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Avózinha.Susto

Elastik
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Everything posted by Avózinha.Susto

  1. Mas isso então também não começa aquando do nascimento. Essa interecção começa in utero. A ligação da criança com a mãe existe, bem como com o tipo de estimulos com o exterior. Muitas das capacidades do cerebro começam a ser fortemente desenvolvidas dentro da barriga. Por isso é tão falada a questão de os bébes reagirem a música ainda dentro da barriga... Em sociedade estamos desde o momento da concepção, e essa, acontece muitas vezes mesmo antes do acto sexual. Relembro Alex Grey. Sim com certeza. Mas in utero, a interacção existe com a mãe apenas. Porque interagir implica uma relação de comunicação. Logicamente dentro do útero, o feto não interage com o exterior, embora seja estimulado por ele e isso o faça desenvolver. Mas não é um meio interactivo porque o fecto não dá o seu contributo, é somente receptor. Mas posso tar enganado..
  2. Então um bebé de 1 ano ainda não é uma pessoa... é somente um humano? É que até essa idade pouca relação com a sociedade tem... Aí é que te enganas!!! No primeiro ano de vida, o contacto com os pais, familiares, grupos de pares e interacção com o meio físico são factores absolutamente decisivos para a construção da intelectualidade e personalidade da criança! A integração social passa por toda a realidade envolvente, desde o mais pequeno objecto até á comunicação massificada (como eu e tu estamos a fazer agora). Não confundas sociedade com o que existe fora do teu quarto. Sociedade é um conjunto de indivíduos que interagem com meio envolvente regidos por normas, valores e comportamentos padronizados culturalmente. O próprio acto que a criança mamar no biberão é por si só um comportamento social.
  3. Mano permite.me esta analogia: Há muitas pessoas que gostam de cocaína. Embora o consmumo moderado previna a dependência, existe sempre o risco de se tornarem toxicodependentes. Portanto, quem fica agarrado tem o dever de viver com isso sem prejudicar terceiros. E se isso acontece é por culpa única e exclusivamente sua. No aborto, o sistema parece-me ser o mesmo. Toda a gente tem direito a ter uma visa sexual activa. Mas o exercer de tal direito pressupõe riscos como a gravidez e transmissão de DST's. Portanto, acredito que quem tem "tomates" para correr o risco, deve tê-los para acatar com as responsabilidades que daí advêm. Se a palavra aborto fosse sinónimo de castração, por mim tudo bem, façam os abortos que quiserem pois quem se prejudica é próprio. Mas infelizmente o aborto é o extermínio de uma vida com futuro, de uma outra vida que não é a nossa. Apesar de este argumento ser um bocado foclórico, se pessoas como Einstein, Newton e Edison tivessem sido abortadas, hoje ainda vivíamos na idade média provavelmente. O que quer dizer é que não sabemos que contributo uma pessoa pode vir dar ao mundo no futuro.
  4. Não me estou a contradizer porque a minha opinião acerca disto tem vindo a mudar. Provavelmente não reparaste nisso, mas não te posso culpar. A minha posição face ao referendo já não é a do questionamento da vida, mas sim da possibilidade de se vir a fazer abortos descriminadamente. Sim uma criança deficiente ou fruto de violação pode vir a ser inserida na sociedade. Mas nesse ponto concordo que isso deve ser uma decisão da mãe/pais. Conheço e contacto de perto com pessoas deicientes e sei bem quão difícil é a vida dos progenitores. É que eles vivem completamente em função do filho deficiente que não tem vida própria e consequentemente os pais também não. Sou a favor do Não, mas consigo ser flexível ao ponto de aceitar que existem excepções legítimas para abortar. Mas quem se está a contradizer és tu, parece-me. Se és a favor do aborto indiscriminado, porque é que estás tão indignada com o facto de algumas pessoas serem contra o extermínio mas aceitarem as excepções