
izanami
Elastika-
Posts
67 -
Joined
-
Last visited
Everything posted by izanami
-
Aproveito o momento para delatar a situação de todos os alunos e professores que diariamente fotocopiam milhares e milhares de livros violando os direitos de autor... bah...
-
Cuidadinho
izanami replied to alienXperience's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
Acho tudo isto um absurdo... vivemos numa sociedade de informação ou não? Esta democratização do consumo e da informação havia de ter os seus senãos, é como tudo. Com a tecnologia ao dispor e a banalização do acesso a ficheiros audio, video, etc., era de esperar esta recorrência massiva, que é salutar! Ou quem não tem recursos financeiros não tem o direito de aceder à cultura? Claro que não... nem às elites interessa que isso aconteça. Penso que quando se quer comprar um cd, compra-se um cd, pelo gosto de ter um original. Não me parece que a quebra das vendas esteja tão directamente associada aos downloads, mas mais ao preço exorbitante de cada cd. Concordo com o manifesto, obviamente, que aponta aspectos fulcrais de bom senso. Esta caça às bruxas acontece só e apenas (não para proteger os direitos de autor mas) porque prejudica os bolsos de uma indústria multimilionária... a meu ver as mesmas margens de lucro obtidas no final do último seculo não podiam durar para sempre. A história prova também que a lei nunca acompanhou o desenvolvimento da sociedade. -
Canadá recusa 13 milhões e mantém caça às focas Uma empresária norte-americana ofereceu ontem 13 milhões de euros aos caçadores de focas do Canadá para que cessem imediatamente o "massacre" destes mamíferos marinhos na Terra Nova, mas a proposta foi imediatamente rejeitada pelo governo canadiano. Cathy Kangas, presidente da empresa de cosméticos PRAI Beauty , tornou pública uma carta endereçada ao primeiro-ministro canadiano, Stephen Harper, na qual explicava a sua intenção. "O vosso Governo declarou que a receita de 13 milhões de euros, gerada pelo massacre das focas, é vital para as comunidades piscatórias da Terra Nova", escreveu Cathy Kangas. "Se interromperem imediatamente a caça este ano, oferecer-vos-emos esses 13 milhões, para distribuírem como melhor entenderem", conclui a empresária. Sem sucesso: "A resposta é breve: não", declarou o porta-voz do ministério das Pescas, Steven Outhouse, questionado pela agência France- -Presse. "A oferta não nos interessa e preferimos que invista esse dinheiro numa causa mais nobre." O Canadá autorizou, este ano, o abate de 325 mil animais a tiro e dez mil a golpes de espigão, preso a um pau - nas zonas em que a prática é considerada "tradicional". A condenação do "genocídio" foi imediata, pelos ecologistas e associações de defesa dos animais mas também pelo Congresso dos Estados Unidos - país que adoptou um rigoroso boicote a certos produtos canadianos - e pelos governos de várias nações europeias. Figuras públicas como o ex-Beatle Paul McCartney e a actriz francesa Brigitte Bardot também denunciaram a crueldade. Em vão: o Canadá fala em "campanha internacional de propaganda" e mostra-se irredutível, garantindo a sustentabilidade ambiental da caça. Foram mortas, até agora, 20 mil focas, mas o momento forte da caça só começou ontem, na superfície gelada ao largo da Terra Nova. Cathy Kangas ofereceu também a sua colaboração ao Governo canadiano para o lançamento de um programa de ecoturismo que pudesse substituir a caça às focas na Terra Nova. Fonte: DN
-
Artes E Activistas Juntos Contra Os Transgénicos!
