
Avózinha.Susto
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Os Homosexuais E A Adopção De Crianças
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Querida, isso não tem a ver com o assunto deste tópico. Já conversamos sobre isto, mas acho que estás a ser um pouco radical. Mas eu gosto de ti na mesma! lol -
Os Homosexuais E A Adopção De Crianças
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Boa pimpas, focaste alguns pontos importantes para a questão. Há os exibicionistas e os equilibrados ou discretos. Acho que se um casal se predispuser a esconder a sua orientação sexual dos olhares alheios, com o intuito de proteger a criança quer adoptaram, por mim tudo bem. Mas repara que todos temos vizinhos e há cuscos por todo o lado. Pode ser um pouco difícil esconder isso até que a criança atinja uma idade em que se possa defender interiormente dos preconceitos de que é alvo. Eu sei que ninguém deve ter vergonha do que é, independentemente do seu tamanho, orientação sexual, etnia, etc... Mas quando se trata de proteger uma criança que pode ser vítima das nossas próprias escolhas, acho correcto esconder dos outros aquilo que somos verdadeiramente. Só conseguiria concordar com a adopção se os pais assumissem a responsabilidade de proteger a criança das suas escolhas e orientações. atenção, isso não invalida que a criança possa seguir as mesmas orientações e fazer as mesmas escolhas no futuro! morgaine... 80% sim e 20% não. -
Os Homosexuais E A Adopção De Crianças
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ou talvez sentir que aprendemos algo mais? Olha se isto fosse a referendo, era outro a que eu não ia votar. lol pronto pronto.. votava em branco! lol -
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Não era isso que pretendia deste tópico John. Claro que um casal de homo consegue dar amor e educação a uma criança e quase tudo o que um casal hetero poderia dar. Disso não tenho dúvidas. Mas eu abri o tópico a pensar nos condicionalismos do exterior ao seio familiar. Que perigos podem advir desta situação? Fora do seio familiar como podemos proteger a criança filha de pais homosexuais? Vamos lá pessoal, não vamos começar outra guerra de prós vs contras, como diz o John. haja polémica! Mas queria muito que nos mantivessemos dentro de uma discussão saudável, informativa e esclarecedora. Sem radicalismos pessoais! Só peço isso.. -
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acho que conta! REFERENDO! REFERENDO! REFERENDO! ehehehe adoro polémica -
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Paneleiros??? Uma profissão como todas as outras... Então e se uma mãe andar a vender o corpo para educar um filho??? o que eu quis transparecer é que o termo usado pelas crianças para se refeir ao homosexual é "paneleiro" e não gay ou homosexual. Por isso puz entre aspas. A palavra paneleiro tem um impacto mais negativo que gay ou homosexual. Eu vivo perto de uma escola primária e tenho bem a consciência de quanto as crianças podem ser crueis umas com as outras. Chega ao ponto do horrível mesmo! E muitas vezes é por causa de coisas estúpidas como as cores das meias ou o lanche que levam pa escola! Se isso são razões suficientes para fustigar psicologicamente e muitas vezes fisicamente o outro... então imaginem o que acontecerá nesta sistuação que estamos a discutir. Se a mãe for prostituta, é a mesma coisa. Tá o caldo entornado e a vida da criança dificultada. Lembro o caso que deu na televisão há uns tempos, dos gunas que espancaram até à morte o travesti. Gunas na idade dos 15-17 anos mais ou menos, que supostamente já deviam ter idade para ter juízo. Agora imaginem crianças de 6, 7, 8 ou 9 anos... que consciência têm? Quem as pode culpar de um acto de crueldade mórbida para com outra criança filha de pais homosexuais tendo em conta que essa seria o motivo da agressão? Meus amigos sejamos realistas. O amor é muito bonito mas é dentro do seio familiar. Fora dele a história pode ter um desenrolar bem diferente... -
Tudo bem, mas isso é a opinião dele. Uma grande percentagem de abstenção também pode significar um protesto, a meu ver. Lá está, como eu costumo dizer: Tu tens a tua bicicleta e eu tenho a minha e cada um vai pelo caminho que quer.
