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Um Professor Ateu


spock
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Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus fez tudo que existe?

Um estudante respondeu corajosamente: - "Sim, fez!"

- Deus fez tudo, mesmo?

- Sim, professor - respondeu o jovem.

O professor replicou:

- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.

O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.

Outro estudante levantou sua mão e disse:

- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?

Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:

- Professor, o frio existe?

- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:

- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor.

Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia.

O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.

O professor respondeu:

- Mas é claro que sim.

O estudante respondeu:

- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda.

A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.

Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço?

Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo?

Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:

- Diga, professor, o mal existe?

Ele respondeu:

- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.

Então o estudante respondeu:

- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus.

Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz."

 

:splat:

Random Mode @ Beatport

http://soundcloud.com/spock/straight-flush

Groove Technology Records

A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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Eu não acredito, mas a posição que agora tomo é a de que Deus terá que existir, mesmo que apenas na realidade de quem nele acredita. E se todos nós acreditamos em tantas das coisas que imaginamos, sem nunca ter provas concretas disso, então porque não acreditar também que existe um deus?

 

Como disse, para mim, acreditar ou não, prefiro não acreditar. Nunca tive provas, e na minha consciência, e nos meus calculos mentais e pensamentos, continuo a não acreditar. Mas sei que existe. Apenas não para mim.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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Para quem estiver interessado este tema tb está em debate no tópico "Crop Circles", apesar do tema não ser só este.

 

Gostei bastante do texto e não punha as coisas de uma forma tão simples se há ou não Deus e se acreditamos ou não na sua existência.

Basta trocarem a palavra Deus por outra.

 

Mas o texto está excelente sim senhor!!!

 

Boa Spock

 

:)

"INTERVAL" . ELECTRONIC, CINEMATIC & ACUSTIC AMBIENT

 

http://soundcloud.com/m-ms/interval-origami-sound

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mt bom.

 

é isso mesmo, nesse deus eu acredito mas nao acho que seja a ausencia dele que faz o mal. o mal pode ser feito baseado em crenças, tal como os nazis que acreditam em deus-!11!!

 

o mal ue a igreja catolica tem feito é em nome de deus

 

as cruzadas e por ai afora, foram em nome de deus.

 

eu acredito é na natureza e pronto.. :ph34r::unsure:

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Basta trocarem a palavra Deus por outra.

:)

 

Na genereralidade acreditamos em qualquer coisa mais transcendental, uma figura ou ente, uma energia, uma força superior, whatever... é curioso «trocar» Deus por alguma destas forças, e ver que em muitas situações também atribuímos a essas forças a razão de muitas coisas... ;)

 

Eu não acredito em Deus, mas acredito numa força «maior» que talvez nos transcenda (ou nós é que ainda não a conseguimos descobrir!...!)

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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Cada vez mais acredito que essa força é "apenas" a natureza... e o poder da sincronicidade!

 

 

 

Obrigada, Cris! ;)

I'm on a mission!

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Cada vez mais acredito que essa força é "apenas" a natureza... e o poder da sincronicidade!

Luar, não podia concordar mais. Não conheço essa teoria da sincronicidade, mas já fui lendo aqui algumas coisas. De qualquer maneira, a minha ideia é que, se basicamente somos apenas energia, pois somos constituidos por um numero razoavel de celulas > moleculas > atomos > etc e por aí fora, então somos movidos por energia. E uma energia pura. Então, assim sendo, e mais uma vez dando mais credibilidade à teoria do holograma, seremos uno com tudo no universo. A nossa energia é partilhada estruturalmente com toda a outra, existente em qualquer outro lugar ou dimensão, e então, a comunicação também poderá ser apenas a maneira externa de transferir conhecimento. Mas para aprofundar mais esta matéria, e para o caso de quem ainda não souber o que é a teoria do "universo como um holograma", pode encontrar neste forum, um tópico sobre esta mesma teoria.

 

O Universo como um Holograma

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

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Cada vez mais acredito que essa força é "apenas" a natureza... e o poder da sincronicidade!

 

Obrigada, Cris!   ;)

Pois! E sentes também aquele «arrepio» depois de um acontecimento sincronístico, né? ;)

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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Cada vez mais acredito que essa força é "apenas" a natureza... e o poder da sincronicidade!

 

Obrigada, Cris!   ;)

Pois! E sentes também aquele «arrepio» depois de um acontecimento sincronístico, né? ;)

Pois, sem duvida nenhuma... e o mais engracado (desculpem, mas este teclado nao tem acentos nem c com cedilha... :huh: ), è que tem acontecido bastantes acontecimentos sincronisticos desde que aqui estou... ou então, por estar mais alerta, sinto de outra forma... ;)

I'm on a mission!

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Vocês falam no "arrepio". Esse "arrepio" não será a libertação de serotonina no cerebro, e pelo corpo? É que eu acho que sim. Baseado em conversas com a aNushka e aplicando o conhecimento que ela tem do cerebro e o seu funcionamento, parece fundamentado dizer que esses arrepios são efectivamente libertação de serotonina. Este fenomeno nota-se mais quando estamos a partilhar algo, ou a falar, por exemplo, de coisas que nos dão extremo prazer, e muitas das conversas que temos sobre coisas mais metafisicas, as nossas "verdades" fazem-nos isso, ou seja, um bem estar, uma alegria e uma consequente libertação da tal serotonina. Nota-se bem este facto, quando se está atento a essa situação. Tudo parte do cerebro, e sente-se a espalhar pelo corpo, primeiro pelas costas, braços e pernas. Tudo de "dentro" para "fora" do corpo. Do interior para as extremidades. Mas isso serão mesmos os quimicos que o corpo liberta. Poderá ser disto que vocês falam?

 

Agradava-me explorar um bocadinho estas ideias, pois algumas das ideias que vocês partilham, podem ter já explicação científica, ou pelo menos, teoriamente mais cientifica.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

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Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

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"acontecimento sincronístico" ja agora expliquem me o que isso é..n sei se é do sono se é da ignorancia mas n tou a ver o que isso possa ser :huh:

 

PS: o arrepio n será do frio? :lol:;)

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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"acontecimento sincronístico" ja agora expliquem me o que isso é..n sei se é do sono se é da ignorancia mas n tou a ver o que isso possa ser  :huh:

 

PS: o arrepio n será do frio?  :lol:  ;)

Acontecimento sincronístico basicamente é quando assistes a uma coincidência entre a vida interior e a exterior. É um sinal, daí o tal arrepio! ^_^

 

Por exemplo eu hoje sonho que vou encontrar na rua uma determinada pessoa, sem nunca ter sequer imaginado essa hipótese, e amanhã verifico que afinal isso aconteceu mesmo.

 

Se calhar a explicação do «arrepio» do Aerogel tem sentido, de facto ao nos apercebermos de acontecimentos sincronísticos, estamos a descobrir sinais, ou também as «nossas verdades» e a sensação de bem estar aqui aplica-se à harmonia que sentimos existir, porque as coisas não acontecem ao acaso, há sempre uma ligação... a nossa ligação ao cosmos, e esses acontecimentos são a prova disso! ;)

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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tou esclarecido :) acontece me bastante, isso n se poderá associar de certa forma ao dejá vu?