izanami posted a topic in SOLIDARIEDADE & ECOLOGIA
Estará certo alterarem espécies milenares de alimentos em prol de uma indústria que favorece quase totalmente as grandes multinacionais de biotecnologia? E os nossos agricultores? E a nossa produção? E toda a Biodiversidade da Natureza, como poderemos mostrá-la aos nossos filhos, amigos e familiares? São perguntas como estas a que se espera dar resposta num encontro que o C.E.M, Espaço em Movimento em conjunto com o GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) e com a Plataforma Trangénicos Fora do Prato, está a organizar, para dia 8 de Abril na Praça da Figueira, em Lisboa, das 14h às 18h. Promete ser uma tarde dedicada à luta contra os organismos geneticamente modificados (OGM's, produtos trangénicos) em Portugal e no Mundo. Sendo este o dia internacional de luta contra os OGM, promovendo protestos por todo Mundo, estes grupos, escolheram uma maneira criativa de fazer um protesto, podendo abarcar toda a gente nas actividades que se irão realizar. Artes em protesto para todos: * uma plantação de flores em plástico em forma de teatro/ dança de rua; * instruções : como comer uma maçã; * sopinha e histórias sobre agricultores para miúdos e graúdos; *performance com jogo de badminton; * pinturas, frases e desenhos sobre o tema. Para além de todas estas (cri)actividades, nas quais, todas as pessoas podem intervir, haverá também um espaço dedicado às crianças onde poderão experimentar um teatro de marionetas sobre a Mãe - Terra, fazer pinturas, fazer recortes,colagens,etc... enfim, dar largas à imaginação! Haverá sopa e frutas biológicas com que todos se poderão deliciar. Tendo em conta o carácter artístico-ecológico desta actividade, existe o cuidado de utilizar o máximo de materiais reciclados e de pintar faixas e construir objectos que possam ser, posteriormente, (re)utilizados! Estará também à vista de todos uma pequena exposição com posters, panfletos, informações e dicas acerca do cultivo/ consumo de alimentos trangénicos; o impacte ambiental/ na saúde; o interesse para as grandes empresas de biotecnologia deste tipo de cultivo,etc. Por outro lado, a tenda que estará montada servirá para debates/conversas e até mesmo para projectar um documentário acerca do tema. Lemas como “Não à coexistência, sim à resistência!” e “Biológico sim! Transgénico não! Negócio no meu prato é que não!” pretendem fazer-se ouvir mais alto. Para mais informações: http://stopogm.net http://gaia.org.pt GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental -
é sim
-
O Centro Cultural Vila Flor e Cineclube de Guimarães promovem novo Ciclo de Cinema Anos 70 – A Renovação do Cinema Americano Entrada gratuita 4 de Abril a 27 de Junho O Centro Cultural Vila Flor, em parceria com o Cineclube de Guimarães, vai promover entre os próximos dias 4 de Abril e 27 de Junho um novo Ciclo de Cinema. Recorda-se que, no primeiro trimestre deste ano, o Centro Cultural promoveu o Ciclo de Cinema “Uma Viagem a Itália” que teve lugar de 17 de Janeiro a 7 de Março e que foi uma oportunidade única para ver ou rever obras cinematográficas há muito ausentes das salas comerciais. Nos próximos meses de Abril a Junho, a proposta vai para o Cinema Americano dos anos 70. Nos finais da década de 60, o cinema americano vivia um período de indefinição estética que, aliada a dificuldades do sistema industrial de produção, fazia antever a necessidade de uma renovação como forma de sustentabilidade e manutenção do seu predomínio na distribuição mundial. Além disso, o cinema não poderia deixar de reflectir as grandes convulsões da sociedade americana bem expressas nos movimentos contra-culturais e na guerra do Vietname. É neste cenário de um certo impasse artístico que surgem nomes como Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Steven Spielberg, George Lucas, Woody Allen, entre outros, que vão afirmar-se como os grandes renovadores do cinema «made in USA». Paralelamente, alguns cineastas dão continuidade à tradição mais clássica de cinema americano, adaptando-o, todavia, ao seu modo pessoal de fazer cinema. O presente ciclo contempla estes dois modos de entender a arte cinematográfica, mostrando, por isso, obras de autores que personificam a renovação e a tradição do cinema americano. Nos renovadores, a opção por filmes menos conhecidos e de início de carreira é