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detsail

Elastika
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Posts posted by detsail

  1. Bom, sendo a celulite uma inflamação dos tecidos adiposos (se não me falha a memória), deverá ser concerteza controlada, como todas as inflamações. Se é controlada pelos gajos ou pelas gajas, sinceramente...

     

    E pondo as coisas em prespectiva... A beleza está nos olhos de quem a vê. Preconceitos à parte.

  2. Foi muito bom, realmente. Bela festa.

     

    Adorei o som, a companhia...palavras para quê? :huglove: ao harém do Marquito, hehehe...

    Rikardo, um abraço para ti também.

     

    O after? Oh pah, nunca antes visto.:gap:

     

    ... Os gaijos camuflados? Realmente que maluquinhos... quando chegámos andavam aos tiros para o meio do mato, tipo pontas luminosas, jasus.

     

    Em resumo, venham mais destas.

  3. O REI VAI NU

     

    Era uma vez um rei muito vaidoso e que gostava de andar muito bem vestido.

    Um dia vieram ter com ele dois trapaceiros que lhe falaram assim:

    - Majestade, sabemos que o senhor gosta de andar sempre muito bem vestido - bem vestido como ninguém; e bem o merece! Descobrimos um tecido muito belo e de tal qualidade que os tolos não são capazes de o ver. Com uma roupa assim Vossa Majestade poderá distinguir as pessoas inteligentes das tolas, parvas e estúpidas que não servirão para a vossa corte.

    - Oh! Mas é uma descoberta espantosa! - respondeu o rei. Tragam já esse tecido e façam-me a roupa; quero ver as qualidades das pessoas que tenho ao meu serviço.

    Os dois homens tiraram as medidas e, daí a umas semanas, apresentaram-se ao rei dizendo:

    - Aqui está a roupa de Vossa Majestade.

    O rei não via nada, mas como não queria passar por tolo, respondeu:

    - Oh! Como é bela!

    Então os dois aldrabões fizeram de conta qua estavam a vestir a roupa com todos os gestos necessários e exclamações elogiosas:

    - O senhor fica tão elegante! Todos o invejarão!

    Como ninguém da corte queria passar por tolo, todos diziam que a roupa era uma verdadeira maravilha. O rei até parecia um deus!

    A notícia correu toda a cidade: o rei tinha uma roupa que só os inteligentes eram capazes de ver.

    Um dia o rei resolveu sair para se mostrar ao povo. Toda a gente admirava a vestimenta, porque ninguém queria passar por estúpido, até que, a certa altura, uma criança, em toda a sua inocência, gritou:

    - Olha, olha! O rei vai nu!

    Foi um espanto! Gargalhada geral. Só então o rei compreendeu que fora enganado. Envergonhado e arrependido da sua vaidade, correu a esconder-se no palácio.

  4. Rapaz,

    Não existem pessoas não espiritualizadas.

    Se acreditas em espíritos, saberás certamente que nos são atribuídos no momento do nascimento, quer se dê por eles, quer não, no decorrer da nossa vida.

     

    (...) outras formas de inteligencia não física (...)

     

    Mas existe inteligência física??!!

     

    Arrogância em contradição, sem fim... enfim.

  5. Tendências em informação não são uma prática justa. Não está em causa a mentira, está em causa a manipulação.

     

    Eu pelo menos, no meu estar profissional, por muito que tenda em opiniões pessoais, tento não as impôr em prática. A partir do momento que o faça, perco o neutralismo essêncial ao equilibrio.

     

    E pelo que me apercebo, falamos de gestão interna. É privado, correcto? Ultrapassa qualquer liberdade de informação. Se é político? Muito possívelmente, como se constata, aliás.

     

    Anjuna,lá na tua corporação, também não deves concordar com muitas decisões tomadas. Mas aceitas. E não vais a votos, nem sequer opinas a quem de direito. Opinas aos ventos.

     

    Estamos num País com uma das maiores liberdades no que toca a liberdade de expressão/ informação, no que concerne ao Mundo.

    Como tal, a manipulação da opinião pública toma cortornos megalómanos, atrevo-me a dizer.

     

    Mas numa coisa concordo contigo. Coincidências, têm muito que se lhe diga.

  6. Esta história popular permite explorar muitos temas, e talvez o mais óbvio deles seja o Destino. Nas entrelinhas existe uma declaração básica e paradoxal: o Destino é irrevogável, e no entanto depende da vontade humana para se realizar.

    Em muitos outros aspectos da vida as leis são as mesmas: existem, regem-nos - quer as conheçamos ou não -, e quanto mais as negamos mais demonstramos que somos exactamente como elas nos descrevem.

     

    Sempre tive muita dificuldade nas entrelinhas. Incrível, mesmo... Afinal o livre arbítrio não está contemplado! Está tudo prescrito.

    Mas que grande génio esse, capacitado do poder de adivinhação sobre tudo o que não deve ser previsto.

    Que desmoralização... afinal as minhas escolhas não são minhas.

     

    Nas palavras magistrais de Krishnamurti, “a verdade é uma terra sem caminho. Os homens dela não se podem aproximar por qualquer organização, por qualquer credo, por qualquer dogma, sacerdote ou ritual, nem por qualquer conhecimento filosófico ou técnica psicológica. O Homem tem de encontrar a verdade através do espelho das relações, através do percebimento do conteúdo da sua própria psique, pela observação, e não por qualquer dissecação intelectual e analítica.”

    Mmmm.... quereríamos dizer os Homens dela? Ah, não... é verdade. as escolhas não são nossas, paradoxalmente.

     

    Não interessa, por isso, discutir a Verdade. Essa é a descoberta individual de cada um. O que interessa, sim, é ser consciente - porque é a consciência que nos guia nessa descoberta. E não interessa a discussão. Quem disse que da discussão nasce a luz viveu às escuras e emparedado no seu ego solitário. A luz nasce, sim, de ser capaz de ver além da forma. Para encontrar a Unidade na dualidade, a perfeição do espírito na imperfeição da matéria, o silêncio nos intervalos das palavras.

     

    É ao que se chama, comer e calar. Venham os Feudos.

     

    O que me ultrapassa nestes textos divínos, é a tentativa constante de inferiorização de todos os que não se regem pelo comodismo de não contestar qualquer Verdade que seja. Essa descoberta individual e solitária.

     

    Ou como dizem os mestres zen: “um dedo aponta para a Lua. Uma vez reconhecida a Lua, só um tolo fica a olhar para o dedo…”[/color]

     

    Contesto. Só um tolo fica a olhar para a Lua, inalcançável quando tem um dedo à mão de semear.