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Fonix então eu sou um autêntico acontecimento sincronístico. Desconhecia o conceito.

Mas posso adiantar que isso não é algo aleatório! É algo que parte de dentr de nós, da nossa força de vontade, do facto de acreditarmos naquilo que somos e fazemos. No fundo, é como se fossemos um relógio que precisa de ser "acertado". Mas isto são somente palavras. De nada servem. É preciso ter a sensibilidade para compreender a sincronicidade das coisas na sua totalidade. Se abrirmos todos os sentidos, conhecidos e desconhecidos, entramos em harmonia com o todo. Porque afinal somos todos um!

Bem sei que isto parece conversa shanti shanti, mas não me cabe a mim convencer os outros da existência destas forças inerentes á nossa existência. Se cada um descobrir por si, a pouco e pouco vai dando um passo em frente. Para onde? Não faço ideia, mas para lá caminho!

war2ji0.jpg

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  • 2 weeks later...
Eu não acredito em Deus, mas acredito numa força «maior» que talvez nos transcenda (ou nós é que ainda não a conseguimos descobrir!...!)

 

 

olha hestya, peguei no teu post mas podia pegar no de qq um.

julgo que seja um pensamento que mta gente tem em mente e expressam-se da mesma maneira

 

nao acredito em deus, acredito sim na natureza

 

nao acredito eu deus mas acredito na energia

 

nao acredito em deus, mas acredito numa força maior

 

se eu tentar inverter a questao acho que vou ter ao mesmo ponto, ou seja

 

se perguntar se acreditas em algo superior à humanidade, segundo esse raciocionio voces vao todos dizer que sim, no entanto recusam a admitir que seja deus.

 

e nesse aspecto o martim referiu muito bem:

basta trocar a palavra DEUS por outra e aí ja acreditam

 

isso leva a crer que talvez exista um perconceito talvez inconsciente em assumir que acreditam em deus. e eu acho isso mesmo muito curioso

 

mas voltando atrás...

para acreditarem numa outra força, ou numa outra inteligencia, ou energia, ou whatever... e nao acreditarem em deus, isto vai do principio que têm uma definicao diferente de deus para com essa força.

 

pois bem...é aí mesmo que queria chegar:

gostava de ouvir quais as diferencas entre um e outro :)

Does the set of all those sets that do not contain themselves contain itself?

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Na minha opiniao ha uma grande diferença entre dizer que acreditas em Deus ou numa força superior.

O nome Deus normalmente está sempre associado a 1 tipo de religião, seja ela qual for, enquanto que se disseres que acreditas em algo superior, energia, natureza ou outra coisa qq, n quer dizer que acredites ou faças parte de alguma religião.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Quando digo que não acredito em Deus, refiro-me ao Deus da religião católica apostólica romana... assim como também não acredito em Ála, em Maomé, em Shiva, em Jeová, etc, etc... por outras palavras, não acredito nestes deuses criados à imagem do Homem (salvo os hindús, mas mesmo assim a influência está lá).

 

Para mim, dizer que acredito no poder da natureza (se bem que a energia também me parece bem... ou será a mesma coisa?) é bem diferente de dizer que acredito em Deus... A diferença é que a natureza e a energia estão realmente acima... já para não dizer que são anteriores à existência do Homem...

 

Se me disseres que Deus é a natureza, então, não tenho problemas absolutamente nenhuns em dizer que acredito em Deus... ;)

I'm on a mission!

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Quando digo que não acredito em Deus, refiro-me ao Deus da religião católica apostólica romana... assim como também não acredito em Ála, em Maomé, em Shiva, em Jeová, etc, etc... por outras palavras, não acredito nestes deuses criados à imagem do Homem (salvo os hindús, mas mesmo assim a influência está lá).

 

Para mim, dizer que acredito no poder da natureza (se bem que a energia também me parece bem... ou será a mesma coisa?) é bem diferente de dizer que acredito em Deus... A diferença é que a natureza e a energia estão realmente acima... já para não dizer que são anteriores à existência do Homem...

 

Se me disseres que Deus é a natureza, então, não tenho problemas absolutamente nenhuns em dizer que acredito em Deus...  ;)

Faço minhas as palavras da Luar... em linhas gerais, acredito que existe uma energia transcendental, lá está, sem ter sido criada pelo Homem e que nos rege!(Luar para mim essa energia e a natureza são indissociáveis, pois a natureza é o que existe de mais puro na vida)...

 

E acredito que só com uma consciencialização, muitas vezes atingida à custa da aprendizagem da vida, é que conseguimos discernir essa energia... e talvez só a partir desse momento é que colocamos estas questões em causa, porque aprendemos a relacionarmo-nos com a energia vital...

 

E essa energia é algo que está sempre lá, talvez à semelhança do Deus católico, ou jeová ou whatever... (aliás foi neste sentido que utilizei a palavra «Deus» no meu post...), mas sempre esteve, é inerente, não foi uma entidade criada...

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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Na minha opiniao ha uma grande diferença entre dizer que acreditas em Deus ou numa força superior.

O nome Deus normalmente está sempre associado a 1 tipo de religião, seja ela qual for,  enquanto que se disseres que acreditas em algo superior, energia, natureza ou outra coisa qq, n quer dizer que acredites ou faças parte de alguma religião.

ora aí está!

e la por nós homens atribuirmos a figura "deus" a uma religiao, quer dizer que assim o seja?

independetemente de haver ou nao religiao na face da terra, se realmente existe um deus.. que tem ele a ver com isso?

a religiao ao fim ao cabo nao foi criada por nós?

porque razao temos que engulir o deus que uma seita ou uma religiao nos "impinge"?

 

 

 

Quando digo que não acredito em Deus, refiro-me ao Deus da religião católica apostólica romana... assim como também não acredito em Ála, em Maomé, em Shiva, em Jeová, etc, etc... por outras palavras, não acredito nestes deuses criados à imagem do Homem (salvo os hindús, mas mesmo assim a influência está lá).

 

entao nesse contexto era mais simples dizeres que não tens religiao

 

 

Para mim, dizer que acredito no poder da natureza (se bem que a energia também me parece bem... ou será a mesma coisa?) é bem diferente de dizer que acredito em Deus... A diferença é que a natureza e a energia estão realmente acima... já para não dizer que são anteriores à existência do Homem...

 

 

e o que te faz pensar que deus está abaixo da natureza e da energia?

se ele realmente existe não será ele tudo isso e mais alguma coisa?

