Natti

Estava a ver se me escapava dessa, mas... Acho que é isso mesmo! Mas também tenho medo de, como dizem os brasileiros, "partir a cara" outra vez!

Já nem eu sei muito bem...

Now listening: aes dana - undertow

Acho que, mesmo ser saber exactamente de onde vem este meu medo, a Dr.ª conseguiu acertar na mouche... Algum dos meus amigos se voluntaria?!

Na segunda feira, dia 4 de Outubro, é o Dia do Animal! Comemorem-no, se puderem, salvando a vida a um destes nossos amigos!

Dr.ª Pomba Branca: Veja lá se consegue resolver o meu problema. Tenho medo e um amigo já me disse para comprar um cão. Cães já eu tenho e o medo não passa... então, lembrei-me de arranjar um elefante, para afastar o medo. Acha que resulta?... Meu deus, o prazo tá mesmo a passar!

Um part-time, além do full time com isenção de horário, que já tenho... Ok. Assim, certamente, fico sem tempo para ter medo... talvez resulte!

É mais complicado do que isso... ou melhor, eu é que sou complicada... deixa, não é nada! Tudo está bem quando acaba em bem!

Já tenho dois e mesmo assim continuo com medo... achas que algum dia vai passar? E se eu arranjar um elefante?!...

NF: :><P: desisto! Já não consigo trabalhar hoje...

NF: socorro, tou cheia de sono, sinto os olhos pesados e a fechar!

Não estou certa se poderia ser amor, mas até cheguei a pensar que poderia estar apaixonada... Mas agora, enquanto não tiver mais certezas, fico-me por aqui... tenho medo!

Tá lá tudo!

Dotada? Bom, agora a conversa poderia enveredar por outros caminhos... teria muito para contar acerca de coisas estranhas que "vejo", sinto, prevejo... mas ainda não me sinto totalmente à vontade para falar sobre isso... pelo menos, ainda não! É algo que me perturba... muito! Ainda não sei lidar muito bem com isto, ainda não consegui perceber o suficiente para poder aproveitar "isto" da melhor maneira... Ouve este: Há uns anos atrás tive um pesadelo tão perturbador (que envolvia todos os meus melhores amigos), que senti uma necessidade extrema e profunda de o partilhar com a minha melhor amiga... Estou com ela e começo a contar o sonho: Estavamos todos em S. Paulo (não o do Brasil, mas é um sitio, no campo, perto do nosso bairro, onde há um Convento abandonado, onde nós costumavamos passar umas noites, as primeiras maluquices... é um sitio extremamente mistico, misterioso, e onde já aconteceram coisas muito, muito estranhas ), no parque de merendas, quando algo estranho começa a acontecer... sem dizermos nada, começamos a correr, subindo a ladeira que dá acesso ao Convento. Desenfreados, apavorados, em pânico, porque o nada vinha a consumir a terra por trás de nós; ou seja, conforme corriamos a terra desabava debaixo de nossos pés, num vazio, no oco, no nada... (é mesmo só assim que consigo descrever...). Chegamos ao convento e acordei. Quando acabo de contar o sonho, vejo que a minha amiga está de boca aberta, com as lágrimas nos olhos e toda arrepiada... pergunto o que se passa e ela começa a fazer-me perguntas, do género, "iamos todos a correr, cheios de medo?", "o chão desaparecia para o vazio assim que levantávamos os pés?", e eu assentia... Ela diz-me, muito calmamente, com uma expressão, que era um misto de surpresa e excitação, "sonhei exactamente a mesma coisa"! Esta nunca mais vou esquecer...

Eh, eh! Mas olha que, por aqui, quando alguém quer saber alguma coisa do passado, do tipo, o que andavamos a fazer há não quantos anos atrás, vêm ter comigo... posso não me lembrar do que almocei ontem, mas o que fiz há anos, aí a história é diferente... memória a longo prazo, sim, porque a de curto prazo, coitada... tenho que escrever tudo em papeis para não me esquecer! :stoned:

NF: As coisas que eu me lembro... Faz hoje, precisamente 20 anos que fui, pela primeira vez à escola... O meu primeiro dia de escola foi no dia 1 de Outubro de 1984...

Por aqui também está frio e vento, mas está sol! Pois, esperemos que o São Pedro continue de férias...

NF: numb confortably numb!

Pois é amigo, como já te disse, a minha vida amanhã está ainda por decidir... ainda não sei se levo malta e/ou material... além disso, vou mais cedo para o sitio da festa, para se, necessário dar uma ajudinha... O máximo que posso fazer é ir buscar-te a Torres ao autocarro (se assim decidires) antes de irmos para a janta... tens o meu número, se for necessário, dá-me um toque!

Amiga, estas tuas palavras fizeram-me chorar... e tou toda arrepiada! Eu também acredito que os sonhos têm um poder ainda totalmente incompreensível... temos ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito a este assunto! Este sonho que agora vos conto, era um sonho que eu tinha muito frequentemente quando era miuda... era o que eu chamo um sonho recorrente. A partir de determinada altura deixei de o sonhar, não percebo porquê... e até hpje, não consegui ainda percebê-lo. Então, era assim: Eu estava no alto de um penhasco (muito, muito, muito alto), mesmo à beirinha, a olhar para baixo. Estava um dia calmo, estava sol e não havia vento... estava tudo mesmo muito calmo. Voluntariamente, mas sem sentir medo, dava um passo em frente e deixava-me cair, sempre de barriga para baixo, como se fosse a planar quase, só a velocidade a que caía era grande... Em mim, sentia que não queria morrer, que não me tinha atirado para morrer, mas lá ia eu! Quando estava a um palmo do chão (sempre de barriga para baixo), tinha a percepção de estar a passar um avião por cima de mim, pois só lhe ouvia o barulho ensurdecedor e acordava... Não chegava a cair e esborrachar-me, ficava sempre a escassos milimetros do chão. O que mais me assustava neste sonho era que era tudo tão real... enquanto ia em queda livre sentia o vento na cara, quando o avião passava, parece que o ouvia mesmo... O estranho é que tive este sonho imensas vezes durante algum tempo e depois, nunca mais... E esta, heim?

Como vocês, sempre acreditei que devemos ouvir-nos a nós próprios... seja o que nos diz o coração e/ou a mente (o que a Ana chama de razão). Em mim, não sinto conflitos entre os dois... os ventos são factores exteriores! Vai passar... o que interessa é que me sinto bem... Sim, eu acredito em mim! Obrigada por também acreditarem!! NF: em pulgas!!! É já amanhã!

Esta tá linda... "Tenho-me esquecido de esquecer que o País está a ser dirigido pelo pior Governo de que tenho memória" Jorge Reis-Sá, escritor e co-editor das Quasi Edições

Meus lindos... não imaginam o quanto, hoje, aqui e agora, as vossas palavras me estão a fazer bem! Quero deixar um beijo muito especial aos meus lindos pais que fazem hoje 32 anos de casados... Já viram, tanto tempo... tão bonito, não é?...

Obrigada... eu sabia que não estou a ficar maluca, obrigada! NF: Bom dia!