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Aerogel

Elastiko
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Everything posted by Aerogel

  1. Aerogel

    Psyzine #2

    Podiamos começar a conversa já no jantar elastiko de natal!
  2. Vamos fundar o MEC - Movimento dos Elastikos Circuncisados! Hehehe :hammer:
  3. Já todos os meus filhos jogam ao berlinde com as benditas bolas de naftalina. Eu pessoalmente uso-as num caldo de galinha, e um pouco de açafrão das Indias. Tenho um amigo que faz umas boas infusões, que recomendo vivamente. Se quiserem a receita, posso pedir-lha. Já ouvi falar de uma famila que usava a naftalina em cubos, mas pelo que sei, é bastante complicado arranjar este tipo de producto aqui em Portugal. Claro que a qualidade é também um factor importante, já que o cheiro e o sabor desta naftalina em cubo ser superior.
  4. Tão grandinha que ela tá a ficar! Yeah!!! Parabens linda! Espero que cada vez te divirta mais viver, e que possas realizar tanto as tuas fantasias, como os grandes sonhos. Que encontres a tua paz e a felicidade universal. Um beijinho grande!
  5. Amor para mim é estar doente e receber muitos mimos, poder fazer beicinho e receber beijos e festinhas por isso. Detesto estar doente. Adoro estar doente.
  6. Para os aumentar, nada melhor que uma boa conversa! Se fosses daqui perto, convidava-te para um serão de cavaqueira, mas como és prós lados de Bizeu, lá teremos que ficar À distancia de um post.
  7. Ei... não te integras. LOL Elastiko que é elastiko, já comeu NAFTALINA pelo menos umas vez!!!
  8. envergonho? Nã... tenho a certeza que libertas serotonina suficiente para vir cá só por ti, e por causa do que cá se discute. Estou errado? O prazer puro, é tão bom...
  9. Sim, já li alguma coisa, mas tenho um fiel orador, o uber, que me vai mantendo a par das descobertas que ele proprio faz na sua procura de conhecimento. E já agora, deixa-me felicitar-te por estares aqui connosco, espero que a tua participação venha encher este forum com ideias novas, e discussões pertinentes, como vem sendo teu hábito fazer! Obrigado por cá estares!
  10. Mas só incomodam a quem se incomodar... e quem se incomoda, muitas vezes pode intolerante. A mim, claro que me incomodam... se um tipo persiste em vir contra mim, de proposito. Mas mesmo aí, como eu não estou bem, ou digo qualquer coisa, ou procuro outro lugar. Acho que temos que ser permissivos até um certo ponto, pois há pessoas com realidades deferentes das nossas e assim sendo, muitas vezes o mais fácil é virar costas e chegar mais para o lado. Eu nunca tive problemas em festas, até porque estou sempre na minha paz. As outras pessoas não me incomodam, e se estiver sozinho, estarei sossegado e em paz. O meu sorriso fará sempre parte do meu ser, e enquanto alguem quiser partilhar isso comigo, a festa valerá por si.
