
drunktoad
Elastiko-
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Ou a outro sítio qualquer... Mas por acaso não deixava de ser interessante ver a reacção do autor do texto em relação aos factos que mencionaste.... <_<
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Cona da mão << peixeirada :hammer:
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NL: Aes Dana - Haze -_-
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Tomates esborrachados << Impotência
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Um clique por dia traz saúde e alegria. 562773
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nuas << lindas
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Tens razão, mas infelizmente muitas vezes é mesmo o inverso!
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NL: 1200 mics - magic mushrooms
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NF: cansado.....
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7 Fev 2005- Pagan Mask Dance - Carnival Party
drunktoad replied to surya namaskar's topic in Fevereiro
ehehe poix é! agora é que reparei, mas fiquei com a sensação de ter lido 5 de fev... sorry! -
olha manuh isso é que era um chill-out à maneira!! hoje muitas orgs cagam no cill-out e acima de tudo é muito difícil encontrar algum conforto.
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Eu acho que até voltava a voar!!
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FÉRIASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS - SAUDADES!
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por outro lado permita-me que te diga que estás no caminho certo! temos que ver sempre o lado positivo das coisas, e se estás no caminho certo então é porque vais chegar a "bom porto".
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e magia.... nunca ouviste falar disso? nunca viste? nunca sentiste? só procuras curtir? será que o espírito da música e da cultura não te diz nada? acho que ainda poderás aprender muito. se queres um conselho (de um jovem ainda inexperiente) procura sentir-te feliz e livre! parece-me que tu estás numa onda só mesmo de curtir, mas acredita que há valores a que também deves dar importância e ter em consideração. espero que um dia te sintas livre e feliz, e sintas a magia que nos envolve (quando nós deixamos...) abraços!
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7 Fev 2005- Pagan Mask Dance - Carnival Party
drunktoad replied to surya namaskar's topic in Fevereiro
epah dia 5 de fevereiro é o dia das festarolas!!! boa sorte pa organização! -
eu por mim ainda vou tentar arranjar uma explicação para provar que aconteceu ou que não aconteceu! mas não vai ser agora, que tenho pouca paciência. se calhar é porque estas coisas da religião são um bocado secantes. acho que prefiro dançar. agora numa coisa concordo, Fátima é um centro comercial religioso... (fui lá duas ou três vezes e tudo me pareceu ridículo, porque até eles próprios vão contra os próprios princípios. -_- abraços!
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norte << douro
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Estou na mesma situação!
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NF: o fim-de-semana foi-se
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ehehe! Agora que o homem civilizado já existe há 30.000 anos é altura de se pôr a pensar e lidar com o conhecimento (ou não!)
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Já abri um tópico para podermos dicutir este assunto! O Fenómeno Fátima
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Boas elastikos! Na sequência de um debate acerca da id do homem à Lua, no tópico A Fraude Do Século? surgiram questões e dúvidas acerca do milagre de fátima! Fiz uma pesquisa e encontrei uma reportagem que não deixa de ser interessante, onde o assunto é abordado, explorado e questionado. Na minha opinião, o milagre exisitu mesmo, mas preciso de ter argumentos (que ainda não tenho e se calhar nunca vou ter) para provar isso (ou o contrário). E vocês??? o que acham do assunto?? O "FENÓMENO FÁTIMA" A polémica na imprensa em 1917 "Se o artigo de O Século provoca o escândalo dos republicanos anticlericais, a divisão não poupou as fileiras católicas. Uma forte polémica sobre Fátima anima a principal imprensa católica em Outubro e Novembro de 1917. Perante a prudência de todos os sectores da militância católica relativamente a relatos de aparições, sem dúvida que o milagre do 13 de Outubro em Fátima marcou uma primeira viragem da frieza para o entusiasmo. No entanto, rápida e importante, essa viragem não foi universal. Entre os presentes nessa data estava um dos mais destacados dirigentes do movimento católico, Domingos Pinto Coelho. Este advogado e proprietário miguelista, fundador e candidato pelo primeiro ensaio de partido católico em Portugal (em 1901), publica na primeira página do principal diário católico- A Ordem- um testemunho em que afirma peremptoriamente que está convencido que se presenciou não um milagre do Sol, mas um fenómeno natural: "Estes fenómenos [...] impressionaram-nos fortemente. (...) Uma dúvida nos restava porém. O que víramos no Sol era cousa excepcional? Ou reproduzir-se-ia em circunstâncias análogas? Ora precisamente essa analogia de circunstâncias proporcionou-se-nos ontem. (...) Vimos as mesmas sucessões de cores, o mesmo investimento