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Aerogel

Elastiko
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Everything posted by Aerogel

  1. Amigo é aquele, que mesmo depois de me conhecer, continua a gostar de mim.
  2. Por acaso... agora que falas nisso, já não apanho nada de jeito aqui para o Norte à algum tempo... se calhar é desta que o Porto passa a vila...
  3. Sou virgem porra... ainda não experimentei essa cena. Mas tenho tentado perceber bem o que é a keta antes de decidir experimentar. Por tudo o que tenho visto, o problema está na dosagem. É preciso ser exacto, e não usar mais ou menos do que o que é "suposto". Não é uma substância para festas, embora cada vez mais se veja isso a acontecer. A procura do conhecimento e das sensações dadas por esta droga, terá que ser feita com cabeça, com um "set" e um "setting" preparado. Já li tantas más experiências como boas, e as boas são muito boas, as más, muitas vezes, muito más. Mas tudo me leva a crer que isso seja principalmente despoletado pela quantidade da substância, e da pureza da mesma...
  4. Isso era demais!! Nem que fossem uns contentores, com uns autocolantes a dizer que tipo de lixo ia em cada um... Eu perdia o tempo a separar, e a ir até lá para os depositar....
  5. Só consigo imaginar como seria ter um tipo destes a servir de guia espritual para uma experiência destas... ainda por cima sendo esta substância o DMT, que é para mim a que está mais longe de todos... que é a mais potente, que é a mais desconhecida. Falta quem ajude, informe e acompanhe... em vez de só a dar e dizer como se faz...
  6. Eu tenho, e voces? Não têm medo que estas filosofias que partilhamos, esta maneira de ver o mundo, este encarar das situações, possa ser apenas um engano? Um sonho inatingivel? Uma batalha perdida? Eu às vezes penso nisto... e penso no que seria se eu não acreditasse em nada do que acredito, e nunca tivesse mudado a minha filosofia...
  7. Ai... não sei como podem tomar banhos frios... eu não consigo... só mesmo com águinha quente, até no verão... Como é que voces fazem? Agora marchava comida... mas estou a fazer greve de fome, LOL
  8. Mac, mesmo assim acho de dificil comparação. Fumar boa ganza enrolada, por melhor que seja, tem efeitos diferentes de fumada em bongo... não é? Um DMT é levado directamente para o cerebro, enquando o do sapo é mais demorado. A ayahuaska também é de mais lenta absorção. Fumado, o DMT em cristal parece-me ser muito mais potente que qualquer outra substancia, mesmo que a salvia, e sem duvida, os efeitos serão diferentes, muito mais activos e dissociativos que nas versões mais "comestiveis"... E cada vez que penso em DMT, lembro-me de tudo que já li sobre isso, escrito pelo Terence Mckenna... e aquela fraze "DO ONE MORE HIT!" não me saí da cabeça...
  9. Hum... nem sei como começar... sempre gostei dos cogus, desde a primeira vez. Não é a minha droga de eleição, para já, mas é a segunda. Prefiro o acido. Não sei porque... ou sei? Sei... mas isso faz parte doutor tópico talvez. Mas os cogus... são especiais... já tinha tido várias experiências, mas esta ultima foi francamente mais positiva. E tenho que dar razão ao martim, pois acho que prefiro também um ou dois, apenas para me sentir "leve"... e a relação com a natureza é fantastica. Para ser sincero, acho que nunca exagerei muito nos cogus, pois também não encho a boca e fico à espera... sou mais cauteloso e prefiro ir comendo, à medida que vou ou não sentido os efeito desejados. Mas esta experiência foi uma das minhas melhores, e consegui tirar dela algo que ainda não tinha entendido muito bem. É a ligação com a terra, com as plantas, com a vida em geral e com a ideia da "encarnação" de espiritos animais. Até podia dizer que estava a alucinar, mas senti-me um animal. Um predador, um batedor. A maneira como desta vez olhava para as coisas, era diferente. Via os pormenores, via os rancos partidos, via os caminhos subtilmente apagados, e seguia-os a grande velocidade. Tudo isto, fisicamente. Na cabeça, turbilhões de pensamentos corriam de um lado para o outro. Mas pronto, tenho que explicar mais alguma coisa... tenho ultimamente, usado apenas acido, e não tenho experimentado mais nada além dele e das ganzas. Pelo menos no que diz respeito a psicadélicos. Então, desta vez, com acido e cogus, consegui distinguir perfeitamente os efeitos de uma e de outra substancia. E foi lindo. Mas também, para mim, é sempre... Mas pronto... foi lindo. Sentia tudo o que vou estando "habituado" a sentir com acido, mas desta vez, acho que os cogus deram aquela subtileza, aquela calma ou variação em relação ao acido, que me fez ver tudo de uma maneira mais natural. Já tinha sentido inumeras vezes essa ligação com a natureza, de variadas formas, mas como espectador. Mas desta vez, era participante, e tinha o papel activo. Sentia-me um puma, um leão, um gato.... qualquer felino, ou qualquer animal que consegue percorrer o espaço onde vive de uma forma suave, rápida e perfeita. Eu era esse animal. Acho que estava num estado quase de dissociação da realidade, devido ao LSD, e os cogus distorciam a vista, davam cores pastel à natureza, mexiam as plantas, naquelas distorções constantes... e eu cada vez mais feliz e em sintonia... Foram horas de prazer, de exaltamento. De todas as experiências que tive com cogus, esta foi a que mais me marcou, provavelmente. Não foi a mais forte, ou a que me "mostrou" mais coisas, mas foi a mais natural, a que mais me levou para lá para dentro... Cada vez mais gosto destes pequenos... e então quando nascem "no nosso colo"... ainda melhor... é quase como ter um filho. Para todos os que ainda não experimentaram e que se preparam para experimentar, aconselho, depois de todas as importantes condições de "set" e "setting"... a plantar os cogus, a apanha-los e a comê-los como vêm ao mundo... A ligação com eles é enorme. Mais do que cogus dados ou comprados. Têm que ser nossos... sei lá... Desculpem se divaguei muito... deve ser dos cogumelos. Cubensis.
