Aerogel

Acho que esta é uma maneira de explicar o funcionamento do mosso cérebro, já que tentamos sempre encontrar relações entre as coisas, e tentamos identificar tudo, com o que já conhecemos. Quando vemos algo novo, ou ouvimos uma teoria nova, tentamos assimilar essa nova informação, comparando com outras, mais antigas, que já entendemos, que “dominamos” e que achamos correctas. É a tal verdade, que só terá que ser verdade nesse momento, e em função de informação que permita fazer essas associações. Talvez por isso, às vezes, eu próprio tenha muita dificuldade em fazer passar a mensagem de algo que esteja a discutir. Muitas das vezes, o que discuto nem é o que defendo, mas discuto-o por conseguir entender determinada perspectiva, ou seja, uma outra verdade. Tento no entanto, usar a informação cientifica, mais ou menos concreta que tiver, para argumentar. Mas tanbém noto que é complicado fazer isso em pequenas palavras, pois por vezes a profundidade de pensamento e encadeamento de ideias é tal, que antes de conseguir explicar totalmente a ideia, já fui interpelado por outros... é complicado gerir isto  Se calhar por isso me saío melhor a escrever!

Não terá que ser apenas por uma questão monetária... Enquanto artista, imagino que o meu trabalho valha alguma coisa. E sendo artista, poderei ou não, viver dessa profissão. Isto acontece na música e nas artes em geral. Será honesto eu fazer qualquer "obra" e depois não ganhar absolutamente nada com ela? Mesmo que terceiros o façam? Enquanto productor musical, faço um cd, gasto dinheiro para o produzir e lançar, bem como em equipamento e promoção, etc, e no fim, acabo por não tirar daí nenhum proveito, a não ser ter o meu trabalho feito. No entanto, haverá outros tantos dj's que se aproveitarão da minha música para fazer dinheiro. Apenas concordo com essa despreocupação monetária, numa realidade em que ninguem ganharia dinheiro, directamente por causa da produção de alguém. Se os dj's passassem música por gosto, sem receber cache, e se os productores produzissem sem receber por isso, e se as festas não custassem dinheiro e se não se pagasse para ouvir música, etc, etc,.... então ái justificava-se esses "não" pagamentos. Enquanto alguém ganhar o seu dia-a-dia, o seu pão e sustento com a produção de arte, seja ela em que forma for, defendo os direitos de autor, relativos a ganhar dinheiro com esse material.

Eu gosto de encarar esta viagem, na descoberta do trance, da sua cultura, e da sua diversão, exactamente pela brincadeira, pelo rir e sorrir, pelo correr se me apetecer. Acho que como quando somos miudos, a parte mais engraçada da aprendizagem é a brincadeira constante. Só depois, quando acalmamos o espirito, e dá-mos lugar para pensamentos mais profundos, interações mais complexas, em que começamos a criar ideias... é aí que nos tornamos conscientes da cultura. Mas faz parte do caminho. Não me nego a ele, nem aos que vêm "nele" mais atrás, eventualmente. Também quero ser acompanhado pelos experientes, e se possivel, aprender com eles. Seria fantastico encontrar essa sinergia...

Quais as que têm melhor ambiente... Mas para quem? Será que um tipico frequentador de discoteca, que ouve house, ao ir a uma festa de trance, se sentiria num bom ambiente? Será que um tipico trancer, se sentiria bem noutro ambiente? Se calhar sim, mas o que quero dizer, é que para cada pessoa, há gostos diferentes. Mas entendo o que queres dizer... e se procuras esse bom ambiente, então começa por procurar as pessoas. Quando fores para as festas pela festa, pelos amigos, pela experiência, vais começar a ver que afinal qualquer festa pode-se transformar, mesmo se o ambiente não for o melhor...

Olha, os cãos não ouvem mais alto... ouvem mais. Mas ouvir mais, neste caso, é ouvir mais frequencias. Nós, humanos, temos um sistema audictivo que apenas "ouve" de uma certa frequencia, até outra... dos altos aos baixos. OS cães têm uma maior amplitude. Claro que a sua audição é mais sensivel, detectando sons baixos, indetectaveis pelo nosso ouvido. Mas isso não implica que ouçam tudo no "volume máximo" Aliás... imagino que alguem já tenha sentido isto... quando estou em acido, muitas vezes parece-me ouvir mais do que o normal, mas não ouço mais alto... apenas ouço "mais"...

Pessoalmente, não acredito mesmo. Exactamente por não acreditar em Deus... E se não acredito nesse deus, então o que me levaria a acreditar nas suas ramificações? Nã... Mas pronto, continuo aberto a uma revelação na primeira pessoa...

