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Madeleine Mccann E A Hiper-realidade


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Jean Baudrillard é um filósofo pós-moderno que escreveu a obra "Simulacros e Simulações" (1981) e parte do conceito de implosão introduzido por McLuhan para denunciar que a fronteira entre mundo real e simulação fora implodida. Já não há mais fundamento para o real. Baudrillard afirma que o tempo actual é o deserto do próprio real, pois o simulacro precede-o. Isto não significa que o real seja impossível, mas sim que cada vez se torna mais artificial.

 

Baudrillard diz que a pós-modernidade é a neurótica procura pelos referenciais estáveis que davam substância aos signos. Mas isto leva a uma produção excessiva do real, histérica até, que leva à perda do sentido. Perda do sentido não por falta de informação, mas por excesso. Há cada vez mais informação e cada vez menos sentido.

 

Baudrillard chama a atenção para o apagamento da fronteira entre real e irreal significar que o real é produzido a partir de um modelo simulado (hiper-realidade). Na hiper-realidade, o real é substituído por modelos e o modelo torna-se determinante do real, de forma que a distinção entre quotidiano e hiper-realidade é apagada. As simulações constituem-se em realidade e tornam-se o seu paradigma.

 

A queda da fronteira entre real e ilusão (ou simulação), verdadeiro e falso, deve-se ao facto de cada vez mais nos dias de hoje a realidade ser produzida a partir de modelos simulados (as grandes invenções dos séculos XIX, XX e XXI como a fotografia, cinema, realidade virtual, realidade aumentada, cibernética, etc, são as grandes impulsionadoras desta problemática da simulação) capazes de produzir imagens sem referente (tais como os efeitos especiais muito usados no cinema).

Vejamos o poder das imagens sobre o homem. Até que ponto somos capazes de distinguir o que é real e o que é simulado? Numa fotografia, por exemplo? E o que é simular? Simular é fingir ter aquilo que não se tem. Dissimular é fingir não ter aquilo que se tem. O primeiro diz respeito a uma ausência e o segundo a uma presença. O real simulado com que somos bombardeados todos os dias com imagens, publicidade, os mass media, servirá para disfarçar alguma ausência? Os media constroem uma media-realidade, mais real do que o real. Poderá a nossa cultura ter perdido valores, referenciais do passado que justifique a implantação de modelos simulados para os substituir?

 

O exemplo da Guerra do Golfo: esta guerra foi praticamente coberta apenas pelo canal noticioso CNN e transmitida para todo o mundo. Uma guerra feita por americanos, coberta por uma estação noticiosa americana. A imagem da guerra que passava ao mundo era de uma guerra com um número de mortes no inimigo demasiado baixo, embora suficiente para a América vencer. Uma guerra limpa, portanto. Mas a realidade é que estava ali a acontecer uma carnificina, digna de qualquer grande guerra. Mas em torno da mediatização que foi feita da guerra nasceu um modelo simulado que transparecia uma guerra limpa.

 

Quantos casos já vimos sobre pessoas que vêm filmes e depois imitam as cenas, convencidas que obterão o resultado pretendido?

 

Lembro-me de um caso nos E.U.A, de um filme que exibia uma personagem que matou um rapaz no monte, retirou-lhe a pele do corpo, derreteu-a para depois a beber e assim conseguia ganhar a capacidade de voar. Umas semanas depois, alguém cometeu um crime seguindo os mesmos passos do filme.

 

Em relação ao ataque às torres gémeas em Nova Iorque, houve inúmeras comparações entre o ataque e o filme New York Sitiada.

 

Ou então jogos electrónicos como para a playstation que acabam por se configurar como modelos para acontecimentos reais. Por exemplo, logo após a queda da URSS, foi lançado um jogo de computador no qual o presidente, por razões de saúde, tem de se ausentar por um período e ocorre um golpe. Dois anos depois do lançamento deste jogo electrónico, ocorreu algo parecido. O presidente da Rússia na altura retirou-se para sua casa de campo e houve uma tentativa de golpe.

 

Outro exemplo interessante é o de um programa, chamado no Brasil de Platão Médico, que exibia o dia-a-dia de um hospital. Nos E.U.A, durante a exibição desta série, os actores foram convidados a dar palestras para os médicos interessados em seguir o seu padrão de comportamento. Desta forma, o médico simulado tornou-se o modelo para os médicos “reais”.