  10. Ás vezes gostava que o suicidio não levasse à morte...
  11. Revivalismo arcaíco, por Terence Mckenna Já que aqui se começou a falar sobre a evolução, e as demais perguntas sobre este tema e suas implicações, lembrei-me de usar algumas das ideias deste autor para navegar um pouco mais aprofundadamente este tema. O acaso... o acaso é um acontecimento durante um periodo de tempo. A fisica quantica se calhar explica melhor o acaso que a nossa ciência convencional. A possíbilidade da nossa evolução ter dado o “click” existia. Sem dúvida. Fosse qual fosse a proporção, e sobre que conjunturas fosse... mas estava lá. Se há uns milhões de anos “me perguntassem” (é claro, impossível) se havia a possibilidade de existir vida inteligente, tal e qual a conhecemos agora, eu respondia que sim. Sem dúvida. É uma possibilidade. E aconteceu... Mas quem somos nós? De que evoluimos? Para onde vamos? Deixo-vos aqui com um texto, que é parte de uma “actuação” ao vivo. Tenho isto em mp3, e se por acaso alguem quiser, terei todo o gosto em enviar... É longo, mas é lindo... dos melhores textos que já vi sobre a nossa condição. “1 - Archaic Revival History is ending because the dominator culture has led the human species into a blind alley, and as the inevitable chaostrophie approaches, people look for metaphors and answers. Every time a culture gets into trouble it casts itself back into the past looking for the last sane moment it ever knew. And the last sane moment we ever knew was on the plains of Africa 15,000 years ago rocked in the cradle of the Great Horned Mushroom Goddess before history, before standing armies, before slavery and property, before warfare and phonetic alphabets and monotheism, before, before, before. And this is where the future is taking us because the secret faith of the twentieth century is not modernism, the secret faith of the twentieth century is nostalgia for the archaic, nostalgia for the Palaeolithic, and that gives us body piercing, abstract expressionism, surrealism, jazz, rock-n-roll and catastrophe theory. The 20th century mind is nostalgic for the paradise that once existed on the mushroom dotted plains of Africa where the plant-human symbiosis occurred that pulled us out of the animal body and into the tool-using, culture-making, imagination-exploring creature that we are. And why does this matter? It matters because it shows that the way out is back and that the future is a forward escape into the past. This is what the psychedelic experience means. Its a doorway out of history and into the wiring under the board in eternity. And I tell you this because if the community understands what it is that holds it together the community will be better able to streamline itself for flight into hyperspace because what we need is a new myth, what we need is a new true story that tells us where we're going in the universe and that true story is that the ego is a product of pathology, and when psilocybin is regularly part of the human experience the ego is suppressed and the suppression of the ego means the defeat of the dominators, the materialists, the product peddlers. Psychedelics return us to the inner worth of the self, to the importance of the feeling of immediate experience - and nobody can sell that to you and nobody can buy it from you, so the dominator culture is not interested in the felt presence of immediate experience, but that's what holds the community together. And as we break out of the silly myths of science, and the infantile obsessions of the marketplace what we discover through the psychedelic experience is that in the body, IN THE BODY, there are Niagras of beauty, alien beauty, alien dimensions that are part of the self, the richest part of life. I think of going to the grave without having a psychedelic experience like going to the grave without ever having sex. It means that you never figured out what it is all about. The mystery is in the body and the way the body works itself into nature. What the Archaic Revival means is shamanism, ecstasy, orgiastic sexuality, and the defeat of the three enemies of the people. And the three enemies of the people are hegemony, monogamy and monotony! And if you get them on the run you have the dominators sweating folks, because that means you’re getting it all reconnected, and getting it all reconnected means putting aside the idea of separateness and self-definition through thing-fetish. Getting it all connected means tapping into the Gaian mind, and the Gaian mind is what we're calling the psychedelic experience. It’s an experience of the living fact of the entelechy of the planet. And