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Victor Silva (psicologo) Investigou O Consumo


Aerogel
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retirei este artigo do RPT, que já tinha sido retirado de um outro forum...

 

O psicólogo Victor Silva investigou o consumo de substâncias em “trance”, “techno” e “house”

 

 

 

«Havendo três tipos de música electrónica diferentes, será que as pessoas que gostam de um ou outro estilo são diferentes? Consumirão drogas diferentes?».

Foi esta a pergunta do psicólogo Victor Silva que originou uma investigação científica que durou três anos. Os resultados são surpreendentes e vieram confirmar que o uso recreativo de drogas em “trance”, “house” e “techno” é distinto.

 

Um cartaz a anunciar uma grande festa numa discoteca do Norte do País, com três DJs diferentes para as áreas de “trance”, “house” e “techno”, despertou o interesse de Victor Silva em estudar o uso recreativo de drogas nesses espaços. Foi este o tema da sua dissertação apresentada a 5 de Julho na Faculdade de Psicologia e de Ciência da Educação da Universidade do Porto, para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia, especialização em comportamento desviante — toxicodependências. Durante três anos, aquele jovem madeirense, que actualmente está a trabalhar no Porto, fez uma incursão pelas subculturas da música de dança electrónica mais “curtidas” em Portugal: o “trance”, o “house” e o “techno”.

 

Este foi um trabalho que lhe valeu um “Muito Bom”, por unanimidade, e é um dos primeiros no nosso país que distingue o uso de drogas em três tipos de música de dança. É que, como explicou à “Olhar”, «muita gente não sabe distinguir a música de dança e acontecia o mesmo comigo e acontece com muita da literatura que é publicada, não só em Portugal como lá fora. Associa-se a música de dança ao “ecstasy” e principalmente à música “house”, coisa que na realidade não é. Por isso, esta tese acaba por ser quase um mapa», referiu.

 

Uma das conclusões que retirou da sua investigação é que existem três subculturas de música de dança: o “trance”, que está associado à espiritualidade, o “house” à sensualidade e o “techno” à energia. No entanto, para chegar a esta conclusão, Victor Silva esteve dois anos a percorrer várias festas e a falar com pessoas que pertenciam a essas subculturas. «Tive que fazer um grande trabalho de ganhar confiança com eles, por isso é que também demorou tanto tempo a fazer a tese. Não é só chegar e observar, há um trabalho prévio de preparação muito grande de conhecer as pessoas, de começar a fazer relacionamentos e até amizades, de começar a perceber como aquilo funciona, porque depois conseguimos chegar ao que realmente interessa», contou Victor Silva.

 

À procura da face de Deus

Uma das subculturas mais surpreendentes é o “trance”, já que estas pessoas procuram encontrar, através da música psicadélica e das drogas, a face de Deus. Victor Silva conta que as verdadeiras festas “trance” são realizadas fora das zonas citadinas em contacto com a natureza e que, por vezes, até é muito complicado lá chegar. «Lembro-me de uma a que fui e demorei cinco horas a chegar ao sítio da festa de carro», relata.

 

O psicólogo conta que nas festas menos divulgadas «é preciso conhecer as pessoas para apanhar informação. A propaganda começa com um folheto na concentração musical anterior e depois, pelo número de telemóvel, vamos tendo as indicações sucessivas até chegar ao local da festa», acrescentou.

 

Como o uso da droga nesta subcultura tem o objectivo explícito da procura, as substâncias mais consumidas são os cogumelos mágicos e os ácidos, «ou seja, as drogas psicadélicas de viagem. E principalmente com o ácido há muito a questão de ter experiências transcendentais e espirituais, de ver a face de Deus, que é um dos valores da própria cultura», acrescentou Victor Silva.

 

Isto para além do consumo de haxixe (“cannabis”) que é «completamente transversal, hoje em dia, em Portugal», apontou o psicólogo.

 

O “trance” nasceu em Goa, na Índia, junto da comunidade “hippie”, que lá existe desde os anos 60, daí que a espiritualidade esteja presente nesta subcultura.

 

Música de imagem

No caso do “house”, Victor Silva concluiu que há uma ligação muito forte à «sensualidade e à sexualidade, à moda, ao estatuto e à imagem». As pessoas que pertencem a esta subcultura são mais urbanas e interessadas nas últimas tendências em termos visuais. Por isso, consomem mais cocaína e “ecstasy”, isto para além do haxixe.

 

O psicólogo explica que «a cocaína está muito associada ao estatuto social, mesmo dentro desta subcultura, como também fora, porque é uma das drogas mais caras. Um grama de cocaína pode chegar aos 75 euros, comparando com 10 a 15 euros para a heroína».

 

Mesmo assim, Victor Silva faz no seu trabalho uma diferenciação dentro do “house”: “underground” e o “hard house”. É que os mais jovens preferem uma música mais pesada, por isso consomem mais pastilhas de “ecstasy” MDMA, até por ser mais barato. «Faço esta distinção entre MDMA e outras pastilhas, porque, hoje em dia, é raro encontrar “ecstasy” puro no mercado, por ter muitas substâncias misturadas. Geralmente são mais anfetaminas do que “ecstasy” e às vezes até com substâncias muito perigosas para a saúde», alertou.