 

Daqui se tira uma conclusão interessante. Todos já ouvimos falar da frase "a arte imita a vida". Mas, tendo em conta a teoria de Jean Baudrillard da precessão do simulacros, podemos concluir que na pós-modernidade acontece uma inversão do sentido dessa frase. A vida passa a imitar a arte, isto é, a simulação serve de modelo para o real, substituindo-o, constituindo-se ela própria o real.

 

Recentemente irá estrear um filme realizado por Ben Affleck sobre uma menina de 4 anos (parecida fisicamente com com Maddie) que desaparece misteriosamente quando a mãe a deixa sozinha em casa por momentos para ir á rua.

Tendo isso em conta, seria muita ousadia pensar que este filme, o seu argumento ou simplesmente o seu trailer possa ter servido de modelo de simulação para o caso de Madeleine McCann e ter determinado o acontecimento real mais mediatizado na história da humanidade?

 

Uma coisa é certa: sempre que existe uma tragédia, os jornalistas encontram sempre um filme ou uma série de tv que mostre alguma cena parecida com o triste acontecimento. Dá que pensar...

war2ji0.jpg

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O comportamento humano, é o "factor" mais estudado desde sempre... bem todas pessoas estudam os outros.... "lógico"....mas nem, todos conseguimos perceber o mesmo do comportamento dos outros do que outras pessoas.

O que alguém descobriu há mais de 10000 anos é que é possivel "mentir as pessoas e a elas acreditarem na mentira".

 

O que acontece é que hoje isso é estupidamente banal, e uma mentira é aceitável como cómica, exemplo: se uma publicidade diz que se uma pessoa comer um iogurte e vai viver para sempre, uma percentagem de pessoas vai pensar que é mesmo verdadeiro, outra que o iogurte tem um efeito realmente benéfico, outros que é mais uma "banhada" e ainda outros vão pensar que o iogurte os vai matar instantaneamente.... ....

Basicamente o ser humano aprende com os seu antecessores, a sua familia, mas nos dias de hoje, muito mais com o que chamam os meios de "comunicação social " e a " educação".

Como nos sabemos pouco do passado, e aceitamos o que nós dizem na escola e na televisão como verdadeiros, basicamente nós vivemos dentro de uma mentira.

Conceitos como razão, propriedade, lógica, destino, deus, paraíso..... são programados nas nossas cabeças.

A história do mundo é uma autentica historia de "embalar".

 

Só as pessoas que forem realmente procurar por sí próprias, vão conseguir perceber que a realidade à sua volta é uma ilusão.

 

O que é mais engraçado no estudo do comportamento humano é perceber que se for dito publicamente que o comportamento humano for x, maior parte das pessoas acredita, e o comportamento dessas pessoas passa a ser x. Porque ninguém quer ficar sozinho.

 

A arte "imita" a vida.

A vida pode "imitar a arte.

Algumas pessoas seguem os sonhos de outros, é por isso que o sonho de por chips em todas as pessoas vai para a frente, isto com a desculpa do terrorismo....

Nota: Alguns filmes não são arte, esses filmes são programação mental, são feitos para criar um efeito sublime nas pessoas, elas não sentem esse efeito, mas ele está lá. Os filmes criam realidade em certas pessoas. O cérebro delas vê o filme como se fosse realidade.

 

enfim, que alguém perceba isto deste mundo....

Tiago

Fala com as pessoas.

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O interessante de ler, ver filmes e ouvir musica (por exemplo) deve-se a uma procura detrminada em relação a uma necessidade.

Continuo a achar que tudo é proporcional, há 100 000 anos há 10 000 há 1000 o mais apto domina o menos, hoje em dia há muito mais gente alienada mas há também muito mais gente esclarecida e que se informa e que procura uma vida que lhe faça realmente sentido.

A hyper realidade não me parece ser algo novo, mas sim mais claro, mais acessível a ser reconhecida por um maior numero de pessoas, basta recorrer à alegoria da caverna para se perceber que aquilo que é a realidade e aquilo que é a percepção da realidade depende de muitas coisas, e que já foi pensado e consciencializado muito tempo antes da revolução industrial.

