Aerogel

Eu já não sei se foi de mim ou não, mas pareceu-me que durante os lives, o PA ainda esteve a gritar mais alto... depois daquilo, tudo já me parecia mais baixo... ma continuava a não ouvir nada...

Eu ainda não sei se estou bem disposto ou mal disposto... sinto as minhas vontades quase sem sabor, e a decisão do meu estado ainda não foi decidido. Mas estou com os ouvidos todos lixados, não ouço nada... estou cansado e teso como um carapau... há melhor na vida?

O bacalhau estava bom, estava! Uma mensagem especial para o anjuna... pá... perdi mesmo aquela merda...

Ou então ir ao jantar e depois à festa! :hammer:

Tambem amo essa música... mas qualquer tema mais calmo destes artistas, para mim está bem...

Eu também sou mais um que mesmo quando estou em baixo, pelas mais variadas razões, procuro na boa disposição e no "sorriso-nos-lábios" algum conforto... e quando o faço, o tempo passa melhor, e eu sinto-me "mal" menos um bocadinho... A felicidade também tem momentos de tristeza... mas mesmo triste, sei que sou feliz!

Sabes, não temos gostado muito das coisas que escreves e queremos manter o nível das conversas. Estivemos em planário e decidimos bloquear a tua actividade aqui no forum. BAHAHAAHAHA!!!!

E mesmo no caso de muitos de nós que acham que este é talvez o caminho correcto, é por vezes complicado segui-lo. Infelizmente nem todos os dias são azuis, e nos cinzentos temos mais facilidade em ir a "baixo". Mas penso que o importante é mesmo tentar, e fazer sempre por andar com esse sorriso nos lábios, espalhando a boa disposição.

Se eu fosse mais de perto, ia aí dar-te um beijo e desejar-te pessoalmente os parabens... como estou aqui no Porto, e ainda é meio longe... deixo aqui os meus votos! PARABENS!!!! Que este dia seja especial, e que te divirtas muito! Um beijo enorme!

Mas o que acontece não é de forma alguma sinónimo de avanço. Passar ou não a conselho, apenas muda o titulo do sitio, e aumenta os fundos recebidos pelo governo. No entanto, esses fundos não serão nunca suficientes para criar alguma destas tão necessárias infra-estruturas. Temos vários exemplos em Portugal. O titulo deve ser dado consoante o desenvolvimento do local, e este desenvolvimento deve ser sustentado pelo governo e pela gerencia do país. Se o governo não cria as condições necessárias, mesmo podendo, já que estamos numa comunidade, a europeia, e temos fundos para esse mesmo desenvolvimento, então é sinal que não se está a fazer o que está ao alcance dos nossos politicos. A solução existe, apenas não é praticada, pois é mais importante ao governo ou à oposição, andar a saltar de cadeira, qual jogo de crianças. Crianças é o que se pode chamar a estes nossos politicos, não pelas suas capacidades, mas pela maneira infantil e despreocupada com que tratam um país que não cresce por causa de todos os problemas relativos à tentantiva de chegar ao poder. Temos uma politica bipolar, que não muda. Uma frase celebre, em forma de questão, do filme "Acordar para a vida" (Waking Life) e que tanto se adecua a esta situação é mais ou menos a seguinte... "queres o fantoche na mão esquerda, ou na mão direita?" Isto não vai mudar, para já. Talvez precisassemos de uma maior impossição de valores da comunidade onde estamos actualmente inseridos... Mas o problema, mais uma vez, está em nós, portugueses. Ainda continuamos a vibrar quando conseguimos concretizar os projectos mais parvos da actualidade. Continuamos a ser os maiores, pela árvore mais alta, pelo bolo rei mais comprido, pela feijoada em cima da ponte... mas e o resto? Porque não tentar ter a melhor biblioteca da Europa? Ou o melhor sistema médico? Ou ordenados compativeis com a inflação? O português há muito que se sentou em casa, à frente à televisão, a ver a novela, o futebol e o big brother (actualmente a quinta das celebridades) e deixou de trabalhar, activa ou passivamente, para um futuro melhor. Paramos no tempo, e nas vontades. O espirito é "isto está mal, mas podia estar pior. Vou esperar, que um dia isto muda e voltamos a ser os maiores do mundo"... mas infelizmente, ou felizmente (pois as nossas vitórias devem-se a muito sangue derramado, à escravatura, etc.) já não somos o povo de há 500 anos atrás, e mesmo essas memórias, estão a ser esquecidas... Se na altura dos descobrimentos, Portugal era o centro do mundo, hoje em dia, é mais uma provincia de Espanha, do que um país com um forte passado histórico. Basta ir a um país fora deste continente e tirar as teimas... "Portugal? Isso não é uma provincia de Espanha?" - Perguntam "eles"...

