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tribolik

Elastik
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Everything posted by tribolik

  1. pois, pois faz o que eu digo e não o que eu faço -_- levei com isso a vida toda e olha - saí estragado
  2. algés pertence metade ao concelho de Oeiras e outra metade ao de Lisboa o meu pai mora em Algés e pertence a Lisboa - andas mais 10 metros e tens a placa do concelho de Oeiras -_- Tb ja tinha reparado nisso ! È para ver se nao se eskecem ! somos os djs residentes da semana académica de Lisboa gramar??? Moony é esse o apoio que dás aos teus amigos aqui do forum???
  3. tás enganado -_- os melhores são sem duvida os Elektro Fighterz
  4. todas as informações em >>> www.sal2007.com site do ElektroFighterz em >>> www.elektrofighterz.com
  5. eu estava a falar desta reclamação - a que originou a segunda em virtude da falta de resposta quase 3 meses já tinham dito qualquer coisinha, não????
  6. deem lá um desconto à miuda que ela é espanhola
  7. Carlos Alberto Canhão Lourenço Rua Dom Jerónimo Osório, ######## 1400-120 LISBOA Telemóvel: ######## NIF: ######## Ex.mo Senhor Primeiro-Ministro Eng. José Sócrates C/conhecimento: Chefe de Gabinete do Primeiro Ministro: Pedro Lourtie Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro: Filipe Baptista Chefe do Gabinete: João Gonçalves Ministro de Estado e das Finanças Dr. Fernando Teixeira dos Santos Chefe de Gabinete: Gonçalo Castilho dos Santos Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças: Carlos Costa Pina Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: João Amaral Tomaz Secretário de Estado da Administração Pública: João Alexandre Figueiredo Direcção de Finanças de Lisboa Direcção Geral da Administração Pública Grupo Parlamentar do Partido Socialista Banco Espírito Santo DECO Lisboa, 13/ABR/2007 Assunto: RECLAMAÇÃO - Serviço de Finanças – 7.º Bairro Fiscal de Lisboa Venho, por este meio, junto de Vossa Excelência, expor uma situação que espelha bem toda a burocracia e ineficiência dos nossos serviços públicos. Não gostaria de fazer como outros que recorrem à comunicação social para que os seus casos sejam tratados de forma mais célere e expedita. Não é, de todo, essa a minha forma de estar na vida. Mas sou reformado, tenho 66 anos, e assumi compromissos que não posso cumprir porque o Estado está em falta para comigo. No dia 5 de Fevereiro de 2007, pelas 12H20, deixei uma reclamação, em duas folhas com os números 17 e 18, no Livro de reclamações - conhecido como "Livro Amarelo" -, do Serviço de Finanças – 7.º Bairro Fiscal de Lisboa, do Ministério das Finanças, cujo o teor passo a transcrever: "Em 20/03/2006 houve uma participação com o Registo N.º 260132 respeitante ao óbito da Senhora Virgínia Canha Duarte, contribuinte N.º 102707332. Em Novembro do mesmo ano, os herdeiros, dos quais eu sou o cabeça de casal, tiveram conhecimento de outros bens de que a falecida era titular. Nessa data foi solicitado a este serviço a liquidação adicional das verbas. Foi paga uma multa no valor de 50 Euros por participação fora de prazo. Em 8 de Janeiro p.p., foi passada uma certidão por parte deste serviço, em que era referido que tinha sido promovida a liquidação do respectivo imposto de selo, encontrando-se o pagamento do mesmo pendente – faltando, no entanto, referir que essa falta se devia a uma falha técnica dos serviços. Essa declaração foi entregue aos Serviços Jurídicos do Banco e, passado um mês, foi-nos informado que apenas após o pagamento do imposto de selo, é que o dinheiro seria libertado. Hoje, mais uma vez foi-nos informado que não dispõem de meios técnicos para proceder à liquidação adicional do imposto de selo e que tal só poderá ser feito pelos Serviços Centrais , sendo que a conta em questão é uma conta simples de fazer e que eu próprio procedi aos cálculos em casa e em 5 (cinco) minutos. Venho. Por este meio, solicitar que me resolvam o problema sem que eu tenha que me deslocar aos meios de comunicação social para expor o caricato da situação." Dirijo-me, respeitosamente, a Vossa Excelência a fim de expressar o quanto acho ridículo que me tenham feito pagar uma multa de 50 Euros em Novembro passado