 

No caso das pessoas mais velhas, que têm um estatuto social mais elevado e, por conseguinte, um maior poder de compra, o consumo incide mais na cocaína, «mas isto não quer dizer que toda a gente que vá a festas consuma drogas», distinguiu.

 

O “speed” do “techno”

O “techno” é uma música minimalista, repititiva e que, de acordo com Victor Silva, está mais ligada aos jovens de classes socioeconómicas mais desfavorecidas. «Estou a falar de jovens de bairros sociais, onde por essa via há quase que uma resistência aos valores superiores e aqui no “techno” a energia está mais relacionada com as pastilhas, mais anfetaminas, mais “speeds” do que outras coisas, não propriamente o “ecstasy”».

 

Alguns dos entrevistados de Victor Silva revelaram que consumiam até 12/13 pastilhas por festa, isto num período que vai desde a meia-noite ao meio-dia, do dia seguinte.

 

«Estão constantemente a consumir pastilhas, a violência é muito patente e tem a ver com a defesa do próprio território, por isso, as pessoas de fora são mal vistas», explicou. Nesta subcultura, a parte estética é muito importante, no entanto, como pertence mais à classe trabalhadora, «a questão da territorialidade do outro acaba por ser mais forte».

 

«Se no “trance” esta diferenciação é feita pela via da filosofia, se no “house” é feita pelo estilo da roupa que se usa, no “techno” acaba por haver uma questão muito mais de violência», comparou o psicólogo.

 

E estas subculturas são “frequentadas” por todo o tipo de pessoas e de diferentes idades. «No “house” há principalmente uma maior diversidade de origem socioeconómica, no “techno” já nem tanto, no “trance” são geralmente estudantes universitários, com um nível intelectual mais elevado», diferenciou.

 

Todavia, o seu trabalho incidiu também nos DJs, sendo que neste grupo «a cocaína é associada a uma questão de criatividade para conseguir fazer melhores faixas, melhores músicas».

 

Pragmatismo na prevenção

Victor Silva já tem apresentado a sua investigação em várias conferências sobre toxicodependência nos mais diversos pontos do País e aquele psicólogo, com especialização na área clínica, admite que a reacção das pessoas tem sido muito boa. «Os técnicos, o que dizem é que já era necessário tentar perceber, porque nem toda a gente tem consciência de que as coisas são assim. Até é muito bom para a prevenção e tratamento», explicou.

 

Uma das novas situações que estão a ocorrer por entre os jovens que consomem droga é que tem havido uma tendência decrescente no consumo de heroína, no entanto, estão a começar a surgir os primeiros problemas com pessoas que ingerem pastilhas e ácidos. Neste sentido, Victor Silva defende que é preciso conhecer os contextos para intervir em termos de prevenção. E até exemplificou que «não vale a pena falar a uma pessoa do “trance” sobre cocaína, porque pura e simplesmete não consome. É por isso que é preciso conhecer a própria cultura para não andarmos a impingir informação que as pessoas vão à partida rejeitar».

Neste sentido, o psicólogo entende que, «acima de tudo, é preciso um grande pragmatismo na área da prevenção. O discurso do “Não à Droga” não funciona».

 

Até porque, lembra, o tráfico de pastilhas começa a ser um problema de saúde pública, já que algum produtor pode misturar substâncias que são prejudiciais à saúde. «Basta haver um lote de pastilhas “marado” numa “rave” com 30 mil pessoas, para que aconteçam muitas mortes. Já aconteceu na Bélgica e na Holanda. É preciso que a informação seja muito pragmática e avisar as pessoas que possam consumir, mas com menos riscos», defendeu. Mas para isso tem de haver testes às pastilhas, pelo menos dias antes das festas, isto porque não há forma de distinguir uma boa de uma má pastilha, com os efeitos que as pessoas pretendem. Victor Silva salienta que isto não é um apelo ao consumo, mas uma forma de correr menos riscos.

 

«Pode ser aspirina, cafeína, pode ser uma infinidade de coisas e pode ser até MDMA puro, não se sabe o que acontece, muitas vezes é confiar na pessoa que vende», acrescentou.

 

“Más viagens” originam problemas psiquiátricos

Sublinhando que existe diferenças entre usar a droga e deixar que a droga nos use, Victor Silva explica que as drogas que são consumidas em ambiente de festa não dão dependência. «Por exemplo, no caso do “trance”, consumir drogas já faz parte da cultura, onde há um grande respeito, porque, se a pessoa utilizar a droga de uma outra forma que não com o objectivo da procura, arrisca-se a ter más experiências». Na sua investigação no terreno, o psicólogo encontrou algumas pessoas que tiveram uma “má viagem”, o que desencadeou perturbações psiquiátricas graves ou até mesmo de esquizofrenia. «Cheguei a ver no “techno” e no “trance” algumas pessoas com problemas psiquiátricos e, das pessoas que eu entrevistei, cada uma delas conhecia pelo menos mais duas ou três que tinham tido problemas ou que estavam com problemas relacionados com o uso de drogas», relatou.