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Os Homosexuais E A Adopção De Crianças
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Gays assumidos queres tu dizer... Quantos filhos são educados por supostamente heterosexuais, para virem a descobrir mais adiante que afinal o universo onde foram educados era completamente fajuto. Muito mais traumatizante, psicológicamente falando! Claro, concordo contigo nisso. Mas achas mesmo que os outras crianças ao terem conhecimento que o miudo tem pais "paneleiros", vão aproximar-se dele, brincar com ele e tratá-lo bem? Duvido muito... Acho que é um risco demasiado grande para ser corrido. -
Os Homosexuais E A Adopção De Crianças
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Compreendo as vossas opiniões e têm razão nalgumas coisas que dizem. Contudo, acho que mesmo que os pais preparem a criança para a possibilidade de serem alvo de chacota, ela vai sofrer danos psicológicos. As crianças são crueis umas com as outras. A criança é um ser frágil por natureza e por muito que os pais a tentem preparar para as adversidades vindas dos seus grupos de pares, elas nunca estarão suficientemente preparadas para lidar com esta situação de uma forma positiva. Concordo com os casamentos entre homosexuais, plenamente. Mas não consigo concordar com a adopção de crianças. Na sociedade em que vivemos é muito difícil superar os perigos que advêm da situação de adopção por parte dos homoxuais. Sinceramente acho muito difícil para uma criança crescer saudável nessas condições. Mas é só a minha opinião. -
Faz diferença ao país e ao estado actual das coisas. É por muitos pensarem assim que temos 60% de abstenção...até podiam ter 200% de abstenção na Suiça, o que é que isso tem a ver com Portugal? A razão para o bom nível de vida que há lá de certeza que não é a quantidade de pessoas que se abstêm. Faz diferença? Claro que faz diferença, se tens o poder de votar, de exprimir a tua opinião, porque é que não o fazes? É importante como todas as outras e quantas mais melhor, é sinal que todos se preocupam com temas importantes que vão modificar a forma como o nosso país funciona... Tens o direito de não votar como tens o direito de não falar ou de ficar em casa e não ir trabalhar, felizmente vivemos num país livre que não seria livre se em 1974 a maioria pensasse assim...não estou a dizer que tens falta de moral ou que não és livre de escolher se votas ou não, só acho que se não o fizeste foi porque não te preocupaste minimamente com o resultado deste referendo logo ter dito que o facto de teres defendido o Não tão firmemente ser uma grande incoerência. Queremos viver num país melhor mas ficamos em casa quando se decide o futuro do mesmo? Só mesmo em Portugal... Tens razão, não me preocupei minimamente com o resultado deste referendo. Porquê? Porque o acho uma grande estupidez, por isso não quis ir votar. Mas isso não me impede de forma alguma de manifestar a minha opinião para os outros. O voto é secreto, a minha opinião não é. Um voto é uma escolha múltipla. A opinião é expressa com palavras e argumentos que não me foram impostos por ninguém. Não queria que o Sim ganhasse. Também era injusto que o Não ganhasse porque as coisas iam ficar exactamente na mesma, segundo as palavras do nosso primeiro ministro. A pergunta formulada no referendo era injusta para mim. Não podia votar Sim nem Não, apesar de ser completamente contra o Sim. A única solução seria votar em branco. Se votasse em branco estava a participar num referendo com o qual eu discordo desde o início. Portanto, reservei-me ao meu pleno direito de me abster da votação e sinto-me bem com a minha consciência por isso. Isso não significa que não me preocupe com o estado do nosso país. Deixei que os outros decidissem aquilo que eu não queria ajudar decidir. Apesar de tudo manifestei a minha opinião acerca do aborto para elucidar as pessoas acerca das problemáticas escondidas atrás da pergunta do referendo, sob o meu ponto de vista. Acho piada à crítica que me fazem. Primeiro fustigam-me por ter ideias conservadoras e por não apoiar o Sim porque supostamente o Sim era o melhor para o país. Agora fustigam-me por não ter ido votar contra o Sim. Não percebo.. Se as pessoas têm direito a abster-se por razões de consciência, porque não fazê-lo? Seria bem pior não ir votar porque não me apetece, ou não? Para mim votar em branco neste referendo era a mesma coisa que estar indeciso. A forma que arranjei de protestar contra o referendo foi não participar nele. Mas volto a repetir, isso não invalida a minha opinião acerca da problemática do aborto. Nem isso me impede de participar nas discussões à volta dela, certo? Ou neste país as coisas funcionam com base no "se não vais votar fica calado"?
