Fui hoje ver esta exposição, que, apesar de estar reduzida a apenas 8 imagens, estas captam na perfeição a essencia do boom. Penso que se nunca lá tivesse estado teria muita vontade de no próximo "encontro bienal" estar presente.
Já que poucos tiveram oportunidade de ver esta exposição achei que, pelo menos, seria interessante deixar aqui o texto que a contextualiza.
"Liminal Village é o coração de saber de um caminho de utopia, que nasceu como efeito da sociedade global e das transformações planetárias que sofremos. Surge também como aquele efeito que McLuhan defeniu para a "aldeia global" como neo-tribalismo. Aí se pretendem criar as condições para um crescimento sustentado, um intercâmbio positivo e os estilos de vida de uma comtemporanidade mundial atenta, através de uma envolvência de retorno a um natural possível e uma iinspiração criativa.
É na Liminal Village, referência pedagógica de experiências ainda visionárias, que convergem os agrupamentos que em encontros bienais o fazem como declaração de ruptura com o espírito do nosso tempo.
Porque, afinal, num século que se iniciou sobre os escombros do mortifero século XX, desafiando a imaginação sobre a capacidade do homem em produzir guerra, conflitos e destruição, assegura-se, ao mesmo tempo, nas ideologias de satisfação de bens comuns indespensaveis ao homem, o direito à felicidade e a liberdade de alguns fantasia-se na libertação de todos.
Em Liminal Village, de dois em dois anos garante-se um espaço de conhecimento e reflexão, de trocas de ideias e experiências com que o homem sempre envolveu as suas mais caras utopias de vida. Aí no local incerto porque mitico de encontro universal, convergem os que desistiram de esperar o multiculturalismo da sociedade global, os que ousaram as diferenças e os que simplesmente aí se encontram em casa: uma pacífica demonstração de afinidades e desejos, uma solidariedade com velho sabor."