Bem, mas também não temos que gostar de tudo o resto... Eu gosto de trance, tenho outros gostos musicais, mas geralmente, quando vou a uma festa é para ouvir trance... Tudo bem que num festival mais generalista se ouça variados tipos de musica, mas quem vai tambem sabe que isso é suposto acontecer. Não estou à espera de ir a uma festa de trance e apanhar um set de house, ou de techno. Prefiro escolher o que vou ouvir... ou no caso de misturar estilos, então, eu sabendo, tambem posso ir ou não. Mas não passa por aí. Claro que há muitos "puristas" que se negam a outras vertentes, mas mesmo assim, tem toda a legitimidade para o fazer. Não temos que impor nem musica, nem estilos aos outros... cada um gosta do que gosta, e terá certamente as razões para o fazer. Se calhar, uma solução pelo menos mais correcta, ou politicamente correcta, passa por não criticar pela nagativa, dizendo apenas mal e que tudo o resto não presta. Penso ser preferivel expressar ideias, mesmo que sejam contrárias ao gosto dos outros, mas sem a tal tentativa de imposição de gosto e valor. Um exemplo que para mim parece importante, é o do futebol, na sua vertente virada aos adeptos. Temos os que gostam do clube X, mas aceitam com naturalidade as ideias e ideologias dos outros, mas também temos os anti-qualquer-coisa-que-seja-contra-o-meu-clube. Geralmente são com estes que as picardias mais se notam, e consequentemente, serão estes a criar as maiores situações de desacato e vergonha para quem gosta do desporto pelo desporto, e até tem uma preferencia que não tenta impor a mais ninguem. No trance, pode-se passar o mesmo. Mas também, mais uma vez, está na mão de cada um fazer isso ou não. Claro que muitos não se importam o suficiente para mudar, ou então não se dão ao trabalho porque atribuem as culpas aos outros. Mas atribuir a culpa aos outros sempre foi mais facil do que ver que nós também temos parte dessa culpa... podemos não ser os culpados pelo estado actual das coisas, mas seremos culpados por nada fazer para mudar isso. É o ócio, o estar à espera que os outros mudem... é o ir com a maré, mas só se a maré já estiver a andar em alguma direção. Mas como é que vamos saber se já há um movimento à procura de melhorar, se nós próprios não pertencemos a esse movimento? E se começar-mos por nós a tentar acompanhar o movimento, mesmo não sabendo onde "ele" está...? Talvez um dia encontremos os outros "crentes" que um dia decidiram mudar alguma coisa, e fazer por eles, o que achavam que deviam fazer... Estamos todos no mesmo barco. Há os que remam para um lado, os que remam para o outro, e os que estando de olhos fechados não remam porque pensam que ninguem está a remar...

Incosma, embora eu também goste dessa hipotese, não lhe dou todos os créditos posiveis. Mesmo o etnobiologo que a escreveu diz ser apenas uma possivel teoria. Mas o nosso passado ainda nos é muito desconhecido. Talvez nmo futuro, se venha a desvendar algumas destas posiveis hipoteses, mas acho que actualmente é um pouco precipitado "ter" a certeza sobre qualquer uma. Há de facto, várias teorias crediveis, umas mais que as outras, mas só porque ainda não temos todas as peças do puzzle. E este puzzle é bem complexo... seria como tentar montá-lo sem ter a imagem na caixa... Mas vamos lá a ver o que o futuro nos reserva... mas com a sociedade actual, seria complicado aceitar esta teoria, mesmo que se viesse a provar verdadeira... Nem imagino o que o governo faria numa eventual descoberta da verdade, especialmente se estivesse relacionada com os ditos cogumelos... até porque se isso fosse verdade, o governo estaria a proibir a unica coisa que alguma vez nos fez saltar do mundo irracional para os níveis de consciencia actuais da nossa especie... Queria depois ver o ministro X ou o comissário Y a dizer que os cogumelos são uma droga perigosa, e que devem ser proibidos... Já agora, podiam também proibir o uso da "roda" e do "fogo"... visto serem pilares fundamentais da nossa civilização. Mas será esta uma verdade dura demais para aceitar? Eu aceito-a, caso se venha a confirmar... mas e todas as mentes fechadas que continuam a associar o flagelo da heroína e seus derivados, a todo o espectro das "drogas"?

