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Aerogel

Elastiko
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Everything posted by Aerogel

  1. Também já discuti isso aqui... pena eu não ser muito bom a encontrar as coisas que escrevi. Não gosto muito de me repetir, preferia linkar os outros tópicos onde isto é discutido. Mas posso fazer um pequeno sumário em relação ao que dizes. Se "alguém" carregar no tal botão, acreditas mesmo que os grandes chefes de estado - bem como outros políticos, mentes pensadoras, homens e mulheres importantes e mais não sei quantos - não estarão a salvo? Existem um sem número de bunkers, mais uns tantos dos quais nem ouvimos falar, muito certamente. A vida não acabará com uma ou várias guerras nucleares globais. Vai apenas mudar radicalmente... mas no final, continuamos como estamos agora. Ao nível biológico e evolutivo, a vida continuará a existir, proporcionada pela seleção menos-natural. Mas também não há selecção natural, muito menos entre nós, humanos. Mesmo os animais selvagens são já vitima das nossas brincadeiras. O clima mudou, logo, temos um impacto em todas a formas de vida, mudando o sentido da seleção natural. Só acredito na extinção total da vida terreste com um acidente global, bem mais terrivel do que uma simples guerra nuclear mundial. Entre estes acidentes... uma colisão com um cometa, a explosão do Sol, o ataque massivo por outra forma de vida extra-terrestre. Mas será sempre uma causa externa. E é para isso que nos estamos a preparar. Pensa como um parasita que finalmente percebe que o hospedeiro está a morrer... este parasita tentará mudar de hospedeiro a tempo... a todo o custo. É a sobrevivência...
  2. Então não dá? A nossa evolução não trás só máquinas frias... pela descoberta da morte, preparamos a vida. Repara que desde o Holocausto, a última guerra mundial e o final da guerra fria, nunca mais tivemos nada parecido com estes três exemplos. Temos violência, mas por pior que nos pareça, não é tão má como foi. As lutas não se vivem da mesma maneira. Somos os mesmos seres violentos, mas vivemos mais na procura de evitar os dados colaterais. Já não perdemos milhões em guerras... tudo por causa da mesma tecnologia que nos faz fazer guerras em primeiro lugar. Não podemos evitar este processo ciclico, mas podemos minimizar os danos... E estamos a salvar vidas, mesmo quando matamos... estamos a ter mais consciência e a usar a tecnologia para nos fazer menos mal... e isso é calor... o calor dos corpos que não morrem... e que acupam mais lugar na Terra. Um planeta com recursos finitos. E quando formos demasiados? Voltamos à minha outra conversa... seremos demais. E quando o formos... vamos ter que arranjar maneira de sermos menos, não é? Somos violentos, precisamos da morte ao lado da vida... por mais dolorosa e aparentemente injusta. Mas os cães também morrem.
  3. eia... mais um tópico de excelência parado no tempo... mentes iluminadas... discutam. Para os que ainda não leram e não têm medo das palavras, passem os olhinhos...
  4. A resposta vai tardia, mas tinha mesmo que fazer reviver este tópico Desculpa a arrogância da minha resposta, mas sou assim, explosivo Sendo a energia a forma mais pura de matéria, descoberta até hoje, pode ser que tenhamos atingido o patamar mínimo da existência material. Agora, razões porque a energia existe, o que a gera, de onde vem e para onde vai, como apareceu, a sua própria existência, etc, podem ainda continuar sem resposta. A sério... a todos que não deram a vista de olhos na primeira página, vejam... vale a pena. Os que já viram, revejam
  5. Depois de ler os vossos comentários, queria deixar também algum parecer... Concordo mais com estes dois pontos vista. Também concordo que a mudança vem do individuo, que mudando está também a mudar a sua realidade e a dos que o rodeiam. Mais ou menos, não importa. Mas também não importa muito mudar, estamos num movimento que não parará. Até porque temos tudo. Sim, somos completos, temos o que precisamos e muito do que não precisamos mas que aprendemos a querer. Desligamos a necessidade da função, somos consumistas. E ainda bem. Queremos mais, queremos muito, queremos tudo. E é por aí que nos safamos. Queremos, desejamos, ambicionamos e CRIAMOS! Estamos prontos para o próximo salto, mas só nos falta uma pequena coisa. E é exactamente aqui que acho que reside o problema. Somos impacientes demais. Se calhar demais. Queremos tudo hoje, como se não houvesse amanhã. Olhamos para os passados 10 mil anos e vemos o quanto evoluimos. Olhamos para os ultimos 100 anos e vemos o quanto aprendemos. O que criamos. Os ultimos 10 anos, o ano passado. E queremos mais e mais rápido. A sociedade, a vida, a nossa