 

No entanto, conta que numa das festas de “trance” a que assistiu confirmou que a música é realmente hipnótica. «Esta é uma música construída para levar ao transe e então com a associação de drogas psicadélicas ainda mais». Neste sentido, conclui que «a música está associada ao próprio tipo de drogas que é utilizado, se o “house” dá para mexer mais as ancas, há mais sensualidade, se o “techno” é mais violento, é mais para abanar a cabeça e os braços e mais energia. E cá está a associação entre as drogas e a música».

 

Do pouco que tem visto na Madeira, o psicólogo afirma que estas subculturas ainda não têm “raízes” na Região. No entanto, tem acompanhado pela comunicação social que tem havido muitas apreensões de pastilhas. «Isto é uma zona turística que tem uma noite que não envergonha ninguém, estou a falar das “Vespas”, que é a “catedral” da “dance music” aqui, mas parece-me que o “techno” e o “trance” da forma como existe no continente e até no resto da Europa ainda não está a entrar muito. O que existe aqui está muito ligado ao “house”», acrescentou.

 

Continuar no terreno

A trabalhar na área da prevenção e toxicodependência no Instituto da Droga e da Toxicodependência do Porto, Victor Silva gostaria de continuar o seu trabalho de investigação sobre o uso recreativo de drogas.

 

«Gostava de continuar nesta área, se calhar, a fazer mais investigação de terreno, que é o que realmente gosto de fazer, e acho que é necessário em Portugal e no resto do Mundo também. Nós temos muitos números e sabemos quantas pessoas é que consomem e com que idade é que consomem, mas não sabemos o que está por detrás dos números e é preciso que cada vez mais as pessoas fiquem entusiasmadas por este tipo de trabalho, que não é fácil, que exige muita dedicação e muitas noites perdidas, mas que acaba por ser compensador em termos de conhecimentos do que se está a passar na sociedade».

 

Entretanto, vai trabalhando na área da prevenção e da toxicodependência no Instituto da Droga e da Toxicodependência do Porto.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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mt interessante.

 

apenas nao concordo com a imagem de deus. embora isso esteja implicito na cultura indiana, acho que abrange muitas mais coisas visto que o trance apanha variadas crenças e culturas numa só, tendo por base a cultura indiana.

 

quer dizer, eu não sei, acho é que foi mesmo violenta a descrição da musica techno, é uma musica mais maquinal mas e o trance nao é doentio?

 

tenho curiosidae em ler esse trabalho!! :) obrigado por revelares

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Este artigo está muito interessante, embora não concorde com tudo.

 

Já o tinha lido (e quase podia jurar que não foi no RPT) e achei mesmo bom, ao ponto de o ter guardado em Word.

 

Quanto às substâncias, o que vier à rede é p... ops! quer dizer, não sei do que ele está a falar... :anjo:

 

...mas imagino que tenha curtido à larga fazer este trabalho! :lol:

Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente.

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" Um grama de cocaína pode chegar aos 75 euros, comparando com 10 a 15 euros para a heroína». "

 

E também não percebe muito do k tá a falar, digo eu.

:diabo:

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bastante interessante mas a maioria sao coisas que todos nos ja sabiamos...se este artigo n foi editado em nenhum jornal ou revista acho que o devia ser pq ha para ai mt gente que n sabe fazer a distinçao tanto dos estilos musicas aqui falados como do consumo das drogas a eles relacionados.

 

" Um grama de cocaína pode chegar aos 75 euros, comparando com 10 a 15 euros para a heroína». "

o homem la sabe a quem compra... :lol:;) tou a brincar

 

quer dizer, eu não sei, acho é que foi mesmo violenta a descrição da musica techno, é uma musica mais maquinal mas e o trance nao é doentio?

doentio em que aspecto? :huh:

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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  • 1 month later...
apenas nao concordo com a imagem de deus. embora isso esteja implicito na cultura indiana, acho que abrange muitas mais coisas visto que o trance apanha variadas crenças e culturas numa só, tendo por base a cultura indiana.

Eu interpretei duma forma mais abrangente... quando ele diz que no trance as pessoas procuram «a face de Deus», talvez seja a busca de algo mais transcendental, ou até mesmo a busca do «Eu». ;)

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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Ía jurar q há um URL para este artigo aki no fórum...provavelmente foi onde o leste White! ;)

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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Digital, e não andamos "todos"?

 

:dance:

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

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Eu n me meto nessas coisas...só como cartão d vez em qd e bebo umas gotinhas que me dizem que sao água, LSD não...

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Esse psicólogo numa conferência que deu fez questão de frisar... "acreditem ou não, não consumi nada, mas quase que entrei em transe"...

 

 

;)

mais um q abriu os olhos em relaçao ao transe

ॐFeel like a new born every time you fallॐ

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  • 1 month later...
"acreditem ou não, não consumi nada, mas quase que entrei em transe".

 

Duh! É o nome do estilo! Hehehehehe.

