Mais de 30 condutores apanhados com droga
No ano passado, a Direcção Geral de Viação (DGV) registou 31 casos de automobilistas que conduziam sob o efeito de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas. As autuações foram registadas um pouco por todo o país. Janeiro foi o mês com mais casos.
Só a Delegação Regional de Viação do Norte registou seis casos de contra-ordenações nestas condições. Neste ranking segue-se o Algarve, com cinco situações. As polícias de Lisboa, Viana do Castelo e Braga encontraram três condutores drogados em cada cidade. Em Leiria foram detectados dois casos. Apenas um condutor foi interceptado em Vila Real, outro em Castelo Branco, outro em Viseu e finalmente, outro em Setúbal.
No primeiro mês de 2004 a GNR e a PSP registaram cinco condutores com droga no sangue. Em Agosto e Dezembro foram registados quatro casos em cada mês. No ano passado, apenas Maio não teve qualquer caso desta natureza.
Os condutores fazem análises de sangue que permitem verificar se têm ou não a substância ilícita no organismo. Se o resultado for positivo, ficam impedidos de conduzir pelo período de 48 horas.
O transporte dos automobilistas até ao hospital mais próximo é providenciado pelas autoridades.
A condução «sob a influência de estupefacientes, substâncias psicotrópicas ou produtos com efeito análogo perturbadores da aptidão física, mental ou psicológica» é considerada um crime que é punido com pena de prisão até um ano ou multa até 120 dias, diz o Código Penal.
Também o Código da Estrada proíbe a «condução sob influência de substâncias legalmente consideradas como estupefacientes ou psicotrópicas». Esta infracção constitui uma contra-ordenação muito grave.
A PSP e a GNR receberam, recentemente, kits de despistagem de droga na estrada. O equipamento permite detectar, através da saliva, se os condutores estão sob o efeito de estupefacientes. As patrulhas podem usá-lo já nas operações de segurança rodoviária, mas o seu uso ainda não está regulamentado, o que permite ao condutor recusar-se a fazer o teste.
Tal como o PortugalDiário avançou em primeira mão em Agosto deste ano, o pequeno kit detecta cocaína, haxixe, heroína e ecstasy, entre outras substâncias ilícitas. O condutor terá apenas que encostar a língua ou a pele a um dos orifícios do aparelho. O agente da GNR ou da PSP fazem o resto. Enchem parte do kit com água e aguardam cinco minutos. Em condutores que apresentem substâncias ilícitas, vão aparecer dois ou mais riscos vermelhos, consoante o número de drogas consumidas.
Um primeiro risco confirma a validade do teste. E, por isso, surge na generalidade dos exames. Assim, se aparecer apenas um risco, o automobilista não terá consumido substâncias ilícitas. Os riscos seguintes indicam qual a droga detectada.
Bem só espero que n detecte LSD e Psilocibina senão ai é que vamos mm ter que virar sumólicos.. <_<
PS: esta noticia surgiu em seguimento da noticia inicial do post da flor. http://www.portugaldiario.iol.pt/noticias/...a.php?id=492990