without that experience we wander in a desert of bogus ideologies. But with that experience the compass of the self can be set, and that's the idea; figuring out how to reset the compass of the self through community, through ecstatic dance, through psychedelics, sexuality, intelligence, INTELLIGENCE. This is what we have to have to make the forward escape into hyperspace.” “6 - Timewave Zero Hello... Alright. Have you ever noticed how ahh, there's this quality to reality which comes and goes, and kind of ebbs and flows and nobody ever mentions it or has a name for it except some people call it a 'bad hair day' or some people say 'Things are really weird recently.' And I think we never notice it and we never talk about it because we're embedded in a culture that expects us to believe that all times are the same, and that your bank account doesn't fluctuate except according to the vicissitudes of your own existence. In other words, every moment is expected to be the same and yet this isn't what we experience. And so what I noticed was that running through reality is the ebb and flow of novelty. And some days, and some years, and some centuries are very novel indeed, and some ain't. And they come and go on all scales differently, interweaving, resonating. And this is what time seems to be. And Science has overlooked this, this most salient of facts about nature: that nature is a novelty conserving engine. And that from the very first moments of that most improbable big bang, novelty has been conserved because in the very beginning there was only an ocean of energy pouring into the universe. There were no planets, no stars, no molecules, no atoms, no magnetic fields; there was only an ocean of free electrons. And then time passed and the universe cooled and novel structures crystallized out of disorder. First, atoms; atoms of hydrogen and helium aggregating into stars. And at the centre of those stars the temperature and the pressure created something which had never been seen before which was fusion. And fusion cooking in the hearts of stars brought forth more novelty: heavy elements - iron, carbon, four-valent carbon. And as time passed there were not only then elementary systems but because of the presence of carbon and the lower temperatures in the universe, molecular structures. And out of molecules come simple subsets of organism. The genetic machinery for transcripting information, aggregating into membranes, always binding novelty, always condensing time, always building and conserving upon complexity, and always faster and faster and faster. And then we come to ourselves. And where do WE fit into all of this. Five million years ago we were an animal of some sort. Where will we be five million years from tonight? What we represent is not a sideshow, or an epiphenomenon, or an ancillary something-or-other on the edge of nowhere. What WE represent is the nexus of concrescent novelty that has been moving itself together, complexifying itself, folding itself in upon itself for billions and billions of years. There is, so far as we know, nothing more advanced than what is sitting behind your eyes. The human neocortex is the most densely ramified complexified structure in the known universe. We are the cutting edge of organismic transformation of matter in this cosmos. And this has been going on for a while; since the discovery of fire, since the discovery of language. But now, and by now I mean in the last 10,000 years, we've been into something new. Not genetic information, not genetic mutation, not natural selection, but epigenetic activity: writing, theatre, poetry, dance, art, tattooing, body piercing and philosophy. And these things have accelerated the ingression into novelty so that we have become an idea excreting force in nature that builds temples, builds cities, builds machines, social engines, plans, and spreads over the Earth, into space, into the micro-physical domain, into the micro-physical domain. We, who five million years ago were animals, can kindle in our deserts and if necessary upon the cities of our enemies the very energy which lights the stars at night. Now, something peculiar is going on here. Something is calling us out of nature and sculpting us in it's own image. And the confrontation with this something is now not so far away. This is what the impending apparent end of everything actually means. It means that the de-no-ma(?) of human history is about to occur and is about to be revealed as a universal process of compressing and expressing novelty that is now going to become so intensified that it is going to flow over into another dimension. You can feel it. You can feel it in your own dreams. You can feel it in your own trips. You can feel that we're approaching the cusp of a catastrophe, and that beyond that cusp we are unrecognizable to ourselves. The wave of novelty that has rolled unbroken since the birth of the universe has now focussed and coalesced itself in our species. And if it seems unlikely to you that the world is about to transform itself, then think of it this way: think of a pond, and think of how if the surface of the pond begins to boil - that's the signal that some enormous protean form is about to break the surface of the pond and reveal itself. Human history IS the boiling of the