 

talvez porque tens provas "visuais" que permitam ver que algo tao belo e perfeito está está sempre a ser criado. a vida animal, a vida vegetal, os mares, a nossa reprodução, tudo funciona com perfeicao e sintonia..

entao e se tudo isso for uma manifestação de deus? talvez soe muito catolico ...

mas talvez se deus aparecesse em pessoa muita gente iria acreditar... mas no entanto muitos outros iriam achar um simples "mortal" igual a tantos outros que por dizer umas verdades se achava superior

aliás, tal como relata a nossa historia, aconteceu exactamente o mesmo ha 2000 anos com jesus.. e no entanto mataram-no

 

aconteceu ha pouco tempo com Gandhi.. e também o mataram..

 

 

Se me disseres que Deus é a natureza, então, não tenho problemas absolutamente nenhuns em dizer que acredito em Deus

 

na minha opinião é.

Arranjem os nomes que quiserem. as palavras foram criadas por nós humanos para facil entendimento e comunicacao, mas fora disto todos temos no nosso intimo um bichinho inquietante que nos diz que ha algo superior, seja la qual for o nome.

alias é assim que sao criadas as varias seitas e religioes

varias pessoas, com determinada cultura a querer revelar o seu deus segundo as suas crenças, que por sua vez esta está baseada na sua cultura.

 

 

(digo eu :splat: )

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religião?!? não obrigado :.i.:

 

mas filosoficamente falando, tá mais q provado q Deus existe... :P

 

p.s. mais tarde (assim q tenha um tempinho) expresso melhor a m opinião -_-

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Ok, concordo contigo numa coisa: é, de facto, mais simples dizer que não tenho religião... e, aliás, costumo até dizer, neste contexto, que não sou religiosa, mas sim espiritual...

 

Agora, fizeste-me pensar que, talvez, o busilis da questão, esteja todo numa coisa tão simples (e tão complexa), como a linguagem... Ou seja, sem dúvida que a religião foi criada pelo Homem e é posterior à "suposta" existência de um Deus... A religião (aprendi eu na escola ;) ) surgiu para explicar aqueles fenómenos inexplicáveis... Ora se Deus (como tu o vês aqui) realmente existe, então, de facto, nada tem a ver com as interpretações, facções, pontos de vista que nós, Humanidade, lhe atribuimos... mas, então, por que razão, Deus não se dá a conhecer como de facto é?...

 

Parece que concordamos também em que Deus é a natureza... certo? Concordamos também em que há, de facto, algo muito acima de nós, incompreensível ainda, misterioso, desconhecido... algo que nos faz querer saber mais, explorar mais e mais, algo que nos faz querer ser mais e melhor...

 

Então, porque será tão importante para a Humanidade continuar a discutir nomes? Porque se virmos as coisas friamente, assim como tu as viste também, tudo não passa de uma questão de nomes... chamem-lhe Manel, Pedro, Deus, Joaquim, Jeová... não interessa, é Ele (na minha opinião, Ela) que nos faz continuar a viver!

I'm on a mission!

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... mas, então, por que razão, Deus não se dá a conhecer como de facto é?...

Ou será que somos nós, Humanidade, que não queremos ver?... ;)

I'm on a mission!

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então, por que razão, Deus não se dá a conhecer como de facto é?...

 

diz-me tu natacha

como querias que ele se mostrasse?

 

(eu vejo de tantas maneiras)

 

é costume haver a necessidade de se querer ver deus através do inexplicável. dos milagres, do sobrenatural!

porque aí sim, nao haveriam quaisquer hipoteses que aquele feito nao era obra do homem.

teria de ser algo de muito superior.

mas assim sendo, nao estaria assim ele a quebrar as leis do universo que ele proprio teria criado?

estaria no entanto a negar a qualidade de deus perfeito

e ja agora...para que finalidade faria ele isso? para nos provar que existe?

isso de provar que existe é coisa de humano. ele, seja la o que for, existe.

queres prova maior que a harmonia perfeita gerada pela natureza?

 

Então, porque será tão importante para a Humanidade continuar a discutir nomes?

 

talvez por necessidade em querer provar que esta religiao é mais credivel que a outra.

que esta religiao tem mais bases e factos para provar que deus existe que a outra

 

mas como tu viste e muito bem... o que é que isso interessa?

passamos anos e anos a discutir isso e outras coisas sem interesse, quando o mais importante fica para trás.

uns discutem o nome... outros preferem discutir o seu conteudo

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... mas, então, por que razão, Deus não se dá a conhecer como de facto é?...

Ou será que somos nós, Humanidade, que não queremos ver?... ;)

nem mais! ;)

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então, por que razão, Deus não se dá a conhecer como de facto é?...

 

diz-me tu natacha

como querias que ele se mostrasse?

 

(eu vejo de tantas maneiras)

 

Eu também... na minha opinião, a malta anda a ler! :P Porque é só olhar à nossa volta, seja em que parte deste nosso mundo, seja ao olhar a imensidão de um céu estrelado, seja ao contemplar um esplendoroso pôr do sol (como o que eu vi ontem ;) )... e por aí fora!

 

Aquilo que sinto é que há algumas pessoas (onde me incluo e a ti e a mais uma mão cheia de amigos...) que estão atentas... que vivem a vida, agradecendo a oportunidade, o privilégio, até, de poder partilhar esta maravilha... e digam o que disserem, chamem-lhe o que quiserem, estamos aqui por algum motivo... nada disto é à toa, não?...

 

Como disseste e muito bem, "passamos anos e anos a discutir isso e outras coisas sem interesse, quando o mais importante fica para trás." Mas nunca é tarde... ;)

I'm on a mission!

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a perfeição existe, pois temos essa noção... e a perfeição d todas as coisas é Deus... seja lá o q isso signifique :P

 

só a simples existência d todas as coisas é Deus... a teoria d q somos um todo... tb acho q isso seja Deus... o nosso Matrix é Deus :P:lol:

 

Deus tá em todo o lado e no mistério d todas as coisas -_-

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ora aí está!

e la por nós homens atribuirmos a figura "deus" a uma religiao, quer dizer que assim o seja?

independetemente de haver ou nao religiao na face da terra, se realmente existe um deus.. que tem ele a ver com isso?

a religiao ao fim ao cabo nao foi criada por nós?

porque razao temos que engulir o deus que uma seita ou uma religiao nos "impinge"?

penso que a palavra Deus está associada à religião sem duvida alguma, penso que foi criada com esse fim n? senão pq chamar lhe Deus e n outra coisa qq?

 

mas filosoficamente falando, tá mais q provado q Deus existe...
existe na mente dos que acreditam, a nossa mente consegue nos fazer acreditar em td o que quisermos. ;)

 

se existe ou n...n sei, eu n acredito até ter provas reais disso!

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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já agora :)

 

do Lat. Deus

 

s. m., ser supremo, infinito, perfeito, criador do Universo;

divindade;

causa primeira e fim de todas as coisas;

cada uma das pessoas da trindade cristã;

nas religiões politeístas é uma divindade de personificação masculina, superior aos homens, à qual se atribui uma influência especial, benéfica ou maléfica, nos destinos do Universo (grafado com inicial minúscula);

fig.,

indivíduo que, pelas suas elevadas qualidades, se impõe à veneração dos homens;

objecto de viva e profunda afeição e do mais fervoroso desejo (nas acepções figurativas grafa-se com inicial minúscula).