 

Fica-se com uma ideia de todos que vão, dão nessas drogas mencionadas. Conheço malta que não mete nada, e está ali pela força da música em si. Eu no meu caso, limito-me às ganzas, alcool, e quanto mais moderado sou, mais me divirto e sobram forças para acompanhar a festa na sua totalidade.

 

 

Acho que sem duvida, o homem inclinou para o trance. Para mencionar no inicio do texto que era preciso fazer contactos para chegar onde realmente interessa... o homem só pode ter andado atrás de privadas ou festas com muita malta. Duvido que estivesse a falar do "house", pois nesses não custuma haver mitras, ou são barradinhos à porta.

 

Quanto ao techno, nem sabia que havia festões, mas também pouco me importa. Mas será que os mitras que vão às festas, vêm dessa subcultura? pelo comportamento que descreve, parece bem que sim.

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Duvido que estivesse a falar do "house", pois nesses não custuma haver mitras, ou são barradinhos à porta.

 

Quanto ao techno, nem sabia que havia festões, mas também pouco me importa. Mas será que os mitras que vão às festas, vêm dessa subcultura? pelo comportamento que descreve, parece bem que sim.

n sei o q consideras por mitras,pelos vistos kem n é barrado nas discos é q n é mitra,realmente ainda n xeguei ao vosso conceito de mitra...talvez se n te importasses tanto c isso ias ver as festas de outra maneira,é claroq nig gosta de ter mkau ambiente e ser assaltado,o q é certo é q p qlq lado q vas ha-de sempre haver as ovelhas ranhosas

ॐFeel like a new born every time you fallॐ

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  • 2 months later...
  • 7 months later...

tal e kal komo o psicologo disse as festas de techno é quase como marcar territorio ....se algum de nos vai para uma verdadeira festa de techno ta sujeito a fikar sem nada , istu digo por ja ter passado por issu ja fui a algumas mas nao a muita nem tao cedu hei-de ir ou provavelmente nunka mais e nao digam k nao mas é verdade......numa das festas k fui (e nas outras fui foi kase a mesma merd#) tava mesmo em pleno centro do floor e tava uma roda a minha volta e de mais um amigo meu , e estava dois gajos a felipar assim

"-ó manu dança!-então, de onde sois, kereis k a gente vos ponha a dançar é?indes demorar?(istu eles sempre com fala a puxar para a violencia)-ohh nao dizes d onde és pah! vou ter k t obrigar a dizer?"

e eu ia cagando na cara no gajo e ele cada vez mais fikou fudido e la xamou os seus sozias e vira-se para nos os dois"-olhai parceiros temos aki dois hotarios k kerem k agente lhes conte umas historias" até os contei ao pormenor, e até a cara fixei e digo-vos k até ja alguns deles k estavam la nessa festa os vi em festas de trance com os seus tradicionais bones pousados no capacete , é k estao mesmo pousados lol

Mas tb nao sou burro de todo para ir para uma festa dakelas sem conhecer ninguem nem ia sozinho, fui com o pessoal daki da minha zona k kurtia o techno e iam a totil festas

nistu os meus amigos aperceberam-se do filme e no entanto la está o k aconteceu "filmes dos grandes " pancadaria!!!!!!!

Mal acabou istu fui embora e disse para mim put# k pari# este ambiente estes gajos nao acabam por vir curtir fonix nao trabalham nao fazem nada so kerem roubar so kerem felipar e coçar a micose e muitos deles claramente existem excepçoes haviam de ir para custoias apanharem no pakote k podia ser k lhes fizessese melhor , pk mts nao trabalham, roubam..fodem..destroiem!!!!

muitas pessoas k desculpem o k digo mas é verdade nao tenhu pena nenhuma deles em ir para uma esquadra e passarem la uma noite a levar porrada forte e feio pk eles muitas vezes para uma ou duas pessoas nunka vem sozinhos tem sempre k vir a comandita atras 7 gajos nao xegam tem k vir mais é preciso mais para bater num ou duas pessoas e rouba-los.

É espectacular este cenário não!!!

k mereciam estas pessoas?

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adorei ler este estudo apesar de não concordar com alguns pontos...

 

tb entendi a procura da face do deus como a procura de algo transcendental... mas para quem está de fora pode perceber mais facilmente por essas palavras... acho eu.

quem inventou a distância não sabia o que era a saudade

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O "Deus" não tem que ser o cristão... até porque em culturas bem diferentes como por exemplo o Budismo, o "Deus" é uma consideração bem diferente...

 

São perspectivas...

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E que rica prenda!

 

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A minha vida começou pelas tais ditas "festas" de house e techno, no início, confesso até lhes achei uma certa piada, tb tinha apenas 13/14 anos, ñ tinha conhecimento de outro tipo de eventos... como ñ lhes poderia achar graça, era sempre de cabeça cheia.... até k um dia conheci as maravilhosas festas de trance... o ambiente em si foi como se vivesse num paraíso :D e aí começei a perder o interesse pelo o house e o techno.... vi k aquilo ñ m pertencia, k só m fazia mal.... ainda tentei várias vezes... mas nada daquilo tinha a ver cmg... Vejo o techno c uma violência brutal.... o house (em termos de ambiente ñ acho k seja tâo mau como o techno, apesar de achar k a maioria está ali p o engate) ainda vou....qd a minha prima é a aniversariante :lol:

Está tudo tão perfeito...

