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Aerogel

Elastiko
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Everything posted by Aerogel

  1. Temos que dividir bem as coisas... Um país não são as pessoas. Muito menos, pessoas em tempo de guerra. Se "desde a idade média não se mudou assim tanto quanto pensávamos" então estamos mal... lembro-me da inquisição, antes disso os vários reinados de conquistas, os romanos e os gregos, e toda a escravidão, abuso, violência e descriminação racial, sexual e cultural que se fazia sentir nos diversos periodos passados. Hoje temos mais regras, mas que são aplicaveis mais facilmente, em pessoas pacificas, que não estão sobre a necessidade da guerra. Esta, sendo necessária. Mas isso também já foi discutido. A guerra, por pior que seja aos meus olhos, ou aos de qualquer ser sensivel, será sempre um "mal" necessário. Toda a destruição é por sua vez, despoletadora de tantas outras coisas, que a longo prazo, podem-se mostrar extremamente importantes, como o caso da medicina, da pesquisa espacial, electronica, etc... Por bem ou mal, os exemplos não acabam. O "homem" americano não difere do mesmo "homem" muçulmano. Estão em guerra, num determinado sitio. Isso é ditado pelos "donos" do mundo, pelos senhores da guerra, etc... mas sempre foi assim. Desde o tempo que andavamos a correr atrás dos animais para os caçar, já disputavamos territórios e ediologias, familias e medos. Já havia lideres e elementos mais fracos, subjugáveis. Como também já tentei explicar noutro tópico, a violência permanece, sendo parte integrante daquilo que somos. Esconder isso, é apenas estar a negar a nossa humanidade. Será esta negavel? Alguem renuncia? E renunciando, deixa de ser? Mudaram as armas... das espadas para as armas de fogo, das catapultas e balistas para os canhões, das flechas aos aviões e misseis... Mas também mudou a interpretação de danos colaterais, e vitimas coleterais. Hoje, uma bomba "inteligente" acerta um alvo com precisão de metros, centimentros até. Ainda à 60 anos, durante a segunda guerra mundial, lançavam-se literalmente toneladas de explosivos sobre as cidades, pois não havia precisão nos bombardeamentos. Hoje, morrem num ano de confrontos como no caso do Iraque ou Afganistão, o mesmo número de soldados e civis, que morriam num dia na segunda grande guerra. Também na nossa guerra colonial, as brutalidades eram evidentes. WereBear, se o tue pai não te conta as verdadeiras histórias de guerra, então é porque das duas, uma. Ou teve muita sorte por não passar por elas, ou então ficou tão marcado que não o conta. Aconteceu com o meu. Nunca lhe saquei histórias além daquelas da caserna, de convivio em que faziam patuscadas e assim. De mortes nunca me falou. Mas de outros, soube histórias brutais. Muitos dos que voltaram são racistas, e ainda olham para os "pretos" como uma raça inferior. Vivemos ainda alguns fantasmas vendidos pelos nossos país e nem notamos. O medo e a violência, serão a nossa forma mais antiga de sobrevivência, a nossa vantagem sobre os outros... sobre o perigo. Negar isso, é estar a negar a nossa condição de predador e de animal bem sucedido, o predador dos predadores... o mais perfeito, o mais capaz de canalizar toda uma evolução em direção à destruição e implementação de métodos eventualmente grotestos... Mas somos o que somos, e vamos ainda durante muito tempo, ter que viver com ambos os lados humanos... o pacifico, que afaga o cabelo do filho e beija-o na cara, e o outro, que matará sem pensar, que fará verter sangue e que achará isso libertador. Afinal, somos apenas humanos.
  2. E será que no fundo, alguem está? Quantos dos que se preocupam, tentaram saber o nome dos agredidos, ou ver a foto deles, da sua familia, entender os problemas deles ou mesmo saber o clube de futebol? Somos simpaticos, e usamos dessa simpatia para nos elevarmos aos problemas, encontrando nessa atitude, uma melhor forma de lidar com a dor interna de cada um, dos problemas, etc... Somos todos extremamente egoistas, por maior o aparente acto de "caridade"... Mas isso são outros 30!