pond surface of ordinary biology. We are flesh which has been caught in the grip of some kind of an attractor that lies ahead of us in time, and that is sculpting us to its ends; speaking to us through psychedelics, through visions, through culture, and technology, consciousness. The language forming capacity in our species is propelling itself forward as though it were going to shed the monkey body and leap into some extra-surreal space that surrounds us, but that we can not currently see. Even the people who run the planet, the World Bank, the IMF, you name it, they know that history is ending. They know by the reports which cross their desks: the disappearance of the ozone hole [?], the toxification of the ocean, the clearing of the rain forests. What this means is that the womb of the planet has reached its finite limits, and that the human species has now, without choice, begun the decent down the birth canal of collective transformation toward something right around the corner and nearly completely unimaginable. And this is where the psychedelic shaman comes is because I believe that what we really contact through psychedelics is a kind of hyperspace. And from that hyperspace we look down on..., we look down on both the past and the future, and we anticipate the end. And a shaman is someone who has seen the end, and therefore is a trickster, because you don't worry if you've seen the end. If you know how it comes out you go back and you take your place in the play, and you let it all roll on without anxiety. This is what boundary dissolution means. It means nothing less than the anticipation of the end state of human history. A return to the archaic mode. A rediscovery of the orgiastic freedom of the African grasslands of 20,000 years ago. A techno-escape forward into a future that looks more like the past than the future because materialism, consumerism, product-fetishism, all of these things will be eliminated and technology will become nanotechnology and disappear from our physical presence. If we have the dream, if we allow the wave of novelty to propel us toward the creativity that is inimitable to the human condition. That's what we're talking about here: psychedelics as a catalyst to the human imagination, psychedelics as a catalyst for language; because what cannot be said, cannot be created by the community. So what we need then is the forced evolution of language. And the way to do that is to go back to the agents that created language in the very first place. And that means the psychedelic plants, the Gaian Logos, and the mysterious, beckoning, extraterrestrial minds beyond. Hooking ourselves back up in to the chakras of the hierarchy of nature, turning ourselves over to the mind of the total other that created us and brought us forth out of animal organization. We are somehow part of the planetary destiny. How well we do determines how well the experiment of life on Earth does, because we have become the cutting edge of that experiment, we define it, and we hold in our hands the power to make or to break it. This is not a dress rehearsal for the apocalypse. This is not a pseudo-millennium. This is the real thing folks. This is not a test. This is the last chance before things become so dissipated that there is no chance for cohesiveness. We can use the calendar as a club. We can make the millennium an occasion for establishing an authentic human civilization, overcoming the dominator paradigm, dissolving boundaries through psychedelics, recreating a sexuality not based on monotheism, monogamy and monotony. We.. All these things are possible if we can understand the overarching metaphor which holds it together which is the celebration of mind as play, the celebration of love as a genuine social value in the community. This is what they have suppressed so long. This is why they are so afraid of the psychedelics, because they understand that once you touch the inner core of your own and someone else's being you can't be led into thing-fetishes and consumerism. The message of psychedelics is that culture can be re-engineered as a set of emotional values rather than products. This is terrifying news. And if we are able to make this point then we can pull back, we can pull back and we can transcend. Nine times in the last million years the ice has ground south from the poles pushing human populations ahead of it and those people didn't fuck up. Why should we then? We are all survivors. We are the inheritors of a million years of striving for the unspeakable. And now with the engines of technology in our hands we ought to be able to reach out and actually exteriorize the human soul at the end of time, invoke it into existence like a UFO and open the violet doorway into hyperspace and walk through it, out of profane history and into the world beyond the grave, beyond shamanism, beyond the end of history, into the galactic millennium that has beckoned to us for millions of years across space and time. THIS IS THE MOMENT. A planet brings forth an opportunity like this only once in its lifetime, and we are ready, and we are poised. And as a community we are ready to move into it, to claim it, to make it our own. It's there. Go for it, and thank you. “ Terence Mckenna Este texto pode ser encontrado em http://deoxy.org/t_adt.htm
