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Mas enquanto houver desigualdades sociais, será impossivel ter uma sociedade anarquica ou de parceria. Será que todos nós seremos capazes de não cobiçar? É que basta uma pessoa querer o que é da outra, para começar a bola de neve. Do pensamento, o acto, do acto, a quebra da liberdade do outro... E como todos sabemos, mais utópico que uma sociedade assim, é uma raça humana sem cobiça, ou qualquer um dos outros "pecados mortais". Mas pronto, para mim, será como a questão religiosa... eu gostava de acreditar nesta perspectiva. Vivia bem melhor, sabendo que podia a qualquer momento, revelar-se... e que eu estaria "salvo". Depois de uma discussão ontem sobre o tema, preferia ver uma sociedade mais agnóstica, ou pelo menos, para uma educação assim. Talvez perdendo um pouco as raizes religiosas, que em muitos aspectos estão ultrapassadas, talvez conseguissemos perceber melhor a vida, e trabalhar mais para a sociedade de parceria. Mas podia ser exactamente o contrário. Tendo que dar o devido valor à igreja, ou a qualquer religião, o seu papel fundamental na evolução humana, pelos estudos, pelo ensino proporcionado, etc, não posso deixar de teorizar que é hoje, desactualizado e desnecessário. Os valores já não são partilhados, muito menos impostos. Os crentes voltaram ao pensamento do dizimo, agora virado para a suficiencia em ser crente, em acreditar, sem praticar. Não é o ir à missa, mas o ser religioso na própria consciencia. Ser dono do corpo e da mente, e não deixar o dia-a-dia e o "ouvi dizer" ser o molde para uma vida apagada, cinzenta e desprovida de descoberta intelectual e metafisica.

zilas, infelizmente, há drogas mais mortais... vê o exemplo do tabaco e do alcool, que matam por dia, mais pessoas que a heroína. No entanto, estas drogas, além de descriminalizadas e socialmente aceites, são menosprezadas e esquecidas. No entanto, se alguns de nós têm uma história de amigos perdidos na heroína, certamente teremos outras afectas ao alcool e a problemas relativos ao uso do tabaco. A heroína tem, no entanto, uma maior mediatização, devido à sua criminalização.

NF. Tou mesmo fulo... segunda-feira, e o pandaleiro do meu administrador não nos deu ponte... que seka de trabalho!

Pronto... cá vai mais um tique... Tenho a mania de franzir as bochechas da cara, quando estou com oculos de sol, na tentativa de ver se toco neles, e consequentemente, se estão alinhados... Detesto ter os oculos tortos, LOL

Eu queria ter um charro dessa planta... não fumo nada de jeito à dias... FUCT!

Como é amigos? Aqui no norte está mau para arranjar fumicios... Tenho arranjado umas bolotas fixes, mas polén não há... Já procurei em todo o lado, mas simplesmente não arranjo... Sabem de alguma coisa? Houve apreensões? Alguma razão? Ando a bater mal... já não fumo nada à uns dias...

Eu sou é grande mamado!! LOL

Excelente texto! Sempre tive algumas duvidas acerca das grandes definições deste termo, e tinha alguma dificuldade em me situar. Afinal, parece-me que sou um destes...

É muito dificil. Acredito que sim. A nossa raça está meia perdida... tanto na consciencia, como no futuro a encontrar. Mas há muita gente que não se enquadra neste panorama. Não necessariamente o pessoal do "trance" ou das "drogas", ou os psiconautas ou os sábios... Será sempre uma seleção transversal, que atravessa estratos sociais e económicos. Toda e qualquer pessoa pode pertencer, e mesmo não tendo um papel activo, pode ser fundamental para o processo. Mas se está mal, começou pior. Hoje já vemos algum nível de preocupação e consequente tentativa de melhorar o meio em que vivemos. Seja a nível de lixo produzido e reaproveitado, reciclado, reutilizado, sendo a nível de prevenção. É um processo demorado... mas que irá dar em alguma coisa. A tecnologia não trás só coisas más, e cada vez temos mais e melhores ferramentas para lidar com os problemas de poluição. Temos que esperar para ver, actuando sempre que isso se justifique.

Eu desconheço efeitos psicotropicos proveniente do aspegic...