Mas voltando à questão da necessidade, que é sempre o gancho que nos recolhe sempre à realidade (ou à fuga da mesma), parece-me que é esta a questão a colocar.

Se respondemos ás necessidades que temos e sentimos, deveríamos tratar de nos educar a responder a necessidades saudáveis que correspondam a desafios que desejamos.

Não me adianta de nada passar a vida a dizer que o sistema me condiciona, me atropela, me prejudica e me mente compulsivamente, este será eventualmente um primeiro degrão de consciência para começar a subir uma escada.

 

A questão das teorias da conspiração, e teorias opressoras escondidas e ocultas por poderes imperialistas não são novidade para ninguém, já existiram no passado (civilização Maya, Egipto, Roma etc etc etc) e continuarão provávelmente a existir por muitos milénios mais, são a ascensão e a queda de qualquer poder, repetidamente na história, hoje em dia mais sufisticadas, mas na sua genese iguaizinhas a qualquer outra, mas esta tendência (acredito eu) deve-se à nossa ainda tenra idade de seres conscientes.

 

Há 70 milhões de anos os primeiros hominídeos começaram a caminhada até nós, mas ainda hoje há fome no mundo, crianças abusadas e abandonadas.

Isto só prova que de humanos ainda temos muito pouco comparado com os milhões de anos de animais que temos metidos no nosso cerebro e como tal nas nossas decisões e comportamentos.

Basta ver como nos transformamos se nos cortarem a electricidade ou se tivermos que lutar pela sobrevivência de uma momento para o outro, passamos de "humanos" para animais enquanto o diabo esfrega um olho.

Porquê? Porque sim, porque não temos o tempo, treino e experiência para decidirmos coisas diferentes, que não aquelas que nos obrigam as necessidades basicas que temos.

 

Por estas razões e mais algumas tento educar-me relativamente ás necessidades que tenho, e é FUD*** como o CAR****, mas desta maneira não ponho a responsabilidade do que me acontece num sistema opressor e condicionador e exterior, que é o que muita gente faz paralizando-se e desresponsabilizando-se das ações/decisões e é esse é o primeiro passo para viver como num curral (ou numa caverna) e que a vida não passa de comer pasto para engordar e alimentar o mais apto.

 

Entender o mundo não serve de grande coisa, talvez sirva ter umas luzes de história mas sobretudo tomates para não a repetir (se não repetirmos as nossas próprias tiranias já é sinónimo de evolução).

Evoluímos bio-mecanicamente muito nos ultimos 69 997 510 anos mas desde que foi escrita a alegoria da caverna crescemos muito pouco a nivel da consciência.

 

:snorkel:

"INTERVAL" . ELECTRONIC, CINEMATIC & ACUSTIC AMBIENT

 

http://soundcloud.com/m-ms/interval-origami-sound

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  • 2 weeks later...

topico fantastico ;)

 

...temos de pensar, se os proprios animais aprendem o q têm a aprender imitando os progenitores e seguindo as suas tendencias, pq razao seriamos nos diferentes se tb somos animais?? apenas somos um pouquinho mais inteligentes, (cada vez menos acredito nisto) mas sempre e cada vez mais susceptiveis ao q nos limitam! somos animais de REBANHO!!

 

...e ainda para mais vivemos em sociedade, e ainda por cima bastante complexa, as relaçoes humanas sao dificeis, singrar na vida tb é dificil! ou seja, e para resumir o meu ponto de vista:

 

as pessoas pensam q têm mais com q se preocupar, e cada vez mais nos enterramos em simulaçoes e simulacros...a nossa vida será, em ultimo caso, uma simulaçao do que seria uma vida normal á alguns anos atraz...quando realmente se VIVIA! ...noa se existia!

 

abraços e mais uma vez, excelente topico avozinha!! ;)

DJ SAGHA > [ www.myspace.com/djsagha ]

 

SKYPE: djsagha

GMAIL: pm.seixas[at]gmail.com

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A ideia de que somos influenciados tanto pela realidade como pela ficção parece-me obvia. No fundo, somos influenciados por tudo o que nos rodeia, o que aprendemos, vemos, ouvimos, etc. "A arte imita a vida" tal como "a vida imita a arte", é quase uma relação de simbiose. Alguém retirar uma ideia de uma expressão artistica e passá-la para a vida real é tao natural como alguém fazer o contrário para se expressar artisticamente.

