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DigitalSelf

Elastiko
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Everything posted by DigitalSelf

  1. O tudo existe, tal como o nada existe. É obvio que não há nada que seja tudo porque tudo e nada são coisas opostas. Não é pelo facto de nós não conseguirmos imaginar "o tudo" ou "o nada" que faz com que não existam. "O tudo" parece-me fácil de entender mesmo que não consigamos imaginá-lo, é o infinito. "O nada" é que se torna um pouco mais complicado de explicar pois ao pensarmos nisso já tamos a fazer com que seja qualquer coisa, talvez "o nada" seja o que nunca pensámos ou o que nunca tentámos explicar e certamente vai deixar de o ser quando pensarmos nisso. O nada se não existisse não tinha sequer definição nem uma palavra associada. Até nisso a nossa visão da realidade externa pode ser diferente de todas as outras pessoas. Nós associamos determinadas palavras a imagens, sentimentos, sons e até pensamentos que acabam por estar limitados pela nossa linguagem. A forma como pensamos está limitada pelas ligações que fazemos de meras reacções quimicas à nossa linguagem e aos significados que atribuimos às palavras. Ao definires "o nada" já lhe estás a atribuir uma representação no teu cérebro, só ai já deixa de ser nada. Não sei até que ponto os nossos pensamentos não têm uma presença "fisica", já se sabe que através de pensamentos é possivel registar alterações na água. Ao pensares tás a criar algo que vai alterar o mundo fisico..não é nada palpável mas está lá tal como o oxigénio. Se "o tudo" não engloba "o nada" deixa de ser tudo pois já existe qualquer coisa que fica de fora. O tudo não engloba "o nada" se "o nada" não existir mas "o nada" de que estamos a falar agora existe sem dúvida. "O nada" acaba por ser o desconhecido, o que nunca ninguém pensou. Sendo "o tudo" o infinito e "o nada" algo que se desconhece é impossivel dizer se o infinito engloba o desconhecido. ps. M&Ms, explicas-me essa teoria do d e do b na festa este fim de semana. A arte está na mix sem dúvida! -_-
  2. DigitalSelf

    Dark vs Full On

    anjuna - 1 stantans - 0
  3. http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6037&hl=
  4. http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6037&hl=
  5. DigitalSelf

    Dark vs Full On

    O Obikwelu é escurinho vá lá...agora preto?!?! Preto é isto -_-
  6. "Nos países mais desenvolvidos está em curso uma mudança profunda nas prioridades dos governos, com enormes implicações para o relacionamento entre cidadãos e governos. A mudança pode resumir-se assim: do bem estar social para a segurança. Até à decada de 1980, o bem estar social tinha total prioridade na acção governamental. A qualidade das políticas sociais na área do trabalho, saúde, educação e segurança social era o critério por que se aferia a qualidade da governação. A segurança dos cidadãos frente à violência, o crime e os acidentes estava intimamente ligada ao bem estar, sendo vista como resultando dele. Por sua vez, a segurança colectiva estava assegurada pela ordem internacional multilateral assente na Guerra Fria. Com o triunfo do neoliberalismo e o colapso da União Soviética, tudo começou a mudar. As políticas sociais começaram a perder prioridade e deixaram de ser vistas como um factor de segurança. Esta passou a ser vista como a nova prioridade dos governos, ao mesmo tempo que a segurança internacional foi confiada aos EUA. O aumento da criminalidade, a imigração e, por fim, o terrorismo vieram dar força acrescida a esta mudanca. Aumentaram os orçamentos públicos da segurança, ao mesmo tempo que surgiu uma nova indústria, a indústria da segurança, hoje uma das mais rentáveis. Esta mudança tem um impacto múltiplo. Na área do bem estar social, passaram a dominar duas ideias: pode faltar dinheiro para as políticas sociais mas não pode faltar para a segurança; o declínio do bem estar (e o aumento das desigualdades) não é considerado um factor de insegurança. Nas relações entre cidadãos, as solidariedades básicas, a hospitalidade, a curiosidade desprevenida e a entreajuda vão sendo substituídas pela suspeita e temor de estranhos, xenofobia, preferência pelo familar e privado, condomínios fechados e, no limite, guerra civil. O vizinho passou a ser um estranho e, potencialmente, um inimigo. E o mesmo se passa nas relações internacionais. Para além da lógica belicista e do unilateralismo, floresce a moda dos muros, transformando os países igualmente em condomínios fechados. Muros planeados ou em curso: 747 km entre Israel e a Palestina; 814 km entre a Arábia Saudita e o Iraque; 1120 km entre os EUA e o México. Por último, a prioridade absoluta da segurança pode vir a ter um impacto devastador na democracia, porque torna possível o ataque à democracia em nome da defesa desta. A vigilância começa a ser permanente e indiscriminada (por exemplo, as contas pagas com cartões de crédito são globalmente monitoradas). Em resultado, os governos sabem cada vez mais sobre as acções dos cidadãos e os cidadãos, cada vez menos sobre as acções dos governos. Em nome da guerra contra o terrorismo, cometem-se atrocidades jurídicas, de que o exemplo mais extremo é "a lei das comissões miltares" que acaba de ser promulgada nos EUA. Nos termos desta lei, qualquer não cidadão que seja declarado "combatente inimigo ilegal", pode ser detido indefinidamente, torturado em violação da Convenção de Genebra, e a confissão obtida sob tortura utilizada como prova. Mas a medida mais extrema é a eliminação do habeas corpus, uma garantia dos acusados desde o seculo XII. O detido não pode conhecer as razões da detenção nem questioná-las perante um juiz independente. Isto significa que, se alguém for detido por engano (erro de identificação) não tem nenhuma instância a que recorrer para o dizer e provar. Um advogado americano, almirante na reserva, declarou no Congresso que, com esta lei, os EUA se transformavam numa república das bananas. Este tipo de leis, cuja eficácia é duvidosa, suscita esta pergunta: até onde é possível desfigurar a democracia?" Publicado na Visão em 26 de Outubro de 2006
  7. "Escrever pensamentos profundos não é dificil, escrever pensamentos profundos que façam sentido para muitos já o é."
  8. DigitalSelf