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Os Homosexuais E A Adopção De Crianças
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John e o que pensas quanto à forte possibilidade de a criança sofrer danos psicológicos se as outras crianças (por ex na escola) gozarem com ela por ter pais gays? -
O que pensam desta problemática?
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Aerogel faz-te muita diferença eu ir votar em branco ou não ir sequer votar? A mim não. Aos meus vizinhos faz? Aos cidadãos de santarém faz diferença a minha atitude?
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Morgaine, mas eu não quis dar a minha opinião no referendo. Sou pior pessoa ou pior cidadão por isso?
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Claro que tens sempre direito à tua opinião...mas se não votas a tua opinião vale ZERO...não aquece nem arrefece... as pessoas podem sempre decidir que se tão a burrifar e não votam...mas então digam só a opinião e não reclamem tanto, não inventem questões que nem sequer conseguem ir defender... fico triste de saber que há pessoas que nem querem saber do estado do pais... A opinião vale zero para quem? Eu não fui votar. Se eu estiver a falar sobre o aborto com a minha mãe, o meu irmão, o meu vizinho ou com um desconhecido no café.. a minha opinião não conta para nenhum deles porque não fui votar? Desculpa lá.. mas as coisas não são assim. O cidadão tem o direito de votar bem como o direito de não se manifestar. O que é que aconteceu ao direito de optar, que tanto defendes para a mulher por exemplo?
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não acusas….. simplesmente achas-te no direito de dizer que 57 por cento da população portuguesa não tem moral.. quem és tu para julgar isso?? Quem é ele? É o ícone da moralidade! Moralidade = Zoofilia
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Lol ó spock já sabes que ando sempre aqui na palhaçada. Be cool!
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SPOCK A PRESIDENTE!! E mais de 50% da população são uns palermas e não têm direito a opinar. Lindo!!
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Exactamente. No meu dia a dia tento agir de acordo com o melhor para mim e para os outros.
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Lol tá tudo spock. Eu sublinho a opinião do anjuna. O voto serve para manifetar uma opinião, uma posição. É uma medida estatística para objectivar algo. Mas muito mais importante que um X marcado num papel, é o pensamento do votante. Se eu desde o início não concordo com o referendo, porque tenho de votar nele? Digo e volto a dizer: na minha forma de pensar a vida não se referenda. Cheguei a essa conclusão ontem, para mim mesmo. Repito que se o Não ganhasse, seria uma questão de tempo para se criar o novo referendo. Para mim votar em branco seria o equivalente a não estar decidido. Se cada um tem as suas razões.. então não podes condenar a pessoa que não exerce o voto da mesma maneira que eu não posso condenar as mulheres que abortam, né?
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Concordo com o anjuna. Como disse, do meu ponto de vista, a vida não deve ir a referendo. Logo, não fazia sentido ir sequer votar em branco. A minha opinião foi solicitada, mas não sou obrigado a dá-la. Como dizia o Herman José, as opiniões são como as vaginas. Cada um tem a sua e se quiser dá-la, dá! Sabiam que na Suiça 78% dos cidadãos não vota? E o país é muito desenvolvido.
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se não te diz respeito a ti nem a ninguêm deduzo que vás votar sim... faz todo o sentido e no estado actual das coisas concordo contigo. (alias já votei) se achas por outro lado que só as pessoas que não conheces é merecem ser julgadas e passar por certos processos burocraticos que todos nós de bom grado dispensamos então deverias de rever a tua posição nesta matéria é apenas a minha opinião Não acho nada disso nem concordo contigo quando dizes que devo votar sim. Iria contra os meus princípios. Aliás, nem sequer fui votar. Estive a reflectir e decidi que não ia votar por três razões muito simples: - Se o Não tivesse ganho, então seria uma questão de tempo até haver outro referendo deste género. - Acredito na natureza das coisas. A lei vai ser aprovada e os resultados não vão ser o ouro sobre azul que vocês acham que vai ser. Eu que morra queimadinho se não tiver razão. Muita gente se vai arrepender de ter votado sim. - E a minha última razão e a mais importante para mim: A vida não se referenda. Não fiquei suspreendido nem chateado por o Sim ter ganho. O meu voto de consciência foi feito antes da campanha, porque mostrei as minhas ideias e mudei algumas mentes.