 

Hoje em dia a realidade é bem capaz de viver muito mais de simulações, de cópias da não realidade, do que de actos conscientes e originais. Que por necessidade, ou até talvez comodismo, as tendem em tornar reais vivendo na ilusão de as idealizar e adaptar aos seus estilos e objetivos de vida. O nosso mundo real está-se a transformar cada vez mais num mundo hiper real, onde as pessoas não só são influênciadas pelas simulações como as seguem a tal ponto que começam a submergir de tal forma na hiper realidade que perdem a noção do real e do ficticio.

 

Realmente dá que pensar, a influência que os media têm em grande parte da população mundial , uma noticia pode não ser totalmente verdade mas algum tempo depois alguém a vai concerteza tornar real, ou hiper real.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Sinceramente, eu acho que apesar das interesantes razões que vocês apontaram para justificar este fenómeno, estão a esquecer-se de um muito mais importante: o sentido da visão.

 

Nos primórdios do cinema, houve uma sessão experimental em que estavam pessoas dentro da sala a assistir ao filme, espantadíssimas com o que estavam a ver. A dada altura, apareceu um plano de um comboio a deslocar-se a toda a velocidade em "direcção à plateia". Resultado: todas as pessoas desataram a correr em pânico, pensando que a locomotiva iria trespassar a tela de cinema e atingi-los na plateia.

 

É certo que hoje em dia as coisas são diferentes. No entanto, teria que haver um acordo entre o público e a trama (cinematográfica ou teatral) em que esse público assume ter consciência de que aquilo que está prestes a ver num filme ou numa peça de teatro é pura ficção.

 

As imagens criadas a computador, os efeitos especiais, isto é, as imagens sem referente a que estamos habituados a ver hoje em dia teriam um impacto bastante diferente e demolidor há um século atrás. Porquê? Porque a visão não estava preparada para receber tal informação com a naturalidade que temos hoje em dia.

 

As grandes invenções científicas do século XIX como o cinema e a fotografiavieram mudar todo o conceito de visão humana. Dantes, no modelo clássico do apparatus da visão afirmava-se que o olho é capaz de receber sem qualquer tipo de ruído ou interferência toda a informação do mundo que o rodeia.

Mas hoje está claro que a visão é condicionada não só pela condição psicológica do sujeito (meio cultural) bem como pela fisiologia (o cansaço distorce a visão).

 

Com isto pretendo dizer que a visão está sempre sujeita a uma reformulação do seu conceito, e consequentemente, uma reformulação do conceito de realidade, pois é com os olhos que vemos o mundo.

 

Com a hiper-realidade estaremos na emergência de surgir uma nova viragem no conceito de visão? Eu acho que sim.

war2ji0.jpg

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"O que nós vemos das cousas são as cousas.

Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?

Por que é que ver e ouvir seria iludirmo-nos

Se ver e ouvir são ver e ouvir?

 

O essencial é saber ver,

Saber ver sem estar a pensar,

Saber ver quando se vê,

E nem pensar quando se vê

Nem ver quando se pensa.

 

Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!),

Isso exige um estudo profundo,

Uma aprendizagem de desaprender

E uma seqüestração na liberdade daquele convento

De que os poetas dizem que as estrelas são as freiras eternas

E as flores as penitentes convictas de um só dia,

Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas

Nem as flores senão flores.

Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores."

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Com isto pretendo dizer que a visão está sempre sujeita a uma reformulação do seu conceito, e consequentemente, uma reformulação do conceito de realidade, pois é com os olhos que vemos o mundo.

 

Com a hiper-realidade estaremos na emergência de surgir uma nova viragem no conceito de visão? Eu acho que sim.

A visão talvez seja o sentido mais importante que temos, pelo menos o sentido que se sobrepõe a todos os outros, do qual obtemos mais informação, mas não acho que seja somente da visão que se forma a realidade. Como seria então a realidade de um cego? E para um cego surdo? Menos hiper-real? Menos real? Seria real na mesma, real e hiper-real à sua maneira, diferentes da nossa. A mais comum.

