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Sabiam que...


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  • Administrador

Teclados:

 

Se baixar os olhos do monitor, é extremamente provável que depare com um elemento fundamental do seu trabalho diário; tão fundamental, aliás, que raramente nos damos conta da sua importância. O que faria se o seu computador não tivesse teclado?

 

 

MOLAS E ARGOLAS

 

Com a revolução industrial dos séculos XVIII e XIX, o Progressismo impulsionou a noção da tecnologia ao serviço da medicina. Consequentemente, a maioria dos planos iniciais de máquinas de escrever destinava-se a pessoas com deficiência visual, tal como exemplificado na patente registada por William Austin Burt em 1829 para o seu "tipógrafo", um dos primeiros conceitos documentados de um aparelho de escrita mecânica.

 

No entanto, o tipógrafo de Burt não dispunha de um teclado propriamente dito, pois fazia uso de uma maçaneta de caracteres que, ao ser rodada, seleccionava a letra a introduzir. Só décadas mais tarde, com o aparelho inventado por Rasmus Malling-Hansen em 1865 (ilustrado no cabeçalho deste artigo), as teclas marcariam a sua presença, se bem que numa estrutura esférica bastante invulgar para os nossos olhos modernos. De qualquer forma, o aparelho de Malling-Hansen comprovou-se um enorme sucesso comercial.

 

 

"TLIM"!

 

Em meados do século XX, os sistemas dactilográficos já representavam uma mais-valia essencial no mercado de trabalho, posicionando-se como candidatos ideais para substituir o cartão de furos na indústria emergente da informática, sobretudo com o incentivo da IBM, na altura também fabricante de máquinas tipográficas. Em 1964, o sistema Multics, instalado no MIT, dispunha pela primeira vez de um teclado capaz de enviar impulsos eléctricos directamente ao computador e apresentar o resultado num monitor. Nascia o teclado moderno.

 

 

QWERTYMANHA

 

Nos tempos que correm, encontram-se teclados das mais diversas cores e formatos, mas praticamente todos partilham da disposição QWERTY nas suas teclas. Contudo, nem sempre foi assim – as primeiras máquinas de escrever do século XIX ordenavam as teclas por ordem alfabética, o que, em conjunto com a simplicidade do mecanismo utilizado, levava a entraves e bloqueios se os botões adjacentes fossem carregados em sucessão rápida. O norte-americano Cristopher Shole analisou o problema e imaginou um método que forçasse os dedos a alternar ritmadamente de posição no teclado. A engenhosa disposição em QWERTY foi a solução, que hoje cada um dos nossos dígitos celebra num matraquear diariamente repercutido por todo o globo.

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O chocolate branco não é verdadeiramente chocolate? Para ser chocolate teria de ser fabricado com pasta de cacau e o chocolate branco é feito com manteiga de cacau.

 

 

Now reading: Paixão pelo chocolate - Adriana Ortemberg ^_^

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DIFERENÇA ENTRE "FOCO NO PROBLEMA" E "FOCO NA SOLUÇÃO"

 

 

Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriu-se que as canetas não funcionariam com gravidade zero.

Para resolver este enorme problema, contrataram a Andersen Consulting, hoje Accenture.

Empregaram uma década e 12 milhões de dólares.

Conseguiram desenvolver uma caneta que escrevesse com gravidade zero, de ponta-cabeça, debaixo d'água, em praticamente qualquer superfície, incluindo cristal e em variações de temperatura desde abaixo de zero até mais de 300 graus Celsius.

 

Os russos usaram um lápis...

 

Pensem nisto.

 

:lol: :lol: :lol:

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eu curto o como água para chocolate

porto.jpg

techno.png

16335.gif

RAVE.png

2671.png

 

iluminações STROBES & PURPURINAS - catálogo por pm

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eu curto o como água para chocolate

 

... excelente livro! O filme está lá em casa à espera de tempo e disponibilidade para ser visto...

I'm on a mission!

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eu já comecei a ver duas vezes na rtp, mas graças às lindas horas a k passavam nunca cheguei ao fim :(

porto.jpg

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iluminações STROBES & PURPURINAS - catálogo por pm

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O chocolate branco não é verdadeiramente chocolate? Para ser chocolate teria de ser fabricado com pasta de cacau e o chocolate branco é feito com manteiga de cacau.

 

 

Now reading: Paixão pelo chocolate - Adriana Ortemberg ^_^

 

 

Aina bem que já não posso comer chocolate! :(:glare:

Nada é permanente, salvo a mudança!

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  • Administrador

CAMARA DIGITAL

 

Nos tempos que correm, pode parecer-nos pouco prático tirar-se uma fotografia sem que possamos imediatamente ver e manipular a imagem. Para muitos, é um conceito relativamente recente, mas a câmara digital já há longos anos enchia o olho - só o de uma pessoa, mas de espírito visionário.

 

 

FOTO ELECTRIZANTE

 

Admitido nos quadros da Kodak em 1975, o jovem Steven Sasson respondeu com entusiasmo a um desafio que o seu supervisor lhe lançou quase em tom de brincadeira: seria possível construir-se uma câmara portátil exclusivamente baseada em sensores fotoeléctricos?

 

Seis anos antes, investigadores da AT&T Bell Laboratories tinham inventado o CCD, um pequeno chip capaz de transformar a luz em electrões. Combinando o CCD com mais algumas peças, Sasson deu meses mais tarde por terminada a construção do seu protótipo "portátil" de quase quatro quilos (ilustrado no cabeçalho deste texto). A primeira fotografia do aparelho levou 46 segundos a ser gravada em cassete e transmitida numa televisão, para grande desapontamento da assistente que se ofereceu como modelo, já que mal se reconheceu no ecrã. Sasson, por seu lado, estava boquiaberto.

 

 

RESOLUÇÃO COM SOLUÇÃO

 

Contudo, o potencial deste marco tardou a ser reconhecido, pois a reduzida qualidade das primeiras imagens digitais representava uma desvantagem inaceitável. Por exemplo, a novíssima Sony Mavica, de 1981, captava imagens com cerca de 0,3 megapíxeis. De qualquer forma, era uma resolução revolucionária para a época.

 

Felizmente, dez anos passados, a capacidade dos sensores decuplicou, como comprovam os 1,3 megapíxeis da Nikon/Kodak DCS-100. Equipada com um disco rígido de 200 MB, o seu preço de quase 15000 euros em 1991 limitava-a, no entanto, apenas aos profissionais apaixonados pelas últimas novidades.

 

 

DIGITAL PARA TODOS

 

Em 1995, surgem o ecrã LCD e os cartões de memória CompactFlash, mas só a partir de 2003, quando as máquinas digitais de qualidade semiprofissional começam a ficar ao alcance do consumidor médio, é que tem autenticamente início a era da fotografia digital de massas, contribuindo para abrir o mundo da criatividade visual a uma nova geração tecnológica.

 

Com que poderemos contar nos tempos vindouros? Ainda mais megapíxeis? Híbridos de vídeo, fotografia e Internet? Verdadeiros sistemas holográficos? Aconteça o que acontecer, é certo que veremos a tecnologia actual como hoje vemos uma fotografia tirada por uma Casio QV-10, topo de gama em 1996.

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Isso não há-de ser nada bom. :unsure::wacko:

 

 

deve ser é muito bom smili.gif

 

simplesmente hilariante, tadinha deve andar sempre com as cuequinhas todas molhadas

 

http://odia.terra.com.br/ciencia/htm/brita..._dia_136316.asp

 

"Sarah contou também que dispensa convites para ir a locais públicos com música alta e muita agitação. Ir à bares ou clubes barulhentos está fora de questão porque as vibrações a deixam doida. "Tenho que encontrar bares quietinhos. E eu tenho mais orgasmos quanto mais eu bebo, porque me relaxa, então eu tenho que beber muito pouco agora." laugh.giflaugh.gif

astarline.gif

 

O amor é melhor do que a paz.

Eu sou pelo amor...

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Mas se o homem se concentra em algo, fa-lo melhor que qualquer mulher.

Ex.

Melhores costureiros - Homens

Melhores cozinheiros - Homens

Melhores musicos - Homens

Melhores bailarinos - Homens

e por aí em diante... :blush::lol:

 

Melhores costureiros - Homens (?) :unsure:

Melhores bailarinos - Homens (?) :unsure:

bailarinos - Joaquín Cortéz

os costureiros é que não são bem homens.... pronto... são assim assim :gap:

 

Já lá vai muito tempo mas ainda não tinha visto :blush:

"Aprende como se fosses viver para sempre. Vive como se fosses morrer amanhã."

(Gandhi)

 

"Devemos deixar a nossa marca na vida enquanto podemos, para que não se feche atrás de nós sem um sinal da nossa passagem."

(Karen Blixen)

 

Have FUN!

 

FUNFriends

(funfriends3r@gmail.com)

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Lunatika, julgo que essa inovação seja para dificultar o trabalho às crianças mais traquinas. ;)

 

 

 

Sabiam que o ordenado mínimo para 2008 acabou de ser fixado em 426 euros? :lol: :lol: :lol:

 

 

E sabiam que, por exemplo no Luxemburgo, o mínimo que as pessoas ganham é 1500? :girl_cray2:

Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente.

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Ponto electrão começa a funcionar amanhã (ou seja, hoje)

Por Ioli Campos

 

O ponto electrão - onde os portugueses poderão entregar os equipamentos eléctricos e electrónicos para reciclagem - é inaugurado amanhã em cinco centros comerciais de Lisboa e Porto

 

Com o lançamento marcado para as 10 horas, no centro comercial Colombo em Lisboa, a iniciativa arranca também amanhã no Vasco da Gama e Cascaishopping na zona da grande Lisboa e no Norteshopping e Gaiashopping no Grande Porto.

 

Numa segunda fase, o ponto electrão deverá estender-se a outros centros comerciais; mas para já, a empresa gestora da recolha e reciclagem destes resíduos, Amb3E, não avança datas.

 

No ponto electrão os consumidores podem entregar os pequenos e grandes aparelhos que estão lá em casa sem uso. Será um circuito complementar aos já existentes: a troca do velho pelo novo nas lojas, a recolha da Câmara e os centros de recepção das entidades gestoras destes resíduos, a Amb3E e a ERP.

 

Neste momento, 87% dos portugueses já ouviram falar na reciclagem de equipamentos eléctricos. Mas 82% diz ainda não saber o que fazer para encaminhar este tipo de resíduo para reciclagem, segundo um estudo realizado pela Netsonda para a Amb3E. Assim, apenas 14% dos consumidores dizem reciclá-los sempre, 33% dizem que o fazem raramente e 38% nunca.

 

Sol

Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente.

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Lunatika, julgo que essa inovação seja para dificultar o trabalho às crianças mais traquinas. ;)

 

 

 

Sabiam que o ordenado mínimo para 2008 acabou de ser fixado em 426 euros? :lol: :lol: :lol:

 

 

E sabiam que, por exemplo no Luxemburgo, o mínimo que as pessoas ganham é 1500? :girl_cray2:

 

E 500€ de ordenado minimo só pa 2011 (dizem eles).

 

Sabiam que estamos atrasadicimos?? Não?? Porque??

 

è k isto nem com fruta lá vai!!

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Lunatika, julgo que essa inovação seja para dificultar o trabalho às crianças mais traquinas. ;)

 

 

 

Sabiam que o ordenado mínimo para 2008 acabou de ser fixado em 426 euros? :lol: :lol: :lol:

 

 

E sabiam que, por exemplo no Luxemburgo, o mínimo que as pessoas ganham é 1500? :girl_cray2:

 

E 500€ de ordenado minimo só pa 2011 (dizem eles).

 

Sabiam que estamos atrasadicimos?? Não?? Porque??

 

è k isto nem com fruta lá vai!!

 

Têm bom remédio » vão trabalhar p o estrangeiro! :lol:

 

Ah pois é....isso não querem. :smokinggun:

 

 

:P :P :P

Nada é permanente, salvo a mudança!

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Lunatika, julgo que essa inovação seja para dificultar o trabalho às crianças mais traquinas. ;)

 

 

 

Sabiam que o ordenado mínimo para 2008 acabou de ser fixado em 426 euros? :lol: :lol: :lol:

 

 

E sabiam que, por exemplo no Luxemburgo, o mínimo que as pessoas ganham é 1500? :girl_cray2:

 

E 500€ de ordenado minimo só pa 2011 (dizem eles).

 

Sabiam que estamos atrasadicimos?? Não?? Porque??

 

è k isto nem com fruta lá vai!!

 

Têm bom remédio » vão trabalhar p o estrangeiro! :lol:

 

Ah pois é....isso não querem. :smokinggun:

 

 

:P :P :P

 

Axas que n kero mesmo??

 

Aqui é k n kero ficar durante muito mais tempo!!

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Axas que n kero mesmo??

 

Aqui é k n kero ficar durante muito mais tempo!!

 

Leva-me contigo. Eu não tenho coragem de ir sozinha! plzzz.... :please:

Nada é permanente, salvo a mudança!

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Axas que n kero mesmo??

 

Aqui é k n kero ficar durante muito mais tempo!!

 

Leva-me contigo. Eu não tenho coragem de ir sozinha! plzzz.... :please:

 

 

 

 

opa levem com voçes,tou farta de tar aqui :wounded1: :girl_cray2::protest::blabla:

Tacere nescit idem qui nescit loqui

drag

 

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... esta é a página 69? :D

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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Sabiam que..

 

A origem da tão "famosa" resposta de "Santinho" a alguém de que espirra, remonta ao tempo da peste negra?

 

Nessa altura, o espirro de alguém, normalmente indicava que essa pessoa estaria contaminada com a peste, por isso, as pessoas em redor proferiam "santinho", como uma pequena oração, porque alquela alma já estaria encomendada aos céus.. interessante, não? :)

"Seja como a fonte que transborda e não como o tanque que contém sempre a mesma água"

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  • 3 weeks later...
  • Administrador

Sabia que o Commodore 64 acaba de celebrar os seus 25 anos?

 

Imagine-se no Portugal da década de 80. A euforia do acesso ao Mundial de 1986 espalhava-se pelos lares, enquanto dos quartos se ouviam temas de Madonna, Michael Jackson, GNR e Sétima Legião... bem como, por vezes, as inconfundíveis melodias sintéticas do supra-sumo da informática da altura: o Commodore 64.

 

 

PARABÉNS, 64!

 

Foi em Dezembro último que se assinalou o 25.º aniversário da estreia deste computador da Commodore International - estreia que a visão de Jack Tramiel, presidente da empresa, tornaria auspiciosa. Aliando uma arrojada estratégia de produção ao incentivo de especificações técnicas superiores às inicialmente propostas, Tramiel deixou atónitos os participantes da Consumer Electronics Show de 1982 com a relação entre o preço e as capacidades da sua nova máquina.

 

Os resultados não tardaram. O Commodore 64 era cobiçado por inúmeros entusiastas das novas tecnologias, sobretudo tendo em conta as inauditas qualidades audiovisuais potenciadas pelos seus 64 Kb de memória. A vasta multiplicidade de jogos disponíveis aliciava crianças e adolescentes, e até os próprios pais não deixavam de se entusiasmar pelas características da máquina.

 

 

COMODORO DA NOVA FROTA TECNOLÓGICA

 

O ímpeto deste sucesso desencadeou uma panóplia de periféricos, como leitores de disquetes e as variantes dos primeiros modems. Ao longo de 12 anos, foram vendidas cerca de 30 milhões de unidades do Commodore 64, um recorde que se mantém inabalável.

 

Mas é no campo dos videojogos que ainda hoje o espírito do Commodore 64 verdadeiramente inflama as recordações. Impossible Mission, The Great Giana Sisters, International Karate +, California Games e Elite são alguns dos exemplos icónicos dos mais de 15 000 jogos desenvolvidos para este computador, muitos dos quais tão fascinantes que nem os cerca de 15 minutos necessários para carregar os dados na memória via cassete demoviam até os mais jovens jogadores.

 

 

O TEMPO NÃO ESQUECE

 

Vários destes jovens eram portugueses. Apesar da maior popularidade do ZX Spectrum no nosso país, o Commodore 64 constituiu durante alguns anos o pináculo da computação pessoal, imagem para a qual contribuiu a célebre rubrica de Paulo Dimas no programa "Ponto por Ponto". Hoje, extinta das salas e quartos da geração de 80, esta máquina da Commodore mantém-se acesa na memória de um passado em que, mais do que servir como mero acessório, um computador cunhava uma profunda e inesquecível experiência individual.