previstas na lei? Tu não só aceitas essas excepções como aceitas também a prática indiscriminada da interrupção voluntária da gravidez. Logo, isso não te dá legitimidade para criticares dessa forma quem defende a vida e simultâneamente a possibilidade de escolha dentro dos limites legais, que na minah opinião são bastante aceitáveis. pergunto-te: Se fosses concebida sem pulmões, quererias nascer? Se concebesses um filho sem rins, querias que ele nascesse? Por isso é que considero que aí os pais têm poder de escolha. O que não me parece bem, é que qualquer pessoa possa abortar voluntariamente uma criança que virá a ser saudável. Não tiro valor á tua crítica e digo-te que tens razão. Quem defende a vida com unhas e dentes tem de aceitar que mal-formações (e etc) não são razões válidas para abortar. Mas esse (já) não é o meu caso porque no desenvolver desta longa reflexão eu mudei um pouco a minha posição. Portanto a tua crítica não pode ser dirigida a mim, lamento. Aerogel percebo o que queres dizer, mas o conceito de pessoa não é bem claro, por isso se torna discutível. Eu encaro uma pessoa como um animal social, daí a minha teoria. Na minha opinião, o indivíduo antes de ser pessoa é somente um ser-humano. Mas entendi-te perfeitamente
  5. Ok. Mas em primeiro lugar, um zigoto não é uma pessoa, concordo. Na minha opinião, a pessoa só se começa a formar a partir do momento em que nasce. Pois uma pessoa só o começa a ser quando inserida na realidade exterior ao útero da mãe. Mas isso jáé uma questão do foro da psicologia. O argumento que eu quis dizer que era ridículo foi o da ferida. Não faz sentido falar disso como um método não natural de curar uma ferida quando o que está questão é o método completamente anti-natural de abortar voluntariamente. Os apoiantes do "Não" não gostam de saber que há tantos abortos naturais, mas os do "Sim" também não. E ambos não gostam de saber que eles próprios, familiares e amigos irão morrer de uma maneira ou de outra. Mas é somente a ordem natural das coisas, logo nunca poderá ser questionada (pelo menos com a ciência que temos hoje em dia). A ciência em si, particularmente a medicina, é anti-natural. Não podes sequer dizer que ao espremeres duas laranjas para um copo estás a fazer sumo natural. Isso é mentira, porque levaste a cabo um processo que retira a naturalidade da causalidade das coisas. Isto é um bocado como aquela piada do tribolik acerca do porco assado, o princípio é o mesmo. Só acho que que a ciência deve ser posta em prática em prol do melhoramento da vida, e nunca para a exterminar (salvo a situação e que o "extreminado" o é por vontade própria). O sim diz que quer dar condições às mulheres para abortar. Na minha opinião não devia haver sequer nenhuma condição para elas poderem abortar sem terem uma muito boa razão para o fazer. Acho que a lei não está bem como está agora. A mulher não devia poder abortar fora das condições legais estabelecidas, mas se o fizer, penso que deve ser penalizada. E tão importante como isso, o homem também deve ser!!! Acho que uma clínica de aborto é igual a uma casa de chuto. As pessoas que praticam esses crimes de atentado à vida e drogaria não devem ser eliminadas, mas sim reinseridas na sociedade. Mas para isso têm de sofrer, claro. E com pena minha. Mas para toda a causa existe uma consequência, a realidade é essa. Toda a gente sabe que os métodos contraceptivos falham. E tu sabes isso também. Por isso, tens de pensar se vais querer correr o risco de ter relações sexuais. Depois podes ter o azar de engravidar ou não. É tão simples como isso. Quem é que defende acções na linha do hitler? Só se forem os apoiantes do "Sim". Porque o aborto é precisamente uma forma de extermínio. Ainda não tive oportunidade de verificar a veracidade destes dados,mas consta que o número de abortos executados por ano em todo o mundo é o equivalente ao total da população de Itália. Aposto que ficaste parva outra vez...