vida, é stressante e rápida. Com pouco tempo para aprender com os erros, com pouco tempo para saborear os pequenos prazeres da simples descoberta. Vivemos intensamente e depressa, com o medo do dia que acabará. E muitas vezes sem fazer nada... anhamos para pensar, anhamos para nos alienar. Procuramos estados alterados, um diferente presente. Sentimos-nos sozinhos, com vontade avançar mas continuamos no meio de uma multidão invisivel à espera de andar mais um metro numa direcção que ainda não sabemos qual. Somos um vírus... e tal como as baratas (que não são virus) vamos viver para sempre. Só temos que encontrar outra cozinha para habitar. Os próximos anos reservam-nos muitas novas surpresas... vamos ser capazes de dar o salto, tanto deste canto que é a Terra. Vamos dar o salto deste nosso cérebro ainda limitado. Estamos a aprender, estamos a preparar a nossa mudança. E se nos portarmos bem, seremos os primeiros a ver esta mudança. Nascemos mesmo na altura certa. Não desesperem... com ou sem buracos no ozono, guerras e fome, morte e destruição, vamos continuar a viver... e parece-me que esse é o objectivo... Mais do que perpetuar uma raça que se quer pacifica, vamos perpetuar uma forma de vida. A Humana. E ser humano não é ser perfeito ou bondoso. Ser Humano é cometer erros, vezes e vezes sem conta, até encontrar uma solução e nos adaptarmos. E continuar vivo. O vaso... é um vaso. Importa?
  6. Estava a ler o Now Felling e nem sei porquê, lembrei-me de uma coisa. Há um grupo neste forum, de pessoas que se conhecem. Muitos partilhamos um sentimento comum, gostamos uns dos outros e até somos amigos. Mas depois há os outros. Sinto que isto é um outro exemplo da exclusão a que alguns se entregam, mesmo sem pensar nisso. É como na guerra... os soldados mais "antigos" nunca acharam muita piada aos reforços e criar laços com essas almas era mais um motivo de tristeza e sofrimento no futuro. Isso não acontece aqui também? Estou a questionar porque nem sequer pensei nisso. Mas vejo sempre alguns a discutir e a atirar pedras. Com ou sem razão. Parece-me mais culpa da exclusão e da marginalização do que apenas das diferente ideias. Até porque no fundo, se calhar partilhamos as mesmas. Os "novos" que chegam sentem-se excluídos? E os "velhos", sentem-se atacados? Não deviamos ser unidos? Ou pelo menos mais unidos? Eu pelo menos, sinto-me sempre muito próximo de todos os que fui conhecendo ao longo do tempo atráves deste forum, é um facto. Mas fiz por isso, sempre tentei ser muito activo no que fazia, no que dizia. Mas também noto no grande facilitismo em que muitos vivem. É muito mais fácil ser o par de velhos dos marretas que só se senta a criticar. Eu adoro a critica, mas também gosto da prática, mesmo que falhada. É para isso que cá estamos. Tentar, falhar, tentar, falhar... e eventualmente acertar. Será que só somos como somos por falta de amor, compreensão e companhia? Por falta do grupo? Porque eu sei que todos tentamos pertencer a algo... gostamos de ser diferentes, mas não tão diferentes que sejamos estanques. Somos animais sociais, precisamos de amigos... de caras e de pessoas... de calor.
  7. Now felling... um chapéu de um trolha. Tou todo roto, cheio de sono e não muito bem disposto. Mas também não estou mal... é tipo o vulgo bitoque... nem bem, nem mal passado. Doi-me as mãos. Estranho....
  8. O paintball é uma das minhas pedras no sapato. Posso dizer que foi dos desportos onde tive mais prazer, onde me diverti mais e onde vivi mais intensamente. Ainda hoje faço luto por ter deixado. Durante vários anos joguei PB a nível semi-profissional/profissional. Cheguei a ir vários vezes a campeonatos fora do país e por causa do PB visitei países como a Holanda e Inglaterra, países esses que por outro motivo ainda não teria conhecido. Fiz mais quilómetros com o paintball do que a ir para festas de trance, e já fui a muitas. Agora, olho para o meu passado e é mais uma das coisas que me fazem um bocadinho menos feliz. Jogar PB era uma paixão e acho que ainda é. Talvez por isso nunca mais tenha pegado num marcador ou dado um tiro que seja, depois de deixar de jogar. E deixei de jogar porque o dinheiro não dava para tudo. Mesmo com patrocinios, ajudas e equipamentos, gastava normalmente mais do que 300 euros por mês só para pagar o meu vício... Gostava de participar, numa realidade alternativa... mas não me vejo a voltar. Para trás ficaram amigos, sítios e uma fonte de desporto. Ficou também parte de mim. Mas se tenho saudades de muita coisa, também não tenho saudades de dormir duas horas, de ir para os campos de madrugada, jogar ensopado de água e lama, de fazer horas de viagem para jogar uns minutos... Estou a ficar velho, essa é que é essa.