  12. Tenho medo de me enganar... e voltar a repetir tudo de novo. E de novo, e de novo... e de novo...
  13. now feeling: que fim de semana estranho... parecia um filme, ou um daqueles frascos de creme de cacau e de avelã... o preto e o branco... a felicidade e a tristeza... já não se pode sair de casa...
  14. Isto vai de mal a pior... estamos em Portugal... há incendios, mas temos outras coisas boas... as rotundas e várias outras obras de mediatismo politico. Somos mesmo assim, e se calhar, até temos espaços verdes em demasia... será? Entristesse-me ver isto... o nosso panorama. Mas parece uma pescadinha de rabo na boca. Todos os anos acontece o mesmo, todos os anos chegamos ao fim do verão, olhamos para trás e pensamos que temos que mudar as situações. Pelo menos, é este o discurso dos politicos e das autoridades do nosso país. Foi com grande triteza também, que neste fim de semana, durante um acampamento perto da barragem do carrapetelo, estava eu com a malta num local alto de onde se via toda uma paisagem, extendendo-se por kilometros, até onde a vista se perdia no horizonte. Seria perto da meia noite. Estavamos todos a dislumbrar os vários fogos de artificio que se viam nas povoações circundantes, mas de repende fomos chamados à atenção por um incêndio, num local escondido, e que não poderia ter sido causado pelos fogos de artificio. O mesmo fogo, começou a aumentar em dois locais distintos. E foi aumentando, e nós apenas podiamos ver, já que aquilo se passava já do outro lado do rio, a uns bons kilometros de distância... Fogo posto? Causa natural? Erro humano ou esquecimento? E a prevenção? E a preparação das matas e florestas para estes problemas? A sensibilização? A despenalização e a criação de mecanismos que favoreçam os criminosos? Estamos e continuamos, a ir de encontro ao precipicio... este país, tão lindo, está a caír... e apenas os mais ricos e poderosos se vão safando...
  15. Como tou bem disposto, vou deixar outro relato... hehehh, e é assim: "Mais um relato... desta vez estava em casa, de noite, seriam cerca de 2 da manhã. Tinha decidido fumar Salvia e depois aterrar e dormir. Preparei uma dose. O ambiente era um pouco desconfortável, ainda não se tinha criado um clima que me pusesse completamente à vontade, e essa primeira experiência não foi nada de especial, provocando apenas uma pequena inebriação, também devido à pequena quantidade que eu tinha posto no bongo para começar. Preparei uma segunda dose, desta vez maior. Depois da preparação, respirei fundo, acalmei-me e finalmente fumei toda a Salvia que tinha colocado no bongo. Pouco tempo depois comecei a sentir os efeitos potentes desta Salvia. Mais uma vez sentia-me sobre forças que me arrastavam de um lado para o outro, e à medida que os efeitos aumentavam, comecei a ver todas as paredes do quarto a mexer, a janela aumentou, esticando-se por todo o tecto e indo agarrar no lado oposto, bem por baixo da cama. Toda essa parede da janela deslizada pelo tecto, tentando agarrar a outra parede oposta. Com esta dose foi complicado integrar a experiência, pois eram tantos os efeitos, num turbilhão dentro da minha cabeça. Começo a ver que preciso de gravar o que digo depois do efeito passar, pois é a altura em que todas a lembranças estão mas vivas. Logo após ver as paredes a subir pelo tecto, percebi que tudo o que estava a ver era fruto da minha imaginação, e ri. Ri desmesuradamente. Nesta altura já tinha reparado que a minha namorada, que estava deitada ao meu lado, também se ria por me ver naquela situação. Vê-la a rir deu-me ainda mais vontade de me rir, até que olho para a televisão, que estava mesmo à nossa frente, aos pés da cama. Não consigo descrever bem o que via, mas devia ser qualquer filme onde duas pessoas se mexiam num ambiente que não entendi de todo. No entanto, à medida que olhava para a televisão, uma coisa estranha aconteceu. Comecei a ver a imagem da televisão a passar para toda o quarto, e toda a imagem continuava fora da televisão também. Logo após ver isto, percebi que era um filme que eu próprio estava a fazer, pelo que com alguma inquietação pedi à minha namorada que desligasse prontamente a televisão. Assim fez. Conseguia falar, e expliquei o porque desse pedido. Talvez por ter tido uma abertura no voo que estava a viver, voltei a ter uma vontade incontrolável de rir, e senti uma sensação parecida com medo, mas um medo comparável a quando somos miúdos e fazemos asneiras e estamos a levar um raspanete mas nem assim conseguimos parar de achar piada. Enquanto me ria, rebolei para o lado e escondi-me por baixo dos cobertores, refugiando-me bem agarrado à minha namorada. Ela também se divertia ao ver o estado em que eu estava. Mais tarde expliquei-lhe porque o tinha feito. Estes efeitos começaram então a passar, e durante mais alguns minutos estive ainda sobre uma inebriação muito agradável, aproveitando essa altura para contar todos os pormenores que conseguia descrever a ela, até que resolvi acabar por ali a noite e as experiências e adormeci."
