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Aerogel

Elastiko
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Everything posted by Aerogel

  1. Se eu me julgasse informado acerca da heroína, já tinha experimentado. Como ainda não sei o suficiente, não tenho planos para a testar, num futuro próximo.
  2. O problema está aí... Meterem as drogas todas no mesmo saco. Já agora, mete os crimes todos no mesmo saco... e julga um assassino da mesma maneira que julgas a pessoa que não pagou o IRS à 3 anos... A informação só faz mal por ser acerca das drogas? Eu nunca bebi lexivia, nem diluente, porque desde cedo aprendi para que serviam, e o mal que faziam... Com as drogas poderia ser o mesmo?
  3. Por não achar a informação credivel, é que continua a não ver. Muito resumidamente, Para quem já estudou urbanismo, as primeiras manifestações religiosas (e não estou a falar de "Deus") aconteceram à mais de 40 mil anos, ainda num estado diferente da nossa actual evolução. Já se ritualizada a morte, mostrando então nos nossos antepassados, seres já com alguns sentimentos. A necessidade de tratar dos mortos trouxe percepções sobre a morte, sobre as suas causas e medos relativos a ela. Com a sedentarização das populações, com as especializações dos machos e das femeas para tarefas diferentes, nomeadamente o cultivo e a caça, fizeram com que o sustendo dos grupos primitivos fosse mais facilitado. Com este aperfeiçoamento, havia por vezes excedentes. A produção de artefactos para troca com outros grupos começava a surgir, e com eles, as primeiras manifestações de objectos de arte. Esta troca, aumentava o status do individuo no grupo, e quem tivesse um elemento (joia ou recursos) mais significativo, era considerado um elemento superior do mesmo grupo. Deste momento, até à criação de uma qualquer divindade, foi um instantinho. O homem mais poderoso do grupo, podia estar mais certo que os outros, podia aproveitar-se, comer melhor, viver melhor, se conseguisse manipular melhor os seus companheiros. A criação de algo "superior" que ficava contente quando os "crentes" obedeciam e irado quando as pessoas tinha comportamentos mais negativos. Assim, podia receber oferendas, bem como tratar do stock disponivel. Passado algum tempo, essa pessoa importante, que detinha a comunicação com essa "divindade", sabia quando as colheiras ou a caça iam ser boas, ou más... e as pessoas confiavam. O estatuto dele aumenta, e torna-se ao longo do tempo, no shaman, o homem de culto. O resto, podem imaginar... hoje temos padres, igrejas e religiões, que como principal fundamento é a aquisição de poder, de prestigio... Eu não consigo ter outra opinião... até porque cada nova informação só me afasta dessa "divindade". Gostava de parecer mais permeável, mas não posso. Não acredito.
  4. drunktoad, dizes que eras informado? O que sabias sobre as drogas? Que fazem mal? Que não se devem utilizar? É essa a "boa" informação que tinhas? Ou antes de começar a usar heroína sabias os factos, tanto das vantagens, como desvantagens, do potêncial risco de dependencia? Bem com os tratamentos, as complicações sociais, o flagelo, etc, etc, etc?? Vou tentar encontrar uns dados estatisticos sobre o consumo, e sobre o risco de dependencia, para vos mostrar. De qualquer maneira, o que vejo, é que tanto tu, como a whitezinha, estão a usar a experiência pessoal com essa substancia para generalizar. Tudo bem que voces têm o conhecimento de causa, mas só da parte do utilizador que "cai" na sua experimentação. Deixem-me dar mais um dos meus estupidos exemplos... Vejam o Mourinho, que embora não jogue futebol em nenhum clube, treina jogadores e é considerado dos melhores treinadores. Para perceber de futebol, não é preciso jogar. Se assim fosse, os psicologos, médicos, etc, seriam incapazes de fazer alguma coisa pelas pessoas... já que não tinham passado pelos problemas pessoalmente. Mas é só uma ideia...
  5. E já agora... ninguem quer responder à minha pergunta de há uns posts atrás? Quem me pode falar sobre as origens da crença, da religião? Sabem todos que "Deus" existe, mas ninguem sabe de onde veio? Como apareceram as religiões? Há quanto tempo existem? Ou o conceito de "Deus"?