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quem conhece as drogas melhor que ninguem é quem as consome ou ja consumiu.

qualquer pessoa podia ter feito um estudo do genero, n é preciso tirar nenhum curso superior!

 

como diria o outro:

'eu tou-me a cagar, quero é curtir!!'

 

admito que as vezes deixo-me levar mas sem abusos.. sp com cabecinha. ;)

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Não é bem qualquer pessoa k chega ao fim de uma licenciatura!!!!!!

É só para kem s aplica.....e o homem acaba por ter o seu mérito pois como ele diz, aplicou-se durante ou bastante tempo para adquirir esses conhecimentos, pode ter sido um homem k nao estava habituado a festas de kalker estilo, ele nao tirou um curso superior para saber distinguir as festas....apenas teve a ideia de apresentar como tese de conclusão da sua licenciatura , e , nunca consumiu, apenas tentou atraves dos efeitos em outras pessoas identifikar e caracterizar o estilo das drogas....s calhar até curtiu totil as festas e nao precisou de consumir!

 

Apenas tem k se dar o mérito a este psicologo e os parabens !!! .110.

Acabou por fazer grande trabalho nem toda gente ta informada sobre o k s passa em festas

(tipo um mestre ou até um doutor em termos de grau de faculdade provavelmente maior parte deles nao tem informação do k s passa apenas deve saber por ouvir k s consomem drogas em festas mais nada....tem mais k fazer do k andar por aí a ver festas tiveram k passar muito tempo agarrados a livros...logo acabam por axar grande trabalho...até eu s fosse prof dele dava-lhe boa nota e tinha todo o seu merito e acabou por acrescentar mais um leque de variedades a sua cultura e provavelmente aos seus profs) :malvado:

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mas qq pessoa o podia ter feito. muito boa gente, com a vivencia e informaçao que existem nao precisavam de tanta investigaçao para concluir o trabalho.

 

mas ya, claro que sim, é de louvar o trabalho do homem! :D

achas que não???

 

então faz lá um trabalho sobre as mutações do virus do hiv ou sobre o virus de uma das hepatites...

 

ou mesmo um trabalho sobre as cegonhas negras.

 

 

é façil dizer que não é preciso tanta coisas para fazer um trabalho quando se conheçe bem a area em causa... mas pelo que percebi ele não conhecia e teve que estudar 1º o meio

quem inventou a distância não sabia o que era a saudade

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ou sobre o virus de uma das hepatites...

Olha k por acaso tenho um trabalho sobre hepatites k fiz há já uns anos na escola... mas claro k p o fazer tive de pesquisar e analisar textos elaborados por homens como "este"! ;)

Está tudo tão perfeito...

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mas qq pessoa o podia ter feito. muito boa gente, com a vivencia e informaçao que existem nao precisavam de tanta investigaçao para concluir o trabalho.

 

mas ya, claro que sim, é de louvar o trabalho do homem!  :D

achas que não???

 

então faz lá um trabalho sobre as mutações do virus do hiv ou sobre o virus de uma das hepatites...

 

ou mesmo um trabalho sobre as cegonhas negras.

 

 

é façil dizer que não é preciso tanta coisas para fazer um trabalho quando se conheçe bem a area em causa... mas pelo que percebi ele não conhecia e teve que estudar 1º o meio

Não me parece que esta pesquisa fosse tão técnica ao ponto de fazeres essa comparação.

 

Concordo que qq pessoa com uma maior capacidade de análise de comportamento humano conseguisse fazer o que ele fez e muito mais. Ou será que para saberes avaliar atitudes e reacções de pessoas tens de tirar um curso? -_- Acho que isso já vai da capacidade de análise e compreensão de cada um...para não falar da sensibilidade. :P

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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Bem, parece que a malta é presa por ter, e por não ter... seja cão, seja outra coisa.

 

Ao menos o homem fez alguma coisa, publicou alguma informação, e fez o que devia ser feito.

 

 

Por causa do estudo dele, certamente que alguem ficará mais informado. Não chega?

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Não me parece que esta pesquisa fosse tão técnica ao ponto de fazeres essa comparação.

 

Concordo que qq pessoa com uma maior capacidade de análise de comportamento humano conseguisse fazer o que ele fez e muito mais. Ou será que para saberes avaliar atitudes e reacções de pessoas tens de tirar um curso? -_- Acho que isso já vai da capacidade de análise e compreensão de cada um...para não falar da sensibilidade. :P

mas ele tb não tirou um curso... ele só fez um trabalho que envolveu muita pesqueisa no campo.

 

para uma pessoa que seja leiga no assunto olha que não é assim tão façil.

 

e se fosse assim tão façil as pessoas perceberem o que se passa neste mundo das festas não metiam todas no mesmo saco.

 

a sociedade não está de todo informada nem sabe ver as diferenças.