  16. Aerogel

    E Agora ??

    Amigo... bem vindo! Acredita... é tão bom ver-te feliz... E a felicidade é tão linda... Quando é que nos cruzamos outra vez? Ainda tenho algures as tuas fitas métricas... que ficaram sem dono... Um abraço!
  17. Também quero deixar aqui a minha contribuição... Lembro-me assim de repente de ser puto, e de ser verão. A minha mãe já me deixava ir à mercearia ao lado buscar coisitas para comer, e geralmente lá ia buscar pães e bolos, etc. Certo dia porem, estava em casa, e por alguma razão lembrei-me que não era moreno o suficiente. Andei às voltas, e arranjei a solução perfeita. Vou à loja, e compro o producto perfeito! E lá fui... pedi o tal creme, pedi também para apontar no livrinho, e lá fui para casa... já sentado no sofá, comecei por abrir a tampa, e olhei para aquilo com cara de consolo. Finalmente iria ficar super moreno. Meti a mão lá dentro, e comecei a esfregar na cara, nos braços, em todo o lado... Pior foi quando a minha mãe me viu, todo moreno, e ao mesmo tempo, tão barrado de tulicreme... Nunca mais me esqueci disso... LOL E era daquele tulicreme mesmo escuro... de cacau!
  18. E ainda te digo mais... acredito fielmente que não é preciso nenhuma droga para atingir o conhecimento, e a consciência de que falamos. Tantos estudiosos e outros individuos que dedicam a vida à meditação, ancançaram este estado de "graça" sem o uso de qualquer substancia, aparte da procura pessoal. Gosto desse lado da moeda, e isso faz-me querer ser mais do que o que sou. Penso que essas pessoas, que procuram em si o conhecimento e a meditação, ainda podem ir mais longe que os meros "utilizadores" de substancias alteradoras da percepção. Esses sim, poderão ser os verdadeiros visionários, os iluminados.
  19. Até porque nas discussões mais fervorosas, o papel não tenha assim um papel tão importante quanto isso... O casamento deve ser a lembrança de que tudo está bem... e que somos felizes com a pessoa X... sim?
  20. Eia... como eu te entendo... estou à 4 anos aqui... e doí todos os dias que acordo para trabalhar... Trocava esta merda toda por qualquer coisa que envolvesse menos preocupações e mais anhanço... quem sabe um dia... porra! Estou farto! Nem é pela cama... mas a cama é sempre uma melhor opção que o trabalho... Estou farto.
  21. Se calhar as passas do Algarve são como as alfarrobas? Eu quando era kenino comia lá daquelas cenas... mas agora o sabor já não é tão fixe... Mas percebi-te W.D ... estas passas são como eu! São fud** como o cara***, heheh! Eu sei, eu sei... só digo mer***
  22. Infelizmente é possível... este país está mau... é dificil viver, e muitas vezes as escolhas que as pessoas fazem, baseiam-se nessa dificuldade, na incapacidade de conseguir um emprego seguro e que dê alguma qualidade de vida... são as contas para pagar, os impostos, os filhos para alimentar. Não sou a favor destas atitudes, de maneira nenhuma, mas são uma reflecção da instalbilidade deste país... Acho que melhor que "remediar" as situações e punir os infractores, devia-se incentivar a informação, a prevenção e a responsabilidade colectiva. Devia haver uma maior ajuda por parte do governo, tanto nas infra-estruturas bem como nos serviços. Não podemos também esquecer que o estado politico do país também ajuda aos números, e uma melhor economia, mais virada para a população, para um aumento da qualidade de vida, pudesse ajudar... O problema nem são as pessoas... é a consciência, a falta de mão de quem governa, e mais uma vez, os cargos estarem mal distribuidos. Quem manda não sabe, quem sabe não manda... Ainda sonho com um Portugal limpo, sem incidentes, sem incendios. Um Portugal como todos sabemos existir...