  6. Mas eu não considero um zigoto uma pessoa. É uma questão de português! Então presumo que tu não utilizes técnicas médicas para prservar a vida, se uma ferida infeccionar é a natureza que manda! E se utilizas e consideras que após uma fecundação pode-se considerar ao conjunto de células uma pessoa, então estás a deixar pessoas a morrer sem necessidade, já que há fármacos eficazes que asseguram a nidação! Parece mesquenhice, mas acho que para termos uma opinião bem formada temos de propor as várias hipóteses! Porque é que aqui há a tendência para levar as coisas ao extremo das questões? Queres comparar um aborto com uma ferida? Quem aqui defende a vida, tem que a defender em todos os casos até à exaustão? Nem pode simplesmente concordar que num caso de mal-formação ou violação, ou em gravidez representativa de perigo para a mulher, o casal tem legitimidade para abortar? Tou a ver que aqui é oito ou oitenta!! desculpem mas acho que isso é uma estupidez. Uber tens toda a razão ao dizer que para se ter uma opinião bem formada é preciso propor e ouvir várias hipótesses. E digo-te mais: uma opinião bem formada não significa defender com unhas e dentes um dos pólos de uma questão. Acho que tem mais a ver com defender certos valores tendo sempre em conta os prós e os contras. Não é com extremismo de ideia. Porque quem cai no extremismo significa que está a redobrar os esforços quando já esqueceu o verdadeiro objectivo. Há pessoas aqui que não estão a perceber que isto não se trata só de SIM e NÃO Toda a gente sabe que quem apoia o Sim, não são pessoas que gostam de abortos ou que acham isso uma coisa bonita, mas porque defendem a liberdade de escolha. Por isso sejam conscientes e percebam que quem apoia o Não em prol da defesa da vida, está somente a salvaguardar o santuário da vida para que não se torne num antro de morte, em termos simbólicos claro!! Queria ver se vocês fossem com esses extremismos para o colóquio sobre o aborto. Só ficavam mal e as pessoas rir-se-iam de vocês. Atenção, tou a dizer isto para ambas as partes (até para mim mesmo)! Por isso apelo ao extremismo nesta discussão somente quando é para a brincadeira, como o tribolik faz (és mesmo maluco, parto-me a rir com as cenas k escreves )
  7. Desse ponto de vista seria muito natural eu chegar á tua beira e enfiar-te uma bala na cabeça. Já que a morte é um mecanismo de selecção concebido pela natureza...
  8. A sério? Isso é muito interessante. E explica muita coisa. Há muitas mulheres que sofrem abortos espontâneos, mas encaram isso como uma menstruação mais intensa, ignorando assim que estiveram grávidas. Eu já assisti a um aborto espontâneo e caí po lado, branco como a cal. Mas prefiro encarar a experiência como algo construtivo.
  9. Também acho que é exagerado dizer que abortar é cometer um homicídio. Mas acho que não deixa de ser um crime. Há crimes que nós próprios somos capazes de perdoar. Como por exemplo, se um conhecido nosso matasse um gajo porque ele lhe violou a filha, eu conseguia compreender. Pegando no teu exemplo anjuna, eu não denunciaria a minha irmã se ela matasse alguém, mas também não a protegia. Alem disso, eu não sou a justiça. Posso perfeitamente reprovar um crime, mas abster-me de o denunciar. Na minha opinião, a penalização do aborto não deveria servir para castigar as mulheres, mas sim para as impedir de abortar.
  10. Ok, mas continuo a não entender o que que isso tem a ver com o que eu escrevi há bocado. Eu ouço as opiniões contrárias. Não é por acaso que tenho estado aqui a tentar responder a todos e a fundamentar a minha posição. O que eu estava a dizer é que a maior parte dos intervenientes neste tópico é a favor do SIM, e, que muitas vezes não ligam a determinadas problemáticas que têm mais a ver com o assunto da despenalização. Se leres bem tudo o que foi dito desde o início, os apoiantes do sim passam a vida a criticar o facto de se querer preservar a vida numas e noutras situações (e com razão, admito). Mas, vi outras pessoas, incluindo eu. a levantar outras questões diferentes e relevantes, mas ninguém ligou o suficiente para as desenvolver. Como por exemplo o facto do homem dever também estar implicado na penalização e o facto de a futura(?) lei permitir que qualquer mulher possa abortar independentemente das razões que a levam a fazê-lo. Ou então a questão seguinte: E se a mulher quiser abortar mas o homem quiser ter o filho? Estas e outras questões ou não foram discutidas, ou não tiveram chance de serem desenvolvidas. Por isso é que digo que os apoiantes do sim estão sempre a bater no ceguinho com a questão da vida e da situação sócio-económica da mulher. Entendeste agora?