  6. Aquele sentimento de crença, tipo... acreditar a pés juntos que o Pai-Natal existe, quando somos crianças? Aquele sentimento de crença, tipo... acreditar que os bebés vêm de Paris, no bico da cegonha? Acreditar naquelas coisas todas que nos são transmitidas como verdadeiras quando começamos a viver, pelos pais, pelos avós, amigos, sociedade? Se esse "Deus" fosse assim tão real, qual seria a explicação para que geralmente os filhos fossem da mesma religião que os pais? É dificil ver um filho de pais cristãos, a sair muçulmano, não é? No meu caso, deixei de acreditar cedo. Tal e qual como com o Pai-Natal, como com as cegonhas de Paris, e como outras tantas mentiras que fui assimilando, baseadas na maior parte das vezes em estórias não fundamentadas, repletas de preconceitos e contra-informação. Deixo aqui umas frases mais ou menos soltas que me parecem uma boa explicação para o que estou a dizer, do site dos cépticos. ver www.cepo.interacesso.pt "O factor comum era a forma de pensar: alguém antigamente tinha inventado uma explicação e agora todos seguimos o mestre e nunca vamos ver se a explicação está certa ou não." "As histórias que nos são contadas na nossa infância, principalmente por pessoas de confiança, tornam-se verdades insufismáveis que carregamos conosco para o resto da vida. É por isso que a maioria das pessoas segue a religião dos pais, mas isso é outra guerra..." "Não vale a pena tentar mudar os fanáticos, os crentes, os cartomantes, astrólogos, ovniólogos e todas as outras pessoas que, por ingenuidade ou busca do lucro fácil, demonstram acreditar em causas sobrenaturais. Mas para aqueles que, por conformismo ou perguiça mental, optam por assumir algum esoterismo nas suas vidas, acreditando em explicações extraordinárias para factos ordinários, vale sempre a pena apontar-lhes os erros de raciocínio." "Mesmo para pessoas cépticas, é possível acreditar em poderes sobre naturais. Não basta ser-se céptico, é preciso praticar-se permanentemente o cepticismo, principalmete quando confrontados com explicações extraordinárias. Alegações invulgares carecem de provas invulgares."
  7. Os humanos não são capazes de "só" amar. Um cão, "ama" o seu dono, incondicionalmente. Um humano, à mistura tem sempre outros sentimentos, por mais insignificantes que possam parecer. O humano, quando ama, não deseja? Não cobiça? Não... não... não... ?
  8. "Nós" somos como "eles". Somos humanos... e também cometemos erros... E cá fora, também usamos, abusamos, e traficamos... Claro, deixo de fora aqueles que nunca fizeram nada disso, e ainda se acham os meninos-de-coro que as mães sempre disseram ser...
  9. A informação nunca fez mal a ninguem. Tambem defendo isso. E acho que a nossa vida não funciona à moda da geração espontânea. Não tem que ser pelas condições sociais, familiares, económicas, etc, que alguem se mete na heroína. Se assim fosse, todos os que nascem nessas condições, estavam predestinados a entrar nessa vida. Pode ser complicado ter uma vida mais dificil, mas acredito que todos nós temos os nossos problemas, que aos nossos olhos, são os piores problemas do mundo. Quem é que em alguma vez na vida não pensou em morrer por causa de amores não correspondidos? Quem é que nunca se sentiu tão infeliz que desejou qualquer solução do genero? E essas pessoas... vocês... meteram-se na "droga"? Por isso? Se sim... acontece, é a realidade. Se não, não foram diferentes de todos os que preferem não se meter... por medo, por falta de informação, por exemplo dos outros... É uma questão muito importante... pertinente e que não me parece ter só uma resposta. No entanto, acho que como o uber diz, é necessário mudar as mentalidades, em relação à informação e à vontade política de a dar. Enquanto continuar-mos a olhar para as "drogas" como olhavamos à 500 anos atrás para o cabo Bujador, com medo e desinformação, continuaremos a pensar que monstros existem... mas esses monstros, só estão mesmo dentro da nossa cabeça. Depois de uma grande sensibilização (real) sobre as drogas, a toxicodepêndencia, os beneficios e os pontos negativos, deveriam despenalizar, discriminalizar e legalizar as várias substâncias, sobre a ideia de que somos livres, podemos fazer o que quisermos com o nosso rico corpinho, mas isto apenas quando a INFORMAÇÃO for devidamente passada para a sociedade. O tráfico, factor mais importante para o flagelo das drogas, desapareceria, pelo menos como o conhecemos. O estado poderia rentabilizar os impostos provenientes da vendas das substâncias, como acontece de certa maneira na Holanda, e com esse dinheiro, mas o dinheiro que actualmente é utilizado no combate às drogas (que deixaria de ser necessário), fazer centros de reabilitação, com profissionais à altura, com medicamentos e tratamentos eficazes, dando assim solução a todos aqueles que ainda não conseguiram largar as ditas "drogas pesadas", bem como criar postos de trabalho para profissionais que hoje em dia vão saindo das faculdades sem grandes projectos de futuro.
