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Abortar Ou Não?


Satthyia
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Abortar ou não?  

123 members have voted

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Deves ter ouvido a palavra falácia na novela ou assim. Sabes o que significa realmente?

 

falácia

 

de falar

 

 

s. f.,

qualidade do que é falaz;

 

falatório;

 

palração;

 

gritaria.

 

 

do Lat. falacia

 

 

s. f.,

engano, ardil, burla.

 

 

http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

 

;)

 

Falacia: aplicação de permissas aparentemente verdadeiras de forma enganosa, com o intuito de enganar, iludir...

 

Uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou que falhe de outro modo no suporte eficaz do que pretende provar. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. Reconhecer as falácias é por vezes difícil.

 

Precisamente.

Tendo em conta a crítica do MAIA ao que eu escrevi a negrito no outro post, a minha afirmação é lógica, consistente e válida. Qualquer pessoa com um mínimo de senso consegue compreender de falacioso não tem absolutamente nada. ^_^

 

Em contraste, o que se podia fazer era descontextualizar essa afirmação e recontextualizá-la num outro argumento cujo suporte lhe retire a eficácia do que quer provar. Isso sim era uma falácia.

war2ji0.jpg

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[

Tens noção daquilo que estás a dizer? Liberdade do feto?!

Perguntar o que quer que seja ao feto?! Até parece que ele iria responder... E se ele respondesse que queria ser abortado? Já não havia problema?

Um puto de cinco anos não tem liberdade de escolha, às vezes nem nós, e um feto/embrião há-de ter...

Um embrião tem direitos?! :wacko:

Não entendo estes argumentos.

 

És um bocado mal informada, sabes!

A lei atribui direitos aos nascituros, p.exemplo, podem ser objecto de heranças e doações.

o nascituro não é considerado pessoa, embora receba proteção legal e a sua personalidade é "subordinada ao nascimento com vida, a aquisição de direitos surgidos desde a concepção subordina-se ao evento futuro e certo do nascimento com vida".

A corrente da personalidade condicional, também chamada de teoria concepcionista, "sustenta o início da personalidade do nascituro a partir da concepção, com a condição de nascer com vida.", caracterizando-se então uma condição resolutiva.Para a doutrina verdadeiramente concepcionista, a personalidade começa desde o momento da concepção, quando, então, o nascituro é considerado pessoa.

 

.... é tudo uma questão de pontos de vista, de bioética e de biodireito

Veni, Vidi, Vici

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Mesmo assim acho que o direito à vida deve ser protegido, mas não de uma forma em que os envolvidos sejam grandemente penalizados.

 

Grandemente penalizados? Quem e quando?

Quantas mulheres que praticaram abortos clandestinos foram realmente penalizadas? Quase nenhuma!

 

Muitas foram a julgamento mas acabaram por não ser penalizadas.

Foram expostas e isso foi uma forma de humilhação. Mas acho que é merecido, dado a natureza do crime.

 

Monny, na minha opinião "condenar" e "não apoiar" são coisas diferentes. É certo. Mas o facto de não condenar não leva a pessoa a votar "sim". Acho que isso era ir contra os seus princípios, ou não?

war2ji0.jpg

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Sempre pensei que um individuo adquire personalidade juridica aquando do nascimento....entende-se por personalidade juridica a capacidade de, adquirir direitos e contrair deveres.....antes do nascimento não existe identidade....se assim fosse faria sentido, darmos-lhe um nome e quem sabe baptizarmos mesmo antes do parto

Random Mode @ Beatport

http://soundcloud.com/spock/straight-flush

Groove Technology Records

A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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[

Tens noção daquilo que estás a dizer? Liberdade do feto?!

Perguntar o que quer que seja ao feto?! Até parece que ele iria responder... E se ele respondesse que queria ser abortado? Já não havia problema?

Um puto de cinco anos não tem liberdade de escolha, às vezes nem nós, e um feto/embrião há-de ter...

Um embrião tem direitos?! :wacko:

Não entendo estes argumentos.

 

És um bocado mal informada, sabes!