e, até à data, não me terem resolvido o problema do cálculo do imposto de selo, de modo a que o possamos pagar, para podermos levantar o nosso dinheiro do Banco Espírito Santo, onde permanece bloqueado há 17 meses, para ser libertado aos seus legítimos herdeiros. Agradecia que o Gabinete do Senhor Primeiro Ministro usasse dos meios que estão ao seu dispor para fazer corrigir esta situação tão caricata e, assim, fazer cumprir uma promessa do Governo denominada "SIMPLEX", pois a mim parece-me mais que os referidos serviços estão a fazer uso de um outro programa denominado "COMPLICADEX". Com os melhores cumprimentos, Carlos Alberto Canhão Lourenço PS: ainda ninguem se dignou a responder à reclamação
  8. pois eu estou quase a comprar uma 6-35 e a dar-lhe um tiro nos cornos. (ao socrates) recebi uma carta de penhora das finanças (para me penhorar o carro) devido a uma divida referente ao irs de 2004 em 2005 morreu a minha tia e deixou-me uma herança (ao meu pai e ao meu primo) e parte da herança (cerca de uma decima parte) era suposto ser para pagar o imposto. os meu primo sacou o que pode (muito pouco) e pagou-se o imposto de sucessão sobre esse valor - entretanto apurou-se a totalidade das acções e produtos bancários (contas reformas e outras tretas) e deslocamo-nos às finanças para proceder ao averbamento do imposto de sucessão e pagar o mesmo na totalidade de forma a levantar o dinheiro que o banco tem cativo. como o fizemos fora de prazo pagamos uma multa de 50 euros - e fomos gentilmente informados que com o novo sistema - simplex é tudo informatizado e ainda não desenvolveram o software para calcular o averbamento (conta que eu fiz em 5 minutos com um papel e uma caneta) como tal depois de pagar uma multa para poder ter o dinheiro estamos à espera desde Novembro que desenvolvam o software pois o banco só liberta o dinheiro com o papel das finanças. e agora querem-me penhorar o carro sem o qual não posso trabalhar e dar o meu contributo ao pais - se mo fizerem dou baixa da actividade e arranjo um esquema para nunca mais pagar impostos se ele metesse o simplex no cú - é o que eu penso do novo governo -_-
  9. surdo???? o problema não é não conseguir ouvir - é ouvir bem demais ou em demasia kidding -_-
  10. só o mais genial e o mais estupido dos homens é que não mudam de opinião. E eu gostava imenso de mudar mas a tua dedução logica tem muito de dedução e pouco de lógica - para mim - vou ter de ir ouvir outro «padre a pregar a missa» para ver se aprendo alguma coisa. enganaste o salto que se deu no sistema de numeração romana para o que se utiliza hoje (em matemática) foi fruto de uma necessidade que surgiu nos mercados de trocas - por exemplo - sendo que o sistema romano tinha as suas limitações e numeros demasiado grandes. como é que tal é possivel sendo que tu és o unico com sangue Europeu genuino - ser o supra sumo da lógica faz parte do teu codigo genético e nós que somos meio latinos, meio arabes e meio africanos temos de nós render às tuas evidencias simplesmente não conseguimos refutar os teus argumentos nem sequer temos aspirações a isso e a moral é de facto um conceito inventado por um macaco farto de ser enrabado pelo pai, tio e avô é pena não ter pegado junto destes e continuarem a praticar o incesto com mais frequencia do que eu ou tu lavamos os dentes
  11. o dinheiro, de facto só por si, não trás felicidade -_- tens de o saber investir se quiseres ser feliz
  12. alias «chata» é a palavra chave
  13. eu sei disso , tu é que utilizaste a expressão «latentes faltas de respeito» para classificar a opinião de que trance e Salazar são realidades pertencentes a conceitos distintos. mesmo que eu ache que misturar as duas seja sinal de estupidez isso não deixa de ser a minha opinião. não são exclusivas para trancers tanto que tens lá trancers, pitt bulls etc, etc, etc mas se o regime fosse o mesmo do tempo de Salazar as festas de trance em Portugal eram apenas uma miragem se certa musica pop da altura era impedida de tocar nas radios - imagina a musica proveniente dos circuitos mais alternativos - quanto mais festas julguei-te mais perspicaz -_-
  14. muitos parabéns
  15. o unico defeito da mulher é não ter botão de volume