  10. Acho que o "destino" preparado por esse "Deus" não nos fará andar a arrumar carros, a não ser que por vontade própria, a titulo de divertimento. Agarrados, só mesmo no autocarro, para não andar lá aos saltos. No século da comunicação e informação, só é burro quem quer... ou quem não pode.
  11. Brunolas, Sempre posso responder, colocando uma outra questão. Tanta para ti, como para todos o que a quiserem desenvolver. Qual é a primeira manifestação religiosa que conhecem? Quando foi criado o primeiro "Deus", ou então, de quando é o primeiro registo da "sua" existência? Muitas vezes falo com pessoas crentes, num "Deus" de uma religião ou não, mas na grande generalidade, só conhecem os factos da sua própria religião ou crença. No entanto, por exemplo na religião cristã, antes de Adão e Eva (que hoje sabemos não ser uma realidade) não há registos nem estórias de acontecimentos. Nem evolução ou descendências. No entanto, a ciência diz-nos que já havia vida humana antes disso, e antes deste nosso ultimo estado evolutivo, passamos por tantos outros. No entanto, a religiões não costumam andar tanto para trás no tempo, mesmo factos históricos apontem para religião bem no inicio da nossa situação evolutiva actual. Desafio portanto, qualquer um a descrever a sua ideia de primeira manifestação religiosa. Depois, caso alguem o faça, darei mais uma vez, o meu parecer, que por acaso também já está perdido cá pelo forum. spock, Se eu descobrisse que "Deus" existia, ia adorar. Prefiro muito mais os seus supostos poderes, que nenhuns... prefiro-o, à sua não-existência. Preferia muito mais que ele existisse... ao menos assim teria um "bode espiatório" em quem pôr as culpas dos males que me acontecem... Quem me dera que "Deus" existisse... podia começar a pedir-lhe coisas... e quem sabe, começar a receber. Enquanto não me provarem a sua existência, prefiro confiar em mim, e perceber que a culpa dos "males" que me apoquentam, são culpa minha. "Deus" para mim, sou eu.
  12. LOL, isto é hilariante... Mais uma, vez, tenho que concordar com o uber, e discordar de quase todos os outros... O que eu e ele, eventualmente defendemos, e uma correcta utilização, informada, das substâncias. Não andamos a vender o peixe a ninguem, nem me parece que estes ultimos posts façam alguem consumir mais ou menos, ou dar mais um "chuto". Se o utilizador precisa de dar esse "chuto", então não será claramente por causa do que pode ler aqui ou não. Para esses, basta a experiência vivida, e o conhecimento na pele do flagelo a que está sujeito. Defendo, e sei que o uber também o faz, o correcto uso das substancias, apoiado na informação mais precisa possivel, e claro, na qualidade e pureza da substância. Defendo também a droga em si, por não ser ela a causa dos problemas. A culpa é sempre da pessoa, que geralmente, está mal informada, ou desconhece por completo a "droga" X ou Y. Isso leva-a a cometer por vezes, uma má avaliação dos riscos, e possivelmente é um caminho mais rápido para um vicio ou outros problemas. Queria só deixar aqui uma ideia à malta que até escreve neste tópico... ao menos leiam o que se escreve para trás, para não cairem no erro de estar a responder duas vezes ao mesmo, ou então inserir posts descontextualizados... whitedove, Não te preocupes com o Daniel... a ele, nem eu consigo mudar as ideias, LOL Antes de ele se "enterrar", já lá eu estaria... ele até tem cabeça. Cabeluda, mas tem. Ao restantes posts... não vou comentar... já não tenho nada para acrescentar. Pelo menos, para já.