 

 

Reviva-a ao longo de 10 minutos com esta

de antologia.
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  • 3 weeks later...
  • Administrador

Sabia que o papel A4 foi pensado ao milímetro?

 

 

Riscos e rabiscos, letras e números, manchas e cores... fazemos diariamente do papel A4 pau para toda a obra, desde a mais literária a um simples esboço de ideias. Mas as dimensões deste formato de papel, tão enraizado na nossa cultura, têm uma verdadeira razão de ser, mais especificamente 1,4142.

 

 

PROPORÇÃO INFINITA

 

1,4142 é a razão entre a altura (297 milímetros) e a largura (210 milímetros) de uma folha de papel A4. Aparentemente, este cálculo nada tem de especial, mas, se executarmos a mesma operação nas dimensões de uma folha de papel A5, A3, A2 ou A1, obtemos, arredondando à décima, exactamente o mesmo resultado.

 

A consequência prática deste fenómeno matemático é simples: dobrando o papel ao meio, ficamos com uma folha com as dimensões exactas do formato de papel imediatamente inferior. Experimente! Pegue numa folha A4 na vertical, dobre-a ao meio e rode-a para a esquerda ou direita de modo a vê-la em posição vertical. Tem agora em mãos uma folha no formato A5. Faça o mesmo novamente, e estará a olhar para uma folha A6. E assim sucessivamente, sempre com a proporção rigorosamente assegurada.

 

Em teoria, poderíamos levar a cabo esta redução de tamanho até valores ínfimos, mas a física não está do nosso lado. Dificilmente conseguiremos dobrar uma folha mais do que sete vezes, dado que a espessura e a pressão aumentam exponencialmente.

 

 

A RAIZ DA SOLUÇÃO

 

Os matemáticos não são alheios a fenómenos desta natureza, já que a busca de proporção absoluta nas relações entre grandezas é das mais fascinantes no reino dos números. Mas foi só em 1786 que o cientista Georg Christoph Lichtenberg sugeriu publicamente na Universidade de Göttingen, na Alemanha, que a aplicação de 1,4142 (a raiz quadrada do número 2) como razão de um formato de papel garantiria a harmonia de proporções entre os diferentes tamanhos.

 

Esta noção foi posteriormente retomada pelo engenheiro alemão Walter Porstmann, que em 1922 idealizou a proposta na base da norma DIN 476 para formatos de papel. Partindo de um formato com um metro quadrado (o A0), todos os restantes vão reduzindo proporcionalmente de dimensões até ao minúsculo A10, pouco mais pequeno do que um selo. Assim uniformizando todos os tamanhos e reduzindo os respectivos custos de reprodução, distribuição e armazenamento, a norma granjeou rapidamente sucesso pela Europa - incluindo Portugal, onde chegou em 1954 -, e é hoje adoptada em todo o mundo, com excepção dos EUA e Canadá.

 

 

A4? NÃO SÓ, HÁ MUITOS MAIS!

 

O formato A4 é o que mais conhecemos, mas a norma abrange outras variantes, como B, C ou D, todas intercompatíveis; uma carta em A4 insere-se perfeitamente num envelope B4, que por sua vez cabe como uma luva num envelope C4 mais volumoso. O equilíbrio da norma é tal que a própria forma do papel nos incentiva subliminarmente a ordenar as ideias - nada há de mais propício à inspiração, aliás, do que uma folha A4 em branco.

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  • 2 weeks later...
  • Administrador

Sabia que o LED pode iluminar o futuro?

 

Gostaríamos de o apresentar ao mais forte aspirante à iluminação do seu lar dentro de 15 anos. Atente nas margens do seu monitor ou na superfície do seu computador e decerto encontrará um pequeno ponto de cor intensamente verde, vermelha, laranja ou azul. Eis o nosso ambicioso candidato: o díodo emissor de luz, também conhecido como LED (light emitting diode).

 

As cores vivas do LED já fazem parte da vida diária. Integrado no mais diverso equipamento informático e electrónico, é quase sempre o primeiro e mais importante sinal de que um aparelho moderno está de facto a funcionar. Há décadas que o LED cumpre exemplarmente este papel, bem como outras funções diversas de notificação e sinalização.

 

CONCENTRADO DE LUZ

 

Ao longo da primeira metade do século XX, há registo de pelo menos dois estudos sobre díodos capazes de emitir luz intensa, mas foi só em 1962 qu nasceu o primeiro LED, com base na investigação do cientista Nick Holonyak Jr. sobre electroluminescência e arsenieto de gálio. Inicialmente de cor vermelha, não tardou muito para que surgissem variantes em amarelo, verde e, mais recentemente, azul e branco, popularizando o LED em rádios, televisores, aparelhagens e relógios digitais, mas sobretudo nos semáforos e luzes de sinalização automóvel, dado o seu baixo consumo, fortíssimo brilho e elevada fiabilidade ao longo dos anos.

 

Mas o LED não é só capaz de emitir luz visível. O mesmo processo que trouxe a sua descoberta também o leva a projectar feixes infravermelhos, cuja frequência pode ser descodificada por um receptor e transformada em sinais digitais. É o LED que vezes sem conta nos deixa mudar de canal com o comando remoto e é também ele que nos permite trabalhar com um rato óptico. Chega mesmo a ser possível estabelecer ligações de banda larga via LED entre computadores a mais de um quilómetro de distância.

 

O FUTURO É LEDO

 

Tudo aponta para que nos próximos anos este pequeno dispositivo luminoso venha a ser ainda mais preponderante nos nossos lares. Em conjunto com recentes inovações no campo da nanotecnologia, o LED já consegue produzir em laboratório uma luz mais brilhante, mais quente, 50 vezes mais eficiente e 35% mais económica do que as lâmpadas normais, podendo ser "pintada" em qualquer superfície. Imagine mesas luminosas, paredes refulgentes, roupas cintilantes e livros irradiados de luz... ficção para nós, mas realidade praticamente certa para os nossos filhos e netos.

 

Também na criptografia o LED pode trazer novas luzes. Cada vez mais o estudo de díodos para codificar informação em fotões ganha relevo, providenciando um meio de protecção de dados exponencialmente mais seguro do que através dos recursos tecnológicos actuais.

 

PEQUENO MAS RADIANTE

 

Como vê, aquele inofensivo pontinho de luz verde no seu monitor já se encontra no final da adolescência, desejoso de se laçar ao futuro com ambição napoleónica. Para a comum lâmpada, restarão os museus, leilões de preciosidades e a nostalgia dos mais velhos, mas ficará para sempre na nossa memória colectiva como símbolo visual da mais brilhante das ideias - de que o LED é um perfeito exemplar.

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Sabiam que olhar para os decotes das mulheres aumenta a longevidade de vida até 5 anos... :respect:

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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  • Administrador

Sabes qual é o quebra-cabeças mais popular de sempre?

 

O Sudoku, as Palavras Cruzadas ou o Tetris figuram sem dúvida no panteão dos jogos de lógica mais famosos do mundo, mas estão longe da febre de popularidade que há quase 30 anos varreu cidades, países e continentes. Em 1982, cerca de um oitavo da população mundial vivia intensamente obcecada por um pequeno objecto multicolor: o Cubo Mágico.

 

RUBICÃO POR NATUREZA

 

Foi em 1974 que o arquitecto húngaro Ernõ Rubik idealizou e construiu um cubo constituído por cubos mais pequenos, agrupados em camadas rotativas independentes. Para Rubik, tratava-se de um mero passatempo, uma forma de exteriorizar a paixão que desde muito cedo nutria pela relação entre as formas geométricas e o espaço tridimensional.

 

Contudo, o fascínio pela infinidade de movimentos possíveis no objecto que criara rapidamente deu lugar à incredulidade, já que, por mais que tentasse, Rubik não conseguia voltar a colocar as faces do cubo na posição inicial - pela primeira vez, o génio via-se preso num enigma da sua própria autoria e precisou de um mês de intensa análise e experimentação para regressar ao ponto de origem. Impressionado, viu no cubo um instrumento de treino mental aliciante para o grande público.

 

AGORA GIRAS TU

 

O Cubo Mágico foi lançado na Hungria em 1977, mas o seu potencial só se revelou quando o emigrante Tibor Laczi o exibiu dois anos depois na Feira de Brinquedos de Nuremberga. Laczi limitou-se a percorrer o recinto com o Cubo na mão, atraindo uma multidão de curiosos. Assim que o empresário os desafiou a deixar todas as faces com uma só cor, depressa a simples curiosidade se transformou num frenesim de entusiasmo.

 

Em poucos meses, o Cubo Mágico espalhou-se por todo o planeta a um ritmo alucinante, fazendo de Rubik o primeiro milionário empresarial socialista e preparando a Hungria para a abertura económica ao Ocidente. Numa questão de três anos, uma em cada três pessoas na Europa e nos EUA tinha pelo menos um Cubo Mágico em casa, se bem que muitas vezes despedaçado depois de horas, semanas ou até meses de frustração.

 

ORDEM E CAOS

 

26 cubinhos, 54 faces e 6 cores distintas constituem o mistério do Cubo de Ernõ Rubik, pois apenas uma e uma só das 43 252 003 274 489 856 000 posições giratórias possíveis corresponde à chave do quebra-cabeças. Mesmo que o Cubo fosse manipulado aleatoriamente uma vez por segundo, apenas se conseguiria obter um Cubo Mágico perfeito em cada 300 anos.

 

É este desafio matemático que ainda hoje incentiva estudiosos de todo o mundo a explorar os segredos da obra-prima de Rubik. Um dos maiores enigmas continua a ser o menor número de movimentos possíveis para se resolver qualquer configuração do Cubo. A resposta provisória para este "número de Deus" (pois só uma entidade superior seria capaz de tal eficácia) é 26, depois de 63 horas de cálculos de um computador especificamente projectado para a tarefa. Suspeita-se que o número real deverá ser ainda menor.

 

Nenhum ser humano conseguiria solucionar o Cubo em apenas 26 movimentos, mas não são poucos os que o resolvem numa questão de segundos. Deslumbre-se com a rapidez de Ron van Bruchem, antigo campeão do mundo,

. Acha-se capaz de semelhante feito? Então lance mãos à obra com este cubo virtual e reviva o fascínio de um objecto que, mais do que um ícone da década de 80, constitui um quebra-cabeças para todas as eras.
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  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...
...tudo se vende, até merda!

 

Check it!

 

500€ por 35g de merda de um artista qualquer.

 

 

A arte nisto, é conseguir vender merda. :smokinggun:

 

 

:lol2: Ele há artista para tudo moony

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Páscoa é sempre no primeiro Domingo depois da primeira lua cheia depois do equinócio de Primavera (20 de Março).

 

Esta datação da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usava para identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festa móvel no calendário romano.

 

Este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na sua vida!

 

E só os mais velhos da nossa população viram alguma vez uma Páscoa tão temporã (mais velhos do que 95 anos!).

 

1) A próxima vez que a Páscoa vai ser tão cedo como este ano (23 de Março) será no ano 2228 (daqui a 220 anos).

A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913.

 

2) Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, será no ano 2285 (daqui a 277 anos).

A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818. Por isso, ninguém que esteja vivo hoje, viu ou irá ver uma Páscoa mais cedo do que a deste ano.

 

 

Aproveito a oportunidade para desejar uma Páscoa Feliz para todos!

Bebam lá leite, vá!.... .

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  • Administrador

Sabias que o primeiro semáforo resultou num acidente explosivo?

 

Em meados do século XIX, a Londres novecentista fervilhava de actividade. Milhares de pessoas, cavalos, carroças e carruagens cruzavam-se diariamente nas ruas da City, junto às majestosas Casas do Parlamento. Contudo, no dia 10 de Dezembro de 1868, não era este imponente edifício que atraía as atenções dos recém-chegados à capital inglesa, mas sim um estranho engenho montado ali perto, no cruzamento entre três grandes ruas. Sem o saber, a multidão contemplava o nascimento do semáforo rodoviário.

 

PROMETE... MAS CHEIRA A ESTURRO

 

Preocupado com o enorme aumento de transeúntes nas ruas londrinas, o engenheiro J.P. Knight idealizou este aparelho para gerir o fluxo de pessoas e veículos nos entroncamentos mais congestionados da capital. Constituído por um poste rotativo instalado no centro do cruzamento, o semáforo regulava manualmente a passagem do trânsito através de braços extensíveis com duas posições, uma para "Parar cavalos e veículos" e outra para "Sigam todos com cuidado". À noite, duas lâmpadas de gás no cimo do poste, uma vermelha, outra verde, desempenhavam o mesmo efeito, um sistema de cores que Knight transpôs dos caminhos-de-ferro, área em que se especializara.

 

No entanto, passado apenas um mês de funcionamento, o aparelho explodiu devido a uma fuga de gás nas lâmpadas, ferindo gravemente o polícia que o operava. Era o fim desta ideia pioneira... pelo menos para já.

 

PÁRA, ARRANCA, TRAVA

 

Mais de 50 anos depois, William Potts deparava-se com um problema em tudo análogo ao de J.P. Knight. A Detroit de 1920, centro nevrálgico da indústria Ford, abarrotava com uma roda-viva de automóveis, carrinhas, camiões e eléctricos, obrigando à presença contínua de sinaleiros. Potts, inspector da polícia local, adaptou o sistema de luzes ferroviárias numa caixa com três lâmpadas em cada face - vermelha, amarela e verde -, capaz de regular o trânsito vindo de quatro direcções simultâneas. Montado no centro dos cruzamentos mais congestionados de Detroit, este novo semáforo, mesmo sem ser completamente automático, revelou-se um êxito; menos de um ano depois, já havia 15 por toda a cidade.

 

Potts não foi o primeiro a reinventar o semáforo. Só nos EUA, tinham-se registado anteriormente mais de 60 patentes de dispositivos semelhantes, mas foi o seu modelo que vingou na era moderna. Portanto, se praguejar ao apanhar um vermelho, não o faça em vão; pragueje em honra de William Potts.

 

ROTINA DIÁRIA

 

Hoje, o semáforo é rei e senhor da estrada. Todos os dias, em todo o mundo, é ele que arrebanha automaticamente biliões de veículos em pelotões ao longo das faixas rodoviárias num esforço incansável de gestão do fluxo urbano, sempre a mando do vermelho, verde e amarelo.

 

Estas cores não foram escolhidas ao acaso. O vermelho, a cor com maior comprimento de onda no espectro de luz visível, é a que menos se dispersa na atmosfera e a que é mais perceptível na nossa retina, motivo pelo qual já a tradição marítima há muito a usava para representar o perigo de colisão. O verde e o amarelo têm também um elevado comprimento de onda e contrastam fortemente entre si.

 

Este código de cores é praticamente universal, mas as variações de uso são imensas e fascinantes. Ao parar nas ruas das metrópoles do Reino Unido, pode embraiar assim que aparecerem o vermelho e o amarelo ao mesmo tempo, pois o verde virá logo a seguir. Em Alberta, no Canadá, siga com a confiança de ter prioridade em todas as direcções se vir um sinal verde a piscar. E em Tianjin, na China, trave logo que vir uma barra horizontal vermelha - vai ter de esperar que encolha e passe a verde. Mas nada se compara com os sinais para peões de Taipei, capital de Taiwan. Deslumbre-se

desta inovação animada, que delicia turistas, moradores e condutores... esperemos que sem acidentes por distracção.
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Sabes qual é o quebra-cabeças mais popular de sempre?

 

O Sudoku, as Palavras Cruzadas ou o Tetris figuram sem dúvida no panteão dos jogos de lógica mais famosos do mundo, mas estão longe da febre de popularidade que há quase 30 anos varreu cidades, países e continentes. Em 1982, cerca de um oitavo da população mundial vivia intensamente obcecada por um pequeno objecto multicolor: o Cubo Mágico.