intencional, não deixando, contudo, de se considerar a sua importância enquanto factores de mudança; por outro lado, os filmes que exprimem o cinema mais clássico, são tematicamente diferentes, reflectindo abordagens estéticas inerentes aos seus autores. Ciclo de Cinema Anos 70 – A Renovação do Cinema Americano 4 Abril – 22h00 O Inimigo Público Take the Money and Run Woody Allen, 1969 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor 11 Abril – 22h00 Um Assassino pelas Costas Duel Steven Spielberg, 1971 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor 18 Abril – 22h00 Destinos nas Trevas Play Misty for Me Clint Eastwood, 1971 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor 2 Maio – 22h00 Cães de Palha Straw Dogs Sam Peckinpah, 1971 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor 23 Maio – 22h00 As Brancas Montanhas da Morte Jeremiah Johnson Sidney Pollack, 1972 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor 30 Maio – 22h00 Os Cavaleiros do Asfalto Mean Streets Martin Scorsese, 1973 Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor Entrada gratuita 20 Junho – 22h00 Nova Geração American Graffiti George Lucas, 1973 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor 27 Junho – 22h00 O Vigilante The Conversation Francis Ford Coppola, 1974 Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor
-
já tenho a consciência um pouco mais leve
-
Espectáculo de Dança, que funde Fado, Flamenco e Dança Oriental. http://ventostour.blogspot.com/
-
A Serra da Freita traz boas recordações... boa sorte para a festa Já não oiço Dark Soho há algum tempo, vou por a escuta em dia. Costumava gostar bastante do som deles :diabo:
-
Aliens, Fenomeno Ufo, Factos Paranormais
izanami replied to CHESTBONZ's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
Somos tão pequeninos e o universo é tão extenso... o livro que ando a ler - Contacto (Carl Sagan) - explora essa possibilidade Não acredito que seja só imaginação. -
boa festa, parece-me
-
Dia Mundial do Teatro com Avignon no D. Maria e Luís de Sousa no S. João Hoje é o Dia Mundial do Teatro. Foi criado em 1961, pelo Instituto Internacional do Teatro, e a data é assinalada pela comunidade teatral internacional e por todo o Portugal com teatro, mas não só — há também debates, conferências e concertos. Os dois teatros nacionais portugueses (D. Maria II, em Lisboa, e São João, no Porto) apostaram numa programação diversa, sempre com entrada livre, embora o D. Maria II tenha optado por três dias de comemorações — a programação começou no sábado. No teatro nacional lisboeta, as comemorações assinalam-se com a peça O Medo azul (11h), de José Caldas, e com uma conferência, que começa pelas 18h, sobre o Festival de Teatro de Avignon, no Salão Nobre, onde estará presente o crítico de teatro francês Georges Banu, que aborda a importância que o teatro e o festival tiveram para o reconhecimento da cidade francesa no panorama teatral e cultural francês. A programação encerra com as músicas e as canções de cena de João Lóio, compositor de referência no universo musical do teatro português (22h), num concerto que vai servir de mote a uma viagem pelas obras que compôs para peças de teatro e, também, pelos temas do álbum Primeiro Acto. Já o Teatro São João organizou a Noite Metropolitana do Teatro, uma iniciativa que, como se refere no programa, “visa aproximar teatro e as artes do palco com as instituições do poder da comunidade”. Os espectáculos têm início, hoje, às 21h30, com a leitura de Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, encenada por Ricardo Pais, que conta com a participação ao vivo do pianista Bernardo Sassetti onde tem lugar uma referência à mensagem internacional de comemoração do Dia Mundial do Teatro. Para o fechar a noite está agendado o recital Im cabaret!, onde a importância da mulher a nível social e ficcional é cantada, no Salão ou – Nobre, pela actriz Joana Manuel, e tocada pela pianista Ana Jacobetty. O Dia Mundial do Teatro fica ainda marcado pela reabertura do Teatro Municipal Maria Matos, em Lisboa, após quase dois anos de obras, agora sob a direcção do actor Diogo Infante, com uma programação que inclui a projecção do documentário Maria Matos: um teatro com história, de Cláudia Varejão, e a peça de teatro radiofónico Rough for Radio, de Samuel Beckett, com transmissão em directo pela Antena (22h). Inês Saraiva (PÚBLICO)