Eia, mais uma amiversariante!! Parabens!! Espero que te divirtas muito neste dia, e que todos os teus amigos estejam contigo, para te fazer ainda mais feliz!

NF: Meio marado... tenho fumado menos... e quase deixei o tabaco... mas tenho andado com mais dores de cabeça, e um desconforto geral... será da abstinência? Alguem sabe alguma coisa sobre isso?

O que apenas compete a cada um. Fazer o que acha de deve ser feito. A resposta está dentro de cada um.

Por falar em trance dance... quem é que me pode dizer em que tópico está isso? Já procurei e procurei mais uma vez, e não encontro... quem me ajuda? <_<

Excelente trabalho! Muito original! Isto há uns séculos atrás, na altura em que a gordura era formosura devia ter alto impacto e sucesso!

E qual é essa terra? Pode haver alguem que conheça qualquer coisa por "esses" lados...

Veio-se a descobrir que afinal não tem... foi tudo um "lamentavel" erro... Mas é engraçado ver quem fumava ventil e filtro tão preocupado com o tal producto cancerigeno... quando todo o cigarro já faz bem esse efeito... Faz-me lembrar aquela piada sobre o porquê das agulhas usadas na injecção letal serem esterilizadas... não vá o diabo tecê-las e a pessoa em questão ficar com uma infecção qualquer...

E então pergunto... para que serve uma cidade sem nenhumas condições para lá viver? Para quê uma cidade que não está no "presente" do país? Para quê uma cidade que não pode garantir aos seus habitantes, a mesma qualidade de vida, baseadas nas instituições que tem? Para quê viver numa cidade onde se me apetecer ir ao cinema, tenho que ir a outra? E se quiser ir ao hospital? Ou levar o meu filho à escola? E as perguntas continuariam.

Não acredito que a culpa seja "nossa". De maneira nenhuma. A culpa é minha e tua, é de cada um. Só compete a cada um dos participantes, mudar isso, partindo da sua própria maneira de agir e de reagir ao trance a às suas vertentes, incluindo as festas. Eu faço o que acho correcto, e tento ir melhorando, tanto a nível pessoal, como interpessoal. Pergunto a cada um, "Será que TU fazes isso?" É a única maneira de mudar... até porque todos sabem dizer que está mal, mas poucos conseguem identificar o problema. E o problema não são os mitras ou as drogas, os carros assaltados ou o line-up... muito menos as productoras. O unico culpado sou eu, e és "tu". O que estás a fazer para mudar isso? (este tu é para todos, e não para ti, tribolik )

Se nenhum partido tiver credibilidade, é nossa função mostrar isso. Não pelas demonstrações publicas ou revolucionárias, mas sim pelo voto. Ninguem é obrigada a votar em algum partido, ou a colocar a cruz num quadradinho. No entanto, o acto é um dever, e só quem pratica desse dever pode opinar com direito, sobre o estado do país e da politica actual. O voto em branco é um voto, e será compreendido como tal, e terá o peso de tal. O que indicia um grande numero de votos em branco? Uma indecisão sobre quem deverá governar, e consequentemente, uma procura de outras soluções, já que as dispostas, simplesmente não servem. Imaginem uma loja, onde muita gente entra, mas ninguem compra... o que entenderá o seu dono? Será problema das pessoas que a visitam, ou será o producto que ele oferece de má qualidade ou de pouco interesse?