  3. Vai ser uma choradeira só... quando, se acontecer, se descobrir a não existência do espirito ou do "Deus". Todos os crentes que de repente serão lançados no vazio estúpido da finalmente adquirida falta de espiritualidade, na ausência do "ser" superior... Todos os crentes que preferirão continuar a acreditar, mesmo com provas em contrário... todos os que acabarão com a vida porque esta deixará de ter sentido, segundos os seus canones religiosos e culturais... etc, etc, etc... E vai ser lindo! Vai ser o fim de um periodo, que já dura há milhares de anos. Mas, claro, se um dia se descobrir alguma coisa. Entretanto, continuaremos a acreditar no menos provável, no injustificavel, no credivel, no que se sabe porque nos é dito... "Deus" é isso... é mantermo-nos ignorantes o suficiente para não o negar!
  4. Brunolas, não há factos provados da existencia de algo depois da morte... há muita teorias, e uns que acreditam mais nisso do que outros. De qualquer maneira, o que me chateia mais é saber que se houvesse vida depois da morte, isso podia ser a verdadeira tortura... o que fariamos para a eterniade? Seria bom ou mau? Quantificavel? Ou a verdadeira seca? :diabo:
  5. Exacto. A noção que tenho do aparecimento da religião, também a tive tanto em história de arte, como em urbanismo. Já a expliquei aqui noutro tópico. Continuo a achar que a "religião" ou algo parecido, foi criado como meio de controlar pessoas... e que depois se exponênciou no que conhecemos hoje...
  6. Antes de sermos soldados, atacantes ou atacados, somos humanos e animais! Não querendo defender a atitude perpertrada pelos soldados ingleses, surge-me dizer que embora seja um acto cruel, os próprios soldados estão perante uma situação de stress à qual poucos de nós alguma vez estarão. Não podemos esquecer que estão em cenário de guerra, num país hostil, com uma população activista e em muitos casos, extremista, de onde podem vir ataques sem o mínimo aviso. O sentimento de impotência dos soldados e das forças de manutenção da paz, deve ser imenso. A preocupação com a segurança e a própria aplicação da mesma, traduz-se facilmente no mais profundi instinto humano, fazendo com que actos destes sejam uma constante. Quando vemos estas imagens, pensamos na violência inerente, mas dificilmente empatizaremos com o medo que os soldados sentirão nesses momentos. Para nós, que estamos confortáveis no sofá a ver as imagens, é fácil criticar e fazer juizos de valor, mas estar no campo, no centro da acção, onde a morte é uma realidade tão real como a vida, todos estes conceitos filosóficos são postos à prova. A máquina de guerra é cruel, tanto para os "bons", como para os "maus". Quem é que nunca ouviu a expressão "Na guerra não há vencedores"??
  7. Não sei não... pelos estudos que tenho feito, tudo me faz pensar que o inicio da religião ou da crença num ser superior, tem mais a ver com uma conspiração e com a obtensão de poder individual. Depois, ramificando-se, expalhou-se por povos, culturas, sociedades, levando às novas religiões e as deturpações das passadas. De qualquer maneira, parece-me que a criação da religião ou do culto, tem mais a ver com poder do que com necessidades secundárias de entender qualquer coisa...
  8. Freud disse, e passo a citar: "A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana." "A religião é comparável com uma neurose da infância."
  9. Manolas, o saca rolhas era sobre a forma como escreveste o que escreveste... saiu-te da cabeça assim? É caso para dizer: "Bem esgalhado"!!! Do not forget que nós somos cá de cima, e you are from there de baixo! :diabo: :hammer:
  10. LOL, com essa é que me partiste todo! Então quando vamos a free parties temos que deixar os consumiveis em casa? Só porque é free, tenho que me sujeitar ao bar? É esse o espirito trance? Se "lá" for, levar 10 litros de binhanha e partilhar com toda a gente, continuo a não ser bem recebido, só porque não gastei 1 euro no bar? Então a free funciona para dar dinheiro, ou para entreter a malta? E o dar dinheiro inclui pagar a decor, etc... Ou é free só para encher o olho, já que, quem não pagar, não é bem vindo? Estranho... no minimo.