  11. DiT, É mesmo isso que dizes! A noite é tão importante como o dia, e por isso sempre disse que gostava tanto da noite como do dia. Cada uma parte à sua maneira muito própria. A noite não é ideal para o convivo no dance floor. Até pode ser, mas vejo mais esta parte da festa como a purga. Tal e qual como dizes. Eu sinto exactamente isso. Gosto de estar sozinho à noite, mesmo que com amigos por perto. Gosto de me perder, poder fechar os olhos e estar para ali aos saltos a dançar. Com alguma substancia ou não. Mas é o periodo de luta, em que sou guerreiro, e que combato o mal imaginário. É a altura para fazer uma introspeção e ter as minhas ideias. Sempre que saio da “pista” e venho até cá fora, falar ou simplesmente descançar e respirar fundo, apanhar ar... é como se estivesse a sair do campo de batalha e vir buscar mais forças para ir lutar outra vez. Claro que muitas vezes isto é completamente impossível, pois hoje, mais do que nunca, conheço muita gente nas festas. E estar sozinho é complicado, mas também não é imperativo. Prefiro a socialização do que a abstração. Até porque para estar sozinho, estou sempre comigo, heheh Sabes, penso tambem que cada vez mais somos “forçados” a participar. Mas a mim agrada-me mais ir para uma festa, estar lá, e não ter que conversar com ninguem, nem ter que forçar conversas. Sei por experiência, que esses momentos espontaneos aparecem, quer eu queira, quer não. Até porque há vezes em que tanto eu como a outra pessoa, simplesmente não estamos em condições para conversar... E por isso tambem, gosto tanto deste forum, e de outros. Aqui posso partilhar as minhas ideias, e falar de igual para igual. Na festa, também o posso fazer, mas tambem estou lá pela festa. Quero aproveitá-la, claro. E depois, para o “trancer” há mais que tempo para isso tudo. A noite é minha, para dançar e me perder na minha cabeça, saboreando tudo o que o meu EU tem para me dar. De manhã, à medida que a cortina da noite sobe, a luz faz brilhar os sorrisos, e com o maior prazer, cumprimento os amigos, e todos os que me sorriem... até porque um “Olá, bom dia!” pode simplesmente ser transmitido por um olhar ou um sorriso. Já de dia, e com algum cansaço da noite, vem os momentos de descanço e de pausa. Há tempo para sentar a olhar, e então falar com este e com aquele. Partilhar ideias e experiências, dizer disparates, ser o que sou e o que quero ser. A noite, é optima para aquelas conversas mais pessoais, mais intimas, mais profundas... mas mais individuais. Dou por mim a fazê-lo, de noite, com uma ou outra pessoa, e as conversas são sempre mais profundas.... gosto disso, sem duvida. De dia, é mais a conversa de grupo, mesmo abordando temas pertinentes. É a altura para a exteorização dos pensamentos. Há depois, como dizes, gostos diferentes, pela música que gostamos. Vejo menos “trancers” a gostar de todo o trance, para ser tornarem mais “full-oners” ou “progressivos” ou “psicadélicos”. Eu não me incluo em nenhum destes grupos, a não ser que me inclua em todos. Para mim ouvir trance, é estar lá. Seja para ouvir o DJ António Santos, ou para ouvir o melhor live de Infected. Posso gostar mais ou menos, mas estou lá para ouvir, para vibrar com a música que eventualmente, me possa fazer vibrar. Seja full-on, goa, prog... etc. Mas penso que continua em cada um, o que fazemos do trance... é fundamental que todos os que acreditam, continuem a acreditar e a fazer por melhorar, o possivel, a nivel pessoal. Se eu o fizer sozinho, sou só eu contra o mundo. Se um ou dois amigosse juntarem a mim, seremos 3... e sei que somos bem mais que isso. Só temos que acordar os mais dorminhocos que estão no carro a dormir à espera de “melhor musica”.