 

RUBICÃO POR NATUREZA

 

Foi em 1974 que o arquitecto húngaro Ernõ Rubik idealizou e construiu um cubo constituído por cubos mais pequenos, agrupados em camadas rotativas independentes. Para Rubik, tratava-se de um mero passatempo, uma forma de exteriorizar a paixão que desde muito cedo nutria pela relação entre as formas geométricas e o espaço tridimensional.

 

Contudo, o fascínio pela infinidade de movimentos possíveis no objecto que criara rapidamente deu lugar à incredulidade, já que, por mais que tentasse, Rubik não conseguia voltar a colocar as faces do cubo na posição inicial - pela primeira vez, o génio via-se preso num enigma da sua própria autoria e precisou de um mês de intensa análise e experimentação para regressar ao ponto de origem. Impressionado, viu no cubo um instrumento de treino mental aliciante para o grande público.

 

AGORA GIRAS TU

 

O Cubo Mágico foi lançado na Hungria em 1977, mas o seu potencial só se revelou quando o emigrante Tibor Laczi o exibiu dois anos depois na Feira de Brinquedos de Nuremberga. Laczi limitou-se a percorrer o recinto com o Cubo na mão, atraindo uma multidão de curiosos. Assim que o empresário os desafiou a deixar todas as faces com uma só cor, depressa a simples curiosidade se transformou num frenesim de entusiasmo.

 

Em poucos meses, o Cubo Mágico espalhou-se por todo o planeta a um ritmo alucinante, fazendo de Rubik o primeiro milionário empresarial socialista e preparando a Hungria para a abertura económica ao Ocidente. Numa questão de três anos, uma em cada três pessoas na Europa e nos EUA tinha pelo menos um Cubo Mágico em casa, se bem que muitas vezes despedaçado depois de horas, semanas ou até meses de frustração.

 

ORDEM E CAOS

 

26 cubinhos, 54 faces e 6 cores distintas constituem o mistério do Cubo de Ernõ Rubik, pois apenas uma e uma só das 43 252 003 274 489 856 000 posições giratórias possíveis corresponde à chave do quebra-cabeças. Mesmo que o Cubo fosse manipulado aleatoriamente uma vez por segundo, apenas se conseguiria obter um Cubo Mágico perfeito em cada 300 anos.

 

É este desafio matemático que ainda hoje incentiva estudiosos de todo o mundo a explorar os segredos da obra-prima de Rubik. Um dos maiores enigmas continua a ser o menor número de movimentos possíveis para se resolver qualquer configuração do Cubo. A resposta provisória para este "número de Deus" (pois só uma entidade superior seria capaz de tal eficácia) é 26, depois de 63 horas de cálculos de um computador especificamente projectado para a tarefa. Suspeita-se que o número real deverá ser ainda menor.

 

Nenhum ser humano conseguiria solucionar o Cubo em apenas 26 movimentos, mas não são poucos os que o resolvem numa questão de segundos. Deslumbre-se com a rapidez de Ron van Bruchem, antigo campeão do mundo,

. Acha-se capaz de semelhante feito? Então lance mãos à obra com este cubo virtual e reviva o fascínio de um objecto que, mais do que um ícone da década de 80, constitui um quebra-cabeças para todas as eras.

looll acho k este puto nao fuma ganzas...

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  • 3 weeks later...
  • Administrador

Sabias que passaste anos a guardar dados em ferrugem?

Um possante estalido seco, uma sequência de taque-taques ritmados e um longo e culminante arranhar metálico davam o mote sinfónico para o início do dia de trabalho em milhões de escritórios, gabinetes e cubículos de meados dos anos 80. Nesta época de revolução informática, o computador pessoal era rei, mas o seu despertar diário não se fazia sem a pequena e fiel disquete.

 

LER COM VONTADE DE FERRO

 

Por norma, quando desligamos um computador, o código que executa as suas funções principais desaparece. O arranque do aparelho ao voltar a ser ligado não é mais do que o processo de recarregamento deste código.

 

Na década de 60, este processo era demasiado moroso para a IBM. A inicialização de código nas suas enormes máquinas S/370 era levada a cabo através de cassetes magnéticas, grandes, pesadas e de leitura lenta. Em 1967, Alan Shugart, responsável pela secção de produtos de armazenamento de dados, ficou a cargo da idealização e desenvolvimento de um novo sistema mais rápido, leve e eficaz.

 

Shugart delegou o projecto em David Noble, engenheiro-chefe do laboratório, que, após diversas experiências, apresentou um desenho inovador. O novo formato não usaria a habitual tira de fita sequencial das cassetes, mas sim um pequeno disco de anéis concêntricos aos quais as cabeças de leitura teriam acesso livre e praticamente instantâneo para descodificar o conteúdo gravado. Tal como na cassete, esta descodificação seria possível através de partículas de óxido de ferro magnetizadas em padrões na superfície da película. Por outras palavras, a ideia era basicamente criar um super-gira-discos que lesse ferrugem a grande velocidade.

 

O DISCO DO FUTURO É QUADRADO

 

Um ano depois, a IBM preparava o anúncio público do seu novo e revolucionário "disco de memória", mais leve do que uma caneta e capaz de carregar até 81,6 KB de dados, o equivalente a cerca de 3000 cartões perfurados ou 50 páginas A4... com uma taxa de erros elevadíssima devido ao pó que se acumulava na película magnética. A equipa de Shugart rapidamente criou um invólucro quadrangular de plástico e tecido para resguardar a delicada superfície do disco, um conceito que se mantém ainda hoje.

 

Felizmente, o tamanho desmesurado do disco não se manteve. De 8 polegadas de diâmetro, passou a 5,25 polegadas em 1976, fixando-se, seis anos mais tarde, nas 3,5 polegadas propostas pela Sony, formato que vingaria na década seguinte. Mas não foi fácil - a indústria só adoptou este modelo quando a Apple escolheu a solução da multinacional japonesa para equipar o seu afamado Macintosh. Poucos anos depois, a própria IBM já integrava este tipo de disquete em todos os seus PC.

 

"PLEASE INSERT DISK 23 IN ANY DRIVE"

 

Apesar do aumento de capacidade da disquete com o passar dos anos, cada vez mais jogos e aplicações ultrapassavam o espaço máximo de armazenamento. A presença de unidades de leitura externas era frequente nos anos 90, mas pouco faria prever as 15 disquetes de jogos como Beneath a Steel Sky para o Commodore Amiga ou as 45 para a instalação do Office 97. Os pulsos doridos dos utilizadores clamavam por mais espaço.

 

Esperança vã. A comum disquete de alta densidade não passou dos habituais 1,44 MB, se bem que algumas variantes, como as Zip e LS-120, tentassem popularizar capacidades de mais de 100 MB. A Internet de banda larga, os cartuchos de memória USB e a fortíssima redução no preço dos CD graváveis depressa anularam este último sopro de vida, um destino impiedosamente selado pela Apple ao lançar em 1998 o iMac, o primeiro computador de massas sem leitor de disquetes.

 

Hoje, a disquete vive o seu crepúsculo, mas deixou-nos um legado que nos acompanha todos os dias - o ícone da disquete, no qual clicamos sempre que guardamos documentos numa aplicação informática. E que tal transformar este símbolo de armazenamento digital em armazenamento físico portátil?

de quem se empenha em levar a herança da disquete para todo o lado.
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  • 2 weeks later...

Mistério do quarto 311 (parece anedota mas não é!)

 

Assim vai a saúde em Portugal...

 

Se não fosse trágico seria para rir... só cá nesta terra, mesmo!

 

O mistério do quarto 311 do Hospital D. Pedro em Aveiro (facto verídico).

Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital Dom

Pedro em Aveiro, tinha uma maldição. Todas as sextas-feiras de manhã,

os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de

cuidados intensivos.

 

Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no

entanto, já se não encontravam em perigo de morte.

 

A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação

bacteriológica no ar do quarto. Alertadas pelos familiares das vítimas,

as autoridades conduziram um inquérito. Os utentes do 311 continuaram,

no entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira. Por fim,

foi colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se:

 

* Todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza

desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!

 

'O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um'!!!

 

:closedeyes:

Nothing happens unless there is first a dREAM

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  • Administrador

Sabias que o dia de hoje não existiria sem o calendário?

 

Que dia é hoje? E de que ano? Um rápido olhar para o seu relógio, telemóvel ou canto do ecrã do computador dar-lhe-á imediatamente a resposta. Mas será a resposta certa? Há comunidades sauditas que hoje acordaram para o décimo sétimo dia do mês Rabi II de 1429. No Irão, vive-se o dia 5 de Ordibehesht de 1387. A religião judaica rege-se actualmente pelo ano 5768. O hinduísmo conta com 5106 anos desde o início da sua última era. Todos tentam basear-se num calendário perfeito, uma demanda tão antiga como a própria consciência humana do tempo.

 

DELIMITAR O INFINITO

 

Como um dos mistérios fundamentais do universo, o tempo sempre fascinou profundamente o ser humano. Cientes da nossa inevitável mortalidade, tentamos desesperadamente orientar-nos nas ondas do tempo, cunhando marcos do nosso passado para melhor prepararmos o futuro. O calendário é o fruto desta odisseia.

 

A Natureza deu sempre uma ajuda. Os equinócios e solstícios providenciaram aos astrónomos da Antiguidade alguns dos mais importantes instrumentos para definir durações precisas de dias, semanas, meses, estações e anos. Mas o rigor da matemática revelou-se um obstáculo hercúleo, pois dita que o ano solar tem 365,25 dias - e a primeira regra crucial para um calendário universalmente eficaz ao longo de milénios é a utilização de números inteiros.

 

CALENDÁRIOS LENDÁRIOS

 

Os egípcios foram os primeiros a apresentar uma solução prática para o problema. Alicerçada na agricultura, esta civilização regulava fundamentalmente a sua vivência pelas diferentes estações sazonais. Consequentemente, o seu calendário estipulava um ano de 12 meses, cada qual com 30 dias, seguindo-se cinco dias de festejos no final do ano. Eram 365 dias exactos, que inevitavelmente se iam desalinhando cada vez mais em relação ao real ano solar com o passar das décadas, uma discrepância que os egípcios aceitavam com naturalidade.

 

Júlio César via benefícios na simplicidade deste método, mas Roma seguia o caminho lunar, mais labiríntico e supersticioso. 355 dias, escalonados em 12 meses, uns com 31 dias, outros com 29 (para evitar o mau agouro dos números pares), davam aos sacerdotes romanos grande controlo sobre a política civil e militar - em especial quando, alegando a necessidade de alinhamento com as estações, inseriam um mês intercalar adicional a seu bel-prazer, granjeando ainda mais influência na sociedade romana.

 

Mas a vontade imperial vingou. César adoptou os 365,25 dias do ano solar, reordenou a duração de cada mês e impôs um ano bissexto, decisões que hoje marcam o nosso moderno calendário, palavra ela própria com origem nas calendas, o primeiro dia de cada mês romano.

 

UMA LUTA CONTRA O TEMPO

 

Passaram-se mais de 1600 anos antes de um novo ajuste, impulsionado pelo pânico da Igreja ao dar-se cada vez mais conta de que o equinócio da Primavera, vaticinado séculos antes pelo Concílio de Niceia como data de celebração da Páscoa, já não recaía no dia 21 de Março, como previsto, mas sim quase 12 dias antes. Os 11 minutos e 15 segundos de discrepância anual do calendário juliano tinham-se acumulado tanto que abalavam agora o pedestal máximo da cristandade.

 

A questão era tão delicada que durante décadas vários sumos pontífices não se atreveram a abordá-la. Mas o espírito pragmático do Papa Gregório XIII levou-o à acção. Aos 80 anos, apresenta à Europa católica a sua proposta de reforma do calendário, que Portugal, Espanha e Polónia aceitam de imediato. Nestes países, ao dia 4 de Outubro de 1582 sucedeu-se o dia 15 de Outubro de 1582, um salto indispensável para realinhar o calendário. E, com o novo modo gregoriano de inserção de anos bissextos, só daqui a 28 séculos será necessária outra reforma.

 

Hoje, é ao ritmo do calendário gregoriano que quase todo o mundo gira. Mas há quem busque alternativas. O que acha de festejar o Natal todos os anos no mesmo dia da semana? E se todos os meses tivessem o mesmo número de dias? Ou que tal um novo mês chamado Colombo entre Novembro e Dezembro? Tudo é possível nas recentes propostas para novos calendários mundiais. Mas, se quiser rejuvenescer alguns anos, converta-se ao calendário da Etiópia e viva novamente a passagem do ano 2000... celebrada em 2007.

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  • 2 weeks later...
  • Administrador

Sabia que os computadores nasceram sem rosto?

 

Há quanto tempo está a olhar para o ecrã? No mínimo, há alguns minutos; em média, há várias horas; no máximo... só os seus olhos raiados de vermelho saberão dizê-lo. Desvie agora o olhar do ecrã durante alguns instantes, descanse um pouco as retinas e sinta toda a sua face descontrair. Não é para menos - sem se dar conta, o seu rosto tem estado retesado num longo confronto com o computador a ver quem primeiro desvia o olhar. E o computador ganha sempre. Mas décadas houve em que não tinha sequer um rosto para poder ganhar.

 

A FACE OCULTA

 

Todo e qualquer aparelho, do mais simples ao mais complexo, requer dois elementos básicos para poder ser operado: um método de acção e um método que mostre o efeito dessa acção. Ao pedalarmos numa bicicleta, a bicicleta move-se. Ao teclarmos, vemos o resultado num ecrã. Mas, na década de 50, o ecrã de um computador era um conceito de ficção científica. O resultado da introdução de dados nos primeiros computadores electromecânicos ficava registado em intermináveis folhas de 80 colunas expelidas pelos teleimpressores. Só no cérebro prodigioso dos programadores tinha lugar a visualização propriamente dita do processamento de dados, num turbilhão de incontáveis sequências de dígitos, instruções, registos e endereços de memória.

 

Na altura, a televisão, muito popular nos EUA, já se afigurava como tecnologia ideal para dar um novo rosto ao computador, pelo que não tardou que o vídeo fosse adaptado como meio de saída de dados das gigantescas unidades de processamento dos anos 60. Nascia a era do terminal informático, se bem que muitos profissionais ainda os considerassem como meros teleimpressores de vidro.

 

TECLA PREMIDA, RESULTADO À VISTA

 

O VT52, da DEC, foi um dos primeiros terminais a fundir a introdução de dados via teclado com a visualização do respectivo resultado. O antigo método de programação informática, que antes se iniciava com cartões perfurados e finalizava em papel matricial, estava agora assimilado numa única consola de operação interactiva - uma consola com cujo ecrã se podia gerir e controlar todo um sistema computacional. Ou seja, monitorizá-lo.

 

O monitor rapidamente passou a ser a principal metáfora visual a que se associa qualquer aparelho informático: um altar para aficionados, sinal de terror para inadaptados, nota de enfado para melancólicos. No fundo, uma janela para a alma de cada computador e seus utilizadores.

 

CRT, LCD, TFT E MAIS QUÊ?

 

A evolução do monitor convergiria inevitavelmente com o progresso tecnológico dos sistemas de vídeo. Os PC da década de 80 reflectiam nos seus monitores de ecrã esverdeado o legado dos terminais da década anterior, mas outros sistemas aproveitavam recursos já existentes para apostar no entretenimento para toda a família. Consolas como a Philips Videopac, NES e Megadrive faziam da televisão de casa o seu próprio monitor, e os famosos computadores ZX Spectrum, C64 e Commodore Amiga seguiram-lhes o exemplo. Ainda hoje, a televisão continua a ser o derradeiro núcleo das inúmeras propostas de futuras casas inteligentes.

 

Contudo, o núcleo visual do computador moderno é sem dúvida o monitor TFT (transístor de película fina), uma versão avançada da tecnologia LCD. O sistema é engenhoso: através de uma corrente eléctrica direccionada, toda a matriz de cristais líquidos microscópicos posiciona-se na superfície do ecrã de modo a filtrar a luz uniforme emitida pelo monitor, gerando píxeis de cores. Mas outros métodos podem vir a ser ainda mais revolucionários. Com a tecnologia OLED, prevêem-se ecrãs que poderemos enrolar e levar para qualquer lado. E há em estudo dispositivos de projecção de imagem directamente na retina. Mas para já, deslumbre-se com

de um protótipo de imagens em 3D. E não se esqueça: olhar para o monitor pode ser um requisito dos nossos tempos modernos, mas olhe também por si.
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O efeito da LEVITAÇÃO acaba de ser produzido em ensaios laboratoriais

 

Parece que a ficção está ficando cada vez mais próxima da realidade !!!