  11. Sim isso que dizes é tudo verdade, mas não entendi onde queres chegar...
  12. A incoerência está aí e não só. Nem todos os defensores do "não" defendem os mesmos valores. A crítica do "sim" também não é coerente, dado que ataca o "não" por defender a vida e pelo que se vê aqui, parece que se cingem somente ao prazer de atacar, ignorando outras afirmações perfeitamente plausíveis e que têm mais a ver com a questão da despenalização. Ou seja, os do sim andam a bater no ceguinho e passam a vida a refutar basicamente sempre o mesmo argumento. Pedem respostas e justificações e a discussão não sai do sítio. Parece-me que este tópico está em saturação pois a evolução está cada vez mais lenta.
  13. bora lá estrear a tua makina? Espero que a máquina ainda esteja na garantia!
  14. Tens razão, não posso calcular (nem tu) se a mulher tem tanto desejo sexual como o homem. Usei os termos errados. Queria dizer que as mulheres são mais controladas. Concordo contigo, os homens também deviam ser punidos porque a mulher não faz o filho sozinha. Mas a verdade é que a última palavra em relação a abortar será sempre da mulher. Porque é que ainda não tenho filhos? Acho que ainda não me sinto suficientemente maduro para ser pai. Mas se fosse pai neste momento, com certeza que eu e a minha mulher levávamos as coisas para a frente. Abortar é uma porcaria mesmo. Com a despenalização do aborto não me admira nada que apareça alguma sado-masoquista que queira abortar só pa ter o prazer de ter uma cureta e um forceps a entrar-lhe pelo útero dentro e a cortar o feto aos pedacinhos e depois emoldurar na parede da sala. Há malucos para tudo. Até para aprovar uma lei que deixa que qualquer uma aborte sem ter que dar justificações a ninguém.
  15. A questão não é "até que ponto". Mas sim "em que ponto". E é precisamente no ponto em que o homem e a mulher têm relações sexuais e isso resulta numa gravidez. Ou seja, correm o risco. Uma vez que ela engravida, faz todo o sentido que ela seja "obrigada" a levar a gravidez para a frente.. Quer-se dizer, as pessoas são responsáveis para umas coisas, mas para outras já não? A mulher é responsavel para ter relações sexuais, mas não deve ter a responsabildade da gravidez. Eu acredito mesmo que a explicação para o facto de a mulher não ter tanto desejo sexual como homem reside precisamente numa espécie de protecção contra a gravidez. Porque se elas gostassem tanto de sexo como nós, andavamos todos aí a rebolar no chão. E depois? Era só meninos e abortos.
  16. Lol.... Como?? Eram só aquelas mal formações?? hahaha tas a gozar não tás? Não sei como podes deduzir isso assim. Desculpa lá, mas apesar de não tar ao TEU NÍVEL por não ter um curso superior (como me disseste no outro dia) eu sei muito bem do que tou a falar. Parece que o teu curso superior não te desenvolveu a capacidade de interpretação. Por alguma razão existe a palavra "etc", coisa que eu incluí na minha argumentação naquele parágrafo. Olha lá, e Portugal não é um país desenvolvido. É um país em vias de desenvolvimento. Mais, azia é uma coisa que temos no estômago. Ásia é um continente. Ao menos eu tento aprender alguma coisa, não ando a fazer copy-paste de textos da internet. E a internet sendo um meio de transmissão e partilha de informação em massa, tanto é um veículo de transmissão de verdade como de mentiras. Aconselho-te a teres algum cuidado com isso. Volta pa escola pá!
  17. Anjuna não entendi... O que disse não se encaixa dentro desses parâmetros da mal-formação? A mim parece-me que sim. Não estamos a discutir uma vida nem uma futura vida. Estamos a discutir uma vida com futuro. E se nos países africanos fosse legítimo dizimar toda uma futura geração de crianças para que sobrassem mais recursos sócio-económicos? Isso seria aceitável? Ainda bem que no nosso país essa problemática não atinge nem de perto essa grandeza. Mas o princípio básico é o mesmo. Ninguém tem uma bola de cristal para adivinhar se uma pessoa se vai safar na vida, nascendo num meio pobre. Por isso a lei que pretendem despenalizar devia ter os seus limites, isto é, deveria ser só aplicável a mulheres que provassem ter uma razão muito plausível para abortar. Mas claro está que na merda de país onde estamos, tal abordagem é demasiado trabalhosa e custosa. Por isso a solução é "bota pra frente!" No momento em que qualquer mulher vai poder abortar por todas as razões possíveis e imagináveis, vocês vão perceber a merda que ajudaram a fazer á nossa sociedade. É que despenalizar o aborto em portugal e despenalizar o aborto num país desenvolvido são duas coisas completamente diferentes, com resultados práticos muito diferentes. Disso podem ter a certeza.