A lei atribui direitos aos nascituros, p.exemplo, podem ser objecto de heranças e doações.

o nascituro não é considerado pessoa, embora receba proteção legal e a sua personalidade é "subordinada ao nascimento com vida, a aquisição de direitos surgidos desde a concepção subordina-se ao evento futuro e certo do nascimento com vida".

A corrente da personalidade condicional, também chamada de teoria concepcionista, "sustenta o início da personalidade do nascituro a partir da concepção, com a condição de nascer com vida.", caracterizando-se então uma condição resolutiva.Para a doutrina verdadeiramente concepcionista, a personalidade começa desde o momento da concepção, quando, então, o nascituro é considerado pessoa.

 

.... é tudo uma questão de pontos de vista, de bioética e de biodireito

 

Ficas tão sexy quando falas assim. :wub:

war2ji0.jpg

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a igreja não se têm manifestado???? :D:D a missa do dia 13 em fatima não se falou noutra coisa até andavam a dar autocolantes a dizer não....o patriarca de lisboa não fala em outra coisa nas missas..

 

 

 

Ainda bem que falam....deviam era falar mais.

Os comunas todos tb n andam para aí só a falar na liberdade, liberdade....Que nervos!!!

Liberdade é n interferir com a liberdade dos outros, e caso n saibam a liberdade é uma responsabilidade, se n a sabem usar convenientemente, são uns irresponsáveis e uns libertinos.

Tenham vergonha!

Veni, Vidi, Vici

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Sempre pensei que um individuo adquire personalidade juridica aquando do nascimento....entende-se por personalidade juridica a capacidade de, adquirir direitos e contrair deveres.....antes do nascimento não existe identidade....se assim fosse faria sentido, darmos-lhe um nome e quem sabe baptizarmos mesmo antes do parto

 

Mas repara que antes de nasceres já tens personalidade jurídica no sentido em que tens o direito de ser herdeiro do património dos teus pais, por exemplo.

 

E mais, se a mãe consumir drogas ou álcool durante a gravizez e o filho nascer com algum mal-formação derivado disso, ele pode processar a mãe, sabias? Não sei bem quais são as determinações necessárias para isso poder acontecer, se é preciso ter uma idade minima para o fazer, talvez. Mas vou tentar informar-me e depois digo. :)

war2ji0.jpg

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Porque condenam o Sadam , o Hitler, o Salazar , O franco e o Mussolini???

Eles n pensavam como a maioria das pessoas e foram condenados! ainda há pouco tempo, o Sadam foi enforcado! Ele devia ter liberdade de n pensar como os outros ou n???

 

 

 

Achas mesmo que me vou preocupar com uma pessoa que acabou de violar um principio como este?? lolol Apoias-as tu!

Não é tanto uma questão de apoiar, mas sim de não condenar. Achas-te no direito de condenar uma pessoa que não pensa como tu nem se rege pelos mesmos princípios?

Veni, Vidi, Vici

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A corrente da personalidade condicional, também chamada de teoria concepcionista, "sustenta o início da personalidade do nascituro a partir da concepção, com a condição de nascer com vida.", caracterizando-se então uma condição resolutiva.Para a doutrina verdadeiramente concepcionista, a personalidade começa desde o momento da concepção, quando, então, o nascituro é considerado pessoa.

 

.... é tudo uma questão de pontos de vista, de bioética e de biodireito

 

Isso uma teoria que ao ser aplicada, vai apresentar uma lacuna na lei.....

 

Sempre pensei que um individuo adquire personalidade juridica aquando do nascimento....entende-se por personalidade juridica a capacidade de, adquirir direitos e contrair deveres.....antes do nascimento não existe identidade....se assim fosse faria sentido, darmos-lhe um nome e quem sabe baptizarmos mesmo antes do parto

 

Mas repara que antes de nasceres já tens personalidade jurídica no sentido em que tens o direito de ser herdeiro do património dos teus pais, por exemplo.

 

E mais, se a mãe consumir drogas ou álcool durante a gravizez e o filho nascer com algum mal-formação derivado disso, ele pode processar a mãe, sabias? Não sei bem quais são as determinações necessárias para isso poder acontecer, se é preciso ter uma idade minima para o fazer, talvez. Mas vou tentar informar-me e depois digo. :)

 

Nada disso...é melhor informares-te. um feto não é herdeiro...nunca, caso o fosse existiria uma lacuna na lei...como se chama o herdeiro? Qual a sua data de nascimento? Qual a sua identidade?