  9. É pá, que melgas, ainda hoje cheguei, já fazem questão de andar cá... Se vos bater na cabeça, voçês param de chupar?
  10. Ora bem... primeiro preciso de me situar. Já tive várias experiências, muitas boas, outras menos más, algumas estranhas e uma ou outra má (...ou boa - já que aprendi com elas, mais do que com as outras). Se calhar não lhes chamo "má", prefiro... difíceis. Portanto, já experimentei bastante, mas a experiência mais marcante não foi comigo que se passou. Durante toda a minha caminhada, nunca quis ter o papel de "pai" ou de consciência de ninguém, mas senti muitas vezes que tinha atrás de mim, amigos que seguiam as minhas ideias e que me olhavam como a pessoa responsável. Se calhar isto deveu-se sempre à minha presença chata e incómoda. Sempre disse o que pensava, sempre tentei explicar aos outros o porquê das minhas coisas, razões e fantasias. Mas foi em relação ao consumo de drogas entre amigos, que mais "pai" fui, especialmente com aqueles "novos" utilizadores. Cheguei a tomar um papel muito crítico por vezes, e tentei sempre abrir os olhos às pessoas antes de elas se meterem de cabeça numa ou noutra droga. Especialmente psicadélicos. Já com o pessoal mais experiente, podia despir o papel de responsável e largar-me mais nas minhas próprias experiências. Depois de algumas críticas, tentei relaxar um bocadinho mais. Deixei de chatear tanto as pessoas, deixei que cada um fizesse alguns erros sem que para isso eu as tivesse alertado. Deixei de ser como "era" para ser diferente. Não queria ser um mau amigo e estar sempre a dar os meus palpites. Agora no presente, acho que falhei quando decidi deixar andar. Sinto-me culpado pelo que veio a acontecer depois, porque em vez de ser aquele chato, deixei andar e nem me preocupei... pensava que o meu amigo estava em boas mãos e não disse nada. Tudo se passou no Boom de 2006 e muitos dos que andam ainda sabem o que se passou. Vou tentar relatar a minha perspectiva, num próximo post.
  11. Também é por aqui, claro. Já vi que o forum não será frequentado pelas mesmas pessoas, mas tenho a certeza que as que cá andam serão ajuda suficiente para mim. Em relação ao resto, para mim, é tudo barulho de fundo. E quem me pode ajudar sou eu, os outros servem para me questionar. Aprendo com as minhas dúvidas e com as dos outros. E eles sabem quem são, claro
  12. Já aprendias a escrever, não? Ou faltaste às aulas de português para ir fumar ganzas com os ciganos?
  13. É verdade... também tenho saudades de outra coisa. Acabei por não poder ir a Bucelas, não sei se aconteceu ou não, mas tive que faltar. Já tinha férias marcadas desde o príncipio do ano, por isso, foi completamente impossível. De qualquer maneira, tenho saudades - que é como quem diz, quero voltar "lá" - de uma festa. Quero ir a uma em que muita gentinha vá, quero passar a noite no bem bom do chill-out, com o meu saco cama, com duas ou três garrafas de bom tinto e pôr a escrita em dia com todos aqueles que ma fizerem companhia. Tenho saudades de sair do buraco e viver um bocadinho.
  14. LOL, o que seria do elastik sem o apoio incondicional de quem não tem muito para dizer, mas não se cala...
  15. Olá gooyz!! Tás a ver bem, claro. Sou eu mesmo, diferente mas sempre igual. Voltaremos a falar
  16. Acho que o processo de luto acabou. Finalmente acho que posso começar a recuperar e a falar disso. Sinto que agora preciso de ajuda para organizar as minhas ideias. Ainda me sinto meio afastado, até da consciência. Ando stressado e ando diferente. Apagado. A minha pior experiência acabou por ser a de alguém. Não a minha. E mudou-me. Bastante. Ainda não percebi bem porquê, mas quero discutir isso. Ainda estou a processar isto e admitir que tenho este "problema". Espero que seja o principio da minha auto-cura. Relatarei a experiência mais tarde, quando me sentir mais presente no forum. Até lá, deixo só este pequeno desabafo.