Um grupo de cientistas da Universidade de Saint Andrews (Escócia) conseguiu simular o efeito de levitação, descobrindo como fazer os objectos flutuarem no ar, baseando-se na manipulação de um efeito que induz a atracção entre dois corpos, que é designado por Efeito de Casimir.

 

Esse efeito é o responsável, por exemplo, pela aderência das lagartixas em diversas superfícies, e pesquisas recentes mostraram que, com materiais de uma certa permissividade e permeabilidade, ou com uma determinada configuração, o Efeito de Casimir pode ser repulsivo, pois esses cientistas descobriram que, utilizando lentes especialmente construídas, esse Efeito pode ser revertido, podendo assim repelir objectos em vez de os atrair.

 

Isto abre um leque de enormes possibilidades para as mais variadas aplicações, desde o melhoramento dos comboios que deslizam em trilhos magnéticos (muito utilizados no Japão) que funcionam praticamente sem atrito, até à invenção de várias máquinas que teriam a sua dinâmica totalmente alterada com peças e mecanismos que poderão usar a flutuação.

 

Estes cientistas esperam poder utilizar esta tecnologia para primeiramente reduzirem a fricção em nanomáquinas e já estão inventando formas de "ligar e desligar" a força de atracção e repelência, um factor chave para fazer com que os equipamentos nanométricos trabalhem sem atrito.

 

O Dr. Thomas Philbin, pesquisador do projecto, afirmou que até ao momento o processo só pode ser realizado com pequenos objectos, mas está a ser estudada a possibilidade futura de aplicação deste efeito em objectos maiores e até em pessoas, pois o efeito deste tipo de lentes é poderoso e abre a possibilidade de, futuramente, alguém levitar de modo totalmente controlado.

 

Quem sabe se não estará longe o dia de possuirmos dispositivos especiais, como sapatos flutuantes que nos façam levitar ?

Estes cientistas podem estar no início de um processo que poderá mudar o mundo !!!

 

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O amor é melhor do que a paz.

Eu sou pelo amor...

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Sabiam que..

 

A origem da tão "famosa" resposta de "Santinho" a alguém de que espirra, remonta ao tempo da peste negra?

 

Nessa altura, o espirro de alguém, normalmente indicava que essa pessoa estaria contaminada com a peste, por isso, as pessoas em redor proferiam "santinho", como uma pequena oração, porque alquela alma já estaria encomendada aos céus.. interessante, não? :)

 

 

Remonta até bem antes da peste negra, dantes acreditava-se que um espirro era a maneira do corpo rejeitar um espirito "maligno", dizendo santinho pretendia-se dar descanso ao espirito. :)

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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  • 1 month later...
  • Administrador

Apontar e clicar - Era ficção há meio século?

 

Há menos de um segundo, a sua mão moveu-se, o seu dedo indicador pressionou um botão e os seus ouvidos captaram o som de um leve clique. Mas o registo destas acções no seu cérebro é quase insignificante, tão concentrado que está em interpretar o ecrã, a janela, o texto, esta frase, esta mesma palavra. É um processo completamente automático e subconsciente, o exemplo supremo da moderna fusão digital entre homem e máquina. Parabéns, damos-lhe as boas-vindas ao futuro germinado há quase 80 anos no espírito de um autêntico visionário.

 

UM GUIA PARA A MODERNIDADE

 

Em 1932, nomeado vice-presidente e reitor do departamento de engenharia do MIT, Vannevar Bush entrava no auge da sua carreira. A profunda dedicação pelo seu trabalho apenas tinha paralelo na paixão pela fotografia, exacerbada pela ressurgência de popularidade do microfilme. Bush tinha em mente um projecto de gestão de informação e conhecimento humano à escala planetária, uma visão em contraste colossal com a simplicidade do mecanismo de controlo proposto: apenas uma secretária com visores de documentos interactivos. O microfilme era a chave desta visão prodigiosa, denominada Memex, que Bush daria a conhecer ao mundo cerca de dez anos depois num texto basilar da história tecnológica moderna.

 

Os conceitos ilustrados no ensaio de Bush eram tão avançados que só décadas mais tarde, com a World Wide Web, se tornariam realidade. Mas já nos anos 60, as suas palavras inspiravam o génio de outros pioneiros, sobretudo quanto à interacção entre utilizador e computador. Douglas Engelbart era um deles e via na manipulação visual directa de informação electrónica o fulcro da sociedade moderna. A "interface gráfica de janelas" do seu sistema NLS já incluía texto, linhas, formas geométricas e um cursor controlado pelo protótipo de um rato. Juntamente com outros projectos paralelos, como o SketchPad, concebido pelo visionário Ivan Sutherland, estavam lançadas as fundações da GUI.

 

QUANTO CUSTAM OS OLHOS DA CARA?

 

Bem mais do que o mercado da informática dos anos 70 estava disposto a comportar para dar um novo rosto aos computadores; a tecnologia das GUI espantava, mas o preço arrepiava. Nem a extraordinária evolução gráfica propiciada pelo Xerox Alto, já incluindo um ambiente de trabalho com janelas redimensionáveis, menus contextuais, ícones individualizados e pastas hierárquicas, aliciava a indústria, mas este projecto da Xerox cativou de imediato o enorme espírito de oportunidade de Steve Jobs para a sua recém-fundada Apple.

 

Foi em 1983, no modelo Lisa da Apple, que pela primeira vez num computador comercial surgiram a barra de menus, o caixote do lixo, o duplo clique para abrir ficheiros e a possibilidade de arrastar elementos no ecrã, conceitos posteriormente ainda mais popularizados com o lançamento do Macintosh. Nos anos seguintes, o Workbench, do Commodore Amiga, traria ao mercado a noção de múltiplos ecrãs simultâneos, enquanto que o Arthur, do Acorn Archimedes, inauguraria a utilização de barras de tarefas fixas para lançar os programas mais comuns. Pouco depois, o Windows 95 propagou o botão Iniciar por todo o mercado informático.

 

SIMBIOSE PERFEITA

 

Hoje, apesar da constante evolução estética e funcional das GUI, o seu paradigma mantém-se alicerçado no trabalho e criatividade genial de Bush, Engelbart, Sutherland e tantos outros que, cada um à sua medida, contribuíram para fazer de um futuro sonhado a nossa realidade. Mas o que virá por aí? Continuaremos a apontar e clicar? A martelar teclas? A interpretar ícones e botões? Não temos a resposta, mas temos

uma espectacular visão de um futuro possível para as interfaces gráficas.
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Mistério do quarto 311 (parece anedota mas não é!)

 

Assim vai a saúde em Portugal...

 

Se não fosse trágico seria para rir... só cá nesta terra, mesmo!

 

O mistério do quarto 311 do Hospital D. Pedro em Aveiro (facto verídico).

Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital Dom

Pedro em Aveiro, tinha uma maldição. Todas as sextas-feiras de manhã,

os enfermeiros descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de

cuidados intensivos.

 

Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no

entanto, já se não encontravam em perigo de morte.

 

A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação

bacteriológica no ar do quarto. Alertadas pelos familiares das vítimas,

as autoridades conduziram um inquérito. Os utentes do 311 continuaram,

no entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira. Por fim,

foi colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se:

 

* Todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza

desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!

 

'O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um'!!!

 

:closedeyes:

 

:rofl:

 

E vá lá, vá lá! TErem colocado uma câmara e não terem chamado um padre para benzer o quarto, já foi um grande avanço!!

 

:gap:

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Seremos então todos primos?

 

Gostava de saber mais sobre isso... penso que nos ultimos anos, têm descoberto algumas provas que nos mostram que temos um passado bem mais tortuoso do que o que seria de imaginar.

 

Já quando li a teoria dos cogumelos e da evolução humana, descrita por Terence McKenna no livro "O Pão dos Deuses", fiquei fascinado, pois a ideia de a nossa evolução poder ter um explicação apoiada no uso de substancias alteradoras de consciência, parece-me ser bem lógica. Especialmente depois de ter experimentado os ditos cogumelos, e ver as potêncialidades da percepção aumentada.

 

 

et eu devo ser "descendent" dum cogumelo magico haha :smokinggun::smokinggun::shout::yahoo:

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Primeira música electrónica foi gravada há 60 anos

 

 

Informática. A 21 de Junho de 1948 nascia o primeiro computador com memória. 'Baby', construído na Universidade de Manchester, era um monstro mecânico de metal e circuitos com uma memória de 128 'bytes'. A primeira máquina a correr um programa foi também a primeira a gerar música

Gravação histórica comemora 60 anos do computador

 

Eram apenas 1024 bits de memória num cérebro gigantesco de metal e circuitos. Mas foi quanto bastou para que, pela primeira vez, se registasse música não executada por mão humana. Estávamos em 1951 e o Baby, por muito considerado como o primeiro computador, ocupava uma ampla sala da Universidade de Manchester onde foi pensado e construído. Uma equipa de reportagem da BBC passou lá e registou o acontecimento. Agora, a primeira gravação de música gerada electronicamente foi divulgada, como forma de assinalar o 60.º aniversário do nascimento daquela revolucionária máquina, em 1948. Na velha fita que a BBC tornou pública escutam-se três melodias monofónicas, à medida da capacidade de processamento binário do engenho: Baa Baa Black Sheep, uma cantiga tradicional infantil; o hino do Reino Unido, que por esses dias se entoava em homenagem a Jorge VI - God Save the King - e uma breve passagem de In the Mood, de Glenn Miller.

 

"Tanto quanto sabemos, é a mais antiga gravação de uma música gerada por computador, provavelmente por uma margem grande de tempo", explica Paul Doornbuch, professor de história na School of Music da Nova Zelândia e compositor dedicado à música por computador. "Mais que um documento engraçado, parece-me historicamente relevante", classificou em declarações à BBC. A mais antiga gravação de música que se conhecia até ao momento era de um IBM, registada em 1957 - seis anos mais tarde - nos Estados Unidos.

 

A gravação existe graças a uma equipa de reportagem da rádio BBC que, a 21 de Junho de 1951, foi à Universidade de Manchester para gravar uma edição do programa infantil Childre's Hour, querendo perceber como funcionava aquela nova máquina. "Já tinham sido ensaiadas algumas experiências e julgo que se tinha espalhado a informação de que aquele cérebro electrónico era capaz de fazer música", explica Chris Burton, da Computer Conservation Society (CCS). Nesse dia, testava-se um programa no Ferranti Mark 1, o primeiro computador comercializado em todo o mundo, réplica do Baby criado três anos antes, que foi a primeira máquina com capacidade suficiente para guardar um programa em memória - eram 1024 bits, ou seja, 128 bytes. E foi esse programa que, com as devidas coordenadas inscritas em zeros e uns, pela primeira vez conseguiu pôr a máquina a emitir uma sequência ordenada de sons. A experiência foi gravada em velhos discos de acetato que durante décadas permaneceram esquecidos nos arquivos da BBC até que foram entregues à CCS que agora os edita para comemorar os 60 anos do Baby.

 

in Jornal Diário de Notícias

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O amor é melhor do que a paz.

Eu sou pelo amor...

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  • Administrador

Sabias que há 700 anos o Cristiano Ronaldo teria jogado com uma bexiga de porco?

 

Centenas de pedaços de lama rodopiam violentamente por entre a espessa poeira, rasgada de lés a lés por uma turba de corpos humanos em desvairada correria. O estrondo na terra é ensurdecedor, o berreiro retumba pelos campos lavrados, o atropelo colectivo desenfreia-se em mãos, pés e rostos empapados de suor e sangue pisado. Mas nada disso incomoda, pois reina a adrenalina nesta multidão enlouquecida, catapultada pela perseguição a um único objecto redondo que lhes vai saltitando diante dos negros pés descalços.

 

TUDO AO MOLHO E FÉ EM DEUS

 

Era um dos mais ansiados eventos para as populações rurais do século XIII. Em dias de celebração religiosa, duas aldeias encetavam um desafio mútuo: fazer chegar uma bola ao átrio adversário, fosse qual fosse o número de participantes e por qualquer meio necessário. Durante horas, centenas de homens e mulheres trocavam as agruras da vida medieval pela dureza do confronto corpo a corpo em prol da vitória da sua comunidade, dando largas a rivalidades recalcadas ao longo do ano. A bexiga de porco usada como bola dificilmente chegaria intacta ao fim do evento, mas o seu valor histórico como legado de um desporto universalmente milenar manteve-se inabalável.

 

BOLAS, A MINHA CABEÇA!

 

Já na Grécia Antiga era muito popular o episkyros, inicialmente jogado com uma bola de linho e pêlo ou, mais tarde, com bexigas de suíno. Os romanos deram-lhe seguimento com o seu harpastum, cuja bola revestida de pele animal possibilitava um jogo muito apreciado pelas hostes militares como exercício físico. E certamente que não seria raro assistir-se ao alegre pontapear de cabeças humanas no calor da vitória dos combates mais intensos.

 

O invólucro de couro manteve-se até à implantação do futebol como desporto profissional, mas foi só com o processo de vulcanização da borracha, idealizado por Charles Goodyear no século XIX, que a bola de futebol granjeou uma forma suficientemente rígida para que os futebolistas pudessem usar de algo mais do que simples sorte para passar, fintar e rematar.

 

Foi esta consolidação de forma que finalmente levou ao registo nas Leis do Jogo de 1873 das primeiras dimensões oficiais da bola de futebol, cuja obrigatoriedade de circunferência entre 68,6 cm e 71,1 cm se mantém na actualidade. Mas as cabeças fracturadas dos jogadores exigiam mudanças. As bolas de couro eram de superfície bastante irregular, tornavam-se muito pesadas à chuva e rebentavam frequentemente durante as partidas.

 

ESTRELA TELEVISIVA

 

Os primeiros revestimentos de couro sintético surgiram nos anos 60, mas o purismo dos mais veteranos não via com bons olhos a chegada destas novas bolas, alegadamente demasiado leves e imprevisíveis. Esses mesmos olhos ficaram, contudo, maravilhados com a Telstar, cujo padrão em hexágonos e pentágonos em xadrez providenciava um efeito visual de rotação aérea magnífico para telespectadores e utilíssimo para jogadores. Sucessivos campeonatos albergaram novos aperfeiçoamentos, incluindo a nossa Roteiro, em 2004, até à actual Europass, que faz neste preciso momento as delícias de adeptos, espectadores e futebolistas na Áustria e Suíça, sempre com o intuito de garantir o máximo de rigor no passe, precisão no remate e espectacularidade de golo.

 

E é precisamente na espectacularidade que reside o fascínio da bola de futebol, um objecto tão simples mas tão fulcral para um dos mais arrebatadores desportos de todos os tempos, no júbilo da vitória, na resignação da derrota, na exultação da reviravolta... e até no assombro do insólito, como ilustra

.
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  • 2 weeks later...
  • Administrador

Sabia que todos os dias vê a vida aos quadradinhos?

 

Sem o pixel não podia estar a ler este texto.

 

 

Mas está a lê-lo sem qualquer dificuldade. E, no entanto, como é possível? O que gera o desenho rigoroso de cada frase, palavra e letra no ecrã? Aproxime-se do seu monitor e descubra a resposta. A sério, olhe mais perto... Isso é muito longe! Mais próximo, até que o ecrã ocupe toda a sua área de visão. Não, não vai fazer figura triste, afinal está a participar numa experiência científica. O seu nariz tem de estar a menos de um palmo deste texto. Chegue-se mais e concentre-se bem no ponto final desta própria frase.

 

Então, viu uma grelha de milhares de quadradinhos pequeníssimos por trás do ponto final? Pois todos e cada um dos elementos que preenchem o seu ecrã são criados por esta vasta tapeçaria electrónica - uma tapeçaria de que o píxel é rei e senhor.