Fiquei pasmado com os desenhos... Já tive a oportunidade de desenhar uma vez durante uma intensa viagem, e foi qualquer coisa se transcendental. O senho ganha vid, perante os olhos do viajante... só visto... ou melhor, só sentido! Ainda nesta passagem de ano, na festa da quest, durante parte da viagem, em que fui ver o mar, passear ao longo da sua costa, fui fazendo, com um pau que apanhei pelo caminho, desenhos atrás de desenhos. Não tinham um significado muito concreto, mas em vez disso, eram expressões da minha vontade, do que surgia, mesmo sem pensar. Parava um pouco, ajoelhava-me, e desenhava em frente às pernas, virado para o mar, aproveitando a areia ainda molhada, para a usar como tela. Os desenhos, meios abstractos, eram rápidos, simples, mas pareciam-me bem estruturados, com equilibrio... estavam, a meu ver, perfeitos. Quando acabei o primeiro, levantei-me, e segui em frente. Mais à frente, alguns passos, parei e voltei a fazer outro. Depois deste, outros se seguiram, pela mesma lógica. Até um ponto em que olhei para trás, e lá estavam... os desenhos, intercalados por pegadas. Tinha criado ali mesmo, a minha "exposição" efemera... na areia banhada pelo sol da manhã...

Infelizmente, era... Terence McKenna já morreu. Por falar nisso, tenho algumas cenas fixes que o uber me foi arranjando sobre ele, videos, palestras, gravações audio de conversas, etc... acho que ias gostar! Outra coisa que noto agora, com as ganzas... Não tenho fumado polén, porque não tenho arranjado... ou seja, como não voltei a fumar ganza placada, e arranjei uns ovinhos fixes, tenho sentido algumas diferenças nos efeitos, e na minha própria motivação. Ando mais cansado, mas consigo acordar melhor, a moca é mto mais intensa, mas não aterra tanto. Falo mais, consigo ter ideias com menos esquecimentos pelo meio... Acho que a qualidade da ganza, pode influênciar notoriamente, a nossa postura, na motivação, nas ideias...

Ganeisha, esse senhor é um SENHOR! A cannabis, nas suas mais variadas formas, é uma droga social. Não é social como a cocaína, que apenas disperta a atenção, a vontade de comunicar, a ampliação do bem estar. Quando fumamos, procuramos o momento, o estado. Procuramos tambem a sociablização, sendo esta com amigos, ou com ilustres desconhecidos a quem passamos o charro. Quantas vezes, o fiz, e certamente, muitos de voces. O passar o charro para a mão do desconhecido ao lado. O fazer "esse" e tirar duas passas, e passar para a esquerda, ou para a direita, numa viagem sem retorno? Pode ser dia, ou noite. Verão ou Inverno. Pode estar quente ou frio, mas o "viciado" em cannabis, procura sempre o conforto do circulo, onde se fuma um e outro, partilhando o fumo, a substância, os efeitos e a calma. Quando fumava ganza de placa, o chamado "chaimite", "placada", "rena", etc... não pensava bem assim. Os efeitos não eram exactamente os que sinto agora, que mudei para polén. Sinto-me, já à largos meses, outro. Não ando entorpecido, e as ideias são mais claras. Se calhar por isso, até aconselho a quem quiser, a parar de fumar ganza de má qualidade, para que veja a diferença. Notei especialmente quando voltei a fumar umas ganzas piores, nos efeitos fisicos. Não vale a pena. E esta situação, só é possivel porque o governo o permite, não descriminalizando, não despenalizando, não tornando legal. Continuaremos a lutar, dentro do que podermos... até ao dia em que fumar seja uma acto livre.