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Bem, eu acabo por ter uma visão um pouco mais crua de tudo isto, e não vou de encontro a nenhuma das vossas ideias, mesmo tendo lido algumas coisas das quais até posso partilhar opiniões.

 

Mas para mim é assim.

 

Deus existe. Claro que sim. Desde o momento em que o tal "Deus" existe para alguem, ele existe. Ainda por cima, se existe nos moldes que existe... ou seja, na crença de pessoas, povos e civilizações. Existe, mas é fruto da imaginação das pessoas. É como a matemática, a física, as palavras e os conceitos. Tudo existe, mas apenas pela criação humana.

 

Já discutimos a realidade, e a percepção da mesma. Mas faz sempre bem relembrar alguns pontos. A realidade varia de pessoa para pessoa, pode ser completamente diferente, e por isso, não tem que ser mais verdadeira uma ou outra. Há contudo, uma realidade colectiva, à qual estamos mais ligados a um nível interpessoal, que é aquela realidade "normal" para todos... quando olhamos para uma televisão, a iamgem que vemos, é identica, mesmo vista por várias pessoas... a sua interpretação é que estará mais sujeita a cada um. Mas mesmo nestes casos tão evidentes, essa realidade pode ser drasticamente diferente, quando o receptor tem alguma deficiencia fisica, por exemplo, ser cego.

 

Mas estou a fugir da questão. Existe Deus? Sim, para todos os que acreditam nele. O facto de muita gente acreditar num Deus, faz com que ele exista para todos os outros? Sim. Claro que sim. Se as outras pessoas acreditam assim tanto em alguma coisa, essa coisa terá força suficiente para "existir". Apenas não fará parte da minha realidade, mesmo sabendo que fará da dos outros. Se eu acredito ou não em Deus, não... não acredito. Mas acredito que para muita boa gente, essa seja a forma que eles encontraram de ter alguma estabilidade, algum refugio para os pensamentos e suas verdades.

 

Mas o que é o tal de "Deus"?

Para mim, é obvio que é tão somente o ego. É tudo em nós que nos questiona, é a voz interior, a força que aparece da vontade, é o pensamento e a consciencia.

 

Desde sempre, o ser humano precisou de explicar o que era essa voz interior, essa "força" que nos rege, que nos faz fazer tanto o que achamos ser "bom", como aquilo que é "mau". O Céu e o Inferno, o Bem e o Mal.

 

Há os religiosos, ou crentes, que seguem um Deus inventado por outros, e que têm determinado modo de olhar para a vida. São canones e ensinamentos, seguidos por pessoas religiosas ou simplesmente espirituais, que encontraram essa força, sem a informação necessária, ou a clarividencia suficiente, para perceber que não se tratava de uma entidade externa, mas tão somente, o seu consciente, a sua pessoa, o seu ego.

 

E voces falam das tais forças externas, divinais ou não, universais ou não. Não acreditam em deuses, mas a necessidade de acreditar em algo, está lá. Desligaram-se dos deuses religiosos, para atribuir essas "culpas" a algo mais cientifico, mais explicável, mas acabaram no mesmo ciclo...

 

Agora o vosso "Deus" chama-se "Força" ou "Poder" ou "Energia". Logo, existe. Mas será essa verdade, mais verdadeira que as outras? Ou será apenas mais uma variante?

 

E se Deus não existir realmente? E se ele não for nunguém, ou nenhuma coisa além da ideia e da suposição na imaginação de quem nele acredita?

 

Não quero estar a impor nada do que acredito ser a verdade, mas será que enquanto pensarmos que existem essas tais formas exteriores de poder superior, não estaremos a condicionar a nossa própria precepção da realidade?

 

Porque continuamos a acreditar em coisas que não podemos apalpar, ver ou perceber? Trocar um "Deus" por uma "Energia" é também, só trocar a sua cor da palavra, a sua definição... as questões mantêm-se....

 

Claro que acredito fielmente na energia, até porque todos somos energia, todos vivemos por ela, e só ela nos faz andar...

 

No seu estado puro, activa os atomos, os seus componentes, modifica-os, e esses, por sua vez, fazem tecidos, materiais, outras formas de energia, e consequentemente, mexem a nossa vida. Os impulsos nervosos que temos, os pensamentos, as ideias, as memórias, não passam de estimulos eletricos, de um circuito quase que computadorizado, criado à dezenas de milhares de anos, em alturas em que Deus não existia para ninguém. Somos quem somos, à 30 mil anos, e desde então, muitas religiões por nós passaram.

 

Desde que obtivemos a consciência e a criatividade, a elasticidade de pensamento, a solução de perguntas e resposta a tantos problemas, que temos essa necessidade de pôr as culpas em alguem ou em alguma coisa. Um Deus, um pedaço de pedra com letras, uma pintura, uma escultura, outra pessoa...

 

Mas porque é que não podemos pensar que os limites somos nós, a titulo pessoal, que os criamos, e que esses limites, são na realidade, o tal "Deus"?

 

Deus existe... mas o meu não é o teu, e o teu não é o meu. O meu sou eu, o teu, se não és tu, é porque ainda não o encontraste...

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

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EU. Exacto!

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

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aerogel disse:

"Mas o que é o tal de "Deus"?

Para mim, é obvio que é tão somente o ego. É tudo em nós que nos questiona, é a voz interior, a força que aparece da vontade, é o pensamento e a consciencia."

 

"Deus existe... mas o meu não é o teu, e o teu não é o meu. O meu sou eu, o teu, se não és tu, é porque ainda não o encontraste..."

 

ui, ui... tás lá, mano... mais uma vez -_-

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"Deus existe... mas o meu não é o teu, e o teu não é o meu. O meu sou eu, o teu, se não és tu, é porque ainda não o encontraste..."
:) é isso mm, numa frase resumiste o tema.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Religião entre outras coisas significa crença na existência de uma ou mais forças sobrenaturais e fé.

 

A palavra religião vem do latim religione ( ou qq coisa do genero) e significa literalmente religar... religar o que cada um entender.

 

A meu ver não existe assim tanta diferença entre espiritualidade e religião. Assim como não existe entre deus, energia ou o que quer que se queira chamar.

São só nomes, rotulos. O que interessa mesmo é o que se sente. E quanto mais se sente menos importancia se dá a nomes.

 

 

"Deus existe... mas o meu não é o teu, e o teu não é o meu. O meu sou eu, o teu, se não és tu, é porque ainda não o encontraste..."

 

 

O meu sou eu e são todos voces, é a pedra que se levanta e o que encontro debaixo. É o ar que nos rodeia. Todos somos um. Tudo é um.

A única certeza que tenho é não ter certezas.

"... e no fundo isto é tudo uma grande brincadeira!"

