Será que o sec XXI é o séc da mudança?
Da paz, da amizade, do entendimento racial?
Da dança, música e das artes em geral? (visto as novas techs abrirem portas para todos)
Alguém tem umas linhas para escrever?
Escrevi este poema o ano passado com a intenção de fazer uma curta metragem. Estava pronto para a fazer e eis que tive um acidente de carro e logo a seguir tive que ser operado a um ouvido. Agora a curta ficou adiada por mais umas semanas (ainda não sei quando a vou poder fazer) para antes do verão espero! De quelquer forma gostava de devidi-la com a minha nova familia elastika. Espero que gostem.
O mundo está isolado de emoções e é o mais forte que toma as decisões.
O mundo está repleto de boas intenções mas actividades traiçoeiras é que tomam todos os padrões.
A amplitude de vida aumenta mas o prazer social e espiritual não pagam a recompensa.
As sociedades alargam visões mas somos aconselhados a fechar as relações.
As sociedades alargam visões mas o racismo e xenofobia alastram os seus tendões.
O mundo aquece em euforia e as árvores queimam dia após dia.
O mundo aquece em euforia e a poluição agradece a sua participação
Somos todos galhos do mesmo ramo
Mas as arvore partem os seus entranhes
E nós fugimos de nós próprios
Com medo de olhar e conseguir ver
Na hipocrisia que estamos a viver
De não querer conviver com todos que nos dão as mãos
Mas com outros que também nos dizem não
Com o próximo africano, mulçumano ou chinês
Porquê, só porque não fala português?
Mas depois vem o terrorismo
Que na televisão nos cega a alma
De acusar um sem ver o outro
De emancipar vitoria sem ver o tiro de retórica
Pois ao impor cultura
Accionamos má fortuna
E ao impor poder
Já se está mesmo a ver o que vai acontecer
Fodasse lá para este raciocínio
Mas não há interesse sem fascismo
E quem sofre somos todos nós
De mãos atadas para estabelecer
As condições próprias para viver
Pudera se não me vou por a mexer
De um pobre na rua que me pede de comer
Não vá ele me espetar sem eu saber
Algo que me faça enlouquecer
Mas o outro lado também existe
Nós é que fugimos do conceito
Que nos está escrito no peito
De que ignorância e tecnologia fazemos sempre proveito
Sobre nós, sobre os outros
Sobre todos neste açoite de amarguras
Que reza o engano da fortuna
Pois nesse caminho a tomar
Estou eu só e só eu
Pois entrada para amigos
Só em ultimo auxilio.
Para quê deixa-los intrometer
Quando sozinho posso encher os bolsos… mas a solidão também
E se a decisão estiver quase a acontecer
Vou-me afastar para ninguém saber
O mar é quem sabe, está certo
Fica-se na sua, mas sempre de olho aberto
Nós vimos e vamos e ele fica
Pois para o conseguir fazer ir
Só mesmo a lua para o conseguir
Não há humano que o faça
Por mais ganância que o mova
Pois o mar sabe da podridão que anda aí
E é talvez isso que o faz abstrair
Da correria deste mundo cão
Mas para mudar tal situação
Não é um, somos todos irmão
E é por isso que escrevo estas palavras
Para todos dar-mos a mão na união e ensinar
Que é para tal que se deve dar valor à religião
Seja ela qual for isso não interessa
Não para a desculpa do terrorismo, ganância ou procurando absolvição
Mas para o encanto que é viver em paz na terra
De espírito limpo, de espírito unido
E não só de corpo presente…
Não para a desculpa do terrorismo, ganância ou procurando absolvição
Mas para o encanto que é viver em paz na terra
De espírito limpo, de espírito unido
E não só de corpo presente…