 

A UNIÃO FAZ A FORÇA

 

É natural que já saibamos que o píxel é o mais pequeno elemento constituinte da imagem criada por um computador, visto que há décadas que é usado como unidade de medida em processamento gráfico. Mas a sua presença estende-se também a outros campos, como a televisão, o cinema e até a imprensa. De facto, sempre que há necessidade de recriar uma figura através de conjuntos de pontos, o fiel píxel entra em acção e sincroniza-se habilmente com centenas, milhares ou milhões de outros píxeis, cada qual com o seu tom de cor. Porém, mesmo todos juntos, não conseguem fazer mais do que gerar um padrão. O resto fica a cargo do mais avançado sistema de identificação de padrões de sempre: o nosso cérebro.

 

Movido por um instinto de sobrevivência constante, o cérebro humano tenta por todos os meios fazer sentido do mundo que nos rodeia, sobretudo através da visão, um dos elementos mais activos de recolha de informação exterior. Quando vemos um pauzinho de madeira no chão, pouco ou nada nos diz. Se pusermos outro pauzinho em cima dele, pode lembrar-nos uma cruz. Com mais cinco pauzinhos, facilmente podemos construir uma figura humana. Desde as gigantescas figuras do planalto de Nazca, no Peru, aos logótipos humanos dos estádios, a nossa sociedade está a par deste fenómeno. A partir de uma certa distância, o cérebro pode transformar em imagem real o que aparenta ser uma mescla de pontos indistintos.

 

SALADA DE PÍXEIS

 

Foi a aplicação deste efeito por via electromecânica que levou no início do século XX ao nascimento da televisão, cujo ecrã, apesar de dividido em linhas, tinha no píxel o seu mais pequeno elemento individual. Mas só em 1965, com dois artigos técnicos apresentados pelo engenheiro Frederic C. Billingsley, é que o seu nome se viria a consolidar oficialmente na comunidade científica como "píxel", ou seja, a fusão de "pix" (abreviação de "picture") com "el" (abreviação de "element"). Trata-se, portanto, de um "elemento de imagem", mas não foi fácil chegar-se a este consenso. Nas décadas anteriores, chamou-se "ponto", "posição", "amostra", "unidade", "parte", "porção" "quadradinho", "valor elementar de tom" "pequena área de brilho variável" e até "mosaico de células de selénio", entre várias outras designações.

 

Depois de pôr ordem terminológica na casa, o píxel depressa se propagou por toda a informática, em especial como medida de resolução de ecrãs. Dos 320 píxeis de largura por 200 de altura do IBM PC, em 1981, ao incrível terapíxel (100 000 x 100 000) do moderno sistema de imagiologia médica ScanScope, o píxel foi, é e continuará a ser um elemento basilar invisível mas sempre indissociável do nosso trabalho diário no computador. E há quem o tome como ponto de partida para uma verdadeira obra de arte, como comprova

. Pois, afinal de contas, tudo começa por um ponto.
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  • 2 weeks later...

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

 

 

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

 

M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R

 

CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!

 

NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45

 

N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O

 

CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M

 

PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R

 

B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

 

P4R4BÉN5!

 

 

O nosso cérebro é doido !!! :evil:

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  • Administrador

Sabia que há 50 anos escrever cinco palavras seguidas era um feito?

 

Já usou a sua caneta hoje? É quase certo que sim. Quer tenha apontado encontros na agenda, deixado a lista de compras no frigorífico, registado informações ao telefone, tomado notas numa aula, assinado um cheque ou simplesmente rabiscado o canto de uma folha numa reunião, a caneta é um elemento fundamental da nossa vida diária. Saca-se do bolso, tira-se a tampa e ora aí está no papel um traço firme, consistente e aparentemente interminável de tinta azul, preta, vermelha ou verde.

 

Quem dera às crianças dos anos 50 terem podido usufruir deste prodígio! O tique-taque do relógio de parede marcava 60 segundos para o fim do exame, só faltava acabar aquele parágrafo para responder à última pergunta, está quase, vá lá, só mais uma palavra - ah, safa!, acabou-se a tinta -, toca a mergulhar desesperadamente a pena no tinteiro, pronto, anda, escreve mais depres... e lá se esborratava a folha toda perante o olhar impiedoso do professor.

 

É PENA QUE NÃO ESCREVE MAIS DEPRESSA

 

Em 1930, em Budapeste, na Hungria, László Bíró deparava todos os dias com um problema semelhante como editor do jornal Elôtte. As canetas de tinta permanente tinham tendência a manchar o papel, rasgar páginas e raramente produziam um traço regular mesmo quando bem manuseadas. Bíró reparou que a tinta dos grandes cilindros rotativos da sala de impressão era aplicada uniformemente e não tardava a secar. Que tal reproduzir o sistema à escala muito mais pequena de uma caneta? Seria uma espécie de minúsculo roll-on de tinta.

 

De início, não funcionou nada bem. A tinta de jornal não era adequada, e mesmo outras variantes da substância ora se revelavam demasiado espessas ora demasiado líquidas, um obstáculo com que aliás já outros inventores se tinham debatido desde 1888 quando lhes ocorreu a mesma ideia de Bíró. Mas o engenhoso húngaro estava decidido a descortinar uma solução.

 

MANCHA NEGRA

 

O problema da tinta acompanhou a escrita em papel logo desde os seus primórdios. No ano 953, o califa Al-Muizz solicitou a construção de um instrumento portátil com um receptáculo interno de tinta para escrever sem nunca manchar o utilizador ou o papel. 600 anos depois, o inventor alemão Daniel Schwenter propôs um conceito de duas penas, uma enfiada na outra, a segunda das quais com uma rolha para armazenar tinta e transmiti-la à primeira. A ideia ficou-se, no entanto, pelo papel.

 

Assim, só em meados do século XIX é que as canetas se puderam verdadeiramente chamar de "tinta permanente", em especial com os avanços técnicos promovidos por Lewis Edson Waterman e, mais tarde, Walter Sheaffer e George Parker. Eram instrumentos de enorme classe, prestígio e, por conseguinte, preço, mas a próxima revolução levaria a caneta ao mercado mundial de massas.

 

RISCOS E RABISCOS

 

Com a ajuda do irmão, especialista em química, László Bíró continuou a aperfeiçoar o seu protótipo de caneta com ponta esférica de metal. Daí o nome "esferográfica" para este utensílio, que, depois de lançado numa versão plenamente funcional a partir do fim da II Grande Guerra, se propagou rapidamente pelo mundo. Hoje, estima-se que haja quinze esferográficas por escritório em todo o planeta, uma das quais está provavelmente ao alcance da sua mão. Então pegue nela e aprecie-a; tem diante de si quase 10 séculos de evolução. E com prática e exercício, pode vir a fazer

. Sobretudo enquanto estiver à espera ao telefone.
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  • 2 weeks later...
  • Administrador

Sabia que todos os dias convive com milhões de exilados invisíveis?

 

Escolhe-se um ficheiro, prime-se Delete, e num ápice já foi apagado, juntando-se às centenas de milhares de milhões que são eliminados diariamente em computadores espalhados por todo o planeta. A tecla Delete, carrasco de serviço em qualquer sistema operativo, condena à morte todos e cada um dos infelizes ficheiros que lhe chegam às mãos, acompanhando-os na última caminhada até ao muro de fuzilamento. As armas estão apontadas, levanta-se o braço, não há escapatória possível... Ou haverá?

 

APAGA MAS NÃO ACABA

 

Um ficheiro informático é apenas um conjunto de dados digitais que o identificam como elemento que pode ser lido, modificado e processado por um computador. No entanto, sempre que se apaga um ficheiro, o computador não elimina o conteúdo propriamente dito - limita-se a dizer aos outros ficheiros que, quando precisarem, podem vir ocupar o espaço desse ficheiro. É como se um inquilino recebesse uma ordem de despejo mas pudesse ficar em casa em segredo até que os novos ocupantes abram a porta.

 

É esta a proposta que, no momento do fuzilamento, o carrasco Delete faz ao espantado ficheiro. "Não vou morrer?", pergunta incrédulo o condenado. Não, pois o seu futuro é a clandestinidade. Será exilado para o submundo digital, onde irá ocupar espaços vazios ou abandonados por outros ficheiros. Saltitando de esconderijo em esconderijo, pode vir a sobreviver durante muito tempo, pelo menos até à chegada do temível papão: o arrepiante "Formatar", que expurgará todos os espaços de uma só vez. E, mesmo nessa situação, o pequeno ficheiro ainda tem algumas hipóteses de escapar com vida.

 

O LEGADO DO SOBREVIVENTE

 

Este nosso ficheiro deve a sua sobrevivência a Gary Kildall, pioneiro da computação informática e autor do CP/M, um sistema operativo de 1974 que, sete anos mais tarde, viria a inspirar o MS-DOS. Foi a partir do MS-DOS que a função Undelete, baseada na estrutura de ficheiros idealizada por Kildall, se difundiu pela informática da década de 80. Quando um ficheiro era apagado no MS-DOS, perdia a sua referência, mas mantinha-se intacto, embora escondido. Se o seu espaço não fosse preenchido por outros ficheiros, o Undelete podia recuperá-lo. Nascia pois a segunda oportunidade que tantos utilizadores desejavam em caso de descuido catastrófico.

 

A Apple, contudo, quis ir mais longe. Que tal dar sempre essa segunda oportunidade às pessoas? O Caixote do Lixo da interface gráfica do Apple Lisa foi a resposta. Qualquer ficheiro que um utilizador arrastasse para o caixote só seria verdadeiramente apagado quando o aparelho fosse desligado - até lá, bastava tirá-lo do caixote para o recuperar. Outros computadores, como o Macintosh e o Commodore Amiga, deram seguimento a esta ideia, mas foi só com o lançamento mundial do Windows 95 que os utilizadores puderam deixar grandes quantidades de ficheiros no lixo durante o tempo que quisessem... e assim reflectir nos computadores o que faziam nas suas caves e garagens.

 

DURO DE ROER

 

A possibilidade de acumular ficheiros sem limites no caixote do lixo trouxe mais conveniência aos utilizadores, mas há quem pretenda exactamente o contrário. Num mundo em que informações sensíveis têm necessariamente de passar de computador em computador, é importantíssimo assegurar que os ficheiros são eliminados sem deixar rasto. Mas não é fácil. Nem esvaziar a reciclagem, nem formatar o disco e nem mesmo destruir todo o computador oferecem garantias absolutas. Por isso, se alguma vez perder um ficheiro importante, não entre no desespero que pode apreciar neste vídeo. Como vê, na informática, nada se perde, tudo se retoma.

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  • 4 weeks later...
  • Administrador

Sabia que há meio-século Michael Phelps teria de partilhar uma das suas medalhas?

 

PAM! Quatro pares de narinas nem têm tempo de sentir o cheiro a pólvora seca no ar antes de serem bruscamente invadidas por uma torrente de água salgada. Quatro pares de braços rasgam uma barreira líquida e empurram-na com toda a força para trás. Quatro pares de ouvidos vão captando os gritos de incentivo da multidão nas bancadas entre cada braçada nas águas do Mar Báltico.

 

CORRIDA PARA A VITÓRIA

 

É sábado, 6 de Julho de 1912, o auge da quinta edição dos Jogos Olímpicos, na Suécia. Perante várias centenas de espectadores, decorre neste preciso instante a sétima série das eliminatórias dos 100 metros livres de natação. Quatro atletas competem pela passagem aos quartos-de-final, mas as atenções centram-se em apenas dois: o sueco Harald Julin e o italiano Mario Massa, que nadam praticamente a par. A chegada está cada vez mais próxima, os dois dão o último esforço, esticam os braços... e eis que o relógio marca 1 minuto, 11 segundos e 8 décimos para ambos. Julin e Massa, exultantes, passam excepcionalmente à fase seguinte da competição.

 

Nestas Olimpíadas de 1912, o Comité Olímpico Internacional orgulhava-se do rigor da medição dos tempos das provas. Os relógios eléctricos semi-automáticos e as primeiras versões do photo finish eram as grandes novidades tecnológicas dos Jogos, mas o empate de Julin e Massa comprovou imediatamente que o décimo de segundo tinha os dias contados como elemento decisivo da vitória. Oito anos depois, nas Olimpíadas de Antuérpia, na Bélgica, o cronómetro de quartzo já possibilitava a marcação de tempos ao centésimo de segundo em caso de desempate. Em 1948, na Suíça, a célula fotoeléctrica ajudava a aprimorar ainda mais o momento da chegada. Mas, para a natação, a verdadeira precisão só foi alcançada em 1968, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, com a instalação de cronómetros integrados em placas electrónicas sensíveis ao toque de cada nadador.

 

QUANTO TEMPO O TEMPO TEM?

 

Contudo, nada disto seria possível sem o trabalho pioneiro de um homem. Em 1821, Nicolas-Mathieu Rieussec, relojoeiro da corte francesa, regista a sua patente de um "relógio ou medidor de distância percorrida". Capaz de marcar o tempo em quintos de segundo, este pequeno engenho aplicava duas minúsculas gotículas de tinta no mostrador para registar cada intervalo de tempo. Duas décadas depois, com a invenção de um sistema de reposição do tempo a zero, o suíço Adolphe Nicole acerta as agulhas do último dos elementos fundamentais do moderno cronómetro.

 

Hoje, mais do que nunca, o cronómetro é o derradeiro juiz da aldeia olímpica, o decisor da diferença entre a alegria do bronze e a ausência da tão ansiada medalha, entre o sabor da impensável prata e um corriqueiro terceiro lugar no pódio. Mas, mesmo nestes tempos vividos em fracções de segundo mais rápidas do que um piscar de olhos, ainda é possível conseguir-se o aparentemente impossível, como testemunha

. Pois a glória olímpica não tem forçosamente de contemplar apenas um vencedor.
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Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

 

 

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

 

M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R

 

CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!

 

NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45

 

N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O

 

CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M

 

PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R

 

B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

 

P4R4BÉN5!

 

 

O nosso cérebro é doido !!! :evil:

 

 

LOL!

 

Brutal!

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Seremos então todos primos?

 

Gostava de saber mais sobre isso... penso que nos ultimos anos, têm descoberto algumas provas que nos mostram que temos um passado bem mais tortuoso do que o que seria de imaginar.

 

Já quando li a teoria dos cogumelos e da evolução humana, descrita por Terence McKenna no livro "O Pão dos Deuses", fiquei fascinado, pois a ideia de a nossa evolução poder ter um explicação apoiada no uso de substancias alteradoras de consciência, parece-me ser bem lógica. Especialmente depois de ter experimentado os ditos cogumelos, e ver as potêncialidades da percepção aumentada.

 

 

et eu devo ser "descendent" dum cogumelo magico haha :smokinggun::smokinggun::shout::yahoo:

 

 

Basta pensar no seguinte....

 

Antigamente, antes de se ter descoberto o Lsd e os seus efeitos, foi, quase de certeza, consumido por muitos sem saber.... como eh o caso do trigo. Ora, ah um fungo que se desenvolve nas espigas de trigo que com contem lsd... ora isto dah que pensar, ao imaginarmos ah 500 anos atras, tudo a apanhar o trigo e depois irem fazer pao e distribuir pela aldeia... Se virmos bem, ah momentos na historia, como na altura da inquisicao, onde inumeras pessoas foram mortas e queimadas vivas, muitos deles por serem considerados bruxos ou possuidos pelo diabo... sera que o diabo nao era o LSD ? :x40:

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Seremos então todos primos?

 

Gostava de saber mais sobre isso... penso que nos ultimos anos, têm descoberto algumas provas que nos mostram que temos um passado bem mais tortuoso do que o que seria de imaginar.

 

Já quando li a teoria dos cogumelos e da evolução humana, descrita por Terence McKenna no livro "O Pão dos Deuses", fiquei fascinado, pois a ideia de a nossa evolução poder ter um explicação apoiada no uso de substancias alteradoras de consciência, parece-me ser bem lógica. Especialmente depois de ter experimentado os ditos cogumelos, e ver as potêncialidades da percepção aumentada.

 

 

et eu devo ser "descendent" dum cogumelo magico haha :smokinggun::smokinggun::shout::yahoo:

 

 

Basta pensar no seguinte....