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Heheh, é sempre bom ter feedback dos meus testamentos, obrigado pelas vossas palavras.

 

Deixem-me desabafar algumas ideias, novamente.

 

Fui educado segundo a "nossa" religião cá da terra, e durante muitos anos, fui de certa maneira, assustado pelo bem e pelo mal, por deus e pelo domonio. Cheguei a rezar, e a pensar que quando algo me corria mal ou bem, era por culpa divina.

 

Por causa disso, ainda hoje não consigo esquecer o "Deus" e o seu próprio conceito. Não acredito num "Deus" meu. Agora já não. Mas agora já me conheço mais. No entanto, acredito em muita coisa do universo metafisico, das energias, projecções, etc... mas em forças especiais com poderes de fazer isto e aquilo, não.

 

Se calhar, porque agora estou mais convicto do que antes, sobre a nossa necessidade humana de criar uma culpa externa à nossa pessoa, um alvo de culpabilizações e de frustrações...

 

Mas no fundo, a culpa é apenas minha... bem como o sentimento de algo feito, completo... e do amor... da tristeza e felicidade... tudo meu!

 

E não será melhor eu ser o dono da minha verdade e sentimentos, em vez de um Deus qualquer?

 

Eu prefiro assim.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

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eu tb gostei muito da tua opiniao embora nao concorde com maior parte dela.

 

mas é mesmo bonito ver uma opinoa tao perto mas ao mesmo tempo tao distante do meu ponto de vista.

de qualquer maneira seja qual for a verdade, ela existe! está lá! à espera que a a gente repare nela. a consolacao disto tudo é que todos um dia vamos ter acesso a ela.

 

nao ha coincidencias nem acasos ;)

Does the set of all those sets that do not contain themselves contain itself?

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mas é mesmo bonito ver uma opinoa tao perto mas ao mesmo tempo tao distante do meu ponto de vista.

de qualquer maneira seja qual for a verdade, ela existe! está lá! à espera que a a gente repare nela. a consolacao disto tudo é que todos um dia vamos ter acesso a ela.

 

nao ha coincidencias nem acasos ;)

Nem mais! ;)

I'm on a mission!

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  • 1 month later...
Se calhar, porque agora estou mais convicto do que antes, sobre a nossa necessidade humana de criar uma culpa externa à nossa pessoa, um alvo de culpabilizações e de frustrações...

O que para mim também é problemático... posso, ao me assegurar destas coisas que digo, estar a fechar as portas a algo de transcendente, que pode existir. A probabilidade não sei... mas é tão simples como haver ou não haver. E se existir realmente um Deus? E se esse Deus que nos cria, não é bem aquele Deus das histórias que lemos nos livros sagrados? E se existir mesmo uma força suprema que tudo controla?

 

Mas e se não existir? Andaremos a perder precioso tempo e recursos à procura de uma utopia? E se Deus não existir mesmo? Para que serviu tudo o que foi investido na sua cultura? Tantas mortes patrocinadas pelas religiões, tanto dinheiro usado... tanta pedra e tanto suor?

 

E esse Deus que existe? Terá sido ele capaz de criar o Universo nas suas mais elementares formas e condições? Terá esse Deus tamanho poder que o possa fazer?

 

E se sim, estaria ele preparado para receber o ser humano, com a sua criatividade e obsesão pela descoberta? E se esse Deus não é ominpotente? Ou mesmo omnipresente? E se Deus afinal não for infinito e já não existir? Porque teremos nós sido feitos à sua imagem, e no entanto, nunca provas foram dadas da sua existência?

 

Há no fundo, tantas duvidas como a falta de certezas... é quase como acreditar no amor enquanto sentimento, e não o ver como uma série de processos quimicos intrinsecos em nós mesmos?

 

Acho isto muito estranho... e como me considero um darwinista, tudo isto me parece irreal demais. Até porque cada vez mais vamos tendo provas de que afinal, crescemos e evoluimos a partir do tal ponto em que a vida apareceu neste planeta. Já sabemos que não viemos de Adão e Eva, e que tampouco a história da Arca de Noé é apenas uma adaptação de uma outra passagem no mesmo periodo.

 

E se a ciência continuar a provar que toda a história religiosa do nosso planeta assenta apenas em contos de ficção, baseados em acontecimentos reais, mas bem mais humanos e simples?

 

O ser humano além de todas as capacidades inactas, tem tambem o poder de acrescentar sempre alguma coisa à estória que conta... e porque custa tanto a aceitar que um exmplo como a Biblia Sagrada possa ser apenas mais um livro de contos infantis, para ler às crianças?

 

Todos nós acreditavamos no Pai Natal até certa idade, e em função disso, agora pensamos no Natal e no dar e receber, como algo mágico, que é bem mais do que o simples acto de entregar bens, ou recebê-los. E porque não fazer o mesmo com os sábios ensinamentos que a Biblia contem? Não sou contra nenhuma das estórias lá contadas, antes pelo contrário. Apenas não as consigo ver como relatos reais de experiências passadas, mas em vez disso vejo textos romanticos, embelezados para proporcionar prazer na leitura. Será que a Igreja sabe disto? Ou para os seus pensadores, a Biblia e os seus textos são levados à letra, num Dogma inquestionável?

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

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... tanta pedra e tanto suor?

N pude deixa de reparar nesta parte...eles tb fumam disso? assim já explica o pq de fazerem rodas em alguns rituais :lol:

 

A maior parte do que escreveste são perguntas às quais ng tem resposta, é o tal interminavel será q? Acho que só vamos descobrir quando morrermos ou talvez nem nessa altura...quem sabe? Deus? será que ele existe? :blink:

 

Tu, eu e quase toda a gente já deve ter pensado nestas questões. A unica conclusão a que consegui chegar é que mais vale n pensar mais e deixar todas as hipóteses em aberto pq n há resposta possivel para elas, a unica coisa que podemos fazer é especular, trocar ideias e criarmos as nossas próprias crenças reais ou n...é-nos necessário às vezes acreditar em certas coisas para ultrapassar outras, na minha opinião é como se fosse um método de auto-defesa da nossa mente.

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Acho que devemos procurar as respostas... não têm que ser todas paradigmas, dogmas ou incertezas...

 

Se calhar no século XIX, poucas questões se colocavam a estes temas, pois toda a humanidade seria mais crente. Hoje, com a tecnologia, a ciência, as novas descobertas, ideias e teorias, fazem-nos perceber que muito do que até então se disse, além de errado, não é de todo possível.

 

Podia passar aqui horas a dar exemplos, mas um simples, e do qual já falei acima, é por exemplo, a estória da arca de Noé. Teria sido mesmo possível acontecer tal situação? Claro que não... mesmo que se tratasse de milagres e de magias, há simplesmente coisas que não batem mesmo certo. E no caso de Adão e Eva? Eles poderiam mesmo ser os pais de toda a vida humana na terra? Seremos então todos primos e tios? Até há quem defenda que eles podiam, porque eram os unicos... mas e se as condições se propiciarem... tambem o posso fazer, e mesmo assim ser aceite por essa dita religião?