 

um herdeiro só é herdeiro quando nasce....quando se torna independente para sobreviver

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Spock Estás enganado

Para que saibas qd o meu avô morreu deixou tudo aos netos, só existia eu na altura...Os meus irmãos n eram nascidos. Como explicas q eles sejam herdeiros.

São direitos concedidos aos nascituros, condicionados pelo seu nascimento.

Veni, Vidi, Vici

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Sim, considerando que lacuna será algo que não está previsto na lei, considera-se a analogia tens razão.....tou a falar de uma lacuna real, onde se declara que o sujeito adquire personalidade juridica aquando do nascimento....se deres direitos a um feto é uma contradição....se calhar tens razão, não apliquei o termo correcto, talvez não fosse existir uma lacuna mas sim uma contradição/incoerencia

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A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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Nada disso...é melhor informares-te. um feto não é herdeiro...nunca, caso o fosse existiria uma lacuna na lei...como se chama o herdeiro? Qual a sua data de nascimento? Qual a sua identidade?

 

um herdeiro só é herdeiro quando nasce....quando se torna independente para sobreviver

 

Sim, o que disseste não é mentira. Mas contextualiza as coisas bem. Repara:

O feto possui o direito de adquirir a herança logo após o momento da concepção, mas só a adquire realmente após o nascimento. Como a Matahari disse, é um direito condicionado pelo nascimento. É uma questão de temporalidade, entendes?

war2ji0.jpg

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Que lacuna???

Se não sabes, as lacunas de lei podem ser ultrapassadas por recurso à analogia.

E na actual lei n há lacuna nenhuma, o que há é um agir contra a lei, que pela sua prática em massa está a levar à sua despenalização...

Se começarmos todos a assaltar bancos, torna-se uma prática comum e a justiça n consegue controlar, por isso despenaliza....É exactamente o que está a acontecer.

 

 

 

Estás enganado tu!

Para que saibas qd o meu avô morreu deixou tudo aos netos, só existia eu na altura...Os meus irmãos n eram nascidos. Como explicas q eles sejam herdeiros.

São direitos concedidos aos nascituros, condicionados pelo seu nascimento.

 

hmmm.....duvido....consegues provar-me isso? Um herdeiro tem obrigatoriamente de ser uma pessoa com personalidade juridica de exercicio.......e normalmente também com capacidade que apenas adquire com a maioridade, melhor pode já ser herdeiro, mas apenas mexerá na herança depois dos 18, no nosso caso especifico(portugal)...ou com 16 caso se emancipe....se calhar não ficaste bem a par das contas ;)

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Não pq a lei atribui direitos aos nascituros!

E vou aprofundar melhor a matéria sobre a possibilidade dos nascituros poderem vir a responsabilizar as próprias mães por condutas más e negligentes durante a gravidez...Se quiseres depois digo-te ;)

 

 

 

Sim, considerando que lacuna será algo que não está previsto na lei, considera-se a analogia tens razão.....tou a falar de uma lacuna real, onde se declara que o sujeito adquire personalidade juridica aquando do nascimento....se deres direitos a um feto é uma contradição....se calhar tens razão, não apliquei o termo correcto, talvez não fosse existir uma lacuna mas sim uma contradição/incoerencia

 

 

Uma coisa é personalidade jurídica, outra é capacidade jurídica!

è melhor estudares bem essa parte.

 

 

 

 

 

Que lacuna???

Se não sabes, as lacunas de lei podem ser ultrapassadas por recurso à analogia.

E na actual lei n há lacuna nenhuma, o que há é um agir contra a lei, que pela sua prática em massa está a levar à sua despenalização...

Se começarmos todos a assaltar bancos, torna-se uma prática comum e a justiça n consegue controlar, por isso despenaliza....É exactamente o que está a acontecer.

 

 

 

Estás enganado tu!

Para que saibas qd o meu avô morreu deixou tudo aos netos, só existia eu na altura...Os meus irmãos n eram nascidos. Como explicas q eles sejam herdeiros.