  23. Passados tantos anos, veio-me a recordação que tu fazes anos no dia anterior ao meu... heheh... é a lembrança! Parabens mais uma vez!
  24. moony: "A powerful Salvia trip exceeds almost all known drugs. However, the effect may be intensified (e.g. care should be taken when used with mushrooms/ LSD) or may alter. Inexperienced users especially should abstain from consumption with other drugs." in http://www.suchtzentrum.de/drugscouts/dsv3.../salvia.en.html "How does Salvia divinorum mix with other psychoactive drugs? Are there medications that should be avoided while taking S. divinorum? # Whether or not Salvia divinorum mixes well with other psychoactive drugs seems to be largely a question of “taste”. Some people have had terrifying, over-the-top experiences with such mixtures. Others have had wonderful, blissful experiences. Before mixing any psychoactive compounds, it is always a good idea that one gets to know the effects of each compound on its own, and how he or she responds to various doses. In any case, a prudent individual interested in combining compounds would always start with lower than normal doses of each compound. Some compounds are synergistic—they work together to create a larger effect than would be expected (and hence smaller amounts should be taken). Since the pharmacological action of salvinorin A is not yet well understood, it is unknown if there are any risks associated with combining it with other drugs. Some people have reported a “potentiation” of the effects of S. divinorum when taken with the seeds from the mono-amine oxidase inhibitor (MAOI)-containing plant Peganum hamala (Syrian rue), which is frequently used in ayahuasca analogues. Why this would be the case is unclear, since salvinorin A is not an amine (and thus would not be expected to be metabolized by the MAO enzyme). To date we are not aware of any medications that have been reported as contraindicated by people who have combined them with S. divinorum or salvinorin A, but this does NOT mean that such bad combinations don’t exist." in http://www.erowid.org/plants/salvia/salvia...ml#combinations "INTERACTIONS BETWEEN SALVIA AND OTHER DRUGS One should be particularly cautious about combining salvia with other drugs. As is the case with most drugs, some combinations may interact in unexpected and possibly negative ways. Many people who are taking regular medications do use salvia with no adverse effects. Although salvia appears to be relatively safe when combined with many medications, there probably are some drugs that it should not be combined with. It is important to remember that each individual is unique. The fact that some people do not experience problems with a particular combination does not guarantee that that combination is safe for everyone. If you must combine salvia with another drug, you should always do so cautiously. Start with an extremely conservative dose so as to reduce the risk, should a negative reaction occur. If no negative reaction occurs, you can try increasing the dosage slightly on subsequent attempts. Provided that no adverse effects are experienced, you can increase the dose until you obtain the desired level of effects. One should always have an alert, responsible sitter present when experimenting with new combinations. It is important to have someone on hand who can help you, should the need arise. We are aware of one individual who reported that his breathing became somewhat constricted and labored for several minutes when he smoked salvia following a high dose of GABA. While it is not certain that this reaction was due to an interaction of the two drugs, it would be prudent to avoid this combination. " in http://www.sagewisdom.org/usersguide.html ainda neste site: "Q. How can I help prevent criminalization of salvia? A. Practice and encourage responsible use. Do not provide salvia to minors or unstable individuals. Never use salvia in settings in which firearms, knives or other potentially dangerous objects are present. Do not mix with alcohol. Never drive while under the influence of Salvia. Be extra careful of flames - candles, lighters, fire etc when using Salvia. Discourage mixing salvia with other drugs. Encourage the practice of using sitters. Discourage use of pure salvinorin (except in research settings), vaporized extracts, vaporized leaves, and smoking of powerful extract enhanced leaves. Taking oral preparations and smoking unenhanced leaves are less likely to produce out of control behavior. Be careful about granting interviews. The press and media in general is often more interested in sensationalizing than in balanced factual reporting." in http://www.sagewisdom.org/faq.html