 

Não penso que todas estas questões permanecerão sem resposta... da mesma maneira que coisas mais simples para nós actualmente, também foram ideias inovadoras, e muitas vezes gozadas por parte dos não crentes... na altura em que eram questionadas...

 

Se calhar achar que a Terra era redonda, poderia não ser um problema tão complexo de resolver como a existência de um Deus ou não... mas porque é que esta pergunta, e mesmo a pergunta sobre o significado da vida, terão que ser as mais profundas, conplexas e inquestionáveis? Que perguntas surgirão no dia em que finalmente alguem chegar a uma conclusão real sobre estas primeiras?

 

Mesmo que sejam precisos mais uns milhares de anos... acho que temos esse tempo. E com o tempo a passar, gerar-se-à novas ideias e teorias, que poderão vir a ser confirmadas... ou abandonadas. Mas a nossa história tem sido exactamente isto... uma continua descoberta do inacreditável, bem como a superação de obstáculos até então pensados impossíveis de transpor.

 

O homem até acreditava que voar era impossível...

 

E será que os nossos antepassados primitivos imaginavam um dia ter a capacidade de comunicar verbalmente, ou atravez de uma linguagem escrita? E só neste campo, o que o tempo nos reservará ainda? Telepatia? Comunicação não-verbal? Etc, etc....

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

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as respostas devem concerteza ser procuradas, mas nao vamos cair no abismo do surreal.

ha que seguir a linha racional e ver as coisas com bom senso.

nos dias de hoje temos provas... bem, nao diria provas, temos evidencias super credíveis que nos revelam grandes questões que no inico do seculo passado nao sabiamos responder.

 

essas revelações sao trazidas do outro lado vida através de inúmeras maneiras e que incrivelmente a ciência fecha os olhos todo o santo dia a todos esses fenómenos que ocorrem na nossa sociedade. esses fenómenos ocorridos quase sempre pela capacidade da mediunidade, vai despertando cada vez mais nos diferentes postos da sociedade (medicos; cientistas; líderes, etc etc) isto com o objectivo de faze-los questionar as suas origens. ir de encontro à verdade que o Homem tanto procura.

 

A prova da existencia de um plano espiritual e da existencia de vida depois da morte vai fazer-nos pensar, muito mesmo! vai alterar toda a estrutura e ideia errada que temos construido todos estes milhares de anos, vai-nos fazer perceber que a vida tem um sentido, e que quando se morre os bens materiais nao vao com o espirito a unica coisa que levas sao os bens morais que colhemos durante a nossa vida terrena.

 

essa "verdade" ja começou a infiltrar-se no nosso meio social, embora como um raio refractado, o que interessa é que vai-nos pondo em contacto e fazendo sentir que ha algo mais.

é de reparar que nos dias de hoje ha cada vez mais pessoas interessadas em áreas como o yoga, reiki, budismo, assuntos espiritualistas, o que leva a concluir que embora devagar, estamos a caminhar para uma era de espiritualidade onde o Homem aos poucos e poucos vai-se aprimorando interiormente.

vejam o desastre do devastamento da Ásia onde depois da terrivel vaga de mortes, bateram-se records de ajuda humanitária.

 

Mas pronto, a mensagem que vos quero deixar é que existem mesmo muitas evidências a todas essas questões, "o livro dos espíritos" é exelente para descobrir muita coisa nova nesse sentido. uma obra que revela-nos através dos espiritos muitas respostas para a qual insistimos dizer que nao existe resposta. esse livro faz-nos ver que tudo isto tem um propósito e que a vida, que por vezes nos pareçe super injusta, está nesse preciso momento a agir com perfeição de acordo ao que somos ou fomos.

 

a felicidade depende sempre do teu próximo passo

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Pois eu acredito que “deus” existe não como um ser superior mas como algo bem mais simples, deus sou Eu és Tu, é o conjunto de um todo, deus é desde o pequeno atmo ao infinito, é tudo aquilo que existe e que não existe.

 

Não acredito num deus que criou o homem e o universo pois se seguisse essa lógica teria que acreditar também num deus que criou deus e por ai alem. Penso que fazemos parte de um fluxo evolutivo e que tudo o que existe tem um papel em sua função, por exemplo o sistema imunológico é um conjunto de células e proteínas que têm a função de proteger o organismo, não seremos nos tb o conjunto de algo que desempenha um papel em função de um sistema?

 

Peço desculpas mas tenho alguma dificuldade em transmitir aquilo que penso em relação a este tema, gostava de ser mais claro e de conseguir fazer passar melhor o meu ponto de vista.

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(...) a vida tem um sentido, e que quando se morre os bens materiais nao vao com o espirito a unica coisa que levas sao os bens morais que colhemos durante a nossa vida terrena.

Pois... mas é mesmo aqui que eu coloco o tal problema levantado no "Acordar para a vida". Então se todos nós temos um espirito, e se esse espirito prevalece depois da morte, então quase todos nós temos espiritos novos. A maioria dos espiritos não terá mais de 40 anos.

 

Gostaria de conseguir aceitar melhor estas perspectivas sobre a vida depois da morte, mesmo que em espirito. Preferia acreditar nisso, a acreditar que a morte é o fim da vida, e consequentemente, da existência fisica e intelectual. Segunda a minha visão, há realmente algo que prevalece, e isso não passa da memória de quem morre, na consciência dos outros. Um exemplo, pode ser D. Afonso Henriques... nosso Rei. Já morreu à centenas de anos, e no entanto, continua fortemente ligado a todos nós. Qual é o português que não o "conhece"?

 

Mas isso é apenas a memória... transmitida pela história, pelas pessoas, e pela tal consciência colectiva.

 

Terei que dar razão ao Sérgio, quando diz que Deus sou Eu, ou Tu. Acho que esse mesmo Deus que foi criado algures, num tempo distante, por razão mais ou menos concretas, não é mais do que a personificação do EGO, do Eu. É o que nos permite distinguir o Bem do Mal, ou seja, o que fazemos e achamos que estamos a fazer bem, e a censura das coisas que achamos que farão mal, tanto a nós, como eventualmente aos nossos semelhantes. E é aqui que reside o busilis. E como podemos nós humanos ter tal capacidade de distinguir o que é Bem ou Mal, sem ter uma entidade superior em quem possamos depositar as culpas e os agradecimentos pelas nossas escolhas?

 

O ser humano sempre teve a "mania" de arranjar culpados para as suas próprias acções, de forma a sentir-se menos mal consigo. E porque não fazer um Deus omnipresente e omnipotente, que também pudesse arcar com as consequências? Seria um optimo descargo de consciência...

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

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Como se prova a existencia da Luz a um cego de nascença? Que prova é necessaria para provar a existencia do Som a um surdo?

 

Dizem que uma vez perguntaram para o Buda: 'o que é uma flor?', e o Buda pegou uma e entregou a quem lhe perguntava... mas dos que lá estavam, apenas um entendeu o seu gesto: a resposta para o que é a flor, é a própria existencia da mesma..."

