"Pelos números que foram divulgados, passámos a saber que um aborto em Portugal custará ao erário público muito mais do que custa em Espanha às milhares de portuguesas (todas ricas, claro!) que lá vão fazer o serviço. Assim sendo, talvez fosse de sugerir a celebração de um contrato com o Estado espanhol, pelo qual este, contra mais módica contrapartida, fizesse por lá o que por aqui custará uma fortuna ao Orçamento."
"O que pretendem os defensores do Sim, de facto, é equiparar o aborto a um método contraceptivo. Quem não quer ter o filho que carrega por ter resultado de uma relação não consentida, por ter uma grave deficiência ou representar um risco de vida para a Mãe, tem na lei actual uma saída. O aborto baseado em todas as restantes justificações – falha ou ausência de método contraceptivo, carências sócio-económicas, etc – não é mais que um método contraceptivo à posteriori. E Assim Não!"