rotativo, etc." E daí concluiu: "Eliminado pois o único facto extraordinário, que fica? (...) As afirmações de três crianças e nada mais. É muito pouco. (...) Voltámos de Fátima naquele mesmo estado de espírito em que para lá fôramos- na dúvida." (A Ordem, 16.10.1917; cit. António T. Fernandes, op. cit., pp. 93 ss.) Qual o sentido destas polémicas entre e no seio dos dois campos em confronto na questão religiosa- o republicano e o católico? Pensamos que é necessário tirar três conclusões fundamentais: a primeira é a de que esses campos em confronto estavam longe de ser uniformes; a segunda é a de que Fátima foi, desde o início, uma questão politizada; a terceira é a de que os videntes e as suas declarações foram marginalizados com uma enorme rapidez. Começando pelo fim: Lúcia e Jacinta teimam em declarar que a guerra acabara em 13 de Outubro de 1917, quando ela durou até Novembro do ano seguinte? Esse não é assunto que vá merecer grande atenção, o que importa na imprensa da época é estabelecer se houve um milagre ou uma fraude, qual o significado político do acontecido e quais as suas consequências em termos da questão religiosa. Quanto à primeira questão, se para muitos republicanos as aparições da Cova da Iria e o seu apoio popular são a confirmação da capacidade de manipulação do Jesuíta e de quão enraizada é a crendice popular que é preciso extirpar, para outros defensores do novo regime, o êxito das aparições- verdadeiras ou não- mostra aonde leva a política errada da ala mais anticlerical do republicanismo: ao acicatar da hostilidade popular contra a República. Note-se, no entanto, que mesmo entre os laicistas radicais não houve consenso sobre a forma de lidar com Fátima. Devia-se ignorar os acontecimentos ou requerer a intervenção das autoridades para fazer cumprir a intangível Lei da Separação, que tornava ilegal o tipo de ajuntamentos espontâneos realizados em torno dos videntes? Os mais importantes jornais desta corrente são o espelho disso: O Mundo segue a segunda via, a Montanha segue a primeira, e justifica assim o seu silêncio a respeito de Fátima: "Pergunta-nos um constante leitor a razão por que não falámos ainda no caso de Fátima. Pela simplicíssima razão de não costumarmos mexer em porcarias" (23.10.1917; cit. in António T. Fernandes, op. cit., p. 135). Os militantes católicos dividem-se sobre se houve ou não milagre em Fátima. Mas, com tanto ardor ou mais (apenas um pouco mais nas entrelinhas), discutem a utilidade ou o risco de Fátima para o esforço de mobilização que move as hostes católicas no sentido de se organizarem politicamente para combater o anticlericalismo. De um lado, Domingos Pinto Coelho acentua o perigo do descrédito para os católicos que Fátima representa, e recomenda estrita reserva; tanto mais que a massa amorfa de peregrinos não lhe parece poder vir a ser útil no esforço da mobilização católica. Do outro, Gonçalo Almeida Garrett entendia que, devidamente educada e enquadrada, a piedade informe dos peregrinos poderia ser de grande valor para a campanha em favor da restauração política e social da Igreja Católica, como se tornará claro pela sua acção posterior: foi ele quem elaborou, no início, dos anos 20 um célebre guia do peregrino e forneceu as letras fortemente politizadas de uma série de hinos que enquadrarão as grandes peregrinações anuais. Quanto à questão da politização de Fátima, no contexto do Portugal de Maio a Outubro de 1917 um acontecimento daquela natureza não podia deixar de ser aspirado para o centro da "questão religiosa" que era um elemento fundamental de vida política. Os sucessos da Cova da Iria buliam com aspectos essenciais da confrontação entre católicos (na oposição) e laicistas anticlericais (no poder): eram uma manifestação pública de religiosidade não autorizada pelas autoridades civis; e a suposta vinda de Nossa Senhora e o seu apelo à paz configuravam um duplo desafio ao projecto dos republicanos no poder. Em primeiro lugar, como uma embaraçosa emergência do delírio religioso que pretendiam eliminar. Em segundo lugar, pondo em causa o esforço de guerra, prioridade absoluta de Afonso Costa e dos seus seguidores, mas que lhes causava enormes dificuldades internas. A afirmação de Lúcia e Jacinta de que a Senhora tinha dito que a guerra acabava em 13 de Outubro de 1917 e que os soldados iam regressar, não correspondendo à realidade, revela uma verdade essencial: o clima de crise geral que "politiza" um meio rural alheio à política num sentido mais "sofisticado". A preocupação com a guerra é uma pulsão essencial no desenhar da relação dos videntes com a Senhora. É praticamente a única coisa sobre a qual as figuras do clero vindas para interrogá-los os interrogam por iniciativa própria. E é das poucas coisas sobre as quais as autoridades por sua vez interrogam essas figuras. Lúcia pergunta ao padre José F. Lacerda, capelão militar no CEP em licença em Outubro de 1917: "Olhe cá, aquilo lá na guerra morre muita gente?- A Jacinta tem lá um irmão..." (In Documentação Crítica de Fátima. I. Interrogatórios aos videntes- 1917, Santuário de Fátima, p. 353). Este irmão mais velho de Francisco e Jacinta- "o meu Manuel"- fora recrutado e enviado para Cabo Verde, o que para as crianças e os seus pais é a guerra na mesma". Fica assim aberto o debate e a troca de opiniões. Vou investigar mais e informar-me melhor! Um grande abraço para todos!