  12. Tou é a ver que um dia destes pego nas troxas e vou pais fora, fumar este e aquele com quem me convida! Tenho que começar a preparar um intenerário, e lembrem-se... levo a minha nina linda
  13. Brunolas, Ia começar exactamente por onde começou o uber, em relação ao tal espirito... Será mesmo possível essa exponencial criação de novas almas, ou espiritos? Tudo bem, eu consigo conceber isso, e eventualmente, numa perspectiva muito própria, aceitá-lo. Mas e se eu colocar esta questão de um ponde vista mais “técnico”? Imagina a quantidade de espiritos que agora existiria... isso teria que existir em qualquer lado... e como neste nosso mundo e na nossa realidade, as nossas mentes podem e são tão desenvolvidas e criativas, é mais que natural que os nossos espiritos mantivessem qlguma dessa punção humana. Ora, um espirito criativa, provavelmente já teria encontrado uma forma de comunicar, de uma maneira bem mais clara e objectiva. Ou será que “eles”, que tanta necessidade têm de comunicar com os vivos, não notariam que estas formas actuais de funcionamente simplesmente não são acreditadas? Não sendo acreditadas, nunca serão utilizadas para algo mais productivo... Mais uma vez digo, a resposta pode ser tão complexa, como simples... Ainda queria discutir um pouco essas experiências transcendentais... é claro que diariamente até, vamos sendo confrontados com noticias e provas de contacto com espiritos, pessoas mortas, etc, que inclusivamente nos contam passagens pela vida das quais não temos conhecimento. Mas por não sabermos a proveniencia dessas noticias e informações, continuamos a acreditar no improvavel, tal e qual acreditamos num deus. Apenas porque não podemos provar ou ter a certeza. E o ser humano nunca lidou muito bem com os dogmas e com as incertezas. Temos a necessidade de explicar tudo, de perceber tudo, tanto no funcionamento, como na filosofia das questões. Podes-me dizer que o que o teu amigo falou, quando estava supostamente “encarnado”, nunca poderia saber de antemão. Mas será mesmo assim? Mesmo esquecendo a teoria do “Universo como um Holograma”, podemos facilmente perceber que o cerebro regista muito mais informação do que aquela que nos dá a entender e a perceber. Veja-se o caso das imagens subliminares, que são “vistas” pelo cerebro, mas não pelos olhos. Ou a televisão ligada quando estamos a dormir. Um rádio que “fala” quando estamos no café na conversa com um amigo... Será que alguma dessa informação que está a ser transmitida, não pode estar a ser assimilada inconscientemente? E se sim, não poderá essa informação servir quase que como pretexto para uma coincidencia? Eu acho que sim, nesta perspectiva. É pelo menos, um ponto de vista aceite pela comunidade cientifica... o cerebro está sempre a trabalhar, mesmo quando estamos a dormir. DigitalSelf, Eu sei... custa acreditar... Eu não estou certo de nada... acredita. Mas para já, segundo o que sei, mal ou bem, prefiro acreditar que não há nada depois da morte. Nem mesmo a morte. Deixamos de existir, e com essa nossa falta de existência, vai-se também a consciência da morte, e logo, o estar morto. Quando se morre, deixa-se de ser. De existir. Apenas ficamos vivos na memória dos que nos recordam, e no que fizemos em vida. Mas esta minha visão entristesse-me bastante. Preferia muito mais acreditar em algo mais, isso era bem mais util. E fazia-me mais feliz... Assim sendo, e como eu penso que isto não dura para sempre, terei que aproveitar enquanto cá estou... mas também acredito estar na lista dos sorteados para a vida eterna... tal e qual todos nós. Estamos na crista da onda da tecnologia, e este século XXI reserva-nos seguramente muitas novidades... quem sabe a cura para a “morte” seja uma delas... mas isso é outra estória... Outra coisa... essa consciencia de que falas, é a consciencia colectiva... não existe enquanto consciencia individual. Ninguem nasce a saber que a terra é redonda, ou que tem consciencia. Ninguem nasce a saber falar ou a saber comunicar. Isso aprende-se da mesma maneira que um animal aprende a caçar ou a comer... a correr ou a procurar abrigo. Por imitação. No entanto, o que nos torna unicos, é a capacidade de pegar na informação que o meio nos dá, incluindo