São direitos concedidos aos nascituros, condicionados pelo seu nascimento.

 

hmmm.....duvido....consegues provar-me isso? Um herdeiro tem obrigatoriamente de ser uma pessoa com personalidade juridica de exercicio.......e normalmente também com capacidade que apenas adquire com a maioridade, melhor pode já ser herdeiro, mas apenas mexerá na herança depois dos 18, no nosso caso especifico(portugal)...ou com 16 caso se emancipe....se calhar não ficaste bem a par das contas ;)

 

 

 

 

Art. 2240ºC.Civ

Administração da herança ou legado a favor de nascituro

 

1- O disposto nos art.2237º a 2239º é aplicável à herança deixada a nascituro (...)

Veni, Vidi, Vici

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como se só adquires direitos com o nascimento? vais fazer-me repetir? Personalidade juridica, adquire-se com o nascimento ou com o registo na conservatória e nessa altura a pessoa pode adquirir direitos ou contrair deveres.....o que não quer dizer que tenha capacidade juridica que apenas adquire com a maioridade....

 

Se ainda não nascestes não tens direitos, nem deveres.....ou já está obrigado também a pagar o imposto sobre sucessões e doações....coitado, não ganhava pros juros pras finanças.....depois só poderia mexer-lhe aos 18...LOL

 

Uma coisa é personalidade jurídica, outra é capacidade jurídica!

è melhor estudares bem essa parte.

e que tal leres os meus posts como deve ser? Senão o fizeres nunca conseguirás dar uma boa resposta......para podermos repsonder acertadamente temos de ouvir o que dizem os outros ;)

 

Art. 2240ºC.Civ

Administração da herança ou legado a favor de nascituro

 

1- O disposto nos art.2237º a 2239º é aplicável à herança deixada a nascituro (...)

qual a fonte? Qual o contexto? essa lei é portuguesa?

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como se só adquires direitos com o nascimento? vais fazer-me repetir? Personalidade juridica, adquire-se com o nascimento ou com o registo na conservatória e nessa altura a pessoa pode adquirir direitos ou contrair deveres.....o que não quer dizer que tenha capacidade juridica que apenas adquire com a maioridade....

 

Se ainda não nascestes não tens direitos, nem deveres.....ou já está obrigado também a pagar o imposto sobre sucessões e doações....coitado, não ganhava pros juros pras finanças.....depois só poderia mexer-lhe aos 18...LOL

 

 

 

Uma coisa é personalidade jurídica, outra é capacidade jurídica!

è melhor estudares bem essa parte.

e que tal leres os meus posts como deve ser? Senão o fizeres nunca conseguirás dar uma boa resposta......para podermos repsonder acertadamente temos de ouvir o que dizem os outros ;)

 

 

 

A lei pode ter várias interpretações, o feto n tem nem capacidade nem personalidade juridicas, mas pode ser obj de direitos. Como n pode ser obj de obrigações n o consideras, é isso???

Onde é q tu estudas???Na lusiada só pode!

Veni, Vidi, Vici

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como se só adquires direitos com o nascimento? vais fazer-me repetir? Personalidade juridica, adquire-se com o nascimento ou com o registo na conservatória e nessa altura a pessoa pode adquirir direitos ou contrair deveres.....o que não quer dizer que tenha capacidade juridica que apenas adquire com a maioridade....

 

Se ainda não nascestes não tens direitos, nem deveres.....ou já está obrigado também a pagar o imposto sobre sucessões e doações....coitado, não ganhava pros juros pras finanças.....depois só poderia mexer-lhe aos 18...LOL

 

 

 

Uma coisa é personalidade jurídica, outra é capacidade jurídica!

è melhor estudares bem essa parte.

e que tal leres os meus posts como deve ser? Senão o fizeres nunca conseguirás dar uma boa resposta......para podermos repsonder acertadamente temos de ouvir o que dizem os outros ;)

 

Art. 2240ºC.Civ

Administração da herança ou legado a favor de nascituro

 

1- O disposto nos art.2237º a 2239º é aplicável à herança deixada a nascituro (...)

qual a fonte? Qual o contexto? essa lei é portuguesa?