  17. Tenho saudades dos meus elastikos... e tenho saudades de estar calmo, de ter paz de espirito. Tenho andado muito alterado, muito pensativo e muito pessimista. Preciso de uma injecção de realidade, ou então, de fantasia. Ainda não sei.
  18. É pá... eu sei que escrevi aqui no forum uma boa explicação para isto, e a prova de que afinal não fracassamos. Temos um objectivo único, que nos permitirá viver para além do esperado. Somos humanos, e só por isso, seremos eternos. Ou se pararmos para pensar no que estamos a fazer, vamos acabar... a ideia de que estamos a destruir tudo, e correcta a curto prazo, mas muito errada num plano mais alargado. Temos que aprender, ainda temos muito que evoluir, e sair deste planeta. Aí, garantiremos a eternidade, todo o valor que damos a este planeta deixará de ser prioritário. Voltaremos as atenções para a perpetuação da especie. Poderemos então alargar a nossa existência e ultrapassar o derradeiro dia em que o nosso Sol morrerá. BTW, se calhar vou voltar a escrever cá... ando com saudades, preciso de amigos. Beijos a abraços.
  19. É pá... porque é que eu nao sou rico? Pagava taxis para todos os que já não têm forcinha nas pernas
  20. era giro se fossem todos, mesmo que só de passagem. Assim nem temos a hipotese de vos mudar as ideias "in loco"...
  21. Fico mesmo muito contente por tanta gente ir a esta festinha em Bucelas, mas tenho pena de não ter lá o Martim... ele é que ma puxa, LOL Estou a programar tudo para sair daqui ainda hoje, se possível antes da meia noite, para chegar ainda a tempo de não perder nada. Encontramos-nos lá... e seja o que "Deus" quiser. Seja "Deus" quem for.
  22. Mais uma vez, o uber está a par dos acontecimentos, dentro da medida dos possíveis, pelo que vai sabendo por pessoas em quem deposita confiança e de quem as palavaras sempre fizeram algum tipo de sentido, imagino. Eu também já falei com eles várias vezes sobre o Freedom, tanto nas coisas boas que se passaram, como nas más. Agora, vergonha? Por estar a questionar uma organização que tem vários exemplos negativos, constatados por muitas pessoas? O sitio não foi limpo, particularmente nos dias a seguir ao festival. Eu estive lá no final da edição, e fiquei lá mais um dia e umas horas. Durante esse periodo não vi organização, não vi nenhuma preocupação de ninguém, à excepção de uma carrinha da junta de freguesia, que com dois pobres coitados (funcionarios da mesma freguesia) andavam a tentar apanhar o graudo da grande quantidade de lixo que se amontoava um pouco por todo o lado. Degradante foi, mas especialmente por estarmos lá a ver que não havia vontade nenhuma de fazer o que quer se fosse, depois de acabada a festa, lucros feitos. As acusações graves, faço-as eu também. Se eu quisesse fazer acusações mais graves, se calhar questionava este texto. Será que houve tambem sacos azuis? Os lucros deram para pagar pareceres? Mas não estou a questionar estas entidadas, pois todos nós sabemos o quão legitimas são. Se calhar são alguns dos aspectos positivos deste festivais e das suas cosnequências, que também existiram. Da mesma maneira que digo mal de várias coisas, também admito que muitas coisas boas se passaram lá, se calhar mais por consequências dos "participantes". Sem querer tirar mérito aos engenheiros e sua classe, isso não é sinónimo de nada. O nosso primeiro ministro também é engenheiro e muitos pensam que este seja um engenheiro da treta. Até porque as engenharias acabam por ser a ultima rede que apanha todo aquele que não tendo notas para entrar noutros cursos, fica preso na engenharia. Se alguns são realmente bons e acabam o curso com um diploma de mérito pelas suas capacidades, a grande maioria não deixam de ser todos aqueles alunos que conseguiram entrar com médias abaixo dos 10 valores. Por isso, ser "engenheiro" a mim, não me diz nada. Quais biólogos? Podemos ter acesso aos pareceres deles? Essa informação é legal e está certificada por quem? Gostava de ver, e imagino que não serei o único. O que pode ser simplesmente insuficiente, se as pessoas continuarem a usar o leito de água para tomar banho, para urinar e fazer todo o tipo de serventia. A falta de condições proporciona este tipo de actividades. As estruturas longe da água podem ter um resultado positivo, mas