os outros membros da sociedade, e manipulá-la, questioná-la e com ela criar novas hipoteses e conceitos. Temos a tal “elasticidade” mental, fruto de um “acaso” evolutivo... à cerca de 30 mil anos atrás... e hoje, não somos nem mais nem menos do que eramos nessa altura. Apenas mais parvos, hehehe! Uber, Gosto da tua teoria sobre os animais, e vai de encontro com a minha, mas isso já deves imaginar... Há de facto, animais com menos capacidades intelectuais do que nós, mas tanto esses como nós, e todos os outros, têm um papel importante e igualmente merecedor de respeito. A galinha pode ser estupida para nós, mas o que ela “sabe” fazer garante-lhe uma vida mais ou menos certa, até ao momento de ir para o tacho... infelizmente  Mas no caso de especies mais desenvolvidas, nomeadamente mamiferos, ainda mais especificamente os cetáceos, é possível que a barreira para a descoberta de uma inteligencia comparavel à nossa, esteja ainda na linguagem. Eu vejo o humano como muito egocentrico, e desde que nós temos a nossa linguagem, que deve ser mais complicado entender a linguagem dos outros. Por isso poucos “felizardos” conseguem comunicar com os animais, golfinhos, cães, gatos etc. No dia em que essa barreira linguistica se quebrar, desvendaremos mais alguns dos enigmas que nos perseguem desde sempre. E se calhar nessa altura, encontraremos na terra, os extraterrestres que sempre procuramos lá fora. Mais uma vez, tudo pode ser tão complicado, ou tudo pode ser tão simples... e por ser tão simples, ser imperceptivel... Saddhu, Deixa-me só fazer uma pequena critica, que espero que seja recebida por bem, e à qual não terás sequer que achar bem ou mal, é apenas um “apontamento”. Dizes que não se sabes exprimir bem, mas começas por usar uma linguagem complicada de ler. Todas essas abreviaturas e caracteres em falta, só servem para confundir uma linguagem, e para nos distanciar da mensagem. S eu comexar a xcrever acim, conceges perxeber bem e klarament o keu xcrevo? Acredito que sim, mas tens que tentar primeiro decifrar, para depois entender. Só digo isto porque temos uma lingua riquissima, e bela. E podemos com ela escrever tão bem, que nem tem que ser pela mensagem. Agora, questiono uma coisa que tu condenas. Essa mentalidade aberta de que falas, e que pensas estar a usar, é excelente. Devemos questionar e pensar por nós. Mas essas questões só serão pertinentes, baseadas em factos e informação lógica e concreta. É muito fácil eu ser livre e ter a liberdade para pensar e dizer o que eu quiser, mas e se o que eu pensar for tão infundamentando e edilico que não sirva para nada além de divertir e passar para a prateleira da pura ficção? É quase que como acreditar no Gozzila ou no Hulk... ou mesmo no Pai Natal. Falas a energia, e nesse ponto tenho que concordar. Somos todos constituidos por energia, mas isso não nos transforma em energia. Da mesma maneira que a água, é composta por dois gases... e é um liquido  Mas olha... as ondas rádio não são “vistas” pelos nossos olhos, mas podem ser facilmente observaveis, embora usando os aparelhos criados por nós para o fazer. Da mesma maneira que não podemos “ver” células com o olho nú... e para isso, criamos um mecanismo capaz de o fazer por nós. Da mesma maneira que usamos no nosso passado uma pedra para partir um alimento... e ainda hoje usamos. Se não, vejamos uma ida ao campo... se encontrar-mos por exemplo, pinhões no chão... basta pegar numa pedra, e partir a sua casca... O que era estranho há 500 anos, como o exemplo que tão bem deste, do arco-iris, pode continuar a ser hoje. Se não o é, é apenas porque a informação tem passado de pais para filhos, de individuo para individuo. Seja pela palavra, pela imitação ou por escritos em livros. Podemos ser tão animais quanto o crescimento num ambiente sem humanos, ou podemos ser o mais avançados possível, se para isso tivermos uma boa apredizagem, acompanhada por pessoas competentes. Somos o animal que deixado na selva à nascença, cresce a apenas confiar no seu instinto de sobrevivência, ou podemos ir à lua, criar curas para doenças, desvendar os mistérios do universo. Mas apenas somos diferentes, pela programação que nos é oferecida pelo dia a dia, em sociedade ou não.