 

 

 

É de um livro que se chama Código Cívil, edição da almedina de 2002, de Portugal, como é óbvio.

Este artigo aparece em contexto sucessório, na parte que fala do Direito de Representação, que como deves sabes é uma forma de suprir a incapacidade. Pois é parece que os nascituros tb têm direito de ser representados.

Tb tem lá o novo Regime do Arrendamento Urbano, se quiseres tb te posso dar umas luzes sobre o assunto ;).

Veni, Vidi, Vici

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E cá continuam as discusões em torno da arrogância do ser humano...

 

Quando Jesus opinou a famosa não fazeis aos outros o que não gostais que façam a ti não especificou em parte alguma, não fazeis aos outros seres humanos....

 

Por outros, estão inclusos todos os seres que partilham o mundo, orgânicos ou não.

 

Tanta discusão em torno de um tema baseado em moralidades preconceituadas, quando somos os primeiros e únicos a ter laboratórios cuja principal finalidade são experiências em cobaias que têm tanto direito à dignidade como nós.

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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karoxa tás a contradizer-te outra vez.

Se não és a favor do aborto indiscriminado, então porque vais votar na despenalização?

 

Concordo contigo quando dizes que as razões económicas são um motivo legítimo para abortar. Ninguém quer ver crianças no mundo a passar fome e a trabalhar nas obras aos 7 anos de idade.

 

Mas acreditas mesmo que a maior parte dos abortos acontece por razões económicas? Por favooor, acorda pa vida míuda!

 

estou-me a contradizer porque?.....porque vou votar sim?!desculpa la ms n percebo ond tu vez a contradicao...n concordo com a mer** de distincao que e feita as pexoas pk nao sao perfeitas, e fico-m por esta razao, com o k koncordo nao axas k e minimament correcto um sim!!!!!eu axo.......olha ja pensas-t como se sentem os deficientes com a mer** de lei que temos?....e k caso tu n saibas sao pexoas com sentimentos como nos! logo a lei neste caso na minha opiniao tem de nos abranger a todos da mesma forma....ou o aborto e legal ou nao e, agora distincoes!mas alguem e mais que alguem!.......olha meu lindo bem acordada ando eu!...sei k maior part n e por razoes economicas k acontece, mas acontece....mas tambem sei que quem quer fazer um aborto seja la porke for fa-lo, e n e de animo leve nao penses, e por ixo s e exa a opcao concordo k seja feito em condicoes....mas pa ti e preferivel ter uma cama ocupada bem mais tempo com uma mulher que fez um aborto mal feito e esta em risco de vida e k pode ate mesmo nao poder vir a ter filhos! sao pontos de vista diferents.....

 

As leis têm que regular e distinguir todas as circunstâncias da actuação humana.

Se tu deres uma aspirina a um amigo, e por acaso ele morre porque era alérgico á sua substância, achas q deves ser julgada por homicidio, como um gajo que mata outro à facada voluntáriamente??? Não achas pois não??? São circunstâncias diferentes, logo as disposições legais têm que ser justas.

 

Quanto ao aborto é a mesma coisa. Uma coisa é optar por abortar pq n dá jeito ter o filho. Outra é abortar pq o filho poderá nem nascer devido às deficiências de formação... Para mim as causas a que levam são diferentes...Logo não podem ser avaliadas da mesma maneira.

 

Sublinho!

 

:o a compacao n teve nada a ver.....o k tu comparas e um homicidio voluntario e outro nao, ja outra coisa e um aborto voluntario por razoes diferents!!!!as causas a k levam sao diferents e facil d ver ms e na tua opiniao ker dizer que abortar porque a crianca e deficient e um motivo pausivel e pk n da jeito ter o filho n e e?.....por favor!!!!diz-m la o k distingue exas pexoas?a deficiencia faz exa crianca ser menos que outra k nao e deficiente e?!!!!!!...pais podres de dinheiro podem abortar porque a crianca e def. !pais sem dinheiro que nao kerem ter a crianca e que podem vir a maltrata-la, a violala, e ate a mata-la quando ela ja esta formada etc nao podem ter esse poder de decisao!....mt bem!