da mesma forma, ter um resultado absolutamente negativo, como na edição passada. Lá estás tu... se por um lado os engenheiros ambientais podem ter toda a credibilidade, especialmente quando aos pares, já por outro lado, qualquer cidadão que tenha ido ao festival não poderá saber do que está a falar. Se calhar, nem toda a gente que lá foi é iletrada ou analfabeta. Se calhar, mesmo no meio de tanto trancer, havia um ou outro também engenheiro, também político, também polícia ou bombeiro. Se calhar, cada um desses outros não-engenheiro-ambiental poderá também ter uma opinião e um peso na decisão, bem como toda a legitimidade para falar. Mas foi a própria GEDA que disse que seria ridicularizada ou isso já é uma interpretação tua ou de alguém da organização? Eles disseram mesmo isso? Pelo que apenas posso supor, imagino a GEDA a não querer participar, da mesma forma que uma organização de defesa dos animais não participaria numa tourada para verificar que os touros "nem são assim tão mal tratados". [...] Mesmo sendo da tua parte ligeiramente acusatório, de qualquer maneira a GEDA não tem direito a fazer ouvir a sua voz, mesmo que seja para mostrar repudio contra a organização de um qualquer festival em determinado local, devido a determinadas razões? Compete depois aos orgão respectivos fazer essa voz ser ou não ouvida, e os pedidos, satisfeitos ou não. No parlamento também há os que são a favor e os que são contra. Isso não impede que as vozes se ouçam e que decisão sejam tomadas. Mas é preciso discuti-las. Certo? De qualquer forma, pelo que tenho lido, afinal parece que aquilo era mesmo um festa de drogados, já que o trance para alguns é só festa e drogas. Porque não ir a festas ou não se drogar não é plur nem é do trance. Até porque para se saber o que se diz, mesmo para falar de trance, é preciso ir a festas... Não deixa de me parecer uma pescadinha de rabo na boca... quem me dera que ir às festas fosse suficiente para iluminar as mentes. Isso seria particularmente bom para todos os que procuram num forum como o ET um local de informação e partilha de conhecimento, o que pelos vistos não acontece. Muita gente que vai às festas continua muito pouco iluminado. [...] Mais uma vez, a política da comparação. Se os outros são e fazem mal, então nós também podemos. Se calhar, mais correcto era tentar fazer exactamente o contrário, demonstrando desde o momento zero, uma vontade de mudar estas coisas e não ficar na sombra de outro festival, bom ou mau. Se calhar é por isso que este festival continua na sombra e acaba sempre por ser comparado com o BOOM, quando é dificil fazer esta comparação, dadas as diferenças entre ambos. Gostava de ver o orçamento em pormenor desses 15 mil contos (€75 000) antes. Gostaria de ver o resultado depois. Se funcionar, serei dos primeiros a fazer um comentário positivo.
  23. Infelizmente é um problema que não é do trance, mas sim das pessoas. Não são apenas as festas que poderão ter um papel negativo nos ecossistemas onde acontecem, mas apoio a ideia do pseudo-plur, que se preocupa com o que os outros fazem de mal, para depois poder fazer pior e desculpar-se nos erros dos outros. Acredito mais depressa que muitos dos que tentam não olhar para este problema de frente, seriam uma voz berrante se em vez da festa do trance, no mesmo local se realizasse a festa do PNL com milhares de racistas e simpatizantes da causa. Ou se fossem para lá um grupo grande de caçadores, ou então fossem lá contruir uma central nuclear. Depende da moda, do que queremos ou não fazer e especialmente da nossa própria concepção do certo ou errado, e claro, do divertimento. Como é que ir para uma festa curtir, durante uns dias, pode estragar o que quer que seja? Se calhar, os efeitos podem ser grandemente minimizados, se a organização tiver cuidados acrescidos, mas muitas vezes isso não acontece. É por isso que se calhar continuamos a reclamar. Mas também não acredito que a voz destas reclamações venha a ser ouvida. Até porque se temos actualmente problemas maiores que são constantemente calados, estes mais pequenos caêm facilmente no saco do esquecimento e da não discussão. Depois, a juntar a isso, a falta de vontade de tanta gente de discutir, de pensar e de tentar melhorar. A si, aos outros, e ao meio.