 

para os psicologos puderem ajudar uma pessoa ( que é o caso) eles têm que conhecer... os estudos que ele fez vai ajudar muitas pessoas a compreenderam que existem diferenças tanto na mestalidade como no tipo de consumos e consequentemente nos comportamentos.

 

a minha mãe foi a uma festa minha no verão e adorou o ambiente... adorou a decoração e o sorriso das pessoas... ela diz que existia uma energia super positiva no ar... não gostou foi da musica muito alta... hehhehehe

 

mas ela imaginava tudo de outra maneira... pensava que eram só mamados a cairem feitos parvos e com caras feias e violentos... como viu na televisão.

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;) A tua mãe não tem curso de psicologia e entendeu que a tua festa era diferente. ;)

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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mas qq pessoa o podia ter feito. muito boa gente, com a vivencia e informaçao que existem nao precisavam de tanta investigaçao para concluir o trabalho.

 

mas ya, claro que sim, é de louvar o trabalho do homem!  :D

achas que não???

 

então faz lá um trabalho sobre as mutações do virus do hiv ou sobre o virus de uma das hepatites...

 

ou mesmo um trabalho sobre as cegonhas negras.

 

 

é façil dizer que não é preciso tanta coisas para fazer um trabalho quando se conheçe bem a area em causa... mas pelo que percebi ele não conhecia e teve que estudar 1º o meio

o que eu quis dizer é q podias ter sido TU ou qualquer um de nos que da dentro do meio.

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o que eu quis dizer é q podias ter sido TU ou qualquer um de nos que da dentro do meio.

penso que para se ter uma visão mais correcta é melhor ser sempre uma pessoa de fora a faze-lo... porque a realidade é que cada um puxa a sardinha à sua brasa.

 

se fosse pelos meus olhos... e pelo meu exemplo ( eu que não gosto nem de house nem de tecnho no geral) nem fumo ganzas.

 

eu nem sabia que o speed e o MD não são drogas consideradas do trance (o que me fez sentir "trancer" porque não as consumo tb). :lol::lol:

 

é façil eu fazer um trabalho sobre a minha opinião sobre o que sinto em relação às festas de trance mas nunca um trabalho de pesquisa como o que foi apresentado.

 

mas isso varia de pessoa para pessoa... talvez tu o consigas fazer por conhecimentos que tenhas nas diversas àreas.

 

quando estava na faculdade a tirar o curso de psicologia tb queria fazer um trabalho deste género... mas com as diferenças dos vários estilos de musica.

quem inventou a distância não sabia o que era a saudade

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Isto faz-me lembrar a história do ovo de Colombo....

 

Depois de ele pôr o ovo em pé (mesmo que quem ponha, sejam as galinhas) todos disseram que aquilo era facil, e que não era preciso ser muito inteligente para o fazer...

 

Se calhar, é como acertar na chave do Euromilhões... são só 5 numeros (eu não jogo... são mesmo 5?), mas a verdade é que não é toda a gente que acerta em apenas um... 2 ou mais.

 

É tudo muito fácil, e ainda mais fácil é criticar o trabalho dos outros... mas fazê-lo só por fazer... não me agrada lá muito.

 

Quem diz mal do trabalho do homem, se se disponibilizasse a fazer uma outra avaliação, com a mesma profundidade, teria alguma credibilidade, ou algum valor, mesmo que o "trabalho" resultante não fosse melhor...

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E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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:weed: eu acho k a nossa amiga Ganeisha tem toda razão ,é a mesma coisa k a gente pedir a alguém k nao peske nada da matéria um trabalho sobre isso mesmo k a gente nao saiba nem faça a minima ideia, tem toda razão sem tirar nem por ....para mim né, :malvado: nem toda gente pensa o mesmo

 

Como diz o professor Meus Caros Estudantes tem k apresentar um trabalho sobre a cultura chinesa e as suas tradiçoes, o seu dia-dia e as diferenças entre o nosso viver.............e vamos nós pensar será k vivem igual será k não , como vou saber? ;)

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:weed: eu acho k a nossa amiga Ganeisha tem toda razão

Amigo acho que confundiste Ganeisha com gypsia! :lol: Não sei porquê mas já não é a 1ª vez que isto acontece... Oh Ana nós devemos ser gémeas ou assim :rolleyes: Deve ser pelo nick começar por "g" !

DJ Ganeisha

 

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e nao Aerogel, eu critiquei pq sou livre e tenho opiniao, nao pelo simples facto de dizer mal.

Não estava a falar de ninguem em especifico, mas se a carapuça te serviu, força!

 

Sempre fui bom a tricotar, posso fazer outra! Fica com esta, que com o frio que está, bem jeito te vai fazer...

 

-Se calhar, a interpretação das minhas palavras não é a mais correcta... das duas uma, ou não me entendem, ou sou eu que não me explico. Há dias assim!

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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:weed: eu acho k a nossa amiga Ganeisha tem toda razão

Amigo acho que confundiste Ganeisha com gypsia! :lol: Não sei porquê mas já não é a 1ª vez que isto acontece... Oh Ana nós devemos ser gémeas ou assim :rolleyes: Deve ser pelo nick começar por "g" !

hehehe

 

pois é...