 

a igreja não se têm manifestado???? :D:D a missa do dia 13 em fatima não se falou noutra coisa até andavam a dar autocolantes a dizer não....o patriarca de lisboa não fala em outra coisa nas missas..

 

 

 

Ainda bem que falam....deviam era falar mais.

Os comunas todos tb n andam para aí só a falar na liberdade, liberdade....Que nervos!!!

Liberdade é n interferir com a liberdade dos outros, e caso n saibam a liberdade é uma responsabilidade, se n a sabem usar convenientemente, são uns irresponsáveis e uns libertinos.

Tenham vergonha!

 

............entao e nesse ponto de vista para quem concorda com o aborto em certos casos abortar um deficient nao e interferir com a liberdadeb e?!!!!

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............entao e nesse ponto de vista para quem concorda com o aborto em certos casos abortar um deficient nao e interferir com a liberdadeb e?!!!!

 

 

 

 

Se vires os meus posts sobre essa quetão ficarás mais esclarecida. Não gosto de me repetir.:)

Veni, Vidi, Vici

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como se só adquires direitos com o nascimento? vais fazer-me repetir? Personalidade juridica, adquire-se com o nascimento ou com o registo na conservatória e nessa altura a pessoa pode adquirir direitos ou contrair deveres.....o que não quer dizer que tenha capacidade juridica que apenas adquire com a maioridade....

 

Se ainda não nascestes não tens direitos, nem deveres.....ou já está obrigado também a pagar o imposto sobre sucessões e doações....coitado, não ganhava pros juros pras finanças.....depois só poderia mexer-lhe aos 18...LOL

 

 

 

Uma coisa é personalidade jurídica, outra é capacidade jurídica!

è melhor estudares bem essa parte.

e que tal leres os meus posts como deve ser? Senão o fizeres nunca conseguirás dar uma boa resposta......para podermos repsonder acertadamente temos de ouvir o que dizem os outros ;)

 

 

 

A lei pode ter várias interpretações, o feto n tem nem capacidade nem personalidade juridicas, mas pode ser obj de direitos. Como n pode ser obj de obrigações n o consideras, é isso???

Onde é q tu estudas???Na lusiada só pode!

 

se nao estou em erro o feto so possui personalidade juridica quando o seu nascimento e completo e com vida, capacidade juridica só com 18 anos ou quando e emancipado pelo casamento...logo como e que um feto e objecto de direitos se nem sequer personalidade juridica tem?!

 

 

 

............entao e nesse ponto de vista para quem concorda com o aborto em certos casos abortar um deficient nao e interferir com a liberdadeb e?!!!!

 

 

 

 

Se vires os meus posts sobre essa quetão ficarás mais esclarecida. Não gosto de me repetir.:)

 

ok ok.....e uma boa maneira de n responder....como dixes-t ixo tb podias ter respondido, ms ta-s!

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Tá-se bem karoxa. Fica na tua que eu fico na minha. Mas não vamos tar sempre a bater todos na mesma tecla.

Acho que a partir de agora seria mais saudável discutir outras vertentes relacionadas com esta questão.

Como por exemplo a MataHari e o spock começaram a discutir as questões legais e tou a achar isso muito fixe.

Cada um já demonstrou muito bem a sua posição e acho que se continuarmos no mesmo, a hostilidade fica cada vez maior, e eu não quero isso porque já tou a ter atritos com algumas pessoas do fórum e não gosto nada disso.

 

Abraço.

:)

war2ji0.jpg

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A lei pode ter várias interpretações, o feto n tem nem capacidade nem personalidade juridicas, mas pode ser obj de direitos. Como n pode ser obj de obrigações n o consideras, é isso???

Onde é q tu estudas???Na lusiada só pode!

Define personalidade juridica de acordo com o sitio onde estudas.....LOL.

 

Até podes ter razão no que diz respeito á lei....mas assim sendo eu também tenho na parte em que digo que esxiste uma lacuna/incoerencia....a não ser que esse artigo se remeta a outro como excepção

Random Mode @ Beatport

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A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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se nao estou em erro o feto so possui personalidade juridica quando o seu nascimento e completo e com vida, capacidade juridica só com 18 anos ou quando e emancipado pelo casamento...logo como e que um feto e objecto de direitos se nem sequer personalidade juridica tem?!

