"Olhar para as coisas com o olhar do conhecimento é olhar para as coisas com o olhar do passado. Perde-se o instante de maravilha.
Só no instante de maravilha pode despontar a flor da espontaneidade e da naturalidade:
O que é preciso é ser-se natural e calmo,
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembra-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja... "
José Flórido, In Conversas Inacabadas com Alberto Caeiro