 

Para existir a hiper-realidade tem que existir sempre primeiro a realidade, é um facto. E a realidade é muito subjectiva, o conceito de visão tem vindo a evoluir juntamente com o conceito de realidade, logo se aprendermos a ver a realidade de outra forma vamos conseguir ver a hiper-realidade de outra forma também, talvez ainda mais hiper-real. Quase como se vissemos a hiper-realidade ao quadrado e assim sucessivamente. Não sei se me tou a fazer entender, já me perdi nos pensamentos... :lol:

 

Resumindo, qualquer tipo de conceito está em constante transformação, ou evolução se preferires. Se ambos os conceitos evoluem paralelamente acabam por estar "parados". O conceito hiper-realista é sempre o mesmo para uma determinada pessoa, penso que o que realmente regula os "niveis" de cada conceito é mesmo a cultura de cada um. Se evoluimos as nossas realidades evoluem connosco e não de uma forma autónoma.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Com isto pretendo dizer que a visão está sempre sujeita a uma reformulação do seu conceito, e consequentemente, uma reformulação do conceito de realidade, pois é com os olhos que vemos o mundo.

 

Se evoluimos as nossas realidades evoluem connosco e não de uma forma autónoma.

 

 

concordo plenamente!

DJ SAGHA > [ www.myspace.com/djsagha ]

 

SKYPE: djsagha

GMAIL: pm.seixas[at]gmail.com

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  • 4 weeks later...

Os media e aquela coisa passa o ke for preciso passar

 

 

a verdadeira historia ta dentro de kem a sabe

 

a distorçao dos meios de comunicaçao e tao grande que este topico quase que e escusado

 

 

mas a minha impressao e que os srs se descuidaram mataram a coitada da menina e puff fez se chocapic

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MADDIE NUNCA ESTEVE EM PORTUGAL! PROVAVELMENTE NEM NUNCA EXISTIU!

 

 

Num relatório recente, elaborado por uma equipa de Investigadores P rivados Europeus, concluiu-se não haver fundamento para o prosseguimento das buscas tendentes à localização de Madeleine McCann.

 

Tal relatório assenta em diversos depoimentos de clientes do Ocean Club, em Lagos (Portugal), no momento do alegado desaparecimento de Maddie e de muitos habitantes da Aldeia da Luz, os quais referem unanimemente nunca ter visto a família com três crianças, mas apenas com duas. Tal facto tem sido escondido da opinião pública, sendo apenas conhecido das empresas de Comunicação que asseguram a boa imagem pública da família McCann.

 

O estudo, que sairá a público nos próximos dias, antecipava até a dúvida sobre a própria existencia da pequena Maggie.

 

Com efeito, tendo ficado demonstrado nos processo de investigação que Gerry não é o seu pai biológico, existem fortes indícios de que as amostras de ADN não sejam de qualquer criança, mas apenas de sua mãe.

 

Tal situação explica, segundo os investigadores, a correspondencia do sangue encontrado no veículo automóvel alugado 21 dias depois do forjado 'desaparecimento', com o da pretensa 'mãe' de Maggie.

 

Por outro lado, e segundo revela o relatório, não há qualquer indício de que o casal tenha entrado em Portugal com três crianças, nem foi até agora descoberto qualquer registo de nascimento de alguma criança com o nome de Madeleine McCann, filha do casal.

 

Esta convicção dos investigadores assenta ainda em informações prestadas por amigos pessoais de Clarence Mitchel, porta-voz do casal McCann, e de alguns dos seus colaboradores directos.

 

Segundo estes, 'Maddie' - figura imaginária - seria um instrumento para a criação de um fundo de solidariedade internacional, projecto há muito desenhado pelos McCann. Obtido esse fundo, e resguardado o mesmo em sistema bancário seguro, os McCann contratariam gabinetes de comunicação e advogados dos paises envolvidos na operação com o fim de os protegerem de uma eventual retaliação por parte dos beneméritos do referido fundo.