 

Antigamente, antes de se ter descoberto o Lsd e os seus efeitos, foi, quase de certeza, consumido por muitos sem saber.... como eh o caso do trigo. Ora, ah um fungo que se desenvolve nas espigas de trigo que com contem lsd... ora isto dah que pensar, ao imaginarmos ah 500 anos atras, tudo a apanhar o trigo e depois irem fazer pao e distribuir pela aldeia... Se virmos bem, ah momentos na historia, como na altura da inquisicao, onde inumeras pessoas foram mortas e queimadas vivas, muitos deles por serem considerados bruxos ou possuidos pelo diabo... sera que o diabo nao era o LSD ? :x40:

 

é bem visto ;)

"The longest journey starts with a single step"

 

psygate.net

moonblast.org

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Basta pensar no seguinte....

 

Antigamente, antes de se ter descoberto o Lsd e os seus efeitos, foi, quase de certeza, consumido por muitos sem saber.... como eh o caso do trigo. Ora, ah um fungo que se desenvolve nas espigas de trigo que com contem lsd... ora isto dah que pensar, ao imaginarmos ah 500 anos atras, tudo a apanhar o trigo e depois irem fazer pao e distribuir pela aldeia... Se virmos bem, ah momentos na historia, como na altura da inquisicao, onde inumeras pessoas foram mortas e queimadas vivas, muitos deles por serem considerados bruxos ou possuidos pelo diabo... sera que o diabo nao era o LSD ? :x40:

 

Tanto disparate junto.

 

O LSD é uma droga semi-sintética descoberta por A. Hoffmann. Não existe qualquer indício de ter sido consumida antes de 1963 uma vez que ainda não tinha sido sintetizada em laboratório. Não existe qualquer relação com o trigo, mas sim com o centeio, uma vez que o principal percursor do LSD, o ácido lisérgico, é extraído a partir de um fungo parasita (Claviceps purpurea), muitas vezes presente no centeio.

 

O resto que descreves referem-se a crises de ergotismo, também conhecidas por "Fogo de Santo António", que são intoxicações provocadas pela presença deste fungo no centeio, que passava depois para todos os alimentos derivados deste cereal contaminado (pão, cerveja, etc).

 

É verdade que foi muita gente "possuída" parar à fogueira por causa disto na idade média. Mas não se trata de LSD, mas sim de diversos alcalóides sintetizados por este fungo. O ácido lisérgico, que não é LSD, é apenas um deles. Os sintomas podem passar por alucinações, depressões, confusão mental e chegar até ao coma e morte.

 

"espigas de trigo que com contem lsd" ?!?!

 

Se lesses mais e escrevesses menos meu menino...

On 03/05/2012 at 15:55, spock said:

Na verdade os campeões fomos nós....voces são de outro campeonato!

 

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  • Administrador

Sabia que um dos mais famosos logótipos do mundo (NIKE) custou 35 dólares?

 

No pátio da Universidade Estadual de Portland, nos EUA, dezenas de alunos saboreiam o suave arejo de Verão que abana as árvores frondosas do recinto. Carolyn Davidson, estudante de design, já atravessou este espaço centenas de vezes, mas hoje, ao apressar-se para uma reunião no final deste segundo semestre lectivo de 1971, a jovem de 29 anos está, sem se dar conta, a poucas passadas de fixar para sempre o seu nome na história moderna das artes gráficas.

 

DOIS DÓLARES POR HORA

 

Semanas antes, Phil Knight, professor de Contabilidade na instituição, reparara nos trabalhos desenhados por Carolyn e convidara-a para um projecto a tempo parcial. Knight, praticante de atletismo, tinha fundado com o seu treinador uma companhia de sapatilhas de alta competição. O empreendimento, denominado Blue Ribbon Sports, estava prestes a lançar um novo modelo de sapatilha, para o qual Knight necessitava de um logótipo.

 

Agora, reunida com os dois homens, Carolyn apresenta as suas propostas gráficas. Como as caixas das sapatilhas têm de ser impressas já no dia seguinte, não há tempo para decisões prolongadas. Phil Knight aponta o dedo e faz a sua escolha. "Não o adoro, mas vou-me habituar a ele", diz perante o olhar ansioso de Carolyn. Eis o logótipo escolhido: um simples traço em curva bem carregado, lembrando uma pincelada de dinamismo, um visto de energia, um ímpeto alado. Pelos seus serviços, a estudante cobra um total de 35 dólares. 35 anos depois, este pequeno símbolo representa por si só uma marca mundial avaliada em mais de três dezenas de milhares de milhões de euros. Carolyn desenhara o logo da Nike.

 

SWOOSH

 

O elemento gráfico da Nike assume-se hoje como verdadeiro ideograma, pois é um dos poucos símbolos capazes de identificar uma marca em praticamente todo o planeta sem necessidade de qualquer texto. Contudo, este feito não se alcançou de um dia para o outro. A genialidade do trabalho gráfico da jovem artista foi preponderante para conferir à marca uma imagem universal imediatamente assimilável, mas toda a gigantesca máquina corporativa que a empresa construiu ao longo dos anos teve também um papel crucial. De facto, só em 1995 o famosíssimo "swoosh" foi registado individualmente como imagem de marca, prescindindo do texto "Nike".

 

Esta necessidade de identificação gráfica instantânea é inerente ao homem como ser social. Desde a simbologia de qualquer religião aos emblemas dos estandartes dos antigos exércitos, tomar o todo por um logo sempre se comprovou fundamental para transmitir poder, medo, respeito, capacidade, honra ou força de carácter depois de um único vislumbre. O moderno universo das imagens de marca não é mais do que a transposição dessa chamada visual para a arena do mercado de massas.

 

MÁQUINA LOGOMÁQUICA

 

Repare como este apelo se repete consigo todos os dias. Quantos logótipos lutaram pela sua atenção desde que acordou até estar a ler este artigo? Quantos consegue detectar se tirar os olhos do monitor durante um instante? Todos tentam, com maior ou menor sucesso, ganhar destaque e ficar com uma fatia do bolo do seu subconsciente, pois é de um bom logótipo que advêm os primeiros e principais valores de uma marca.

 

Mas como integrar estes valores num símbolo facilmente perceptível e imediatamente diferenciável? Experimente conceber o seu logótipo pessoal e aperceba-se da verdadeira dimensão do desafio. Forma, cores, traço, tipo de letra, todos se têm de se conjugar para transmitir a personalidade, a atitude, a essência humana que apenas lhe pertence a si. Uma essência a cuja evolução o logótipo se deverá adaptar ao longo das décadas, como ilustra

. Afinal, não basta viver - acima de tudo, o logo tem de sobreviver aos rigores do tempo.
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Seremos então todos primos?

 

Gostava de saber mais sobre isso... penso que nos ultimos anos, têm descoberto algumas provas que nos mostram que temos um passado bem mais tortuoso do que o que seria de imaginar.

 

Já quando li a teoria dos cogumelos e da evolução humana, descrita por Terence McKenna no livro "O Pão dos Deuses", fiquei fascinado, pois a ideia de a nossa evolução poder ter um explicação apoiada no uso de substancias alteradoras de consciência, parece-me ser bem lógica. Especialmente depois de ter experimentado os ditos cogumelos, e ver as potêncialidades da percepção aumentada.

 

 

et eu devo ser "descendent" dum cogumelo magico haha :smokinggun::smokinggun::shout::yahoo:

 

 

Basta pensar no seguinte....

 

Antigamente, antes de se ter descoberto o Lsd e os seus efeitos, foi, quase de certeza, consumido por muitos sem saber.... como eh o caso do trigo. Ora, ah um fungo que se desenvolve nas espigas de trigo que com contem lsd... ora isto dah que pensar, ao imaginarmos ah 500 anos atras, tudo a apanhar o trigo e depois irem fazer pao e distribuir pela aldeia... Se virmos bem, ah momentos na historia, como na altura da inquisicao, onde inumeras pessoas foram mortas e queimadas vivas, muitos deles por serem considerados bruxos ou possuidos pelo diabo... sera que o diabo nao era o LSD ? :x40:

 

é bem visto ;)

eu ja vi um documentario sobre isto :P

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  • 1 month later...
  • Administrador

cabecalho_microchip.jpg

 

Sabia que sem o Microchip não poderia fazer praticamente nada?

 

Se neste exacto momento a ingratidão tivesse um nome, o seu estaria certamente à cabeça. Não é de forma alguma uma falta ao seu respeito, mas a simples constatação de uma realidade que aliás abrange todos e cada um de nós. Afinal, quando foi a última vez que agradeceu à pequeníssima peça que lhe permite ver televisão, ouvir música na aparelhagem, falar ao telemóvel, usar o microondas ou até mesmo ligar o motor do carro? Uma peça a que o seu computador, toda a Internet e este próprio artigo devem a sua existência.

 

A TIRANIA DOS NÚMEROS

 

Idealizar e lançar ao mundo um dispositivo que carregue com toda a tecnologia moderna às costas seria o sonho multimilionário de qualquer inventor e empreendedor. Mas, para Jack Kilby e Robert Noyce, não passou de um simples problema que exigia uma solução.

 

Em 1958, praticamente sozinho nos laboratórios da Texas Instruments, Kilby estava há semanas mergulhado em resmas de documentação sobre o grande desafio tecnológico da época: reduzir ao mínimo o tamanho cada vez mais desmesurado dos circuitos de transístores.

 

Dez anos antes, o transístor tinha aberto caminhos revolucionários na electrónica, mas chegara a um ponto de impasse. Quanto mais complexo o computador, mais transístores e componentes eram necessários, o que implicava maiores dimensões, mais mão-de-obra, mais custos e mais probabilidades de falha. As limitações eram impiedosas.

 

Quando Jack Kilby foi contratado pela Texas Instruments, a empresa já estava apostada na teoria de um modelo de placas de transístores que se encaixariam como um puzzle de modo a minimizar fios e cabos. Kilby não via grande potencial nesta abordagem, mas, como recém-chegado, dificilmente conseguiria fazer valer a sua opinião. Por outro lado, como ainda não tinha direito a férias, podia aproveitar o mês de Julho para tentar demonstrar uma teoria alternativa sem ser incomodado.

 

UM MONÓLITO À FRENTE DO SEU TEMPO

 

Seria possível interligar quantidades exponencialmente grandes de componentes em espaços exponencialmente pequenos? Para os peritos, não. Para Kilby, que não sabia dos obstáculos com que os seus colegas se tinham deparado, tudo era viável. Se o problema estava nas diferenças de material entre os componentes, porque não fabricá-los todos com o mesmo material semicondutor? A ideia tinha pernas para andar, pois o germânio, uma das matérias-primas usadas na empresa, era um bom candidato.

 

No dia 12 de Setembro, paira a expectativa no ar. Diante dos seus superiores, Kilby está prestes a fazer passar corrente eléctrica no seu pequeno "monólito" rudimentar de germânio. Liga-se electricidade... e instantaneamente o osciloscópio regista um sinal contínuo, prova de um circuito fechado! Eis que, naquele preciso momento, nascia o microchip.

 

Alguns meses depois, a cerca de 3000 Km de distância, na empresa que fundara na Califórnia, o engenheiro Robert Noyce chegava sozinho a uma conclusão semelhante, mas imaginou uma estrutura de silicone que, sem o saber, complementava a descoberta de Kilby. Desconhecedores um do outro, os dois investigadores tinham em conjunto inventado o circuito integrado.

 

direita_microchip.jpg

 

Porém, apesar de visionários, nenhum deles seria capaz de imaginar até que ponto chegaria a miniaturização deste invento. Num microchip com o tamanho de uma unha, há dezenas de milhares de transístores, dispostos com mais complexidade do que um mapa rodoviário de toda a Europa. E já se fazem testes com transístores tão pequenos como um único átomo! Este fascinante vídeo dá-lhe apenas uma amostra da nanotecnologia que está para vir.

 

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Basta pensar no seguinte....

 

Antigamente, antes de se ter descoberto o Lsd e os seus efeitos, foi, quase de certeza, consumido por muitos sem saber.... como eh o caso do trigo. Ora, ah um fungo que se desenvolve nas espigas de trigo que com contem lsd... ora isto dah que pensar, ao imaginarmos ah 500 anos atras, tudo a apanhar o trigo e depois irem fazer pao e distribuir pela aldeia... Se virmos bem, ah momentos na historia, como na altura da inquisicao, onde inumeras pessoas foram mortas e queimadas vivas, muitos deles por serem considerados bruxos ou possuidos pelo diabo... sera que o diabo nao era o LSD ? :x40:

 

Tanto disparate junto.

 

O LSD é uma droga semi-sintética descoberta por A. Hoffmann. Não existe qualquer indício de ter sido consumida antes de 1963 uma vez que ainda não tinha sido sintetizada em laboratório. Não existe qualquer relação com o trigo, mas sim com o centeio, uma vez que o principal percursor do LSD, o ácido lisérgico, é extraído a partir de um fungo parasita (Claviceps purpurea), muitas vezes presente no centeio.

 

O resto que descreves referem-se a crises de ergotismo, também conhecidas por "Fogo de Santo António", que são intoxicações provocadas pela presença deste fungo no centeio, que passava depois para todos os alimentos derivados deste cereal contaminado (pão, cerveja, etc).

 

É verdade que foi muita gente "possuída" parar à fogueira por causa disto na idade média. Mas não se trata de LSD, mas sim de diversos alcalóides sintetizados por este fungo. O ácido lisérgico, que não é LSD, é apenas um deles. Os sintomas podem passar por alucinações, depressões, confusão mental e chegar até ao coma e morte.

 

"espigas de trigo que com contem lsd" ?!?!

 

Se lesses mais e escrevesses menos meu menino...

 

da-lhe faguntes,é isso mesmo....correcto e afirmativo!!!

= Too Much Happiness Make Kids Paranoid =

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Sabem qual é a definição dermatológica para ponto negro?

 

- Rolhão córneo impeditivo da saída do sebo.

 

 

 

LOOL :gap:

 

 

 

 

 

 

loooooooooool demais..........:blink::blink:

http://purplemushi.hi5.com

http://berryofblackberry.hi5.com

 

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"a felicidade n é a meta ...é o kaminhu...."

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  • 2 weeks later...
  • Administrador

Sabiam que o Assistente do Office nasceu mesmo de um espírito samaritano?

 

1997-2007. Aqui jaz um pedaço de arame.

Simpático, bonacheirão e cheio de energia, prestava-se a ajudar qualquer pessoa vinte e quatro horas por dia, fosse qual fosse a circunstância, sempre sobre a sua especialidade: o Microsoft Office. O seu nome era Clippit, mas todos o conheciam por Clipe, Clipezinho, Assistente, Bonequito, Palhaço, Palermice da Treta, Estupidez Irritante, Porcaria do Caraças ou simplesmente Grande Filho da #&$%! Mas porquê tanto ódio?

 

OBRA DO DEMO...?

 

"Parece que está a tentar escrever uma carta. Precisa de ajuda?", exclamava alegremente o Clipe perante a surpresa dos primeiros utilizadores do Office 97. Não, por acaso até nem era uma carta, era um memorando interno. E eu não estava a "tentar"; ia mesmo escrevê-lo se não fosses tu a interromper. Mas, já agora, diz lá então como é que podias ajudar se fosse uma carta? Ah, mudavas a formatação toda da página para ficar igual a uma carta? E punhas logo os estilos que pensas que são certinhos? E se eu os quisesse mudar? Hmm, assim facilmente não dá? Bom, então se eu depois precisar de uma carta, faço-a do zero. Agora, vai-te lá embora e não me incomodes. "O Word proporciona vários modelos de memorandos atraentes..." Ahhhh! Não quero saber de modelos, quero escrever eu. Desaparece e deixa-me escrever os tópicos do texto! Pronto, o primeiro já está, vamos ao segun... "Parece que está a tentar escrever uma carta".

 

...OU DEMO DE UMA GRANDE OBRA?

 

Cinco anos antes, nos laboratórios da Microsoft Research, a reacção era diametralmente oposta. Reinavam sorrisos entre os diversos colaboradores da demonstração interna do projecto Lumiere, satisfeitos com a espantosa inteligência do sistema que tinham sido contratados para testar.