Gostava de vos ter a todos, elastikos, numa sebenta. Nessa sabenta, guadaria os vossos textos, e tudo o que encontro de lindo em cada um. Apaixonei-me por pequenos pormenores, e a cada dia que os leio, mais gosto de cada um. Não é uma familia, não é um namoro. É um (des)compromisso para o qual não tenho obrigações, e que mesmo assim, me faz querer ser melhor. Ser elastiko... é estar aqui. Com cada um de vós, partilhando, aprendendo... e claro, anhando.

As festas não são mais do que um sitio em qualquer lado, onde alguma organização monta a "tenda" e lá leva pessoas para passar som... O ambiente, esse, sou eu que o faço. Eu, tu, e todos os que lá estão. Por isso, será possível pensar que há festas com ambientes perfeitos? Ou ambientes maus? Talvez... mas mais uma vez, essa apreciação mais uma vez, é um processo pessoal. Depende do que "eu" quero ver, e até que ponto me deixo incomodar com isso. E será que "eu" sou um "fixe"? Ou serei eu parte do ambiente que me desagrada? É que para se ser "chunga" ou "mitra" ou "guna"... não é preciso usar a roupa, ter a atitude... basta praticar a acção... E que acção será essa? Se calhar, por mais que eu tente explicar, estarei sempre a ser relativo, e a não concluir nada... até porque há tanta coisa "má" que posso fazer... que descrevê-las apenas iria ocupar espaço... Mas o processo inverso parece-me mais simples de explicar, de quantificar... Há, para mim, alguns valores e ideias a ter em conta. Com estes valores, creio ser possível contribuir para a "boa onda" nas festas, e consequentemente, na vida "real". Defendo que tanto o Amor, a Paz, o Respeito e a União (que é de facto, um cliche na actualidade do trance nacional) serão os pilares fundamentais. Amando todos, é possível melhorar, tanto a nossa percepção acerca dos outros, como a própria actuação, mesmo com os ditos "chungas". A paz, interna, serve para olhar para qualquer situação com calma, honestidade, e bem estar... estando em paz, estaremos mais perto de conseguir amar... respeitar. O respeito é fundamental. Este respeito não assenta em regras ou leis, mas naquilo que é intrinseco em cada um. Há valores mais fortes que os falados, e qualquer um de nós conseguirá avaliar esse respeito, o eventualemente a falta dele. Como diz a velha máxima, a minha liberdade acaba, onde a do outro começa. A união... é a força que nos une. A troca de ideias, de informação, de amor, paz e respeito. Somos seres sociais, com uma grande compoente comunicativa. Só comunicando aprendemos, e só aprendendo nos podemos tornar melhores... Claro que apenas tentei abordar este tema superficialmente, até porque é tão lato e universal, que não poderia ser explicado inteiramente aqui. Se calhar tambem, porque não faz apenas parte da minha consciência, mas sim da consciência global de que todos partilhamos... Espero que as minhas palavras façam algum sentido para ti... tentei

Para o bem ou para o mal, continuam. é conhecido o treino de golfinhos por parte da Marinha Norte Americana, para usos militares. Estes treinos insidem tanto em melhoramentos fisicos, como intelectuais. E certamente que pelo mundo fora, várias entidades cientificas, farão o mesmo tipo de experiências e outras, com cetáceos. Já em relação a John Lilly, soube este fim de semana que a sua mulher, foi a primeira a passar longos periodos de isolmento com os golfinhos, julgo em periodos até os 2 meses. Pelo que sei, os estudos com estes mamiferos, produziram cerca de 80 palavras com significado comprovado e perfeitamente assimilado pelos golfinhos... Mas se já se descobriu muito, muito ainda faltará descobrir...

E essas não serão as mais antigas de que temos conhecimento. Lembro-me das civilizações americanas, como os Incas, os Aztecas... e mesmo os asiaticos, com uma civilização que já atingiu os 9 mil anos... Há muito para descobrir, mas aí está parte da piada... acho que só agora, o ser humano está pronto para começar a absorver essas informações, de uma forma correcta e pacfica! É o meu sonho... parte do que acredito... e acredito em "nós".

E quando deixarmos de envelhecer? E quando a nossa medicina for capaz de nos propicionar a vida eterna?

Isto parece-me excelente! Também sempre achei que havia um grande buraco histórico nestes periodos. De facto, desde há 40 mil anos que somos detentores das capacidades de hoje em dia, e portanto, tanto as capacidades como os registos já se desenviam então. Vou ver este site com mais atenção e depois venho cá deixar qualquer coisa...

Pronto, pronto... errar é omano.

Tenho esse livro. Essa é a versão que contem as duas histórias, em Inglês.

Now Listening: O Miguel da Contabilidade...