Será mesmo? Antes de sermos humanos, somos seres vivos. Como seress vivos, mamiferos, precisamos de reproduzir cruzndo femeas com machos. Até aqui tudo bem, não estou a dar novidade a ninguem. Mas, na natureza, a lei da vida é a ais importante. Sem sobrevivência, não há descendência, sem descêndencia, não há especie. O macho, só por si, terá sempre a necessidade de procriar com um largo numero de femeas, caso que pode ser encontrado na grande parte dos exemplos dos semelhantes mamiferos. Desta forma, é mais fácil assegurar a continuidade de uma familia, do gene de uma linhagem. Por isso, um maior número de femeas, traduz um maior numero de crias, que por sua vez, asseguram uma melhor taxa de sobrevivência e continuidade da especie, bem como do sangue. Já a femea, procura o melhor macho. Procura a qualidade, em vez da quantidade. Só assim pode assegurar uma prole robusta e saudavel, factores quase que fundamentais para a sobrevivencia. Isto não tem que servir de valor para nós, humanos "civilizados". Nem serve muitas vezes. Somos compelidos pela sociedade, e seus valores morais, à monogamia. Não pretendo defender a poligamia, mas também não acho que deva ser censurável. Melhor do que proibir, deve-se aceitar ou não. Num caso particular, deveria mais facilmente existir liberdade de expressão e dialogo, bem como uma manifestação de intenção, por parte dos interessados numa relação. Um homem não deve ser livre de querer viver com mais de uma mulher, se estas aceitarem? E se uma mulher escolher viver com mais do que um homem, desde que eles aceitem? Porque temos que censurar e criticar estas opções? Será que nos afectam? Mas o que queria dizer, é que enquanto homem, sinto que na grande generalidade, somos mais sexuais do que as mulheres. Procuramos mais o sexo pelo sexo, o contacto fisico e a ejaculação, por sí só. Não digo que a mulher não o possa fazer, porque fará certamente. Apenas me parece que a balança não pesará igualmente para os dois lados. Isso é simples de objectivar, pelo mercado do sexo, por exemplo. Este mercado, feito por homens, para homens, vive apenas à custa das mulheres, enquando imagem ou objecto sexual. Não porque o homem é um depravado ou um tarado, mas porque o homem é um ser sexual, muito mais fisico do que a mulher, que por sua vez, consegue ser mais racional, emotiva e perfeita. O homem... fará sempre o que fez sempre. Andar atrás da mulher, na tentativa de garantir mais uns momentos de orgasmo. A esse momento, e por causa desse momento, criamos um universo de coisas e coisinhas que temos, podemos ou devemos fazer, tanto para agradar ao ego, como às mulheres, aos outros homens, etc... Somos seres vivos, precisamos de multiplicar.

Foi a confusão... ó... deixem lá... A música que aqui tenho é de muses rapt(?) e foi o INCOSMA que me arranjou... ele explicou-me por alto o que a música significava, mas agora se calhar estou todo confundido...

É o sorriso da pessoa que faz algo que está intimamente correcto. É um sorriso sem resposta, sem necessidades. É o fazer por fazer, por ter que ser feito. E esse gesto, tão simples, de um simples apanhar de lixo, faz a diferença, SEMPRE. Um papel hoje, uma lata amanhã, um saco no outro dia. Depois, poderá passar para uma atitude, uma maneira de viver. Pode passar de pessoa para pessoa, pode-se criar um hábito. E pode fazer, com que um dia, a pessoa que hoje deita o lixo para o chão, passe a pensar no que faz, e coloque o lixo, no lixo.

Eu continuo a sonhar. Sonhar faz parte da realidade... Mas cada vez, a realidade e o sonho se distanciam na concretização. Até porque cada vez mais os sonhos são sonhos, e a realidade é a realidade. Vivo com ambos, e habituo-me ao percurso que escolho correr. Se calhar, deixei de sonhar por querer o sonho, mas mantenho o sonho, pelo prazer de ser algo que não sou, de fazer o que não faço. É o ir ver um filme, estar uma ou duas horas a acreditar em algo que sabemos que não passa de um projecto de várias pessoas, de uma estória contada, de um "supônhamos". Mas isso não invalida uma vida melhor. A vida pode ser melhor. Podemos lutar pelos sonhos, no caso de isso ser importante. Podemos viver a vida "real" como se fosse um sonho, e viver a vida "sonhada" como a vida real que desejamos. Podemos acordar quando adormecemos, e sair janela fora, na realidade que escolhemos usar, e de manhã, ao acordar, entrar no sonho profundo que é a vida que levamos todos os dias... Eu prefiro sonhar quando estou acordado, e deixar o sonho verdadeiro para me levar a todos os sitios que não consigo fazer visitar pelo corpo fisico. E a imaginação tem mais por onde viajar, que todos os cantos do universo.

CRISTOVAM BUARQUE Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta do Sr.Cristovam Buarque: "De facto, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa! " ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO. Foi censurado, segundo as fontes de que disponho. Foi-me enviado por email, pela Xuana. Obrigado.

Vinha cá dizer que para melhorar as festas, podia deixar de ir, mas o tribolik antecipou-se, LOL Valeu!!

Aquele ->

E alimentar burros a pão de ló?

Para todos que conhecem Cosma, poderão identificar este tópico com a música "Spiritual Healing"...

Bronkios, infelizmente não vou poder ir a esta... é longe para mim. Se fosse mais perto de minha casa, até ía... mas como é perto da tua, é mais dificil. Já agora, moras onde?

Queria anunciar, que eu, na qualidade de homem, tenho 12x mais testosterona. É dos medicamentos!

Dentro do estilo dele, é o melhor... por isso, o estilo é dele, LOL