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Vamos marcar uma data para nos encontrarmos. A Vilma também já tá a fazer o de Pink Floyd sobre as origens do psicadelismo. Assim que tiver a versão digital envio-ta.
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Falei deste mas referi que tinha todos em conta. Estás a falar de quais por exemplo?
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Assim o seria se fosse completamente proibida pois não o é. Há casos previstos por lei em que se pode abortar legalmente e nem todos têm a ver directamente com a saude da mulher. Aliás todos têm a ver com a saude da mulher mas só alguns com a integridade fisica, não será tão dificil ter um filho para uma mulher que não o queira mesmo ter tal como é para uma mulher que foi violada? É complicado comparar estados psicológicos pois variam de pessoa para pessoa mas se em alguns é legal abortar porque é que noutros não o é? Tanto numa violação como num caso normal em que uma criança é indesejada a mãe pode sofrer traumas psicológicos pelas mais variadas razões a única diferença é que uma violação é um crime e a pessoa foi obrigada a ter o acto sexual. Para quem defende o não mas concorda com a lei actual isto não faz sentido pois a futura criança foi fecundada exactamente da mesma forma que uma criança normal e supostamente devia ser vista da mesma forma que todas as outras resultantes de relações normais.
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É uma questão de Português e da interpretação das palavras mas parece-me óbvio que estamos a discutir o mesmo, a IVG ou aborto que pode não ser o termo mais correcto.
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http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6739
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Ora ai está outra coisa que não devia ser comparada. A vida humana é a mesma sendo a da mãe ou da futura criança, é simplesmente vida e não temos que dar mais valor a uma ou a outra, são ambas iguais. Nem que morresse somente uma mulher por ano... Se realmente a taxa de abortos acaba por ser a mesma sendo legal ou ilegal é mais uma prova que deve ser legalizado. Já que é feito de qualquer maneira e não é a lei que vai impedi-lo ao menos podemos dar condições à mulher para que em vez de morrerem 5 por ano não morrer nenhuma, para mim é a atitude mais inteligente, éticamente correcta e acima de tudo humana. "Nos países onde o aborto é ilegal, as taxas de aborto são iguais ou superiores às dos países em que este é legal" Ora se por vezes até é superior mais uma razão para quem defende a vida da criança ser a favor do sim.
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Não concordo com a lei. MataHari, as coisas não são assim tão lineares. Mesmo com todos os métodos contraceptivos existentes há quem engravide, há que ter em conta esses casos mesmo que sejam poucos. As nossas opiniões já estão mais que claras mas a principal questão neste tema não acho que devam ser somente as nossas opiniões e valores, temos que ter em conta a realidade. E a realidade é que vão continuar a ser feitos abortos com ou sem condições e o que se devia fazer era dar condições a essas pessoas que realmente optam por abortar, seja por que razão for, não quero dizer com isto que não devam continuar a existir algumas leis referentes ao mesmo e que passe a ser normal. Em Portugal Todos os anos se realizam entre 20 a 40 mil abortos ilegais e mais de 5.000 mulheres sofrem graves complicações de abortos feitos sem condições de higiene e segurança. Em 2002, deram entrada nos serviços médicos 11.000 mulheres com complicações pós-aborto, 5 morreram; Nos últimos 6 anos, pelo menos 9.000 mulheres foram a Espanha fazer um aborto; O risco que as mulheres correm ao fazer um aborto ilegal é 100 vezes maior do seria se este fosse permitido por lei (em comparação com a Holanda); A interrupção voluntária da gravidez a pedido da mulher foi votada favoravelmente em 1997 pelo Parlamento Português. O voto favorável do parlamento não foi considerado e o governo convocou um referendo no qual só 30% das/os eleitoras/es votaram, sendo por isso, à luz do nosso regime jurídico, inválido. Em 2004, foram recolhidas 120.000 assinaturas a pedir um novo referendo, que foi rejeitado pelo governo. Esta iniciativa foi apoiada por milhares de assinaturas internacionais. No Mundo A cada 6 minutos uma mulher morre por causa de um aborto ilegal e sem condições de segurança; Todos os anos, 1/4 das mulheres grávidas em todo o mundo (53 milhões) decide abortar; 1 em cada 250 morre; O aborto é ilegal em 78 países, excepto se a vida da mulher estiver em perigo; cerca de 25% da população mundial vive com leis muito restritivas em relação ao aborto; Nos países onde o aborto é ilegal, as taxas de aborto são iguais ou superiores às dos países em que este é legal; Os abortos ilegais, além de caros, são perigosos. Entre 10 e 50% apresentam complicações sérias. Nos países onde o aborto é legal, a taxa de complicações pós-aborto é de 0,3%. São as Mulheres que sofrem as consequências dos abortos ilegais e sem condições de segurança, nomeadamente quando não têm condições financeiras, apoio social ou informação adequada; Fontes: Associação para o Planeamento da Família, Jornal Público, Organização Mundial de Saúde, Women on Waves