K era mesmo a quetamina (ketamine). Ele "viajou" inumeras vezes com esta substância. Fez imensos testes e aprofundou informação, descobertas e teorias sobre a consciência humana, bem como segundo outras perspectivas, com esta substância. Não usou unicamente o LSD, mas sim, uma panóplia de drogas, tanto no tanque de isolamento, como fora deste. Os resultados foram na sua maioria, registados e podem ser consultados. (gostaria que o uber tivesse net (problemas com a netcabo), pois ele tem ivestigado este autor a fundo, e terá certamente, melhores respostas que as minhas...)

Coisa que não se pode fazer no banho: - Enrolar uma ganza; - Saltar à corda; - Ler as noticias no jornal; - Ficar com as costas cansadas por estar cansado; - Arquivar fotografias num ármário próprio; - Cultivar sementes de girasol; - Roubar carteiras no shopping; - Avaliar o preço da uva passa no Douro.

Como já referi noutro tópico, deixo aqui alguma informação sobre este pioneiro psicadélico. John Cunningham Lilly January 06, 1915 - September 30, 2001 John C. Lilly, um cientista, visionário e explorador sem precedentes, contribuiu significantemente na psicologia, investigação cerebral, teoria informática, medicina, ética, "golfinhologia"e comunicação entre espécies. O seu trabalho lançou o interesse mundial nos golfinhos e baleias, fornecendo as bases para o filme "Day of the Dolphin", e estimulou o decreto lei sobre a proteção mamifera marinha. O interesse de Lilly pela consciência humana, levou-o a inventar o tanque de isolamento, nos anos 50. No principio dos anos 60, Lilly deparou-se com o LSD e depressa começou a usar esse modificador da mente no tanque de isolamento. As experiências de "pôr o cabelo em pé" que resultaram, formaram a essência do filme "Altered States". A vida de Lilly, bem como o seu trabalho na vanguarda do conhecimento humano, abarca os maiores temas do século vinte. A sua duzia de livros venderam milhões de cópias pelo mundo fora. Mesmo antes de ser uma figura pública, Lilly era já um destinguido investigador cerebral. Ele semeou as sementes para muitas das revoluções cientificas, incluindo a teoria das realidades internas, o modelo "hardware/software" do cérebro/mente humano(a), e a iniciação aos esforços mundiais em relação à comunicação entre espécies com golfinhos de cérebro grande. Devoto à procura filosófica da natureza da realidade, Lilly perseguiu uma brilhante carreia académica entre os lideres cientistas da altura, dominando uma ciência após outra, e eventualmente alcançando uma perspectiva que transcende o conflito de séculos entre racionalidade e misticismo. Ele vivou na campanhia de associados e intimos incluindo o fisico galardoado com o prémio Nobel Richard Milliken, filosofos como Buckminster Fuller, Aldous Huxley, e Alan Watts, pioneiros da psicoterapia como R.D. Laing e Fritz Perls, professores espirituais como Oscar Ichazo e Baba Ram Dass, e um sem numero de iluminados, inventores, escritores, e celebridades de Hollywood. John C. Lilly foi o mais avançado pioneiro cientista do interior e exterior dos limites da experiência humana. Foi um intrepido aventureiro da qual a "busca da realidade" o levou a arriscar a integridade fisica e mesmo a própria vida, inumeras vezes, mas que das suas buscas resultou surpreendentes visões no que é ser um ser-humano, num universo ainda mais misterioso. John passou para o outro lado a 30 de Setembro de 2001. Agora, apenas podemos imaginar os limites a que ele transcende. tradução livre do site:

Eu também não sabia!! Ivã bem vindo Em relação aos estimulos... gostava que o uber estivesse com net... e que falasse das experiências pessoais de John C. Lilly na camara de isolamento. Deixo aqui o endereço para a sua página, para quem quiser aprofundar um bocadinho o tema. http://www.johnclilly.com/ Vou tentar fazer uma pequena introdução sobre este tema, a ver se cativo a vossa curiosidade... mas remeterei posteriormente este post para um novo tópico, pois acho importante para o conhecimento psicadélico dos elastikos. ----------- John Cunningham Lilly January 06, 1915 - September 30, 2001 John C. Lilly, um cientista, visionário e explorador sem precedentes, contribuiu significantemente na psicologia, investigação cerebral, teoria informática, medicina, ética, "golfinhologia"e comunicação entre espécies. O seu trabalho lançou o interesse mundial nos golfinhos e baleias, fornecendo as bases para o filme "Day of the Dolphin", e estimulou o decreto lei sobre a proteção mamifera marinha. O interesse de Lilly pela consciência humana, levou-o a inventar o tanque de isolamento, nos anos 50. No principio dos anos 60, Lilly deparou-se com o LSD e depressa começou a usar esse modificador da mente no tanque de isolamento. As experiências de "pôr o cabelo em pé" que resultaram, formaram a essência do filme "Altered States". A vida de Lilly, bem como o seu trabalho na vanguarda do conhecimento humano, abarca os maiores temas do século vinte. A sua duzia de livros venderam milhões de cópias pelo mundo fora. Mesmo antes de ser uma figura pública, Lilly era já um destinguido investigador cerebral. Ele semeou as sementes para muitas das revoluções cientificas, incluindo a teoria das realidades internas, o modelo "hardware/software" do cérebro/mente humano(a), e a iniciação aos esforços mundiais em relação à comunicação entre espécies com golfinhos de cérebro grande. Devoto à procura filosófica da natureza da realidade, Lilly perseguiu uma brilhante carreia académica entre os lideres cientistas da altura, dominando uma ciência após outra, e eventualmente alcançando uma perspectiva que transcende o conflito de séculos entre racionalidade e misticismo. Ele vivou na campanhia de associados e intimos incluindo o fisico galardoado com o prémio Nobel Richard Milliken, filosofos como Buckminster Fuller, Aldous Huxley, e Alan Watts, pioneiros da psicoterapia como R.D. Laing e Fritz Perls, professores espirituais como Oscar Ichazo e Baba Ram Dass, e um sem numero de iluminados, inventores, escritores, e celebridades de Hollywood. John C. Lilly foi o mais avançado pioneiro cientista do interior e exterior dos limites da experiência humana. Foi um intrepido aventureiro da qual a "busca da realidade" o levou a arriscar a integridade fisica e mesmo a própria vida, inumeras vezes, mas que das suas buscas resultou surpreendentes visões no que é ser um ser-humano, num universo ainda mais misterioso. John passou para o outro lado a 30 de Setembro de 2001. Agora, apenas podemos imaginar os limites a que ele transcende. ----------- traduzi isto rapidamente do site, para que possam ler e eventualmente, sentir vontade de ir lá procurar mais alguma informação!

Heheh, deste-me a volta à cabeça, mas acho que percebi à primeira. Eu também tenho muitos problemas em escrever coisas complexas para mim, numa linguagem acessivel e simples... Acho que o que estás a dizer, é que o teu Deus, é a tua consciência, o teu EGO. Claro que estás a santificar o teu ser, e acredito que para ti, seja o único merecedor essa purificação e elevação. Afinal, apenas és, porque existes. E tens que gostar primeiro de ti, para gostar dos outros. Então, tens que gostar do que fazes, do que sentes... e quando sentes algo que é mais agradavel do que o "normal", tens essa reação espiritual. Eu tenho, e certamente todos nós a teremos. Podemos não lhe atribuir qualquer significado, ou ampliar demasiado isso, tornando-o quase como um sinal divino. Mas não deixa de ser apenas uma troca quimica, em que vários productos naturais, tal como a serotonina, são libertados, dando a tal sensação de bem estar e prazer. ---- O Aerogel pensa que o "Eu" às vezes lixa o ser humano... Este aprisiona-se demasiado ao seu umbigo, e o egocentrismo é quase sempre uma das razões para a falta de união, de partilha e de ensinamento/aprendizagem. O Aerogel acha bem não se utilizar sempre a primeira forma verbal...

3 1/2... Eu nem estou lá nem aqui... acho que fiquei preso num limbo qualquer... :hammer: Acho que finalmente o ácido me começa a corroer a cabeça. Mais uns dias e estarei senil.

Eu não consigo porque não tenho um espelho

Pois... mas com a lei que temos, e com a nossa constituição, até quero ver quanto tempo vai demorar a ser revogada... Eu consumo haxixe hoje, e amanhã. serei apanhado pela brigada e faço o teste. Detectam-me vestigios de THC na saliva, e condenam-me por estar conduzir sobre o efeito do tal producto. Mas como podem eles provar que efectivamente eu estava a conduxir sobre o efeito? Se o efeito dura umas 2 ou 3 horas, e como vestigios se mantêm no corpo de dias a semanas, qual é a credibilidade dos testes? E no caso dos fumadores passivos? Já em relação a outras substâncias, o caso pode mudar de figura... tanto os efeitos como os vestigios, são mais notórios e com um espaço temporal de acção e detecção mais reduzidos.

Grande Jamaica!! Os meus parabens! E que grande abraço te vou dar quando te vir, e também vou passar a garrafa de catembo para beberes!

Estou contigo. Sou afavor dos MP3 para consumo privado. No caso de usar a música para lucrar o que quer que seja, então sou apologista dos originais. Se estamos a ganhar dinheiro com o trabalho dos outros, então que lhe paguemos o que é correcto pagar!