-
Sinceramente, acho que a análise desta situação a decorrer em França - com possibilidades de se alastrar - feita pelo autor, é sensata, à luz desta ciência. Ele não é economista... provavelmente se o fosse, poderia defender erradamente, para Portugal, o fim do salário mínimo e do subsídio de desemprego (absurdos que li ainda na semana passada proferidos pelo Sr. Daniel Bessa) ou ainda, se estivesse na pele de um macro-economista, poderia dizer que essas potências europeias podem ter as suas economias enfraquecidas, mas que ao invés de Portugal, estas têm a capacidade de "arrancar"... enfim, poderia também afirmar que apesar de todos termos orgulho de viver sob a égide de um Estado que apregoa a justiça social, esta fralha redondamente. Ou o Estado oferece condições para o aumento da qualidade de vida dos seus cidadãos, ou então, por que raio tenho eu de fazer os meus descontos alimentando o big fat charlie que se senta numa Assembleia da República, esta repleta de adeptos de jogos de computador? Obviamente são necessárias condições para que se trabalhe. Seja aqui seja onde for. Não comento os tumultos em França. Comento o que se passa por cá: as más decisões, a inércia, o comodismo, a corrupção e os interesses, a burocracia... Vejo muito desemprego, nem tantas pessoas que não querem trabalhar. Vejo é pessoas que querem trabalhar mas também viver com dignidade. E muitas jogadas típicas do empresariozinho português: quanto menos se pagar a pessoal, mais se aumenta o lucro, menos equidade haverá na distribuição da riqueza, mais ganha a empresa; quantas mais "fornadas" de estagiários melhor, menos se gasta em recursos humanos; há é que esgotar as capacidades dos colaboradores! exige-se o que as pessoas têm e o que não têm por salários patéticos. E bendito recibo verde que se pode prolongar durante anos e anos! Contratos e responsabilização para quê? Que precisa, submete-se. Então as chamadas ao centro de emprego... é como se fosse permanentemente o "primeiro emprego", em desconsideração absoluta à formação da pessoa, e as tais "condições especiais" servem nada mais nada menos do que para diminuir o impacto percentual das taxas, especialmente em época de eleições. Mas já lá vão os séculos da escravidão - achava eu. Penso que é necessário um Estado interventivo especialmente ao nível da formação e da canalização mais adequada dessa educação/ formação. Temos o caso das universidades... quantos mais alunos tiver uma escola, maior o financiamento. Porém, parece-me um disparate continuarem as muitas vagas no ensino superior - com o habitual desequilíbrio de número de alunos entre as escolas do litoral e do interior - quando, na verdade, as taxas de abandono escolar aumentam a olhos vistos no secundário. Há muitos licenciados desempregados e a mão-de-obra intermédia é agora mais valorizada. Uma boa parte da população portuguesa desempregada e outra a auferir o salário mínimo nacional. Isto é que é o progresso? É de rir. Com rendas de habitação que atingem esses valores... é preciso ser-se ilusionista para se conseguir sobreviver por cá. No entanto, deparo-me com uma minoria opulenta a ganhar salários galácticos e porque se hão-de eles preocupar ou apertar o cinto? the boys have the Job. Faz-me lembrar o que estudei sobre o Antigo Regime. O povinho levava às costas uma nobreza entediada. Não vejo muitas diferenças, excepto que essa minoria hoje diverte-se e bem. Temos uma pirâmide representativa que estava até finais da década de 80 dividida em 3 partes: na base os mais pobres, a meio destacava-se uma fatia que retratava a classe média (média-alta e que parecia em ascensão) e, no topo, como corolário apareciam os mais ricos. Hoje, a classe média está a desaparecer, cedendo espaço, obviamente, para os empobrecidos. Ora isso resulta numa pirâmide dividida em dois: um topo de indivíduos de elevada liquidez suportado por uma base que concerne à pobreza. No espaço de 7 anos, nunca houve tanto desemprego e acho que vamos continuar a bater records. Causa, efeito. Daqui vão surgir reacções. Se eu ficar no desemprego temporário... serei eu um parasita por ter direito ao subsídio? Trabalhei, fiz os meus descontos e é, de facto, um direito que me assiste. Esses ilustres senhores iluminados no Governo querem-me fazer pensar que não. Mais do que nunca são precisos pensadores.