 

Buda poderia dissertar algumas horas para explicar o que era uma flor. Poderia dizer que é um conjunto de átomos que formam isso... falar mil caracteristicas, porém, por mais que ele falasse, nunca, através da palavra, seria possivel transmitir completamente o que era uma simples flor.

 

Muito mais inteligente e fácil, é mostrar a própria flor, do que apenas descrever as suas caracteristicas.

 

De forma parecida, acho que a resposta pra pegunta: "O que prova a existencia de Deus?", é a propria existência Dele. Só é possivel provar para ti mesmo a sua existencia, atráves da percepção individual, do sentir...

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Vejo a existência de Deus de dua maneiras. Para mim, não existe, não acredito. Mas se há tantos milhões que acreditam, então, mesmo que só por isso, então ele tem que existir. Da mesma maneira que tudo o que conhecemos e temos como certo, também existe. Mesmo os sentimentos.

 

Mas daí até esta realidade ser a realidade... vai um longo caminho. Tudo o que sabemos e conhecemos, só é real para nós humanos, que criamos a linguagem e o significado para tudo o que vemos e somos.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

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Gostei muito do texto, gostava de ter assistido a uma aula assim com esse tema.

Tudo havia, gostava de falar com alguém, sobre um pormenor que o texto suscitou me. Tem haver com a questão do frio ser apenas a ausência de calor. Creio de essa ser uma concessão da física clássica, pois a nova física, neste caso, influenciada por estudos na lua de Júpiter IO, geologicamente revelaram se erupções vulcânicas de gelo. Tais evidências fizeram equipas de cientistas a reformularem o que pensavam quanto a energia do frio. Alem disso o estudante fala do zero mas não fala dos números negativos. Posto isto, e já que a malta esta a dar a sua opinião sobre deus, eu acredito em consciência atómica. Toda a mais ínfima partícula é um deus, ou seja, tem consciência, que será um resumo de todas aquelas qualidades que atribuímos a deus.

A comunicação infinita que se dá multi dimensionalmente arquitecta a estrutura que o cosmos mutavelmente vai perfazendo a cada instante. A única razão de existir o cosmos, é porque existe infinito, o desconhecido.

free mind, free spirit, free body

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Terei que dar razão ao Sérgio, quando diz que Deus sou Eu, ou Tu. Acho que esse mesmo Deus que foi criado algures, num tempo distante, por razão mais ou menos concretas, não é mais do que a personificação do EGO, do Eu.

Discussão interessante! Eu ja deixei de pensar ou questionar a existência de Deus à muito tempo... Deus como uma entidade inteligente, um ser superior que nos vigia e guia, eu simplesmente nao acredito! Mas acredito que ele exista para alguns (a minha avó por exemplo), e se existe para ela, é porque realmente existe, nem que seja so na cabeça dela! É a bengala dela, o apoio que ela precisa quando precisa de uma ajuda suplementar para enfrentar os caprichos da vida!

 

 

Fiz o quote a este trecho, porque me lembrei de uma coisa que vi um dia numa reportagem sobre o rastafarianismo! Os Rastafari, os verdadeiros e genuínos Rastafari Jamaicanos, têm uma maneira muito característica de comunicarem uns com os outros! Eles não usam o termo "EU"! Eles falam como se Deus (Jah) falasse através deles! Falam tipo na terceira pessoa! Por exemplo: se eu quisesse dizer ao Aerogel que ia embora para casa, diria-o assim: "Hey man, o Psilocibino vai para casa descansar, ta cansado!"...e o Aerogel diria: "OK, o Aerogel vai ficar aqui mais um bocado!"...Eles explicam isto como sendo o Deus em mim a falar com o Deus no Aerogel! Deus fala através de deles, usa-os como mensageiros!

É uma visão um pouco estranha, mas que faz algum sentido!

 

Também a expressão "Namasté" significa: O Deus em mim cumprimenta o Deus em ti!

 

peace

Psilocibino

»Semente EspectUral Amarela«

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conheço uma ou duas pessoas que falam assim e n são rastafaris :lol:

 

Bom...o DigitalSelf vai lanchar... ;)

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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conheço uma ou duas pessoas que falam assim e n são rastafaris :lol:

...pois, temos como exemplo o Jardel :P

»Semente EspectUral Amarela«

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Ás vezes penso em Deus como penso na minha interioridade mais profunda, como se aquilo que me é mais intímo fosse sagrado (e é obviamente!)

Não deixo de sentir exactamente a mesma coisa quando sinto algo com alguém num momento qualquer sem que haja nada de sagrado subjacente, num olhar, numa conclusão a meio de uma conversa com alguém, em determinadas passagens de uma qualquer musica.

Talvez possa parecer parvo mas em essência para mim essa sensação espiritual (ou religiosa para quem tem um nome para o seu deus ;) ) de identidade com "Deus" (ou com essa imensidão interior e exterior infinita) é igualmente interior em mim como o é fora com o ambiente que me involve e estimula, como um eixo de uma orbita por exemplo.

Não digo que a experiência seja a mesma mas é certamente feita da mesma matéria prima!

 

Bem, não sei vocês... mas eu consigo perceber o que escrevi...

 

 

:)

"INTERVAL" . ELECTRONIC, CINEMATIC & ACUSTIC AMBIENT

 

http://soundcloud.com/m-ms/interval-origami-sound

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Heheh, deste-me a volta à cabeça, mas acho que percebi à primeira. Eu também tenho muitos problemas em escrever coisas complexas para mim, numa linguagem acessivel e simples...

 

Acho que o que estás a dizer, é que o teu Deus, é a tua consciência, o teu EGO. Claro que estás a santificar o teu ser, e acredito que para ti, seja o único merecedor essa purificação e elevação. Afinal, apenas és, porque existes. E tens que gostar primeiro de ti, para gostar dos outros.

 

Então, tens que gostar do que fazes, do que sentes... e quando sentes algo que é mais agradavel do que o "normal", tens essa reação espiritual. Eu tenho, e certamente todos nós a teremos. Podemos não lhe atribuir qualquer significado, ou ampliar demasiado isso, tornando-o quase como um sinal divino. Mas não deixa de ser apenas uma troca quimica, em que vários productos naturais, tal como a serotonina, são libertados, dando a tal sensação de bem estar e prazer.

 

----

 

O Aerogel pensa que o "Eu" às vezes lixa o ser humano...

Este aprisiona-se demasiado ao seu umbigo, e o egocentrismo é quase sempre uma das razões para a falta de união, de partilha e de ensinamento/aprendizagem.

 

O Aerogel acha bem não se utilizar sempre a primeira forma verbal...

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Mas não deixa de ser apenas uma troca quimica, em que vários productos naturais, tal como a serotonina, são libertados, dando a tal sensação de bem estar e prazer.

Sim mano, mas isso não explica tudo.