 

mas é giro ter uma gémea... eu só tenho um mano pseudo gémeo

quem inventou a distância não sabia o que era a saudade

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Não estava a falar de ninguem em especifico, mas se a carapuça te serviu, força!

 

Sempre fui bom a tricotar, posso fazer outra! Fica com esta, que com o frio que está, bem jeito te vai fazer...

 

-Se calhar, a interpretação das minhas palavras não é a mais correcta... das duas uma, ou não me entendem, ou sou eu que não me explico. Há dias assim!

é obvio que o teu comentario foi dirigido a mim, mas claro, fica sempre bem mandar uma boca dinamica do genero da carapuça.

 

ve la se aceitas melhor a opiniao dos outros.

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  • 2 weeks later...

Acho que o trabalho deste psicólogo é de louvar!

 

Até porque são poucos os que fazem (ou melhor, TENTAM fazer) estudos sem estar no campo, sem interagir com os meios nem com as pessoas. Por isso é que a maior parte dos trabalhos relacionados com o consumo de drogas dão (quase) sempre a ideia de que "droga é droga, independentemente da droga em questão". Não sei se me faço entender, mas nunca me esqueço duma reportagem que vi no Jornal da Noite da SIC, que falava de toxicodependência relativa à heroína nos bairros pobres do nosso país onde, enquanto que um senhor contava a sua experiência, haviam ilustrações de um chavalo a queimar uma pedra de ganza. Isto num noticiário que tem milhares de pessoas de todas as idades a assistir. É o problema das reportagens feitas à pressa onde não se dá completa importância aos conteúdos por causa do factor tempo.

 

Por isso, bem ou mal, este senhor fez um trabalho coerente, cuidado e com base no real e não nos inúmeros preconceitos que assombram a nossa sociedade. Penso que é completamente aceitavél que muitas das suas afirmações e conclusões não vão de acordo com a nossa linha de pensamento enquanto amantes do trance, porque nós andamos lá de coração enquanto que o senhor estava lá para fazer um bom trabalho.

 

Se eu mandasse alguma coisa, também lhe dava um MUITO BOM! :lol:

 

Esta é a minha opinião... ^_^

... I'm not afraid any longer, mommy!

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  • 2 months later...

Acabei de ver no noticiário uma reportagem sobre este estudo...

Tá tudo lixado, hehe.... Agora vão andar os papás, duma forma muito discreta, como é óbvio: " Que tipo de música é que tu ouves filhote?"

E depois, lá vão eles a correr à "tabela", para ver quais é que andamos em risco de usar. :lol::lol::lol:

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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retirado do rpt

 

 

"junkies de fim de semana"

 

Retirei hoje este artigo dum site e achei que seria interessante o pessoal dar uma vista de olhos!

 

 

 

A imagem do toxicodependente de rua a injectar-se com heroína já não corresponde tanto aos novos consumos de droga. Agora muito acontece em ambiente de festas de fim-de-semana em que os diferentes estilos de música de dança dão o tom ao tipo de pessoas que lá aparece e também às drogas de eleição.

 

A associação quase exclusiva que é feita do consumo de ecstasy à música de dança electrónica em geral "é errada". Os estilos musicais variam e atraem gente com diferentes origens sociais, valores e padrões de consumo de substâncias. É o que conclui o psicólogo Victor Silva na investigação Techno, House e Trance: uma incursão pelas culturas da dance music, publicada no último número da revista Toxicodependências, editada pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).

 

O autor frequentou durante dois anos festas com três estilos de música de dança - techno, house e trance - tentando conhecer este universo através da observação participante e de entrevistas a frequentadores, sobretudo na região Norte, conta ao PÚBLICO.

 

Victor Silva, que é psicólogo da Comunidade Terapêutica do Norte, explica que hoje em dia são cada vez menos os que consomem só uma droga. "A regra é o policonsumo" e "a cannabis surge como o elemento comum" - ou, como se lê no seu artigo, tornou-se no "refogado onde depois se deitam os ingredientes principais".

 

À parte este elemento comum há outras tendências: "Os adeptos techno preferem as pastilhas, os do house a cocaína, os do trance os ácidos" (ver caixa). Victor Silva ressalva que nem todos os que frequentam estas festas consomem drogas ilegais mas a prática "é muito visível e está quase normalizada dentro destas culturas".

 

A ligação da droga ao consumo em festas está a levar a mudanças nos padrões de consumo, conclui ainda. O consumo de heroína, "que ainda é um problema grave", "já não é chamativo" devido à imagem do "junkie de rua". Os adeptos da techno "podem tornar-se nos próximos junkies"- numa festa uma pessoa pode chegar a consumir dez pastilhas de ecstasy, exemplifica.

 

Está-se a passar para "o junkie de fim-de-semana". E os consumos que o psicólogo encontrou, assim concentrados em dias definidos (sobretudo à sexta e ao sábado) "são altíssimos e potencialmente perigosos", nota Victor Silva no artigo que é o resumo da sua tese de mestrado em Psicologia do Comportamento Desviante.

 

A investigação Trance, house e techno - espiritualidade, sensualidade e energia foi apresentada na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto em 2004 e recebeu a classificação de Muito Bom.