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HAHAHAHA Ok não te esqueças de comprar um top a condizer com o tacão das botas.
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Não devo denunciar ninguém, por uma simples razão: não sou polícia nem autoridade alguma. Depois, a minha opinião manifesta uma cedência. Os do sim começaram por afirmar que o referendo não tem a ver com a liberalização do aborto até às dez semanas, mas sim com a despenalização da mulher. Ora, não me convenceste a votar Sim, mas convenceste-me (e os outros também) a concordar que a mulher não deve ser presa. Agora vou fazer o meu último comentário geral sobre a problemática da despenalização do aborto. Acho que era interessante abrir um tópico para as dissertações finais de cada pessoa que interveio neste tópico. Sem replies, sem comentar o que outro disse. Simplesmente mostrar a sua opinião final sem que os outros a questionem de alguma forma. O que acham? Pois, na minha opinião as mulheres que querem mesmo abortar deviam continuar a ir à parteira da esquina. Acho que qualquer mulher consegue criar condições para criar um filho que aparece inesperadamente. Pode sofrer com isso? Pode. Mas vale a pena o esforço. Se quiser abortar, é porque ela quer. Se submete às condições degradantes, é porque ela o permite. Se a mulher possivelmente não aborta e depois possivelmente trataria mal o filho, então eu não a defendo porque ela não merece defesa alguma. Claro que existem mulheres que não têm outra hipótesse senão abortar porque o "mal" já está feito, a criança já está concebida. Mas a percentagem desses casos não justifica a percentagem de casos de aborto por conveniência. Não é preciso conhecer as pessoas individualmente para saber isso, basta conhecer a forma de pensar e actuar do nosso povo. A minha razão maior para votar é o simples facto de considerar que a mulher não tem o direito de optar se o próprio filho deve nascer ou não. Uma vez concebido, deve levar a gravidez avante e proporcionar á criança todas as condições que estiverem ao alcance da mãe. Outra razão é eu achar que não existem 1001 razões para abortar. Podem haver 1001 condicionalismos, acredito, como a situação económica e psicológica da pessoa. Mas isso são factores a ter em conta antes de praticar qualquer relação sexual. Mas a meu ver as razões para uma gravidez não desejada são: - Falha contraceptiva (que é muito difícil de acontecer dado que alguns contraceptivos têm 99% de eficácia, embora haja múltiplas formas de eles falharem). - Irresponsabilidade no comportamento sexual. - Comportamento sexual negligente. Para a primeira razão, não há nada a fazer. Os contraceptivos podem falhar e quem os usa sabe disso. Se corre o risco, sabe à partida que pode engravidar e daí advém duas soluções: Ou tem o filho ou aborta. Se aborta está a considerar o aborto uma possibilidade contraceptiva apesar de não o fazer de ânimo leve de forma alguma. Para a segunda razão, e que é sem dúvida a que representa a maior percentagem de motivo para abortar, eu acho que fazer sexo sem protecção é uma grande estupidez. E isso não é motivo para liberalizar o aborto até ás dez semanas. Como eu já disse, quem não quer abortar fecha as pernas. Não se pode fechar os olhos à realidade do aborto, mas pode-se fechar os olhos à estupidez das pessoas? Despenalizar o aborto vai tornar as pessoas mais lúcidas em relação às regras de comportamento sexual seguro? Parece-me que não. Para a terceira razão, acho que são muito poucas as pessoas que não sabem ou não têm consciência de que para haver sexo seguro é necessário usar contraceptivos. Nisto incluo os adolescentes, por exemplo. Mas ensinar os adolescentes a ter sexo seguro cabe aos pais e às escolas. Muitos pais têm vergonha de falar disso com os filhos e isso é preciso mudar. É preciso covencê-los que nos dias de hoje é necessário educar as crianças antes de elas terem comportamentos sexuais activos, principalmente para se protegerem de doenças sexualmente transmissíveis. Protegerem-se