  16. eu disse que era rico, giro e inteligente não disse rico, giro e parvo
  17. AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU Era uma vez um país onde entre o mar e a guerra vivia o mais infeliz dos povos à beira-terra. Onde entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras um povo se debruçava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza. Era uma vez um país onde o pão era contado onde quem tinha a raiz tinha o fruto arrecadado onde quem tinha o dinheiro tinha o operário algemado onde suava o ceifeiro que dormia com o gado onde tossia o mineiro em Aljustrel ajustado onde morria primeiro quem nascia desgraçado. Era uma vez um país de tal maneira explorado pelos consórcios fabris pelo mando acumulado pelas ideias nazis pelo dinheiro estragado pelo dobrar da cerviz pelo trabalho amarrado que até hoje já se diz que nos tempos do passado se chamava esse país Portugal suicidado. Ali nas vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras vivia um povo tão pobre que partia para a guerra para encher quem estava podre de comer a sua terra. Um povo que era levado para Angola nos porões um povo que era tratado como a arma dos patrões um povo que era obrigado a matar por suas mãos sem saber que um bom soldado nunca fere os seus irmãos. Ora passou-se porém que dentro de um povo escravo alguém que lhe queria bem um dia plantou um cravo. Era a semente da esperança feita de força e vontade era ainda uma criança mas já era a liberdade. Era já uma promessa era a força da razão do coração à cabeça da cabeça ao coração. Quem o fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão. Esses que tinham lutado a defender um irmão esses que tinham passado o horror da solidão esses que tinham jurado sobre uma côdea de pão ver o povo libertado do terror da opressão. Não tinham armas é certo mas tinham toda a razão quando um homem morre perto tem de haver distanciação uma pistola guardada nas dobras da sua opção uma bala disparada contra a sua própria mão e uma força perseguida que na escolha do mais forte faz com que a força da vida seja maior do que a morte. Quem o fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão. Posta a semente do cravo começou a floração do capitão ao soldado do soldado ao capitão. Foi então que o povo armado percebeu qual a razão porque o povo despojado lhe punha as armas na mão. Pois também ele humilhado em sua própria grandeza era soldado forçado contra a pátria portuguesa. Era preso e exilado e no seu próprio país muitas vezes estrangulado pelos generais senis. Capitão que não comanda não pode ficar calado é o povo que lhe manda ser capitão revoltado é o povo que lhe diz que não ceda e não hesite – pode nascer um país do ventre duma chaimite. Porque a força bem empregue contra a posição contrária nunca oprime nem persegue – é força revolucionária! Foi então que Abril abriu as portas da claridade e a nossa gente invadiu a sua própria cidade. Disse a primeira palavra na madrugada serena um poeta que cantava o povo é quem mais ordena. E então por vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras desceram homens sem medo marujos soldados «páras» que não queriam o degredo dum povo que se separa. E chegaram à cidade onde os monstros se acoitavam era a hora da verdade para as hienas que mandavam a hora da claridade para os sóis que despontavam e a hora da vontade para os homens que lutavam. Em idas vindas esperas encontros esquinas e praças não se pouparam as feras arrancaram-se as mordaças e o povo saiu à rua com sete pedras na mão e uma pedra de lua no lugar do coração. Dizia soldado amigo meu camarada e irmão este povo está contigo nascemos do mesmo chão trazemos a mesma chama temos a mesma ração dormimos na mesma cama comendo do mesmo pão. Camarada e meu amigo soldadinho ou capitão este povo está contigo a malta dá-te razão. Foi esta força sem tiros de antes quebrar que torcer esta ausência de suspiros esta fúria de viver este mar de vozes livres sempre a crescer a crescer que das espingardas fez livros para aprendermos a ler que dos canhões fez enxadas para lavrarmos a terra e das balas disparadas apenas o fim da guerra. Foi esta força viril de antes quebrar que torcer que em