 

Atrás dos vidros de observação, também os investigadores se sentiam genuinamente felizes. O Lumiere iria deitar por terra as barreiras entre utilizador e computador, pois, observando a acção ou inacção de cada pessoa ao trabalhar com um determinado programa, era capaz de identificar os pontos em que essa pessoa sentia mais dificuldade ou indecisão e apresentar um conjunto de sugestões adequadas. Estas apareciam em pequenas janelas que não chamavam demasiado a atenção e desapareciam após algum tempo se não fossem usadas, até pedindo desculpa pelo incómodo. Além disso, não só o utilizador podia facilmente definir a frequência destas sugestões, como o próprio Lumiere aprendia conforme o utilizador as seguisse ou não. Ao fechar-se um programa, o sistema podia mesmo apresentar um tutorial personalizado e pronto a imprimir sobre as áreas em que o utilizador mais tinha demonstrado insegurança. Era potencialmente o tutor perfeito.

 

Ajuda contextual com auto-aprendizagem? Controlo sobre a frequência das sugestões? Janelas que não estorvam e são tão bem educadas que até pedem desculpa pela interrupção? Nada disso fazia parte do Assistente do Office 97, a primeira grande implementação do projecto Lumiere num produto da Microsoft. O eterno sorriso do Clipe aumentava ainda mais a frustração sempre que o trabalho dos utilizadores era interrompido com recomendações inúteis, mas o pior estava para descobrir: não havia maneira simples de se desactivar permanentemente o Assistente.

 

AFINAL, NÃO SE FEZ LUZ

 

Num só golpe, o Lumiere acabara de conhecer o amargo sabor do corporativismo. A sua implementação no Office tinha sido fortemente truncada e subjugada às pressões de vários departamentos da Microsoft, que optaram pela presença fixa e constantemente animada do Clipe e demais Assistentes. O cinismo da multinacional chegou ainda mais longe quando, anos mais tarde, em resposta à ira dos utilizadores, fez da possibilidade de se desactivar o Clipe uma das grandes vantagens amplamente publicitadas do Office XP.

 

Hoje, o Office 2007 já erradicou por completo o Assistente, mas há quem ainda o relembre com nostalgia. Afinal, apesar dos seus lapsos, muitos foram os trabalhos, artigos e teses que se escreveram até altas horas da madrugada na companhia atenta do Clipe ou dos seus amigos. Não serão assim tantos esses trabalhos, mas sem dúvida mais do que os que tenham sido criados com uma das maiores catástrofes de usabilidade na história da Microsoft: o Bob, um projecto de 1995 que tentou substituir todo o Windows com um desenho animado interactivo, repleto de personagens bizarras, sugestões intermináveis e lentidão exasperante. Conheça esta atrocidade em dois minutos e

do que se safou com o simpático Clipe.
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Quem diz que não é possivel ser mais rapido que a luz... é pq nunca acendeu a lâmpada da minha cozinha..

 

:lol:

 

Nao mudes o cebador que nao e preciso :P

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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Quem diz que não é possivel ser mais rapido que a luz... é pq nunca acendeu a lâmpada da minha cozinha..

 

:lol:

 

Ainda ouvi essa hoje.fiquei mesmo de boca aberta lol :shok:

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  • 1 month later...
  • Administrador

Sabias que o voto de 'Muita merda' no teatro é literal?

 

Falta um minuto! O estrado do palco ressoa com os passos apressados das crianças, aos tropeções em adereços, fitas, cordas e pedaços de tecido espalhados no chão. De repente, tudo pára por entre risos abafados: chegou a professora. Ela observa os miúdos, ajeita-os um a um, olha para o relógio — está na hora. "Muita merda!", diz-lhes sorridente, para espanto de toda a criançada. Algumas até tapam a boca, sem acreditar no que acabam de ouvir. Mas há cento e setenta anos, tapariam a boca por um motivo muito diferente.

 

14 de Maio de 1835. É noite de quinta-feira à entrada da Sala Richelieu, junto ao grandioso Palais-Royal, em Paris, onde enormes cartazes anunciam a peça em cartaz. Trata-se de "Angelo", da autoria do famoso dramaturgo Victor Hugo, estreada há cerca de quinze dias com sucesso junto da crítica e do público. No entanto, as preferências de uma audiência são sempre imprevisíveis, e não é em duas semanas que se pode confirmar o êxito duradouro de uma peça. Mas, a caminho do Palais-Royal, os actores já têm essa certeza quando sentem o odor penetrante dos montículos de excremento espalhados ao longo da estrada. Viram a esquina para o teatro e eis que deparam com filas de belíssimas carruagens e coches, puxadas por dezenas de cavalos de pêlo lustroso à luz de inúmeras lâmpadas de gás... cujo calor intensifica o cheiro nauseabundo das carradas de fezes equestres que minam toda a praça.

 

O AROMA DO SUCESSO

 

O fedor é tão pungente que os actores têm de tapar nariz e boca ao atravessarem o pátio. Mas, para eles, é um momento de felicidade. Quanto mais esterco no chão, mais público de alto gabarito está presente e mais lucro a companhia encaixa. Ao longo dos próximos 62 dias em que a peça ficará em cena, a expressão "Merde!" será o voto de boa sorte mais trocado entre os actores desta trupe francesa antes da entrada em palco.

 

Sem dúvida que não foi nesta ocasião que este bizarro voto fecal teve a sua origem, pois já advinha da tradição circense dos tempos medievais, mas o ímpeto cultural do Neoclassicismo francês instaurou definitivamente este costume também em Portugal, não só no teatro, mas igualmente na dança, na música e mesmo no ensino superior. Curiosamente, neste último caso, o voto implantou-se por superstição — quem deseja "muita merda" antes de um exame está a tentar trocar as voltas à sorte, visto que desejar "boa sorte" trará inevitavelmente azar. Mas até nisto o voto tem o seu quê de literal: se o exame foi inesperadamente fácil, afinal aquela merda toda acabou por funcionar. Daí que tenha sido cagativo.

 

"ESPERO MESMO QUE PARTAS UMA PERNA!"

 

Enquanto portugueses e franceses se entretinham com evocações escatológicas, os membros do teatro anglo-saxónico acabariam por trocar votos sinceros de sadismo. A famosa expressão "break a leg" é parte integrante da recente tradição dramática britânica, mas não parece ser tão literal como a nossa expressão equivalente. De facto, não há registo de intérpretes que tenham fracturado a tíbia depois deste desejo, mas imensos houve que fizeram várias vénias perante os aplausos do público no fim da actuação, "quebrando" a postura normal da perna.

 

Então será assim tão simples a explicação da origem desta frase inglesa? É uma das mais óbvias, mas o palco vive de mistérios. Teria afinal nascido da má tradução alemã de um voto de boa sorte judeu? Seria uma referência às pernas das cadeiras partidas quando o público dos tempos de Shakespeare as fazia bater no chão durante os aplausos? Ou até mesmo uma alusão à actriz Sarah Bernhardt, que nem com uma perna amputada deixou de ter sucesso em palco?

 

Seja qual for a resposta, a nossa expressão portuguesa, essa sim, tem uma origem de que nos orgulhamos de contar, como aqui faz com brio profissional o actor brasileiro Javert Monteiro

, directo e taxativo. Pois não há tempo para mais merdas, o espectáculo tem sempre de continuar!
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  • 1 month later...
  • Administrador

Sabias que o 'EURO' esteve longe de ser o nome consensual para a moeda única?

 

"Não vais conseguir, velho abutre!", disparam os olhos afilados do primeiro-ministro John Major. "Desta vez, não levas a melhor, bife teimoso!", responde o semblante firme do presidente Jacques Chirac. "Discutam à vontade, que eu já vos digo das boas!", anuncia com desdém o olhar carrancudo do chanceler Helmut Kohl. Os três grandes da Europa chegavam a um impasse, mas Jacques Santer, presidente da Comissão Europeia, era peremptório — ninguém sairia dali enquanto a moeda única europeia não tivesse um novo nome.

 

Perante este ultimato, reacende-se o debate entre os chefes de governo do Reino Unido, França e Alemanha, a tal ponto que os representantes dos restantes doze estados-membros são praticamente remetidos ao silêncio. É véspera de fim-de-semana, em meados de Dezembro de 1995, no Palácio Municipal de Congressos, em Madrid, onde decorre a reunião do Conselho Europeu. Do enorme pacote de propostas a discutir ao longo de dois dias, a atribuição de uma nova designação ao ECU, unidade monetária europeia vigente até àquela data, é uma tarefa absolutamente prioritária. Afinal, como se haveria de preparar uma campanha de marketing internacional sobre a moeda única sem um nome claramente definido?

 

EUROPA CAPRICHOSA

 

Chirac não tinha qualquer interesse em mudar o nome do ECU, pois era idêntico ao da antiga divisa francesa écu, o que naturalmente beneficiaria a transição do novo sistema monetário no seu país. Kohl achava um disparate, não só devido ao excessivo francesismo da designação, como também porque em alemão significava "vaca electrónica" (sorrindo, António Guterres nem precisou de tirar o seu trunfo da manga e explicar por que motivo "ecu" não resultaria em Portugal). Por seu lado, John Major, que meses antes tinha sugerido prefixar as moedas nacionais com "euro" (ex. euromarco, eurolibra, eurofranco), inclinava-se agora para um só nome de valor histórico renascentista, como ducado, coroa ou, sobretudo, florim. Ao ouvir isto, Chirac até pareceu empalidecer — nunca o seu povo aceitaria o nome de uma divisa que os invasores ingleses tinham imposto séculos antes quando controlaram parte da região costeira francesa.

 

Os ânimos atiçavam-se, pelo que, como anfitrião, o primeiro-ministro espanhol Felipe González tentou propor um consenso. Que tal apenas a palavra "euro", abreviada de "Europa"? Era simples, neutra e pronunciava-se de forma semelhante em todos os idiomas da UE, um facto que cada um dos quinze representantes comprovou ao proferi-la individualmente diante de todos os outros. Sempre fora considerada uma opção banal e desinspirada, mas costumava surgir em segundo lugar nos inquéritos de opinião. Porque não este nome? Depressa a proposta foi recolhendo o acordo dos presentes, momento em que Guterres, radiante, aproveitou para rematar a sugestão do seu hermano com chave bíblica: "Euro, tu és euro e sobre o euro edificaremos a União Europeia!".

 

MOEDAS E NOTAS PARA O QUE DER E VIER

 

Só que mais fácil falar do que fazer, sobretudo para o belga Luc Luycx e o austríaco Robert Kalina, ao depararem com o batalhão labiríntico de parâmetros e requisitos protocolares europeus que lhes foi imposto quando participaram no concurso para o desenho das novas moedas e notas. Não podia haver referências a monumentos nacionais; personalidades, muito menos; todos os países da UE tinham de figurar; a sigla do Banco Central Europeu precisava de ser grafada em cinco línguas nas notas; o nome "euro" tinha de constar em alfabeto latino e grego. E era preciso dar atenção especial à possibilidade de que outros países viessem a aderir à Zona Euro.

 

Mas o desafio valeu a pena. Cada qual vencedor da sua respectiva competição internacional — Luycx na numismática, Kalina na notafilia —, o trabalho dos dois está patente nos mais de 100 000 milhões de moedas e notas de euro que hoje, dez anos depois do Dia E, são usadas por quase 500 milhões de pessoas em todo o mundo... e não só como fulcro para a estabilidade económica europeia, mas também para estabilidades de outra ordem, como comprova o vídeo.

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Leis Absurdas:Na Florida, é ilegal uma senhora solteira, divorciada ou viúva fazer pára-quedismo aos Domingos à tarde.

Leis Absurdas:Em Connorsville, Wisconsin nenhum homem pode disparar uma arma enquanto a parceira está a ter um orgasmo.

Leis Absurdas:Em Michigan, uma mulher não pode cortar o seu próprio cabelo sem autorização do marido.

Leis Absurdas:Em Tremonton, estado de Utah existe uma lei que proíbe a mulher de fazer sexo com o homem enquanto este conduz uma ambulância. Em complemento às multas normais, o nome da mulher será publicado num jornal local. O homem não recebe qualquer punição.

Leis Absurdas:Em Baldwin park, não se pode andar de bicicleta dentro de piscinas.

Leis Absurdas:Em Santa Cruz, na Bolívia, é ilegal um homem ter relações com uma mulher e a filha dela ao mesmo tempo.

Leis Absurdas:A lei autoriza vendedoras a ficarem de topless em Liverpool, Inglaterra, mas somente em lojas de peixes tropicais.

Leis Absurdas:No estado de Washington existe uma lei que proíbe, em qualquer circunstância, fazer sexo com uma virgem, incluindo na noite de núpcias.

Leis Absurdas:Uma lei no estado de Pensilvânia proíbe as pessoas de cantarem no banho.

Leis Absurdas:No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com animais, mas tem que ser fêmeas. Relações sexuais com machos é punível com a morte.

Leis Absurdas:Em Cleveland, Ohio, não é permitido caçar ratos sem uma licença de caça.

Leis Absurdas:Há homens em Guam cujo emprego em tempo integral é viajar pelo país e deflorar virgens, que os pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez. Razão: pelas leis de Guam, é proibido virgens se casarem. (finalmente um emprego que vale a pena...)

 

 

 

 

 

Recebi isto por e_mail e achei interessante por ser verídico!!! :closedeyes:

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Essa lei de nao andar de bicicleta dentro de piscinas tem haver com skaters e e pessoal das bmx que gostam de fazer freestyle, acho que e o unico ponto de vista que faz sentido :gap:

 

Mas de resto ta hilariante, ha memo coisas esquisitas nao ha? hehehehehehe :lol2:

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Essa lei de nao andar de bicicleta dentro de piscinas tem haver com skaters e e pessoal das bmx que gostam de fazer freestyle, acho que e o unico ponto de vista que faz sentido :gap:

 

Mas de resto ta hilariante, ha memo coisas esquisitas nao ha? hehehehehehe :lol2:

ahahah podes kerer.. fartei me rir! :smokinggun:

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Leis Absurdas:Na Florida, é ilegal uma senhora solteira, divorciada ou viúva fazer pára-quedismo aos Domingos à tarde.

Axo muito bem, à coisas mais interessantes pra fazer.

 

Leis Absurdas:Em Connorsville, Wisconsin nenhum homem pode disparar uma arma enquanto a parceira está a ter um orgasmo.

K burro é k ia fazer isso.

 

Leis Absurdas:Em Michigan, uma mulher não pode cortar o seu próprio cabelo sem autorização do marido.

Tá bem esta é absurda

 

Leis Absurdas:Em Tremonton, estado de Utah existe uma lei que proíbe a mulher de fazer sexo com o homem enquanto este conduz uma ambulância. Em complemento às multas normais, o nome da mulher será publicado num jornal local. O homem não recebe qualquer punição.

Esta kem a inventou devia levar um tiro.

 

Leis Absurdas:Em Santa Cruz, na Bolívia, é ilegal um homem ter relações com uma mulher e a filha dela ao mesmo tempo.

Esta é dakelas mesmo desnecessárias, ninguém consegue tar em dois "sitios" ao mesmo tempo.

 

Leis Absurdas:No estado de Washington existe uma lei que proíbe, em qualquer circunstância, fazer sexo com uma virgem, incluindo na noite de núpcias.

Se a virgem tiver 13 anos, já não é absurda-.

 

Leis Absurdas:No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com animais, mas tem que ser fêmeas. Relações sexuais com machos é punível com a morte.

Maxo k é maxo, só com fêmeas.

Leis Absurdas:Em Cleveland, Ohio, não é permitido caçar ratos sem uma licença de caça.

Lá os ratos são maiores k coelhos.

 

Leis Absurdas:Há homens em Guam cujo emprego em tempo integral é viajar pelo país e deflorar virgens, que os pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez. Razão: pelas leis de Guam, é proibido virgens se casarem. (finalmente um emprego que vale a pena...)

Sérgio Godinho, baseou-se nesta lei pra um dos seus hit`s,............... Arranja-me um emprego.

 

 

Afinal não são muito absurdas. :evil:

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  • 2 weeks later...

Sabiam ke na Eslovenia ZONA diz.se CONA

 

a primeira vez ke lá fui olhei pa uma placa ke dizia CONA 30

outra CONA com uma passadeira

 

e outra CONA com um sentido proibido....

 

foi so de cagar a rir....

e por acaso ainda encontrei uma foto na net kuando me lembrei de postar esta....

 

 

Snal de ZONA ESLOVENO

.:(Fuckoff.rec/NightWalk.prod): .