  14. Adorei todo o post, mas só quero pegar contigo numa pequena frase... (não ias daqui incolume, heheh) Eu não acho que seja com apenas os amigos lá de "casa". Somos todos tão iguais que devemos alargar essa amizade até ao estranho que nunca vimos. Estar receptivo para o bom, mas também tentar entender o mau, e dentro do possível, fazer por ajudar. Sentir-me-ei mais em casa, quanto mais preenchida estiver, e quanto mais "amigos" poder ter nela. Não vou parar de querer conhecer pessoas, de as mudar, e deixar que me mudem a mim. Os amigos que tenho agora, sirvo-os dentro do que posso, mas há tanta gente que se calhar precisa da minha amizade... mesmo que seja para me chamar nomes e me criticar, certo?
  15. Porque só podemos mudar o que está ao nosso alcance. Somos muitos, mas cada um só vale por si. É nos pequenos pormenores que fazemos a diferença. Hoje podes ser só tu, mas amanha podes ser tu, eu e mais um. Aí seremos mais do que quando começamos. Eu quero um "mundo" melhor. Por isso, começo por fazer o que eu acho que é suposto fazer. Viver em conformidade com os meus valores. Claro que neste caso, não é grave... e "gamar" uns cobres a este ou aquele operador não é só por si um mal maior. Mas também, isto só não é pior, porque só uma ou outra pessoa o faz... mas e se a maioria fizesse isso? Será que as companhias não sairiam lesadas desta situação? Podemos ser apenas 1 (um) número, mas para sermos muitos, temos que ser muitos 'uns' juntos... certo?
  16. Brunolas, se te desenrascares com o inglês, empresto-te um que até te passas... diz-me qualquer coisa que eu depois levo-o para a janta de natal, sim?
  17. Aqui não apanho nada vindo do Paquistão... ando com azar... Já não fumo nada desde ontem à hora do almoço... que cena... Ando careta, eheh! Ninguem tem aí um pra fumar? Partilhem seus mitras!
  18. Mas qual é o sentimento que o trance trás ao meu espirito? A primeira vez que ouvi falar em trance, nunca tinha metido uma droga à boca, além do charrito e do alcool... Ia a festas com amigos, na altura... as chamadas "raves". Isto seria por volta de 96? Talvez até antes. Ia e gostava. O ambiente era engraçado, mas eu nunca percebi o que se passava. Era novo e tudo aquilo era muito estranho para mim. As drogas não faziam parte da minha vida, e o meu estado era inocente. Não sabia, não imaginava... era um puto numa festa estranha, com pessoas estranhas... mas com música que me saltava no ouvido. Seria o techno, o house... ou o trance? Nunca saberei... Os tempos passaram, e com mais uma festa, apareceu a oportunidade de experimentar atraves do meu grande amigo que me levava para lá, uma pastilha... ou melhor, meia. Eu estava electrico, com medo... não sabia o que aquilo era, nem o que fazia, mas ouvia falar muito bem, e muito mal... mas pronto, era "grandinho" e experimentei! Foi o verdadeiro efeito placebo... se calhar... não senti nada de especial, além de um pequeno aumento de energia e bem estar. Veio a segunda vez, e a terceira, e durante alguem tempo, nunca mais meti nada... Não por achar bem ou mal, mas por falta de oportunidades. Entretanto, eu não era da festa, e a festa não fazia parte de mim. Eramos "conhecidos" mas não partilhavamos os mesmos valores ou ambições. O meu caminho seguiu outro rumo, até porque aquelas "raves" começavam a deixar alguma coisa a desejar... não era aquilo que eu procurava. Passaram-se anos e conheci um amigo na net. A nossa relação era mais uma relação de palhaçada. Eramos putos e faziamos "merda". Um dia, num dia qualquer, numa qualquer visita à terra dele, Mirandela, fui a uma festa pequena. Isto já lá vão uns anos... e então aí, fui confrontado com o tal "trance". Mas eu estava fora de "sintonia" e tudo aquilo