  11. Eu quero é FESTA!!!!
  12. Boa Martim... essa saíu a saca rolhas ou foi mesmo natural? Gostei.
  13. Eia... fazes anos? Que fixe! Quando é que vamos comer bolo e beber champomix? Estou cheio de fome!! Ainda nem tomei o pequeno almoço! De qualquer maneira, e mesmo com o estomago vazio, lá te desejo os PARABENS na tentativa que me mandes aí uma fatia do bolo, da parte de fora que é onde tem mais creme!!! Abraço grande, ó maluke!
  14. Nem que os Árabes me ameassem de morte por causa de qualquer desenho que venha a fazer, eu faltarei ao BOOM!!!! Alías... quero começar a saber o que vamos fazer depois! Vamos pra onde quando sairmos de lá?
  15. Sim e não. Claro que tens as tuas ideias, mas essas também são fruto da sociedade. Tudo o que és, mesmo a parte que te permite escolher, foi sendo criada pelo ambiente que te rodeia, as pessoas, as suas crenças e negações, etc. Todos os estimulos te fizeram ser ou não, a favor ou contra... E isto foi de encontro ao que disse mais acima o Martim. Somos todos fundamentalmente iguais, no entanto, e devido à nossa condições geográfica, temos um tipo de experiência de realidade diferentes de outros, como no caso que estamos a debater, os muçulmanos... será isto? -------------- De facto, é apenas pela questão da representação em imagem. Na crença muçulmana, as figuras humanas não podem ser representadas, e claro, a do "deus" deles, muito menos. Muita da obra descoberta greco-romana que tenha sido conquistada posteriormente por muçulmanos, tem nas suas pinturas de figura humana, os olhos retirados... Gostava de saber explicar melhor isto, mas não sei assim tanto de história de arte, sobre este tema...
  16. Era já queimá-los vivos, incendiar as bandeiras dos seus países, e claro, assassinar o web designer!! Viva a palestina!
  17. Se calhar estamos a tentar dizer que não estariamos dispostos a matar alguem só porque o "nosso" deus saíu caricaturado numa qualquer revista... Se calhar estamos a dizer que não queimariamos bandeiras na rua, ao lado de centenas, milhares de outros como nós... Se calhar estamos a dizer que defendemos a liberdade de expressão do ocidente... E se maltratassem a nossa familia? A nossa "cara-metade"? Já vi tanta gente a "passar-se" porque alguem os chamou de "filho(a)-da-puta"... Somos humanos... e esta violência pode estar escondida, mas faz bem parte da nossa natureza. Pode ser muito mau ver as coisas assim, mas é uma das realidades biologicas. Se calhar estamos a fugir da nossa selvagem maneira de ser, tentando uma vida pacifica de mentiras? Não sei.
  18. LOL... que ricos desenhos!!! E ainda levam a mal isto... é o que eu digo... muito tempo para não fazer nada. Deviam trabalhar... Bah!
  19. LOL... estava a tentar "perservar" a palavra... Eu sou mesmo disléxico das mãozinhas!! Mas herrar é umano, né? Alguem que mude, que eu não posso. Tenho "uma" doença! :hammer:
  20. 25 milhões de camisinhas... 25 milhões de viagens? Este ano é que era, o carnaval no Brasil... Se assim fosse, nem era preciso mascaras... deviam andar todos tão "alienados" que não era preciso mais do que o elastiko!
  21. Estava hoje a ler o DESTAK quando me deparo com esta noticia... Será que quem a escreveu sabe o que está na imagem? Sexo e acido... upa upa! O chefe recomenda!
  22. "nós" sou "eu". És "tu". Eu continuo a ir à festa, pelo que me apaixonou, na festa. O trance mudou, eu mudei, mas continuo a tirar o mesmo... pura diversão e bom ambiente. O resto... é cantigas.