 

 

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  • 4 weeks later...
  • Administrador

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"Para a frente! Para trás! Não, foi demais, só um pouco à frente. Quase, quase... Pronto, é mesmo aí. Então, quem é que me diz na cara que a bola não entrou?"

 

Uma onda de urros e berros estala imediatamente diante do videogravador, que mais uma vez protege a frágil cassete VHS no seu interior de um bombardeio de perdigotos. Impávida, esta limita-se a fixar na TV a imagem tremelicante do esférico sobre a linha de golo, ignorando o confronto de palavras no estabelecimento. Afinal, já ela própria está embrenhada na sua guerra sem quartel, mas esta à escala mundial — e sem desfecho à vista.

 

Decerto não era uma guerra que Charles Paulson Ginsburg tinha em mente ao patentear o plano do seu "Sistema e Método de Gravação e Reprodução de Imagem Visual" em 1954. O documento, que marcaria a primeira de sete patentes registadas por este engenheiro californiano ao longo do ano seguinte, anunciava o passo de gigante que a equipa liderada por Ginsburg tinha alcançado na corrida à gravação prática e reutilizável das emissões de televisão.

 

UMA CICLÓPICA CÓPIA CINESCÓPICA

 

Na época, só o cinescópio apresentava um método aceitável de retransmitir um programa de TV, mas o processo era manifestamente arcaico: filmava-se a imagem da própria televisão, revela-se o filme, projectava-se esse filme numa tela e filmava-se essa tela com outra câmara que, por sua vez, transmitia em directo. O custo, lentidão e reduzida qualidade da retransmissão eram flagrantes, mas era a única forma de realizar emissões em diferido, imprescindíveis para que os telespectadores da Costa Oeste dos EUA não fossem obrigados a ver noticiários e programas três horas mais cedo do que o normal.

 

Uma das opções era a fita magnética, na altura já comum para gravar áudio. Seria também capaz de gravar vídeo? Teoricamente, sim, desde que a velocidade de gravação por segundo fosse mais de 250 vezes superior! Resultado: a fita tinha de rodar na cassete com tanta rapidez que depressa se gastava e deteriorava. Charles Ginsburg e a sua equipa deram literalmente a volta ao problema. Que tal se, em vez da fita magnética, fossem as próprias cabeças de gravação a rodar a alta velocidade?

 

A ideia funcionou, e dois anos depois, na convenção anual de emissoras norte-americanas em Chicago, era anunciado o Ampex VRX-1000, o primeiro videogravador televisivo comercial do mundo. Disposta a pagar os 50 000 dólares do aparelho, a CBS foi a primeira a usá-lo para emitir em diferido à Costa Oeste os 15 minutos do bloco noticioso "Douglas Edwards and the News", gravados numa fita especial de 5 cm de largura denominada Quadruplex. E foi nesse preciso instante dessa quarta-feira, dia 30 de Novembro de 1956, que nasceu o pai do VHS.

 

FORMATOS EM GUERRA

 

Vinte anos depois, o mercado da cassete de vídeo estava em polvorosa. A JVC acabara de declinar a proposta da Sony aos principais fabricantes para a adesão ao seu novo formato, que se viria a chamar Betamax. O Video Home System (VHS), incompatível com o padrão da Sony, era a resposta da JVC — e o mote para a primeira grande guerra mundial de formatos de electrónica.

 

A qualidade de imagem das cassetes Betamax era ligeiramente superior às VHS, mas estas últimas gravavam o dobro do tempo. A Sony atacou então com o Betamax B-II, capaz de gravar tanto como o VHS, mas perdendo a vantagem da qualidade. Por seu lado, o VHS revidou com quatro horas no modo LP, ao que o Betamax respondeu com cinco horas em B-III, rapidamente esmagadas pelas dez horas e meia do VHS SLP/EP... com imagem extremamente búzia e arranhada, mas discernível. E, para o consumidor, era o que bastava.

 

Foi nesta avaliação do perfil do consumidor que a Sony falhou redondamente. Ao insistir na qualidade e portabilidade, só podia fazer valer a sua vantagem visual com gravações de uma hora. Já o VHS gravava duas com uma diferença de qualidade negligível para o consumidor; duas horas perfeitas para futebol e longas-metragens, o fulcro do gigantesco mercado emergente de aluguer de vídeo. Em 1988, a Sony finalmente cedeu, com o lançamento do seu primeiro videogravador VHS.

 

Hoje, depois do advento do DVD, o VHS deixou de existir comercialmente, relegado ao mercado da segunda mão e das cassetes-virgem, mas o seu testamento como pedra de toque do entretenimento televisivo e videográfico de toda uma geração estará sempre patente não só no trabalho pioneiro de Charles Ginsburg, como também na identidade inerente da própria década de 80... como atesta o alucinante anúncio

.
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  • 1 month later...
  • Administrador

cabecalho_www.jpg

 

 

"Portanto, para irem ao Google, basta escreverem http://moi.google.com".

 

Ninguém levanta o sobrolho, ninguém se ri à socapa, ninguém comenta com o colega do lado a incompetência da professora. Afinal, é preciso ser-se muito ignorante para afirmar que os endereços da Internet começam por "moi". Mas todos os alunos mantêm-se serenos e apontam as palavras da docente. Hoje, nesta aula de Introdução à Informática, em Março de 2009, as crianças estão a aprender a navegar na Mina de Informação (MOI), o nome com que há 20 anos um jovem cientista baptizou aquela que viria a ser a rede digital mais revolucionária do mundo. Ou será que não?

 

Esta sala de aula não existe — pelo menos na nossa realidade, onde convivemos diariamente com a World Wide Web. Mas se o investigador britânico Tim Berners-Lee levasse avante a sua primeira escolha, a "grande teia" não existiria tal como a conhecemos. Continuaria a fazer inevitavelmente parte das nossas vidas, mas seria uma "grande mina".

A MINA DOS TEUS SONHOS

 

Março de 1989. Ao som do rápido matraquear das teclas, Berners-Lee nem repara no ronco impaciente do estômago a clamar pelo almoço, tão mergulhado está o seu pensamento no ecrã cinzento diante de si. O seu trabalho está prestes a passar da teoria à prática — já se imagina a conseguir criar a primeira página na Internet com hiperligações, a navegar através dessas hiperligações e a aceder a essa página com um sistema universal. E até já idealizou nomes para cada um dos protocolos que irá programar para poder executar estas acções: a Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML) vai servir para criar a página; o Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP) possibilitará a navegação entre hiperligações; e o Localizador Universal de Recursos (URL) vai permitir encontrar a página na vastidão da Internet.

 

Mas qual o nome a dar a todo este sistema, capaz de interligar de forma global, intuitiva e completamente harmoniosa todas e quaisquer páginas de informação seja qual for o local em que se encontrem na Internet? Pensativo, o cientista pára de teclar e, pela primeira vez durante várias horas, desvia o olhar do monitor preto. Se a ideia é criar um gigantesco repositório de informação acessível a todos, porque não chamar-lhe "Malha de Informação" ou até mesmo "Mina de Informação"? É isso mesmo, uma mina de conteúdos, uma preciosa jazida de conhecimento. Pronto, está escolhido!

 

O CERN DA QUESTÃO

 

direita_www.jpg

 

Mas Tim Berners-Lee acaba por cair em si. A paisagem franco-suíça, visível através das grandes janelas do Laboratório Europeu de Física de Partículas, onde trabalha, relembra-lhe um pormenor linguístico crucial. Ao abreviar a designação inglesa "Mine of Information", o cientista terá de apresentar o seu projecto à administração com a sigla "MOI", ou seja, a palavra "eu" em francês. Se usar "The Information Mine", a abreviação será ainda pior: "TIM", o seu próprio primeiro nome! Marcas fatais de narcisismo que deitariam por terra o financiamento do projecto, já pouco convincente à partida, pois o CERN não vê grande interesse em sistemas de hipertexto. E Berners-Lee está ciente de que inventar é fácil; obter apoios, financiamento e recursos humanos com a rigidez orçamental da instituição... isso sim, é o verdadeiro obstáculo.

 

Portanto, o nome terá de ser outro. Então qual é a essência do sistema? O que motivou a sua criação? A mente do cientista recua dez anos... Há muito que se sentia frustrado com a enorme quantidade de informação académica tão dispersa no CERN. Diferentes investigadores de diferentes países traziam os seus próprios computadores e programas, frequentemente incompatíveis entre si. A tão apregoada Internet multiplicava-se em servidores de Telnet, Usenet, FTP e Gopher, que não eram interoperáveis. Não haveria maneira de integrar todos estes sistemas de informação num único sistema global, completamente interligado, sem núcleo central, sem limites de crescimento, facilmente visualizável e ainda mais facilmente editável? Uma teia de informação à escala mundial?

 

Estava decidido. Nascia então o conceito da World Wide Web, mas Tim Berners-Lee ainda precisaria de quase um ano para desenvolver os alicerces da WWW. O primeiro servidor de Web, o primeiro browser, o primeiro editor de HTML e a primeira página na Web tiveram origem no próprio posto de trabalho do cientista. No Natal de 1989, este visionário descansa, pousa o seu café, observa os frutos do seu trabalho e pensa no futuro. Seria capaz de imaginar que apenas vinte anos depois a sua página na Web seria a primeira de mais de 100 milhões que catalisariam todo um novo modo de vida à escala mundial? Possivelmente. Uma visão de que um anúncio televisivo de 1993 parece ter ido beber directamente para se consagrar na história como um deslumbrante marco profético da revolução da WWW.

 

 

 

in Maxideia

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Aves adaptam o seu canto ao meio urbano.

 

As aves canoras modificam a sua forma de cantar quando habitam nas cidades, revela um estudo elaborado na Universidade de Leiden, Holanda.

 

Em comparação com os espécimes que vivem na floresta, as aves "citadinas" cantam temas mais curtos, acelerados e fazem-no numa frequência mais alta.

 

A rápida urbanização da paisagem e o subsequente aumento do ruído ambiente revelaram-se problemáticos para animais que usam o som como forma de comunicação. Isto é especialmente importante para os pássaros já que o ruído das grandes urbes pode sobrepôr-se à troca vital de informações que permite aos machos atrair as fêmeas.

 

Para além de utilizar um vasto espectro de frequências, podendo ajustar o seu canto ao ambiente circundante, o chapim real tem ainda a capacidade de "apanhar" novas canções dos "vizinhos" quando se muda para novas paragens.

"The longest journey starts with a single step"

 

psygate.net

moonblast.org

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O primeiro Hooligan...

 

Nos princípios do Sec.XIX, veio da Irlanda para a Inglaterra, mais concretamente para Londres, um irlandês irascível e sempre mal-humorado, chamado Patrick Hooligan.

 

Por onde andava, o Sr. Patrick Hooligan semeava a discórdia e resolvia todos os seus problemas com agressões e arruaças. Era, portanto, um provocador, que teve de ser preso por várias vezes.

 

Ainda hoje em dia, temos memórias de pessoas como esta, pois ficou-nos de herança o "Hooliganism" ou como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa o define, o "holiganismo" praticado por holíganes, ou seja as "pessoas pertencentes a um grupo desordeiro que comete actos de violência em locais públicos, sobretudo em encontros desportivos".

"The longest journey starts with a single step"

 

psygate.net

moonblast.org

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Cuidado com o Leite contaminado!!!

 

Com o que temos visto na China, todo o cuidado é pouco!!!

 

Leia e aprenda!...

 

Faça você mesmo o teste!

 

QUALQUER UM PODE FAZER EM CASA!

 

Para saber se o leite tem água oxigenada ou soda cáustica na composição:

 

Beba 1 copo de leite à noite antes de dormir.

 

Durante a noite, se tiver vontade de peidar, peide à vontade.

 

Pela manhã, pegue um espelho e focalize o seu cú.

 

Se os pêlos estiverem loiros, você tomou leite com água oxigenada.

 

Se não tiver pêlo nenhum, foi com soda cáustica.

astarline.gif

 

O amor é melhor do que a paz.

Eu sou pelo amor...

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  • 1 month later...
  • Administrador

cabecalho_cubiculo.jpg

 

Faça uma pausa de alguns instantes no seu trabalho e olhe em volta. Ninguém está a ver? Então chegou o momento de uma experiência cultural!

 

Endireite-se na cadeira e estenda os braços ao nível do ombro para os dois lados, como se fizesse um "T". Não se esqueça de esticar bem os dedos das mãos. Sente os seus músculos a retesar? Óptimo, pois neste preciso momento, além de estar a promover circulação sanguínea e boa postura, tem entre a sua mão esquerda e a mão direita a medida de toda a força laboral corporativa dos últimos cinquenta anos: a largura média do cubículo.

 

Pouco mais de um metro e meio? A sério? Mas isso é desumano! Uma "loucura monolítica", aliás, como descreveu o norte-americano Robert Propst em meados dos anos 70, ao deparar com um vasto recinto preenchido de lés a lés com um labirinto geométrico de minúsculos cubos. Era a primeira vez que via a sua invenção aplicada num escritório em grande escala — e nunca imaginou sentir-se tão deprimido.

 

TRÊS PAREDES CONTRA A BARREIRA DA INEFICÁCIA

 

Mas o pai do cubículo esteve longe de ser quadrado. Nascido cerca de cinco anos antes, em 1968, era amplo, confortável e flexível, representando o expoente máximo do longo trabalho do jovem designer Robert Propst na empresa de mobiliário Herman Miller. A cargo do departamento de investigação, este inventor considerava que os escritórios da época não promoviam qualquer produtividade e ritmo de trabalho. Enormes, cinzentões e ocupados por filas de mesas praticamente coladas lado a lado, lembravam gigantescas oficinas onde só reinava aprumo e homogeneidade: ninguém falava, ninguém se levantava, ninguém agia além do estritamente necessário. Todas as secretárias estavam rigorosamente compostas e arrumadas antes, durante e após o horário de trabalho. Naquele espaço, os funcionários não pareciam ter rosto nem identidade nem personalização - quando muito, apenas uma pequena foto da família no canto da mesa.

 

Muito terra-a-terra desde a infância, Propst recorreu à sua própria experiência como inventor para abordar o problema. O que de facto estimula o processo criativo no trabalho? O que optimiza a gestão de tempo de um funcionário? O que motiva um trabalhador a fazer mais? A resposta convergia numa só palavra: comunicação.

 

direita_cubiculo.jpg

 

BEM-VINDO À CUBICULÂNDIA!

 

Falar, interagir, discutir, solicitar, espevitar, estar por dentro... era assim que Propst idealizava o fulcro do espírito de equipa numa empresa. Mas, para isso, o próprio espaço de trabalho de cada pessoa tinha de ser redesenhado de raiz. Fora com gavetas e venham prateleiras, para que os documentos estejam sempre à mão! E se havia prateleiras, tinha de haver divisórias verticais, que por sua vez não só conferiam privacidade, como possibilitavam a montagem de quadros para esquematizar ideias. Mas divisórias fixas criariam um ambiente rígido, pelo que se podiam reposicionar e abrir sem dificuldades. Até era fácil elevar a secretária para se trabalhar em pé e prevenir o sedentarismo! Era um ambiente destinado a promover energia, dinamismo, saúde, colaboração e, sobretudo, acção. Era o Action Office. Quando um dos colegas de Propst enfeitou o seu posto de trabalho com um gorila de plástico, o inventor sorriu. Para ele, naquele momento, o futuro do trabalho corporativo estava traçado.

 

Mas o futuro tinha outras ideias. Onde Propst via individualidade e bem-estar laboral, as empresas viam poupança de custos. Afinal, com os cubículos, podiam encaixar o dobro dos funcionário no mesmo espaço. Até mesmo o triplo, com cubos de dimensões mínimas. Nascia a selva cubicular, que deitaria por terra o idealismo de Robert Propst — a sua invenção era agora símbolo de toda a banalidade, massificação e inércia laboral que sempre tentara evitar.

 

Hoje, o cubículo é parte tão integrante do mundo ocidental que há quem passe mais horas no seu interior do que na sua própria casa. Santuário de concentração para uns, poço de torpor para outros, as suas divisórias modulares estão, contudo, prestes a dar lugar a uma nova era digital no ambiente de trabalho, centrada na produtividade, eficácia e individualidade. É o que preconiza este

... para gáudio do espírito pioneiro de Robert Propst.
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