me passou ao lado... não sabia o que fazer, não estava onde queria, não entendia... azar o meu. Entretanto, voltei à minha vida normal, o tempo ia passando, o ouvia por vezes falar no tal de "trance". O que seria isso do "trance"? Era a música? Era o quê? Ouvi falar nas tais drogas, e do trance, e do ambiente perfeito para tais experiências. Como já tinha experimentado o tal de ecstasy, resolvi tentar mais umas vezes. Experimentei também o primeiro acido, mas não foi nada do que estava à espera... afinal, hoje, posso concluir que "aquilo" nem me tinha "batido" nada de especial... Passaram-se mais uns anos... e eu não pensei mais no trance... tinha uma ou outra música de Infected, mas de resto, desconhecia tanto a cultura, como a música, como as drogas. Depois conheci a Ana... e o trance apareceu tanto por ela, como por mim. Encontramos na música, algum conforto e alegria. Estavamos no inicio da nossa relação, e o trance pintava o som da nossa irreverência. Juntamente com um outro amigo, resolvemos ir a uma festa em Aveiro... na Vagueira. E fomos... lá fomos nós... iniciados, novos, à exploração de qualquer coisa... procurando qualquer coisa... Essa festa, foi para mim, e acredito que para a Ana e para esse nosso amigo, o ponto de viragem. Não foi a abertura de mente, não foi a entrada no estado de graça do trance... mas foi o que nos fez escolher um caminho que nos aproxima-se desse "trance". Voltei a experimentar as tais "pastilhas" nessa altura, e até bebi uma água com efedra... Dancei a noite toda, e quando dei por mim, tinha renascido. Era uma pessoa nova. Tinha descoberto mais naquela noite, que durante anos... A música hipnotizava-me. A droga fazia-me vibrar, e não me deixava parar um segundo. Queria-me mexer, queria saltar, queria perceber o que se estava a passar... mas só via umas luzes fugidias, umas tremuras... o som que passava à frente dos meus olhos... Vi então as primeiras alterações na minha percepção, as típicas do MDMA. E senti o amor... aquele amor que extravassa tudo, que atinge os outros, que me mudou a mim. E se eu era assim com a droga, porque não podia ser sem ela? Perguntei-me eu... O trance era... e é, uma forte ligação comigo, e atraves de mim, com os outros. Desde sempre senti esse "trance" cá dentro, desde o primeiro momento que o aceitei sem reservas. Desde o primeiro momento que entrei na "onda", que fui deixando para trás aqueles problemas pessoais, aquelas faltas de confiança, tudo o que em mim considerava defeitos... Uma marca viva da sociedade, das ideias impostas, do mal estar globalizado, centrado na imagem, na profissão, no que eu deveria ser ou não. Tinha-me tornado numa pessoa mais consciente... não necessariamente mais responsável para o exterior... mas ganhei a vontade de me conhecer, de perceber o porquê de tudo... e tornei-me no que sou hoje. Não deixei de ser aquele miudo que aprendeu a crescer, mas renasci... por dentro. Timothy Leary disse um dia que o 99% do cérebro não sabia que vivamos no século XX, e que era isso que as drogas nos podiam dar... um conhecimento mais intemporal que apenas estes poucos anos em que vivemos. Eu sinto que comecei agora a descobrir esses 99%... mesmo que um a um... Por isso, o trance para mim, mais que um sentimento, trás-me a vontade de descobrir, a vontade de melhorar, a vontade de ensinar. Trás a vontade de aprender, de partilhar e de amar. Ensina-me a estar bem, a ser feliz e a procurar essa felicidade a cada momento, em cada situação, em cada inconstancia da vida. Para mim o trance é a festa, é a paixão que tenho pelo prazer, é a droga que me excita, me faz ser uno com o universo... é o encontro da mente, é a procura da solução... é o ser antes de mais nada, Eu mesmo.