vinte e cinco de Abril f ez Portugal renascer. E em Lisboa capital dos novos mestres de Aviz o povo de Portugal deu o poder a quem quis. Mesmo que tenha passado às vezes por mãos estranhas o poder que ali foi dado saiu das nossas entranhas. Saiu das vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras onde um povo se curvava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza. E se esse poder um dia o quiser roubar alguém não fica na burguesia volta à barriga da mãe. Volta à barriga da terra que em boa hora o pariu agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu. Essas portas que em Caxias se escancararam de vez essas janelas vazias que se encheram outra vez e essas celas tão frias tão cheias de sordidez que espreitavam como espias todo o povo português. Agora que já floriu a esperança na nossa terra as portas que Abril abriu nunca mais ninguém as cerra. Contra tudo o que era velho levantado como um punho em Maio surgiu vermelho o cravo do mês de Junho. Quando o povo desfilou nas ruas em procissão de novo se processou a própria revolução. Mas eram olhos as balas abraços punhais e lanças enamoradas as alas dos soldados e crianças. E o grito que foi ouvido tantas vezes repetido DIZIA jamais seria vencido. Contra tudo o que era velho levantado como um punho em Maio surgiu vermelho o cravo do mês de Junho. E então operários mineiros pescadores e ganhões marçanos e carpinteiros empregados dos balcões mulheres a dias pedreiros reformados sem pensões dactilógrafos carteiros e outras muitas profissões souberam que o seu dinheiro era presa dos patrões. A seu lado também estavam jornalistas que escreviam actores que se desdobravam cientistas que aprendiam poetas que estrebuchavam cantores que não se vendiam mas enquanto estes lutavam é certo que não sentiam a fome com que apertavam os cintos dos que os ouviam. Porém cantar é ternura escrever constrói liberdade e não há coisa mais pura do que dizer a verdade. E uns e outros irmanados na mesma luta de ideais ambos sectores explorados ficaram partes iguais. Entanto não descansavam entre pragas e perjúrios agulhas que se espetavam silêncios boatos murmúrios risinhos que se calavam palácios contra tugúrios fortunas que levantavam promessas de maus augúrios os que em vida se enterravam por serem falsos e espúrios maiorais da minoria que diziam silenciosa e que em silêncio fazia a coisa mais horrorosa: minar como um sinapismo e com ordenados régios o alvor do socialismo e o fim dos privilégios. Foi então se bem vos lembro que sucedeu a vindima quando pisámos Setembro a verdade veio acima. E foi um mosto tão forte que sabia tanto a Abril que nem o medo da morte nos fez voltar ao redil. Ali ficámos de pé juntos soldados e povo para mostrarmos como é que se faz um país novo. Ali dissemos não passa! E a reacção não passou. Quem já viveu a desgraça odeia a quem desgraçou. Foi a força do Outono mais forte que a Primavera que trouxe os homens sem dono de que o povo estava à espera. Foi a força dos mineiros pescadores e ganhões operários e carpinteiros empregados dos balcões mulheres a dias pedreiros reformados sem pensões dactilógrafos carteiros e outras muitas profissões que deu o poder cimeiro a quem não queria patrões. Desde esse dia em que todos nós repartimos o pão é que acabaram os bodos — cumpriu-se a revolução. Porém em quintas vivendas palácios e palacetes os generais com prebendas caciques e cacetetes os que montavam cavalos para caçarem veados os que davam dois estalos na cara dos empregados os que tinham bons amigos no consórcio dos sabões e coçavam os umbigos como quem coça os galões os generais subalternos que aceitavam os patrões os generais inimigos os generais garanhões teciam teias de aranha e eram mais camaleões que a lombriga que se amanha com os próprios cagalhões. Com generais desta apanha já não há revoluções. Por isso o onze de Março foi um baile de Tartufos uma alternância de terços entre ricaços e bufos. E tivemos de pagar com o sangue de um soldado o preço de já não estar Portugal suicidado. Fugiram como cobardes e para terras de Espanha os que faziam alardes dos combates em campanha. E aqui ficaram de pé capitães de pedra e cal os homens que na Guiné aprenderam