  18. -_- Para todas as regras devem existir excepções. Não sei se nessas condições deve ser permitido ou não, mas por motivos éticos penso que se pode ter em conta essa possibilidade. Mas deixa-me informar-te que as mal-formações permitidas pela lei dizem respeito a bebés que poderão nascer sem pulmões, sem rins, sem olhos, etc.. Entendes? Não é uma questão dar mais ou menos valor á vida, mas sim de garantir que o indivíduo possa ter um mínimo de qualidade de vida. Se, não puder ter, apesar do valor que dou á vida, acho que deve ser permitido abortar nesses casos.
  19. Não me parece que ela tenha dito as coisas nesse tom. Mas se duvidas, duvidas mal. Porque há de facto mulheres assim. Abortam porque simplesmente não lhes apetece ter o filho. Um dos piores casos é aquela mulher que foi ao programa televisivo Prós e Contras dizer que já tinha feito 13 ou 15 abortos e dizia que fazia mais se fosse preciso. E e tenho amigas que engravidaram e quiseram abortar porque não lhes dava jeito. Fala-se da liberdade da mulher, mas a liberdade de um acaba onde começa a do outro. Sendo assim, a partir do momento da concepção, o feto já é dotado do direito á liberdade, tal como já possui personalidade jurídica antes de nascer.
  20. lol... que discurso espetacular. Só demonstra a tua inteligência no que toca a este assunto. Não admira que pessoas como tu queiram que seja despenalizado, pois não sabem do que tão a falar. Enfim.. mas foste engraçado lol É exactamente isso que disseste. Não sei se tens acompanhado a evolução da minha opinião desde o início. Isto é, ao princípio era completamente contra. Mas consigo entender os vossos argumentso e vejo que o Sim também tem a sua razão. O meu problema com este referendo é a abrangência da lei, entendes?
  21. Pois clAro que esses casos já acontecem. Por isso mesmo é que não devem ser despenalizados. As mulheres que mais precisam são aquelas que não têm a mínima chance de sustentar um filho (e claro aquelas que estão nas condições já previstas pela lei). Não tou a perceber qual é a tua dúvida..
  22. ...
  23. Falaste muito bem agora. Mas a mal-formação do feto já está prevista na lei. Eu não gostaria de ter um filho deficiente. Agora.. a nível pessoal, a minha convicção é que o referendo está muito mal formulado. Pela última vez digo que não concordo nada porque qualquer mulher vai poder abortar, independentemente das suas razões. Exemplos práticos com a aprovação da lei: Uma mulher está grávida e recebe uma proposta de emprego irrecusável no estrangeiro . Pode abortar para poder ir trabalhar pa fora? Pode!!! A mulher está grávida e ganha o euromilhões. Quer ir curtir pelo mundo fora, mas a criança vai dificultar muito. Este exemplo é estúpido.. mas pode abortar? Pode!! A mulher tem 20 anos e engravida. Tem vergonha do que os outros vão pensar e tem medo da reacção dos pais se souberem. Pode abortar? Pode!! Tás a entender? Seria muito bom que as mulheres QUE PRECISASSEM MESMO pudessem abortar em boas condições. Eu apoio isso. Mas esta lei que permite que as mulheres possam abortar em condições também permite que o aborto seja cometido por razões sem força de ser. E isso é que está mal. Isso é que não devia ser permitido.
  24. spock então explica lá como se controla isso! Há imensos fumadores de haxixe no nosso país. No entanto é proibido. pela tua lógica, é melhor despenalizar o consumo para que possa ser controlado. Mas... Se se despenalizar o consumo de drogas leves, ele não vai aumentar um pouco? Com a despenalização do aborto acontecerá a mesma coisa, ou não?