a elas próprias e aos outros, certo? Para concluir, sei que a despenalização do aborto não vai acabar com o aborto e muito menos vai acabar com os abortos clandestinos. Vai simplesmente estabilizar o número de abortos e dar boas condições sanitárias para a prática da IVG. Sendo assim, a realidade do aborto vem à superfície e é praticada em boas condições permitindo à mulher a possibilidade de optar. Mas as pessoas vão continuar a pensar da mesma forma e agir da mesma forma no seu comportamento sexual. Se o Não ganhar, o nosso Sócrates diz que a lei se vai manter na mesma. Isso é uma crueldade, porque os apoiantes do NÃO querem reforçar o planeamento familiar, distribuir pílulas e preservativos gratuitamente pela população e ensinar as pessoas a usá-los de forma devida "como se fossemos todos muito burros". Mas acredito que se o Não ganhar, o governo vai ter de ceder e fazer aprovações para as soluções apresentadas pelo Não, porque isso é algo que só pode melhorar o problema que temos em mãos. Eu continuo a dizer, Assim Não! Um ser humano concebido é único e irrepetível e acho que nehuma mulher deve ter o direito de o eliminar após a concepção consumada. E se acham que eu me preocupo muito com a vida humana mas não faço nada para ajudar quem precisa, desenganem-se. Não gosto de me armar, mas digo-vos que já participei em múltiplas acções de ecologia, já perdi semanas inteiras de férias a recolher livros, roupas e alimentos para as crianças timorenses. A minha família adoptou duas crianças timorenses para lhes dar condições de vida e de educação. A minha família paga os estudos a uma adolescente vizinha cujos pais não têm dinheiro quase para comer. A MataHari convenceu-me a fazermos uma missão em África para ajudar os outros missionários que lá estão a ajudar as pessoas. Porque ela é muito humana e não é nada materialista como certa pessoa pensa. A minha família tem 21 elementos e só uma pessoa é a favor do Sim neste referendo, que por acaso é a minha mãe. Eu e a minha família defendemos o direito à vida e recusamo-nos a olhar para o aborto como se fosse uma doença contagiosa ou uma peste que assola o povo português. Ninguém escolhe ficar doente e ninguém escolhe morrer com cancro ou tumor. Os que ficam assim merecem todas as condições possíveis para se curarem. Mas quem aborta por opção não merece ser tratado da mesma maneira que um doente. Tanta gente em fila de espera há anos e anos para ser operado!! E querem pôr ao mesmo nível ambos os casos? Como se costumava dizer no tempo da guerra: Não em meu nome!! Aposto que quase ninguém vai ler o que escrevi com atenção, mas pronto esta é a minha opinião e a razão pela qual eu voto Não. -_-
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Lolol, o que é que te aconteceu Sónita? Agora só te dá para a estupidez? Parti-me a rir agora. Que é que isso que tu disseste tem a ver com o aborto ou a despenalização? Mas aproveito já para dizer que a MataHari não é nada assim, apesar de viver dentro desse mundo sim. Acho que ela não te chamou inconsciente, mas sim àquelas que praticam o aborto na generalidade. Nisso também eu concordo. Mas se te serviu a carapuça, ou se já fizeste um aborto... bom isso não diz respeito a mim nem a ninguém. Porque é que tornas esta discussão em algo pessoal? Primeiro insultas os amigos e agora insultas a namorada dos amigos? Tá bem tá... O que vale é que nós tamos a cagar pa isso. Nós somos o que somos e temos orgulho no que somos. Adiante... O primeiro ministro Sócrates está a ser parvo, a meu ver. Os apoiantes no Não disseram que se o Não ganhar neste referendo irão propôr outras soluções ao governo para que a lei não fique como está agora. Uma dela é manter o aborto ilegal mas não permitir que as mulheres sejam julgadas por cometerem essa prática. Vocês devem ter visto na televisão. Mas Sócrates, sendo apoiante do Sim, diz que se o Não ganhar, a lei fica tal como está e não lhe mexe mais. Isso não será uma técnica dele para provocar um certo remorso naqueles que querem votar Não?