 

"Discurso do "não à droga" não funciona"

 

Face às práticas que encontrou, Victor Silva não tem dúvidas de que há que "adaptar" a prevenção a este universo. "O discurso "não à droga" não funciona e, aliás, pode incitar o consumo", reitera.

 

As chamadas "novas drogas" são consumidas em Portugal há mais de 15 anos e "obrigam a uma nova forma de intervir nesta área", defende o psicólogo. Estes consumidores não se vêem como toxicodependentes e pensam que estão a usar "substâncias inócuas", sublinha ao PÚBLICO.

 

No entender do psicólogo, é preciso ir ao seu encontro "nas festas" e não ficar "nos nossos gabinetes à espera que eles lá apareçam, já com sequelas graves do consumo destas substâncias", lê-se ainda no artigo.

 

Quando explorou as características da cultura techno - a mais associada ao consumo de ecstasy - Victor Silva constatou que nenhuma das pessoas com quem contactou nas festas "referiu acções, materiais ou recursos do IDT como fonte de informação sobre as drogas". Mas todos referiam a necessidade de saber mais sobre as drogas que utilizavam.

 

Não querendo ser "alarmista", o psicólogo nota que existe "um risco real": muitos consumidores "irão desenvolver problemas psiquiátricos graves". Nas festas techno nota que "todos os sujeitos entrevistados conhecem uma ou mais pessoas que ficaram com sequelas atribuídas ao consumo de drogas, nomeadamente a nível psicológico, com internamentos em hospitais psiquiátricos".

 

O investigador vai mais longe: a continuarem estes padrões de consumo de drogas sintéticas, "parte de uma geração vai chegar à idade adulta com défices cognitivos".

 

22 de Janeiro

Catarina Gomes

 

Fonte: PÚBLICO

quem inventou a distância não sabia o que era a saudade

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"parte de uma geração vai chegar à idade adulta com défices cognitivos"

Quem é que disse isto? Mas estão a falar do quê?

Não é aqui que se tira a senha para o cartão de beneficiário? :wacko:

Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente.

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E eu não duvido! Com a quantidade de MERDA que se vende nas festas, havendo pessoal que vai TODOS os fim de semanas bater o pézinho, e que se entope todo com uma coisa que não sabe de onde veio..o que era de esperar? O pessoal que faz as pastilhas, o ácido, a keta e mesmo o MD (que todos dizem que é purinho) está-se realmente a cagar se o pessoal bate mal ou não. É tudo feito às 3 pancadas (Tum tum tum). É que pode ter o mesmo efeito "habitual", mas não se MD. Pode ser um isómero, que é uma substancia "quase" igual, mas em que um grupo ou outro é substítuido. Ou seja, esse grupos podem dar reacções novas que nunca foram estudadas sequer. Podem reagir com um químico XPTO do cerebro, que ainda não foiu estudado. Por exemplo o MDA, que é um dos "patamares" na fabricação do MDMA é um quimico tóxico e já foi provado que realmente poderá ter danos colaterais.

 

Eu acredito que se possa ter milhares de experiências com drogas durante uma vida sem nenhum dano, mas é se as substâncias forem as autênticas! Não forem mixs..

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  • 2 months later...

"ele" quem?

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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o psicologo? esse ai ja foi internado pah.. marou de ver tanta malukeira.. :lol:

'O AMOR é o circulo INFINITO, de BRINCAR com a MAGIA da VIDA...'

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capacidade cognitiva em baixa...

 

pois é... se trabalharem com numeros e exigência de concentração elevada, com o consumo estas faculdades vão-se... olham para eles (os numeros) e só vos apetece é chorar.

 

Deixas de consumir e elas vão-se restabelecendo, mas devagar, muito devagar.

 

ah pois é... poucos ganham a vida a fazer estudos sobre as "toladas"...

 

;)

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  • 8 months later...

eu acho k esta mt interessante... e é verdade que em cada genero de musica electronica ha uma droga mais consumida, e concordo plenamente com as explicaçoes dadas pelo psicologo, e para quem esta dentro do assunto é facil compreender o objectivo desta tese mas as pessoas que nao estao bem dentro do assunto podem mts vezes associar as festas a drogas, quando as coisas nao sao bem assim! A imagem que passa é que o pessoal so vai pras festas pa consumir, e eu ainda acredito que mta gente vai pelo som e pelo ambiente. Eu falo porque eu sou assim. Vou a festas trance, pla uniao, pla paz, pelo trance..., e nada disto envolve drogas, e as pessoas la fora dizem "raves??? aiiii k horror, isso é so droga, as pessoas k vao pra la so pensam em droga, eu li um trabalho dum psicologo k .... blah blah" mas ta de parabens o Sr Vitor Silva, conseguiu perceber o porque do consumo de drogas dif em gerneros de musica diferentes e conseguiu fundamenta-lo mt bem. ha mas é k explicar as pessoas k as raves nao sao sinonimo de droga!!!!! Raves é uniao, é convivio, divertimento... cada um é k o faz de maneiras diferentes!

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