-
Só me aborrecem as constipações mas que chova que é preciso! "A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega (...)" Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira
-
Está A Chover Por Aí?
izanami replied to Xinodromodosonodromo's topic in ACTUALIDADE, TRIVIALIDADES, DIVERSÃO & AFINS
sim... mas hoje já vi o sol, nada mau -
Pois hoje chove a potes e é o Dia Mundial da Meteorologia! Ironico. <_<
-
Este artigo analisa e bem uma realidade que não acontece só em França. Sinais França vive os efeitos de enormes sintomas de contestação social. No fim-de-semana, mais de 160 manifestações nas principais cidades deste parceiro do clube de países mais ricos do Mundo bradaram contra o Governo e as suas reformas sociais. O CPE, ou seja o Contrato Primeiro Emprego, parece só ser, por agora, o motivo mobilizador das centenas de milhar de cidadãos. Mas esse é o motivo. As razões de uma evidente onda de "revolta social" são muito mais profundas. Estas manifestações são o segundo ensaio forte da contestação popular. Há poucos meses, todos ainda estamos lembrados dos distúrbios provocados por milhares de indivíduos que transformaram muitos bairros em verdadeiros campos de batalha, incendiando milhares de automóveis. Roland Barthes, esse grande descodificador das mitologias desses "gloriosos anos sessenta", dizia que o automóvel era o objecto mais concretizador de um exorcismo de promoção social. O automóvel, "esse superlativo do bestiário do poder", tornou-se "espiritual, mais objectivo… mais doméstico… mais de acordo com as nossas artes caseiras contemporâneas". Os actos mais objectivos podem ser marcados por uma profunda dose de inconsciência. Mas não deixam de ter um sentido. Aqueles que queimam os automóveis pouco pensam nisto, obviamente. Porém, àqueles que, de fora, vêem a objectivação deste ódio de revolta nesse utensílio técnico, símbolo do progresso de uma civilização, pode-lhes ser permitida a interpretação de que a investida contra os automóveis é a raiva, não contra o objecto, mas contra os sujeitos criadores daquele utensílio que simboliza o progresso, mas não trouxe o desenvolvimento social, cultural, humano àqueles que desesperadamente os incendeiam. Agora, em Paris, ou nos outros centros urbanos de uma pátria que das liberdades, igualdades e fraternidades se decantava, é a revolta daqueles que foram preparados para trabalhar e não encontram trabalho. Pelo menos o trabalho e nas condições que queriam e, um dia, imaginaram. Os estados modernos e democráticos trouxeram (e bem ditas sejam a hora e a acção) da ignorância das letras ou das vidas duras das aldeias grandes massas. Deram-lhes escola. Aliciaram-nos que era para, um dia, terem uma profissão. Dela viverem e ganhar a vida. Agora, não têm trabalho para lhes dar. Para evitar que eles, desempregados, façam hordas imensas sem saber o que fazer, ou fazer o que não interessa, arranjam-lhes "condições especiais" para um primeiro emprego, uma primeira ocupação. Aquilo que se está a passar é muito mais sério do que a leveza desta escrita sobre o assunto. Vivemos uma época que se afunda nas suas contradições. Há um modelo social de construção do progresso e desenvolvimento que, se não falhou rotundamente, tem brechas por todo o lado. E governos de Direita ou de Esquerda ou sobretudo de Esquerda à Direita têm de acordar para a crepitação de uma situação que dá sinais de perigo de explosão social. Os sinais que vêm de França merecem ser levados a sério. Os avisos destas "tempestades de rua", reunindo num protesto único sindicatos e estudantes, são tão perigosos como as aves mortas a anunciar devastadoras pandemias de gripe. E o que se passa em França pode não ser exemplo, mas é "sinal de alarme" na Europa e para a Europa. JN, Artigo de Paquete de Oliveira, sociólogo.