 

Mas o relatório vai mais longe: o esquema da operação compreenderia um fundo visível e um fundo privado da família McCann, sendo que o montante que este geriria - e que corresponderia à maioria das dádivas - seria apenas conhecido do casal. Desta forma, o valor dos montantes doados levado ao conhecimento público seria substancialmente inferior ao efectivamente recebido.

 

Estes factos, aliás, são do conhecimento dos Governos dos países visitados pelos McCann no seu 'road-show' para obtenção de fundos. Daí que o casal nunca tenha sido oficialmente recebido.

 

Note-se que, apesar de, em termos de opinião pública, ter sido referido que o Santo Padre Benedito XVI teria recebido o casal em audiência privada, tal audiência nunca ocorreu, havendo apenas uma fotografia, sabiamente captada, na Praça de São Pedro, em Roma, na qual figura o casal McCann saudando o Papa quando este circulava a pé junto do público que semanalmente enche a referida Praça quando das audiências publicas.

 

As autoridades policiais estão a analisar com a máxima descrição este relatório, procurando encontrar conexões entre os doadores dos fundos com redes internacionais ligadas ao tráfico de armas e de estupefacientes e bem assim, a investidores imobiliários de Marrocos e do Sul de Espanha.

 

Isto parece a teoria da conspiração......

astarline.gif

 

O amor é melhor do que a paz.

Eu sou pelo amor...

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Isto é muito mais simples, este caso é simplesmente lixo para por dentro da cabeça das pessoas...

O que quer que tenha acontecido é totalmente diferente.

 

O objectivo é lançar todas as possibilidades para o ar.... manter o medo no ar para justificar a criação de mais lesgislação reprimente em toda a europa.

Tiago

Fala com as pessoas.

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topico fantastico ;)

 

...temos de pensar, se os proprios animais aprendem o q têm a aprender imitando os progenitores e seguindo as suas tendencias, pq razao seriamos nos diferentes se tb somos animais?? apenas somos um pouquinho mais inteligentes, (cada vez menos acredito nisto) mas sempre e cada vez mais susceptiveis ao q nos limitam! somos animais de REBANHO!!

 

Ora aqui está alguém que partilha o meu ponto de vista. :)

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  • 4 months later...
O objectivo é lançar todas as possibilidades para o ar.... manter o medo no ar para justificar a criação de mais lesgislação reprimente em toda a europa.

 

:closedeyes:

 

prometi a mim mesmo esquecer este caso. juro que fico cromo sempre que isto me passa na cabeça,

precisamente por isto > O objectivo é lançar todas as possibilidades para o ar....

 

:protest:

_______________________

“— Tudo isso está bem dito... mas devemos cultivar o nosso jardim.”

Voltaire em cândido (livro completo em brasileiro)

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  • 3 weeks later...

engraçado este conceito de hiper-realidade.. não tanto ligado às artes, cinema e tecnologias, isso são 0,00000001 segundos na história d'O nosso tempo.

faz-me lembrar o meu cota quando me dizia que não existem propriamente descobertas ou inveções. limitamo-nos a aceder a informação que já existe, uma consciência colectiva como diria Carl Jung que está cá, simplesmente. com se fosse um efeito ao contrário; eu não descubro a roda, ela já existe e eu é que ganho consciência da sua existência. e sendo uma conscência colectiva, falam disto no Waking Life, é como se alguém nesta zona do globo descobrisse algo e no mesmo segundo outras pessoas noutras partes do mundo descobrissem quase imediatamente a mesma coisa, tendo o primeiro indivíduo aberto simplesmente uma "passagem". Terrence McKenna fala disto relativamente aos enteogéneos, como se fôssemos pescadores num 'mar de consciência' e quando consumimos algo acabamos po pescar algo que nõ nos beneficia só a nós mas também a todos os da 'aldeia'.

pensando ou imaginando e criando algo novo, abstracto, acabo por abrir o caminho para que essa coisa possa realmente existir tornando-se, na verdade, realidade. o calendário T'solkin do Maias fala também disso, em cada kin (dia) algo abstracto torna-se real (sendo que em cada kin as diferentes confluências e ressonâncias de energias no universo inspiram características diferentes para cada coisa abstracta que se torne real nesse kin, incluindo nós).