    O Nada

    Relembrando a assinatura do brunolas "coisa nenhuma é o nada e o nada não existe", logo este post não existe. Se este post não existe não pode ser lido o que o torna ainda mais inútil do que já é. De qualquer forma vou continuar com esta linha de raciocinio sobre nada por mais um bocadinho já que não tenho mais nada que fazer... Ora bem...se o nada não existe e coisa nenhuma é o nada será que o tudo engloba o nada? Neste caso o nada já seria alguma coisa nem que fosse uma pequena parte de tudo. Como seres humanos que somos tinhamos que inventar uma definição para uma coisa que nem sequer existe. Como diz outro amigo meu que já morreu há uns aninhos... "penso logo existo". Seguindo este pensamento faz com que pensar no nada o faça existir. Logo se existe já não é nada mas sim qualquer coisa. Se o nada é qualquer coisa então faz com que qualquer coisa faça parte de tudo o que até tem a sua lógica já que tudo é qualquer coisa. O nada pode ser qualquer coisa mas não é tudo apesar de tudo incluir nada o nada definitavemente não inclui tudo. Acho que começo a entender melhor a célebre expressão "ou tudo ou nada" mas bem que podia ser "ou tudo ou nada ou qualquer coisa". Não percebo o porquê de deixarem qualquer coisa de fora visto que faz parte tanto de tudo como de nada... Vendo as coisas de outra maneira, o nada e o tudo são coisas completamente diferentes e muito provavelmente o nada foi inventado depois do tudo pelo simples facto de ter que existir um oposto para termos um equilibrio. Já que temos um tudo porque não haveremos de ter um nada? Também há quem diga que antes de existir alguma coisa só existia o nada e do nada é que se formou tudo. É uma questão engraçada, como é que de nada se forma tudo? Neste caso tudo o que conhecemos e não conhecemos. Seguindo esta linha de raciocinio o tudo está incluido no nada que pelos vistos foi o inicio de tudo e mais qualquer coisa. Afinal se calhar o nada não é bem o que pensávamos...o nada pode ser muita coisa e se calhar até existe senão não estaria a pensar em nada e agora também em tudo e mais qualquer coisa. Se pensar em nada nos faz pensar em tudo será que o nada e o tudo não serão a mesma coisa? Ou se calhar até estão trocados. Tudo é nada e nada é tudo até porque se pensarmos em nada acabamos por pensar em tudo e se pensarmos em tudo acabamos por pensar em nada. Afinal de contas quem disse que nada é nada e tudo é tudo? O que é nada e o que é tudo? Acho que já estou a ficar confuso por tudo e por nada...vou mas é dormir!
  9. A Serpente Cósmica, o ADN e a Origem do Saber.
  10. Queres ver que tenho de chamar os meus compatriotas...
  11. nowfeeling.. bem, tá na hora de ir tomar o pequeno almoço e dormir
  12. http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6019
  13. http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6020
  14. http://elastiktribe.org/index.php?showtopic=6011&hl=
  15. Sou a favor da eutanásia somente em casos terminais e em que o doente esteja a sofrer, psicologicamente ou fisicamente. Isto claro se o doente for avaliado psicologicamente e estiver completamente consciente da opção que está a tomar. Não deve ser fácil tomar a decisão de pôr termo à propria vida de plena consciência e saude mental por isso acredito que quem toma essa decisão é porque já não tem esperança nenhuma de sobreviver. A nossa saude fisica passa também pela nossa mente e quem realmente quer morrer por propria vontade muito provavelmente não terá cura possivel. Resumindo, acho que devemos ter o direito de morrer se tivermos completamente conscientes do que estamos a fazer.
  16. Parabéns Zurga!!! Espero que a festa corra bem.