  19. concordo inteiramente contigo caro Klaunnd E eu discordo completamente, LOL Se o trance está como está, é porque as almas que antes acreditavam, deixaram de acreditar. Está em cada um, fazer por manter, fazer por mudar. E o que mais me entristesse é ver os antigos velhos do "restelo", que outrora foram os grandes impulsionadores da cena, mesmo que optando por um papel passivo, estão agora a desistir. Será por ter deixado de ser novidade? Ou é mais a falta de vontade de quem não encontra em si mesmo a alegria do trance inicial? Será essa partilha de amor, de carinho, de amizade, apenas um sonho que possa ser partilhado com os "velhos" amigos? Há quanto tempo deixaram de ser os iniciados, para serem os "velhos"? E quando é que deixaram de ver as novas almas como alvos de ajuda e integração? Quando foi a ultima vez que tentaram integrar tanto as novas almas no trance, como o trance nas novas almas? Vejo uma desistência global, com culpas gratuitas no ambiente, na festa, nos dj's... e se há um culpado, sou EU, és TU, somos todos. Eu continuo a participar nos encontros, festas, etc, com o coração, depois com a mente. Estou lá para mim, para o meu prazer, e para com o meu prazer, libertar tudo o que posso dar aos outros. Continuo a querer aprender, e a querer ensinar. O trance é a partilha... a partilha do amor. Já partilhaste hoje? Outra coisa... por pior que eu visse a cena actual, bastava-me ir a uma festa, seja aqui ou em cascos de rolha, e olhar pela manhã para um sorriso dos sorrisos que aprendi a amar, para me voltar a dar aquele alento inicial. Se eu conseguir mudar uma pessoa, se eu mudar por causa de um olhar, um sorriso, estou no sitio certo. E basta esse sorriso, essa unica pessoa, para fazer tudo valer mais a pena. Será porque quando chegamos ao "trance" estamos sozinhos, e portanto, somos nós e o trance, e depois, com o passar do tempo, vamos fazendo amigos, vamos conhecendo o ambiente, vamos tornando a nossa experiência mais profunda, e deixamos de ter aquela ligação singular com o trance. Eu sinto isso... cada vez mais me parece estranho ir para uma festa sozinho, só pela festa, mesmo sabendo que não terei lá os "amigos"... eu antes não os tinha, e ia às festas, e por o fazer, comecei a ter amigos... Está tudo "cá" dentro... podemos ou não utilizar o que nos é dado...
  20. A ideia é que devemos sempre desconfiar... é andar no "amarelo". Estar atento. Mas temos que procurar as respostas para estas pequenas coisas... senão um dia somos mais incomodados por fantasmas que não existem, que pelas razão válidas do dia a dia. Eu parto do principio que tudo o que recebo de noticias sobre situações destas são uma bela de uma invenção de alguem sem muito para fazer, mas mantenho sempre alguma atenção para não ser uma das vitimas, no caso de uma situação real. Mas como todos temos internet, é relativamente fácil descobrir a veracidade destes mails e serviços. Questionem sempre, já dizia o nosso amigo Tim!
  21. Bem, isto é brutal... Já experimentei a miuda a falar várias linguas, e a dizer das coisas mais barbaras... e ela diz, sempre com um sorriso nos lábios. Tá demais!!! :hammer:
  22. isso é que é pior... ao menos que não grite...
  23. uber, és 10 anos mais novo que eu, mas nem por isso eu fico atrás, ainda ontem perguntaram à minha mãe quanto anos eu tinha, pois estava muito desenvolvido para a idade... hehehe :hammer:
  24. Pró ano há mais!!! Tamos a ficar velhos... é o peso da consciência... heheh, mesmo sendo uma optima consciencia. Mas também é por estarmos a ficar mais espertos que os cães, e mais astutos que as raposas! Sebem!