  13. Podes então aprofundar, dizendo que outras ciências fazem o mundo "viver"?
  14. Fico-te a dever um abraço bem apertado, pelo teu dia de anos!! PARABENS!!!!
  15. Qual a semelhança entre um gato e um tijolo? Quando atirados contra uma parede, ambos miam menos o tijolo.
  16. Bem, depende de quem as usa... por exemplo, no meu caso, só mudo as cuecas uma ou duas vezes por semana... e nem é para vestir umas novas, só mesmo para virar do avesso... Por isso... já sabes, nem toda a gente muda de cuecas com a mesma frequência. :hammer:
  17. Então queres dizer que já experimentaste todas, menos quase todas, né?
  18. Pois... Mas depois de ler essas explicações, fica-me sempre outra coisa na cabeça... Se um dia se descobrisse que realmente existia um "Deus", qual seria? É que com tantas religiões, e tantas definições de "Deus" entre elas, como é que ficamos? Ia ser giro ver que "Deus" era islâmico, ou católico, ou protestante, etc... E as outras religiões, aquelas que estavam erradas? Bem, os crentes dessas, ficavam cá com uma cabeça... andar uma vida... várias vidas, a acreditar num "Deus" só para descobrir que tinham andado enganados. Mas pronto, quem quiser que acredite. Só espero que façam a escolha acertada, porque jáque há tantas hipoteses de "Deus" que só espero que quem faça a escolha de nele acreditar, que ao menos acerte na vertente.
  19. Gypsia e se snifares todos os dias constantemente...achas que não ficas viciada fisicamente também? Quando as dúvidas aparecem, não há nada como procurar pelas respostas. Especialmente quando temos uma base de dados tão importante e fiél - dentro dos possíveis - sobre drogas e seus usos. "Addiction Potential One of the most problematic aspects of cocaine is its addictive qualities. While cocaine is not believed to be physically addicting, it is, without a doubt, psychologically addicting. Those who use cocaine heavily or regularly frequently encounter great difficulty ceasing use. Many people find themselves drawn to overusing both crack and powder cocaine. Initial tolerance develops rapidly, especially with heavy use, though tolerance appears to level off relatively quickly (users do not generally require more and more material over time, once they have reached heavy use)." fonte: http://www.erowid.org/chemicals/cocaine/cocaine_basics.shtml
  20. gypsia... só gostava de saber onde vais buscar a informação para dizer: "alguem algures atras perguntou se a coca fazia dependencia fisica? faz sim. na forma de crack." (...) "tb foi dito que o haxixe não faz dependencia fisica. mentira. está comprovado que o uso continuo e ao longo de muitos anos cria uma dependencia fisica pois psicologica queria desde muito cedo." (...) "todas as drogas que alterem o nosso sistema e que sejam consumidas diariamente criam dependencia fisica. pois ao deixar-mos de as consumir o nosso corpo resente-se." (...) "podemos não ter dores fisicas mas os nossos valores quimicos são alterados pelo consumo... ao deixar-mos de consumir existe uma "ressaca" que na maioria dos casos são sintomas como irritabilidade, dores de cabeça, perdas de peso ou aumento de peso... etc." (...) "drogas como a heroina e outras que criam dependencia quase que imediata sejam sempre consideradas drogas duras." E depois, com esta frase - "eu sinto que reajo mal ao consumo de certas drogas, o meu corpo não aceita muito bem a ressaca fisica apos as ter consumido... tipo o md, anfetaminas." - só me fazes pensar que toda a tua "informação" sobre drogas está completamente condicionada pelas tuas experiências. Porque te correram mal, ou menos bem, parece que criaste uma defesa natural contra isso, e agora, estás simplesmente a dizer mal por dizer, baseada nas tuas convicções criadas por verdades menos verdadeiras, e aparentemente, desinformadas. "tb não gosto das reações que tenho com o haxixe. por isso não consumo estas drogas... para mim são as drogas duras. são as que me fazem sentir mal. drogas leves... mas das quais dependo fisicamente... o