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http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6760
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Mas a questão é mesmo essa. Pondo o valor da vida humana acima de tudo não faz sentido achares que não é crime só em alguns casos. Um aborto é igual em todo o lado, o acto é exactamente o mesmo só os motivos é que são diferentes. Se és contra o aborto fazia mais sentido dizeres que, ou consideras crime ou não consideras, pois ao considerares só em alguns casos estás a julgar da mesma forma que uma pessoa julga a questão do aborto em si. Então abortar porque o filho pode ser deficiente é aceitável, mesmo que os pais o posso educar e dar todos os cuidados de saude possíveis. No entanto, se o filho é saudavel mas não é desejável, se vai levar porrada da grossa e ser assassinado no primeiro ano de vida, depois de todo o tipo de violência e tortura, só porque os pais nunca o quiseram, esse tem que nascer. Deve ser a justiça da vida... afinal, o que importa mesmo é ter dinheiro, ou para os ter cá, ou para os ir abortar fora. O rico não fica a perder. Nunca. O pobre, coitado... é pobre. Uma criança deficiente não pode ser adoptada e ser amada? E uma que seja fruto de uma violação, também não?
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Então abortar porque o filho pode ser deficiente é aceitável, mesmo que os pais o posso educar e dar todos os cuidados de saude possíveis. No entanto, se o filho é saudavel mas não é desejável, se vai levar porrada da grossa e ser assassinado no primeiro ano de vida, depois de todo o tipo de violência e tortura, só porque os pais nunca o quiseram, esse tem que nascer. Deve ser a justiça da vida... afinal, o que importa mesmo é ter dinheiro, ou para os ter cá, ou para os ir abortar fora. O rico não fica a perder. Nunca. O pobre, coitado... é pobre. Uma criança deficiente não pode ser adoptada e ser amada? E uma que seja fruto de uma violação, também não?
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Agora já sei onde o Luis de Matos vai comprar a roupa dele.
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Acho que ninguém aqui é a favor desse tipo de censura, se ficaram com essa ideia estão enganados. Penso que todos somos a favor da liberdade e ninguém aqui falou de censura do ponto de vista opressor mas sim de um ponto de vista mais regulador e adequado à sociedade em que vivemos.
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23 Junho - Cool Connection & Friends Apresentam "The Reunion"
DigitalSelf replied to Delta's topic in Junho
Qual é a data desta festa? Se está por ai num dos posts escapou-me. -
Estas fotos são todas de panos pintados ou alguns são projecções nas licras? Gostei mas acho que deviam pôr fotos mais amplas que mostrem a decor como um todo pois assim não dá para ter muito bem a percepção de como fica o espaço.
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Gostei bastante do vosso trabalho, simples e bonito.
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Já falámos nisso. Em muitos casos de violação, principalmente em menores, a tendência que há é de esconder o que se passou. A pilula nessa caso logicamente que não tem qualquer efeito. Suponho que te estejas a referir à do dia seguinte, certo? ps. já repararam no número de votos?
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Todos os casos são casos diferentes. Nenhuma vida é igual tal como as circunstâncias em que acontece a gravidez, nesse caso julgariamos todos os casos como um caso. A vida humana tem o mesmo valor independentemente da forma como a mulher engravida. Se dizes defender o não por defenderes que o aborto é infanticidio não faz sentido seres a favor do aborto somente segundo algumas circunstâncias. Ai já estás a seguir os teus valores e não o suposto valor que dás à vida humana, estás a dizer que quando há uma violação uma vida humana deixa de ter o mesmo valor? Porquê? Não deixa de ser uma vida humana sem qualquer noção do que se está a passar no mundo exterior. Se pões o estado psicológico dos pais à frente do valor que dás à vida humana só porque foi uma violação não entendo porque não o fazes quando uma pessoa não tem condições para criar a criança, acaba por ir dar ao mesmo. "Matar po legitima defesa" neste caso equivale quase a ser a favor da pena de morte, de matar só porque foi cometido um crime.