Fico meio aparvalhado a ver estas noticias, e mesmo entendendo o que o povo quer, não consigo concordar com a sua indignação. Em Portugal é pratica corrente subir o estatuto de um sitio, apenas por questões politicas ou de demografia. Mas a pergunta salta-me sempre à ideia... porque será que uma aldeia, um local, uma vila, etc, poderão passar a ter um estatuto mais "elevado"? Quais as condições que fazem esta elevação ter alguma lógica? Parece que aos politicos interessa o número. Quantos mais votantes, melhor. E as pessoas acompanham o raciocinio. Vou pegar num exemplo, puramente académico. A terra chamar-se-ia Lamenhã, por exemplo. Esta "aldeia", à uns anos era pequena e despovoada. No entanto, a sua presença à beira mar e o seu bom clima, fizeram com que mais pessoas a procurassem para viver. A natalidade tem aumentado, e hoje em dia, há muitas novas pessoas nesta terra. Tudo indicava que esta aldeia já podia ser uma vila, pois nela já moram mais de 20 mil pessoas... Lógico não? Não me parece... não é por ter uma porção de país com muita gente por metro quadrado, que esse espaço tem condições para ser o que quer que seja. Ora vejamos, na china, onde a densidade populacional é a mais elevada do planeta, não temos que necessariamente ter cidades em todos os sitios onde há essa mesma quantisade elevada de pessoas. Seguindo essa ordem de ideias, todas as povoações da China seriam vilas ou cidades, apenas pela sua densidade populacional. Mas quais serão os factores importantes para a elevação? A meu ver, e seguindo critérios de outros países, ditos mais civilizados, as prioriadades teriam que assentar nas infra-estruturas. Em Portugal vemos exactamente o contrário. Temos cidades sem bibliotecas, sem hospitais... e estes são apenas as infra-estruturas mais importantes. De primeira linha. Quem não jogou jogos tipo "Civilization"? Lembram-se como se contruiam as grandes cidades? Era preciso ter um número minimo de serviços e edificios. Porque não é usado aqui neste país tão liberal, uma politica identica? Será que Canas de Senhorim, que quer ser elevada a concelho, terá essas infra-estruturas básicas? Terá um hospital capaz de responder à grande maioria dos problemas da sua população? Ou terão de ser transportados os doentes para concelhos vizinhos? Terá esta terra uma biblioteca municipal devidamente equipada? Bombeiros, policia, segurança social, proteção civil, tribunal, escolas várias que completem todo o ensino, desde o pré-primário até ao secundário? E faculdade? Industria, comércio... bons acessos, tanto terrestres como aéreos? Estes e outros requesitos parecem-me tão mais importantes do que apenas um número... A população quer a elevação da sua "terra" a concelho, por questões de atribuição de melhores subsidios, e uma maior entrada de dinheiros publicos para fazer as mais diversas coisas... Mas mais uma vez, isto é uma pescadinha de rabo na boca... porque a politica está mal equacionada. Deveria funcionar ao contrário. O dito "governo" devia investir nas pequenas povoações com propenção de crescimento, evidente pela explosão demográfica, ou por outros motivos, nas tais infra-estruturas. À medida que as povoações iam aumentando as suas instituições, poderiam então garantir as funções minimas para determinado estatuto. De que serve um concelho que é concelho, mas que não tem um sistema auto-suficiente? De que serve a Canas de Senhorim ser um Concelho, se no caso de um problema grave a nível de saúde, por exemplo, um habitante tenha que ser transportado para uma cidade maior? Fazendo uma analogia simplista, é mais ou menos parecido com ter um curso superior sem ter feito a escolaridade obrigatória.

100% de abstenção não e a solução... preferia ver 100% de votos em branco. Isso sim, seria a verdadeira manifestação de desagrado com o estado actual. Só indo votar, e não votando em nenhum dos grupos politicos, mostramos que estamos contra qualquer um... pelo contrário, 100% de abstenções, só mostram que o povo português, além de perguiçoso, arranjou melhor para fazer no dia das eleições.

Há de facto, uma necessidade por parte dos animais, e incluo o ser humano neste "bolo", em procurar estados alterados de consciencia. Terence McKenna defendia uma teoria de que na história da evolução humana, durante um periodo em que a ciencia actual não consegue ainda responder à falta de registos e provas concretas da nossa evolução, e que tal periodo engloba a passagem do estado selvagem para os primeiros estados de consciencia, de que teriamos consumido cogumelos, e que por isso, desenvolvemos a tal consciencia. Claro que é apenas uma teoria, mas que tem alguma lógica, mesmo podendo vir a ser provada errada.