A unica certeza quanto á espiritualidade do ser humano é dada porporcionalmente pela limitação da sua racionalidade.

 

 

 

<_<

 

 

 

 

mETADE PENSA METADE INTUi

"INTERVAL" . ELECTRONIC, CINEMATIC & ACUSTIC AMBIENT

 

http://soundcloud.com/m-ms/interval-origami-sound

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O Psilocibino acha que o Aerogel tem razao :P ... o "Eu" ganhou demasiada importância nos dias de hoje... mas como tudo faz parte da evolução, se calhar era também um passo necessário na caminhada!

 

Incosma, concordo contigo nesse aspecto, a noção de espirtualidade (ou como lhe quiserem chamar) e-nos dada proporcionalmente pela limitação da racionalidade, ou por outras palavras, pela diluição do ego!

Só diminuindo o nosso egocentrismo, a nossa estupida mania de pensar que o mundo gira em nossa volta, é que temos a capacidade de SENTIR (e nao pensar) o que realmente somos, o que nos rodeia, o nosso potencial enquanto seres conscientes que habitam este canto da galáxia... Eu cada vez mais tento dar importância ao que SINTO e não ao que PENSO (claro que um nao existe sem o outro), porque acho que hoje pensa-se demais, e em coisas erradas, quando a respostas certas para as nossas perguntas ja se encontram algures dentro de nos, e muitas vezes o nosso pensamento é quem nos trai!

 

Contudo, acho também que grande parte da noção de "espiritualidade" se deve a descargas químicas no cérebro, assim como todas as sensações....

»Semente EspectUral Amarela«

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  • 4 months later...
  • 2 weeks later...

Claro que Deus existe...ou isso ou tenho falado muito sozinho... :D

Acho que a falta de humildade dos Homens é o que mais nos tem afastado de Deus...

 

Por outro lado os actos humanos feitos em nome dum deus qualquer de certeza não tem nada a ver com esse deus...é favor não confundir a estrada da Beira com a beira da estrada...

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Rollins, mas e se "Deus" existe?

Qual é o "certo"?

 

Temos centenas de religiões pelo mundo fora, que apoiam um qualquer Deus especifico...

 

Será qualquer um deles menos credivel? Ou será algum deles mais verdadeiro? E se sim, onde viverá?

 

É no "céu"? No nosso? E lá fora? É um "Deus" universal ou terrestre? E se for universal, como processará toda a informação? Todos os momentos, de todos os atomos, em todo o universo, em todos os universos, em todas as dimensões? E se somos à sua imagem, então imagino que não haverá outras civilizações extra-terrestres além de nós... porque outras condições, implicariam outras mudanças evolutivas... e a propria evolução? Onde é que cabe na história religiosa?

 

Se nascemos na Terra, do "nada" de um pensamento, de uma vontade, então quem são os nossos parentes primatas? Quem eram os nossos antepassados?

 

Deus... Deus...

 

Graças a Deus que sou ateu, já dizia o outro...

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As religiões têm muito o hábito da crença cega, "isto é assim porque Deus assim o quis" alem disso elas não são mais nada que uma certa forma de uma certa comunidade interpretar Deus.Sendo as religiões criadas por humanos, segundo as suas crenças e convicções, não podemos pôr as religões no topo da pirâmide da credibilidade para tudo o que é desconhecido.

Precisamos seguir a lógica, inteirar-nos de todos factos e abertos a toda a idéia, tentarmos ir racionalmente o mais longe possivel.

 

Deixo aqui um exerto do texto do tópico "Afinal o que é Deus?que para mim é uma definição muito boa e que abole a ideia que geralmente temos de Deus ser um Ser que está lá nos céus sentado numa grande poltrona a controlar tudo.

 

 

============================

 

« (...) Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a acção providencial.

«Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores actos e os menores pensamentos de cada indivíduo?» Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua acção, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo; que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas actividade, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.

 

No estado de inferioridade em que ainda se encontram, só muito dificilmente podem os homens compreender que Deus seja infinito. Vendo-se limitados e circunscritos, eles o imaginam também circunscrito e limitado. Imaginando-o circunscrito, figuram-no quais eles são, à imagem e semelhança deles. Os quadros em que o vemos com traços humanos não contribuem pouco para entreter esse erro no espírito das massas, que nele adoram mais a forma que o pensamento. Para a maioria, é ele um soberano poderoso, sentado num trono inacessível e perdido na imensidade dos céus. Tendo restritas suas faculdades e percepções, não compreendem que Deus possa e se digne de intervir directamente nas pequeninas coisas.

 

Impotente para compreender a essência mesma da Divindade, o homem não pode fazer dela mais do que uma ideia aproximativa, mediante comparações necessariamente muito imperfeitas, mas que, ao menos, servem para lhe mostrar a possibilidade daquilo que, à primeira vista, lhe parece impossível.Suponhamos um fluido bastante sutil para penetrar todos os corpos. Sendo inteligente, esse fluido actua mecanicamente, por meio tão-só das forças materiais. Se, porém, o supusermos dotado de inteligência, de faculdades perceptivas e sensitivas, ele já não actuará às cegas, mas com discernimento, com vontade e liberdade: verá, ouvirá e sentirá.

 

As propriedades do fluido perispírito dão-nos disso uma ideia. Ele não é de si mesmo inteligente, pois que é matéria, mas serve de veículo ao pensamento, às sensações e percepções do Espírito. Esse fluido não é o pensamento do Espírito; é, porém, o agente e o intermediário desse pensamento. Sendo quem o transmite, fica, de certo modo, impregnado do pensamento transmitido. Na impossibilidade em que nos achamos de o isolar, a nós nos parece que ele, o pensamento, faz corro com o fluido, que com este se confunde, como sucede com o som e o ar, de maneira que podemos, a bem dizer, materializá-lo. Assim como dizemos que o ar se torna sonoro, poderíamos, tomando o efeito Pela causa, dizer que o fluido se torna inteligente.

Seja ou não assim no que concerne ao pensamento de Deus, isto é, quer o pensamento de Deus actue directamente, quer por intermédio de um fluido, para facilitarmos a compreensão à nossa inteligência, figuremo-lo sob a forma concreta de um fluido inteligente que enche o universo infinito e penetra todas as partes da criação: a Natureza inteira mergulhada no fluido divino.

 

Ora, em virtude do princípio de que as partes de um todo são da mesma natureza e têm as mesmas propriedades que ele, cada átomo desse fluido, se assim nos podemos exprimir, possuindo o pensamento, isto é, os atributos essenciais da Divindade e estando o mesmo fluido em toda parte, tudo está submetido à sua acção inteligente, à sua previdência, à sua solicitude. Nenhum ser haverá, por mais ínfimo que o suponhamos, que não esteja saturado dele. Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas acções lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.

Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade. As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele. Os nossos pensamentos são como os sons de um sino, que fazem vibrar todas as moléculas do ar ambiente.»

Does the set of all those sets that do not contain themselves contain itself?

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