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http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6743
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nowfeeling.. que sonho marado esta noite...
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Quando?
DigitalSelf replied to Xinodromodosonodromo's topic in ENCONTROS, JANTARES, PASSEIOS & VISITAS
Ontem fui ali, ainda estou para ver quando vamos ai... -
Pessoas como eu portanto.
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http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6707&hl=
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http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6736&hl=
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Já tenho saudades da tuatara e daquelas noites entre amigos sempre com muito boa música muitos copos, fumicios e tertulias intermináveis. Obrigado pelo convite Martim.
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Acho que esta é a principal questão. Já pensei tanto nisto que acho que sou neutro, tanto sou a favor do sim por mil e uma razões como sou a favor do não por outras mil e uma razões e todas elas muito válidas. Por isso mesmo chego à conclusão que é uma questão que só diz respeito às pessoas envolvidas, ou seja, a mulher e o homem. Deve existir essa liberdade de escolha pois pelo que já se debateu aqui ambos os lados têm razões muito fortes. Alguns de vocês parecem advogados a tentar manipular os factos argumentando com tudo o que vos vem à cabeça. Não percebo porque não falam das coisas directamente e sem grandes rodeios e aceitam algumas opiniões com as quais podem não concordar. Pois se falasses das coisas directamente sabiamos logo a que casos te referes ....como queres que se aceite uma opinião que não se concorda? Então assim directamente refiro-me a posts como este. Em vez de tentares entender o que estava a dizer foste logo contra argumentar que não estava a ser directo. Aceitar é diferente de concordar e ai é que se diferenciam as pessoas que têm uma mente aberta das que têm uma mente fechada. Podes não concordar com uma opinião mas se ela tiver um fundamento podes aceitá-la. Se só aceitares as opiniões com que concordas estás-te a limitar à tua realidade o que acaba por ser bastante negativo para ti. Não entendo como pode ser uma opção quando uma vida humana é sempre uma vida humana independentemente da forma como foi concebida. Ao dizeres que és a favor do aborto nesses casos excepcionais mas fora isso é um acto desumano estás te a contradizer. Será que uma criança fruto de uma violação tem menos direito de viver do que uma que seja fruto de uma relação normal? Não acho justo existir uma lei que julgue o valor de uma futura vida, seja ela fruto de uma violação, de um descuido ou até por o feto estar mal formado. O que queres dizer é que podem existir várias interpretações sobre o valor de uma vida humana dependendo das situações? Pelo que entendi no caso de uma gravidez "normal" dás todo o valor à futura vida que está em jogo e zero à vida das pessoas que a conceberam e numa gravidez fruto de uma violação já dás algum valor à vida das pessoas que a conceberam e muito menos à futura vida que dela vai nascer. Por isso sou a favor do sim, da liberdade de escolha pelas unicas pessoas a quem o assunto diz respeito, a decisão ficará na consciência das mesmas e nunca é tomada de ânimo leve. Tal como ter um filho marca e muda uma pessoa fazer um aborto certamente também terá o mesmo efeito, quer seja uma pessoa com pouca ou muita maturidade. A sério? Isso é muito interessante. E explica muita coisa. Há muitas mulheres que sofrem abortos espontâneos, mas encaram isso como uma menstruação mais intensa, ignorando assim que estiveram grávidas. Eu já assisti a um aborto espontâneo e caí po lado, branco como a cal. Mas prefiro encarar a experiência como algo construtivo. Há uns tempos deu um documentário na RTP2 sobre isso e penso que referiram isso mesmo, que pelo facto de se começar a criar um grande número de hormonas masculinas, principalmente testostorona, o corpo da mulher tem tendência a considerar o feto como um corpo estranho e naturalmente combatê-lo. Claro que muito raramente isso origina um aborto espontâneo mas é possivel.