 

mas numa base mais pragmática, penso que o querem falar, e eu estou a dispersar, é da mentalização hoje em dia e do peso da ficção no real e da possível utilização desta por forma a manipular ou a influenciar o real. como já disse é possível a criação de algo asbtracto, que depois por influência directa ou indirecta deste dê origem a algo definitivamente real e palpável. noe netanto não penso que isto seja inteiramente verdade, mesmo aceitando acontecimentos isolados desta chamada hiper-realidade ela não se manifeta sempre e acaba por se tornar não por coincidência, mas por acaso real. é verdade que talvez não existissem super-computadores se não aparecessem nos filmes, ou o homem não fosse à lua se Julio Verne não tivesse dado a ideia :) mas podia não acontecer. e no caso de esta ficção poder manipular, isso so vai até certo ponto. eu julgo-me manipulado, mas não tanto, e talvez todos aqui não se julguem tanto também.

 

uma coisa sei: « estar atento é o caminho para o Nirvana».

 

e se de certa forma estivermos e cultivarmos a verdade em tudo e em nós próprios com a mãxima clareza essa tal hiper-realidade (que de facto acompanha os limites da nossa própria consciência: a hiper-realidade hoje, não é obviamente a mesma dos primeiros hominídeos à 7/8 milhões de anos atrás) não será filtrada sequer, e podemos de facto caminhar seguros.

 

é certo que com o avanço da tecnologia, esse lado irreal, cibernético, digital, cada vez mais se vai introsar com o mundo real, "analógico", mas julgo que isso são outras conversas, para outro tópico.

 

isto faz-me lembrar se de facto haverá algo impossível.. quando inventamos a roda, ou descobrimos o fogo ( ou simplesmente acedemos a essa informação: roda. fogo.) seria impossível imaginar e compreender, e compreender o próprio conceito de compreender, que um dia iríamos voar ou saber o que se passa a muitos milhões de ano-luz, perceber de facto a composição e reacção de fenómenos tão dantescos que a nossa física/estrutura molecular seria incapaz de sobreviver num ambiente tão hostil, ou imaginar que estaríamos a partilhar ideias à distância através de botões, tais como os que tou agora a dedilhar.. teclas?? what's that??!

 

pensam realmente que somos animais de rebanho?? :wow:

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  • 1 year later...

Desculpem vir pegar neste tópico antigo. Não será tanto pela Maggie, mas mais pela discussão que se proporcionou, quase que marginalmente.

Não acho que o ser humano seja uma animal de rebanho. E passo a explicar.

 

Se fossemos animais de rebanho, não poderíamos ser tão competitivos. A ideia de um macho alfa também não pode ser considerada, porque pelo que vou vendo, muitos destes machos têm pelo menos a vontade de dominar. Muitos homens são violentos naturalmente, impõe-se sobre os outros, ou pelo menos, tentam.

 

Acho que somos mais oportunistas que trabalham em grupo. A ideia é, vou ajudar no que puder, mas no final, vou ficar com o melhor para mim, já que não me interessa muito a vida dos outros. "Com o mal dos outros posso eu bem" parece-me um bom exemplo deste tipo de estar na vida em sociedade (?).

 

Somos intrinsecamente egoístas. Como já tentei explicar várias vezes, este egoísmo não tem que ser negativo e trazer prejuízos a terceiros. Mas não deixa de ser egoísmo. Fazemos coisas para nos fazer sentir bem, física ou intelectualmente, mas no final, fazemos-lo primeiro por nós. É claro que estou a ser demasiado superficial, mas não é isto que estou a tentar discutir aqui.

 

Vejo o ser humano mais como um vírus que trabalha em conjunto com outros vírus, iguais a si mesmo. Sozinho, somos muito fracos. Mas em grupo, usando essa capacidade a que chamamos inteligência, conseguimos amplificar as nossas melhores e piores características. Podemos criar e destruir, colocando-nos no papel de um Deus, em última analise. E o poder corrompe.

 

Se formos animal de rebanho, então seremos a ovelha negra, que se tornou carnívora e sempre que as outras não estiverem a ver, esta ovelha negra vai matar e comer, por fome ou por prazer, ou simplesmente, porque acredita que isso é o que está moralmente correcto.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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