Portugal. Os tais homens que sentiram que um animal racional opõe àqueles que o firam consciência nacional. Os tais homens que souberam fazer a revolução porque na guerra entenderam o que era a libertação. Os que viram claramente e com os cinco sentidos morrer tanta tanta gente que todos ficaram vivos. Os tais homens feitos de aço temperado com a tristeza que envolveram num abraço toda a história portuguesa. Essa história tão bonita e depois tão maltratada por quem herdou a desdita da história colonizada. Dai ao povo o que é do povo pois o mar não tem patrões. – Não havia estado novo nos poemas de Camões! Havia sim a lonjura e uma vela desfraldada para levar a ternura à distância imaginada. Foi este lado da história que os capitães descobriram que ficará na memória das naus que de Abril partiram das naves que transportaram o nosso abraço profundo aos povos que agora deram novos países ao mundo. Por saberem como é ficaram de pedra e cal capitães que na Guiné descobriram Portugal. E em sua pátria fizeram o que deviam fazer: ao seu povo devolveram o que o povo tinha a haver: Bancos seguros petróleos que ficarão a render ao invés dos monopólios para o trabalho crescer. Guindastes portos navios e outras coisas para erguer antenas centrais e fios dum país que vai nascer. Mesmo que seja com frio é preciso é aquecer pensar que somos um rio que vai dar onde quiser pensar que somos um mar que nunca mais tem fronteiras e havemos de navegar de muitíssimas maneiras. No Minho com pés de linho no Alentejo com pão no Ribatejo com vinho na Beira com requeijão e trocando agora as voltas ao vira da produção no Alentejo bolotas no Algarve maçapão vindimas no Alto Douro tomates em Azeitão azeite da cor do ouro que é verde ao pé do Fundão e fica amarelo puro nos campos do Baleizão. Quando a terra for do povo o povo deita-lhe a mão! É isto a reforma agrária em sua própria expressão: a maneira mais primária de que nós temos um quinhão da semente proletária da nossa revolução. Quem a fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão. De tudo o que Abril abriu ainda pouco se disse um menino que sorriu uma porta que se abrisse um fruto que se expandiu um pão que se repartisse um capitão que seguiu o que a história lhe predisse e entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras um povo que levantava sobre um rio de pobreza a bandeira em que ondulava a sua própria grandeza! De tudo o que Abril abriu ainda pouco se disse e só nos faltava agora que este Abril não se cumprisse. Só nos faltava que os cães viessem ferrar o dente na carne dos capitães que se arriscaram na frente. Na frente de todos nós povo soberano e total que ao mesmo tempo é a voz e o braço de Portugal. Ouvi banqueiros fascistas agiotas do lazer latifundiários machistas balofos verbos de encher e outras coisas em istas que não cabe dizer aqui que aos capitães progressistas o povo deu o poder! E se esse poder um dia o quiser roubar alguém não fica na burguesia volta à barriga da mãe! Volta à barriga da terra que em boa hora o pariu agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu! José Carlos Ary dos Santos
  18. A meio da noite por mais! clarok sim por mais e por menos é verdade... por menos conversa e mais acção
  19. tribolik

    Stand-up Comedy

    é, eu e tu podiamos fazer uma dupla humoristica -_- pelo menos tomates e ovos não faltavam lá em casa
  20. é caso para dizer com um hobbie desses ainda te F&%$S todo
  21. tribolik

    Stand-up Comedy

    convidei a Kaya e em principio estamos lá -_- mas ele disse o seguinte: -tu que tens tanta «piadinha» não consegues fazer lá uma perninha já que tamos tão aflitos de guita :gap:
  22. exactamente. todos nós temos «qualidades» mais desenvolvidas que outros e, para mim, a atitude «inteligente» é trabalharmos todos em conjunto e num sentido unico aproveitando o que cada um tem de melhor sem no entanto criar hierarquias baseadas em presupostos de importancia subjectiva. Animais incluidos e o que é que seria do cozido à portuguesa sem a vaca e o porco se a vaca é mais inteligente que o porco ou vice versa o que é que isso me interessa
  23. e eu que sou rico, giro e inteligente?????? ninguem me convida para nada ????