-
Conferência Internacional de Conservação e Bem-Estar Animal A Sociedade Portuguesa para a Educação Humanitária (SPEdH) em colaboração com o British Council, Instituto Jane Goodall, Cambridge E-Learning Institute e Universidade Lusófona organiza em Lisboa uma Conferência Internacional de Conservação a nível Europeu. De dia 29 a 31 de Maio, a Universidade Lusófona recebe um vasto leque de especialistas em Conservação e Bem-Estar Animal. De Josphat Ngonyo, responsável pelo combate à caça furtiva no Quénia, a Jane Goodall – famosa primatóloga que viveu 40 anos entre os Chimpanzés do Gombé, condecorada Mensageira da Paz pelas Nações Unidas. Os temas abordados nesta conferência vão da educação humanitária às alternativas à experimentação animal aos programas de conservação de espécies na Europa e países africanos, passando pelas descobertas científicas levadas a cabo por investigadores nacionais e internacionais. Estarão presentes as maiores autoridades a nível europeu de Bem-Estar Animal e Conservação (James Kirkwood & Donald Broom), representantes de algumas das maiores organizações não – governamentais internacionais de protecção de animais (Jasmijn de Boo e Phil Brook) e os principais impulsionadores das alternativas ao uso de animais no ensino a nível mundial (Nick Jukes). Jane Goodall e Marc Bekoff -Professor da Universidade de Colorado e membro fundador de várias associações científicas e de tratamento ético para com os animais – darão palestras em sessão plenária. No dia 30 de Maio, entre as 16h e as 17h, o workshop “Practical and Legal Aspects of Animal Protection in Portugal” será orientado por Miguel Moutinho, da ANIMAL. A conferência encerra no dia 31 de Maio com um jantar de angariação de fundos com o objectivo de implementar o programa Roots & Shoots em Portugal. Este programa, já existente em 90 países, tem um carácter educativo nas áreas da educação ambiental e humanitária. Pretende mobilizar os jovens para elaborarem e desenvolverem projectos no sentido de melhorar a qualidade do meio – ambiente e das comunidades humanas e animais em que se inserem. _____________________________ Já que estou com a mão na massa... Infos ecologia/ambiente em: http://www.cienciahoje.pt http://www.aguaonline.co.pt http://ecosfera.publico.pt http://www.futureforests.com http://www.energiasrenovaveis.com http://www.ambienteonline.pt http://www.viaecologica.com.br/default.asp http://panda.igeo.pt/pancd http://www.lpn.pt http://www.maotdr.gov.pt/MAOTDR/ http://www.jornaldaciencia.org.br
-
hmm.. os meteorológicos: - manhã de Agosto, frio no rosto - Abril, águas mil (suponho que não contavam com as alterações climáticas )
-
Two tears in a bucket... muther fuck it! :hammer:
-
Esquecia-me duma... gwen stefani - rich girl no comments
-
lol subscrevo! ki(m)zombas e quejandos e house em geral.. então madonnas e blunts nem se fala! :malvado:
-
Por acaso gosto da era dos 007 interpretados por Sean Connery... e até alguns por Roger Moore, como Moonraker e View to a Kill, especialmente pelas bandas sonoras associadas. Grande voz a da D. Shirley Bassey. Maus filmes, uii acho que são tantos, saem em catadupa. Por onde começar... Bem, vá, Braindead é o meu contributo
-
Hoje é o Dia Mundial da Água... Achei este artigo interessante. Boa leitura. A guerra da água por Clarissa Taguchi Alguns países usam menos de 10 litros de água por pessoa ao dia. A Gâmbia usa 4.5; o Mali, 8; a Somália, 8.9; e Moçambique, 9.3. Em contraste, o cidadão médio dos Estados Unidos usa 500 litros de água por dia, e a média britânica é de 200 litros. No oeste, são utilizados cerca de 8 litros para escovar os dentes, 10 a 35 litros para nivelar a descarga, e 100 a 200 litros para tomar banho. Quantos de nós nos parecemos incomodar com a falta de água para beber, tomar banho, cozinhar ou fazer a descarga do autoclismo? Não parece, mas somos muitos. Somos muito mais do que aqueles que reclamam quando a cisterna seca no ápice do verão. Somos aqueles que vivemos em cidades menores, que dependemos diretamente da água de rios, riachos, nascentes e de poços artesianos. Somos aqueles que vivemos em