café, o tabaco... o meu amor isso sim são drogas leves..." Para TI, essas são as drogas "duras", porque te fazem sentir coisas que não queres. No entanto, dizes que "leves" são o café, o tabaco, e o teu "amor". Não falo sobre o último, mas em relação aos outros dois, pelo menos um deles é bem mais brutal que muitas drogas que consideras "duras". O tabaco, mata, anualmente, pelo mundo fora, milhares de pessoas. O tabaco não tem assim tantas vantagens ou qualidades, e os efeitos negativos, além de bem conhecidos, não são escondidos de ninguém. Qualquer pessoas menos informada consegue ler o que diz nos maços. Mas pronto, o efeito não é evidente, muito menos para quem começa a fumar. No entanto, passados anos, lá começam a aparecer os problemas derivados do uso do tabaco, e quando descobrimos que temos um cancro (por exemplo) mudamos a nossa imagem do que é o tabaco. Até lá, é muito fixe, fuma-se no café, em casa, na rua... e ninguem diz nada... ninguem nos olha de lado... É esta uma das drogas boas? E não criam dependência? É que se criasse, então podia enquadrar-se na tua tabela das drogas "duras". O café, também cria dependência... mas não parece pertencer à tua lista. Mais do que pensado, acho que metes primeiro as tuas experiências, e só depois a informação sobre as substâncias. É a tua opinião, e essa todos temos que respeitar. Mas defender essa opinião dizendo que está correcta, é um bocado mais pretencioso. Se me mostrares onde a foste buscar, então passo a acreditar. Pelo menos, mais um bocadinho. "nem deviam existir designações de leves ou duras... pois todas são duras... depende é da pessoa e da utilização o sentir mais ou menos os efeitos" Então também podiam ser todas consideradas "leves", pois todas são leves... depende é da pessoa e a utilização, e o sentir mais ou menos os efeitos... não?
  21. Só queria cá "estar" no dia que desmentissem a existência de "Deus". Ia-me rir tanto... LOL
  22. Não quero ser, ou estar, teimoso... Mas também não posso fiar a minha interpretação pelos números que não existem, de uma realidade que não conhecemos exactamente. Preferia saber que 40% da população não quer, ou quer... mas não sei. Nem eu, nem ninguem. Dos que são a favor, há os que nunca disseram nada, os que têm medo das consequências, os que são a favor mas negam, etc... Dos que criticam, há os que os fazem por saber, os que não sabem, os que pensam que sabem, os que são contra por ser contram, etc... E depois? Isto não são certezas de nada... apenas ideias... e eu, enquanto consumidor, não faço parte do senso comum de que não se devia legalizar... ou serei?
  23. Mas EU não sei... nunca soube. Não sabendo, não posso fazer uma previsão, e depois dizer que esse resultado é o senso comum... Achas que há alguem, ou algum organismo, que saiba?
  24. Mana, quantas pessoas em Portugal usam cannabis? E das que não usam, quantas são contra? E quantas são a favor? E quantas não se importam ou não querem saber? E depois, das que não usam, que não querem, quantas estão informadas? E depois disto... o que é esse senso comum?
  25. Pois, pois... se calhar o problema está em mim, e assim sendo, Portugal está livre dos problemas, porque eu, sozinho, nunca ferei nada para ferir a instituição. Mas não acredito na politica, nem na sociedade. A meu ver, e isto é a minha opinião, a população portuguesa, na sua maioria, ainda vive no provincianismo do antes do 25 de Abril. Somos realmente procrastrinadores... e temos orgulho nisso. Apoiamos as ideias do que fomos, e no que queremos parecer ser. Preferimos parecer melhor que o vizinho, mas sabemos que não temos que ser... apenas parecer. Este governo, bem como o outro, são a mesma coisa... e são claramente, insuficientes para os problemas da nação. Mas isso tambem já foi debatido aqui. De resto, cada um pensa o que pensa, e se calhar não devemos mesmo tentar mudar as ideias aos outros... Apenas mostrar que há outras hipoteses... A escolha, é de cada um, e cada um escolhe acreditar no que quiser.