Eu fui praxada, mas só fazia o que queria. Nunca me humilhei a frente de ninguém pq simplesmente me recusava a fazê-lo. Acho que as pessoas que me praxaram respeitaram o facto de eu ser mais velha que a maior parte dos caloiros. Alias, havia uma série de doutores que tinham a minha idade ou talvez menos.
Mas desde sempre achei a praxe estúpida, e garanti-me a mim mesma que quando entrasse para a universidade iria ser anti-praxe. Mas acabei de entrar na onda, os doutores foram sempre muito porreiros para nós.
O que eu acho absolutamente ridículo é a porcaria da praxe de curso! Nao sei quem teve a brilhante ideia de inventar um dia (o ultimo dia que somos praxados), em que temos de levar com farinha, ovos e fhiladelfia na cabeça logo de manha, andar a rebolar na lama, rastejar o dia todo e no fim levar com uma colher duma mistela misteriosa com um cheiro horrível... enfim!
Agora, se a praxe ajuda a integrar os caloiros na vida académica? Na minha opinião julgo que só acontece ao aluno típico que mora numa aldeola qualquer e que quando saia a primeira vez a noite (coincidindo com a primeira semana de aulas) fica sem comer e sem dormir por tempo indeterminado, quase em estado depressivo, pq nunca tinha saído de casa na vida!! (isso aconteceu com um rapaz da minha turma)
A minha integração foi feita a medida que ia conhecendo as pessoas, não tinha pressas em andar a conhecer pessoas!