bairros esquecidos das cidades maiores onde o saneamento básico (água e esgoto) ainda não chegou. Somos mais de 45 milhões de brasileiros sem acesso à água potável e mais de 90 milhões sem acesso à rede de esgoto (dados do IBGE em 2004). No mundo somos 1,197 bilhão de pessoas sem acesso à água potável e 2,742 bilhões sem saneamento básico (dados do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2004). De acordo com a ONU, 41% da superfície actual do planeta são formadas por áreas secas, como o semi-árido brasileiro, e 2 bilhões de pessoas vivem nessas áreas. Somos todas essas pessoas, de regiões secas ou húmidas, que não temos acesso à água para beber. Imaginem, então, quando nos multiplicarmos. Imaginem além, quando a desertificação for intensificada pelas mudanças climáticas. E imaginem mais, quando a água cristalina embalada em garrafas, ou que sai da torneira de nossas casas, for contaminada pelos sistemas de esgoto mal tratados, pelo uso de agrotóxicos das lavouras, pelo descarte de lixo tóxico das indústrias. Todos os dias, rios, riachos, lençóis e aquíferos são contaminados. Todos os dias a estiagem atinge regiões onde antes não acontecia, chegando a durar o dobro de tempo do que em décadas passadas, em qualquer parte do planeta, nascentes são adquiridas por empresas transnacionais. Mas saibam também, que todos os dias seguem, um atrás do outro, sem parar nem por um segundo. Michael McCarthy, editor de meio ambiente do jornal inglês The Independent, deu início a uma série de artigos colocando a água como próximo motivo de conflito entre as Nações. "As sociedades industrializadas do Oeste ainda não perceberam, que o recurso água encontra-se cada vez mais escasso para a maioria das populações pelo mundo, cerca de 1.1 bilhão de pessoas não tem acesso à água limpa, e isso tende a piorar", diz. "A maioria das pessoas quando pensa em água, visualiza o globo terrestre composto de dois terços de água, mas a maioria não sabe que apenas 2,5% dessa água não contém sal e dessa quantidade de água, dois terços encontram-se nas geleiras e glaciais. O que está disponível, em lagos, rios, aquíferos e pela chuva, sofre uma pressão cada vez maior", lembra. Em 2003, um relatório das Nações Unidas previu que, na pior das hipóteses, na metade deste século, sete bilhões de pessoas em 60 países enfrentariam escassez de água. Se todas as medidas políticas forem cumpridas, esse número cairia para 2 bilhões em 48 países. Mas é preciso lembrar que em 2003, período em que o relatório foi lançado, o maior colaborador do fenômeno desertificação não havia sido devidamente reconhecido: as mudanças climáticas provocadas pela ação de gases emitidos pelas atividades humanas no planeta. Para McCarthy, é provável que as mudanças climáticas aumentem em 50% as condições para escassez de água. Mudanças climáticas Segundo o jornal britânico, "o Ministro da Defesa da Grã-Bretanha, John Reid, fez uma previsão sombria de que a violência e o conflito político tornar-se-ão mais prováveis nos próximos 20 ou 30 anos, na medida em que aumentarem a desertificação, o derretimento das calotas polares e o envenenamento de fontes de água". John Reid apontou as mudanças climáticas como o motivo dos conflitos violentos causados com o crescente aumento da população e a diminuição das reservas de água. As declarações de Reid fizeram com que a pressão exercida por ambientalistas e especialistas do clima aumentasse com relação às emissões de gases do efeito estufa. Os ativistas esperam modelar uma nova campanha para exercer ações sobre as mudanças climáticas aos moldes da campanha ’Make Poverty History’ do ano passado, que exerceu imensa pressão popular. O Primeiro Ministro Tony Blair já declarou que "o aquecimento global é a maior ameaça, a longo prazo, enfrentada pelo planeta". Para o Ministro da Defesa, as mudanças climáticas podem ser consideradas tão ameaçadoras para os próximos 20 e 30 anos quanto o terrorismo internacional, as mudanças demográficas e a demanda energética. "As Forças Armadas Britânicas deverão estar preparadas para enfrentar conflitos de recursos em escassez, deveremos estar preparados para dar alento humanitário aos desastres, medidas de segurança e pacificação em locais abalados politicamente e socialmente como conseqüência de desastres da mudança climática", diz. Em contrapartida, Charlie Kornick, coordenador da campanha sobre o clima da organização ambientalista Greenpeace, diz que "bilhões de pessoas já enfrentam a pressão da escassez de água devido às mudanças climáticas na África, Ásia e América do Sul, se os políticos perceberem o tamanho da gravidade que o problema pode se tornar, por que as emissões de gases CO2 na Inglaterra ainda continuam aumentando?". Situação mundial Israel, Jordânia e Palestina: 5% da população do mundo sobrevivem com 1% da sua água disponível no Oriente Médio, nesse contexto ainda há a guerra entre árabes e israelenses. Isso poderia contribuir para crises militares adicionais enquanto o aquecimento global continua. Israel, os territórios palestinos e a Jordânia necessitam do rio Jordão, mas Israel controla-o e corta suas fontes durante as épocas de escassez. O consumo palestino é então restringido severamente por Israel. Turquia e Síria: Os projetos da Turquia para construção de represas no rio Eufrates levaram o país à beira de um conflito com a Síria em 1998. Damasco acusa Ancara de usar deliberadamente sua fonte de água enquanto o rio desce pelo país que acusa a Síria de proteger líderes separatistas curdos. A falta de água ocasionada pelo aquecimento global aumentará a pressão nesta volátil região. China e Índia: O rio Brahmaputra já causou tensão entre Índia e China e pode se tornar uma faísca para dois dos maiores exércitos do mundo. Em 2000, a Índia acusou a China de não compartilhar informações sobre o funcionamento do rio desde o Tibet que causou inundações no nordeste da Índia e em Bangladesh. As propostas chinesas para desviar o rio também concernem a Deli. Angola e Namíbia: As tensões aumentaram entre Botswana, Namíbia e Angola em torno da vasta bacia de Okavango. As secas fizeram a Namíbia reativar projetos para um encanamento da água de 250-milhas para fornecimento à capital. Drenar o delta seria letal para comunidades locais e para o turismo. Sem a inundação anual do norte, os ’swamps’ encolherão e a água sangrará até o deserto de Kalahari. Etiópia e Egito: O crescimento populacional no Egito, no Sudão e na Etiópia está ameaçando um conflito ao longo do rio mais comprido do mundo, o Nilo. A Etiópia está pressionando por uma parte maior da água azul do Nilo, mas isso prejudicaria o Egito. E o Egito está preocupado com a parte branca do Nilo que corre através de Uganda e Sudão, e que poderia ser esgotado também antes que alcance o deserto de Sinai. Bangladesh e Índia: As inundações no Ganges causadas pelo derretimento das geleiras do Himalaia chegam a Bangladesh o que leva a uma ascensão na migração ilegal à Índia. Isto fez com que a Índia construísse uma imensa cerca na beira do rio na tentativa de obstruir os imigrantes. Cerca de 6 mil pessoas cruzam ilegalmente pela beira do rio em direção à Índia a cada dia. Planeta Água 97.5% das águas do planeta são salobras, inadequadas para uso humano. A maioria da água fresca está presa nas geleiras e glaciais. A necessidade básica recomendada de água por pessoa num dia é de 50 litros. Mas as pessoas podem utilizar algo perto de aproximadamente 30 litros: 5 litros para alimento e bebida e uns outros 25 para a higiene. Alguns países usam menos de 10 litros de água por pessoa ao dia. Gâmbia usa 4.5; Mali, 8; Somália, 8.9; e Moçambique, 9.3. Em contraste, o cidadão médio dos Estados Unidos usa 500 litros de água por dia, e a média britânica é de 200 litros. No oeste, são utilizados cerca de 8 litros para escovar os dentes, 10 a 35 litros para nivelar a descarga, e 100 a 200 litros para tomar banho. Litros de água necessários para produzir alguns alimentos: • Batata 1.000 L; • Milho 1.400 L; • Trigo 1.450 L; • Galinha 4.600 L; • Carne 42.500 L. Fonte: panoramaecologia.blogspot.com Algumas notas também em: http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20...ial+da+Agua.htm
-
A meio do Contacto de Carl Sagan