 

 

 

 

Poder ser sujeito de representação, de heranças e doações n lhe concede personalidade jurídica tácitamente???

Veni, Vidi, Vici

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É frequente haver na lei contradições. Para mim a contradição é que se por um lado a Personalidade jurídica se adquire com o nascimento completo e com vida, n impede que um ser a ser gerado seja sujeito de direitos, embora só os possa opor a terceiros e efectivar qd nascer.

 

 

 

 

 

 

A lei pode ter várias interpretações, o feto n tem nem capacidade nem personalidade juridicas, mas pode ser obj de direitos. Como n pode ser obj de obrigações n o consideras, é isso???

Onde é q tu estudas???Na lusiada só pode!

Define personalidade juridica de acordo com o sitio onde estudas.....LOL.

 

Até podes ter razão no que diz respeito á lei....mas assim sendo eu também tenho na parte em que digo que esxiste uma lacuna/incoerencia....a não ser que esse artigo se remeta a outro como excepção

 

 

 

 

 

[

Tens noção daquilo que estás a dizer? Liberdade do feto?!

Perguntar o que quer que seja ao feto?! Até parece que ele iria responder... E se ele respondesse que queria ser abortado? Já não havia problema?

Um puto de cinco anos não tem liberdade de escolha, às vezes nem nós, e um feto/embrião há-de ter...

Um embrião tem direitos?! :wacko:

Não entendo estes argumentos.

 

És um bocado mal informada, sabes!

A lei atribui direitos aos nascituros, p.exemplo, podem ser objecto de heranças e doações.

o nascituro não é considerado pessoa, embora receba proteção legal e a sua personalidade é "subordinada ao nascimento com vida, a aquisição de direitos surgidos desde a concepção subordina-se ao evento futuro e certo do nascimento com vida".

A corrente da personalidade condicional, também chamada de teoria concepcionista, "sustenta o início da personalidade do nascituro a partir da concepção, com a condição de nascer com vida.", caracterizando-se então uma condição resolutiva.Para a doutrina verdadeiramente concepcionista, a personalidade começa desde o momento da concepção, quando, então, o nascituro é considerado pessoa.

 

.... é tudo uma questão de pontos de vista, de bioética e de biodireito

 

Ficas tão sexy quando falas assim. :wub:

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já percebi.....és da católica :gap:

 

Não há assim tantas contradições da lei como dizes...nem pode haver, é uma arma mto forte para que msouber usa-la

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Não são contradições, são meios por onde se possa argumentar e inserir todas as situações de facto!

 

 

já percebi.....és da católica :gap:

 

Não há assim tantas contradições da lei como dizes...nem pode haver, é uma arma mto forte para que msouber usa-la

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Já percebi.......afinal o que se passa é o seguinte.

 

tu podes até deixar de testamento toda a tua herança ao filho do teu tio solteirão caso ele venha a ter um filho......ele só terá direito à herança quando nasce e só poderá mexer-lhe quando completar 18 anos......não queiram pintar as coisas assim tão para o vosso lado....o teu tio pode nunca vir a ter um filho

 

Sim um feto tem capacidade sucessoria.....pode ser deixado algo em testamento para ele quer ele nasça ou não, quer venha algum dia a ser concebido ou não....nem precisa de estar concebido, apenas que seja uma hipotese.

Ex: deixo a minha herdade em goa, ao filho da minha mana, caso ela venha a ter um. Sim é possivel

 

 

Este argumento é daqueles que se arranjam mesmo ali só pra dizer que não....LOL....foi o que verifiquei aquando da pesquisa que fiz em relação ao assunto, cada vez mais tenho consciencia que os do não pegam em tudo para a sua luta......quer faça ou não sentido, estando bem ou mal fundamentada

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Então! Mas nada do q eu disse é mentira. Por isso não sei onde está a tua "aflição"...

Aconcelho-te a estudares bem essa matéria antes de te pores aí armado em jurista... O que a lei faz é conceder certos direitos aos nascituros, logo eles têm direitos, certo? Só falei do ponto de vista legal para provar que de facto, os fetos têm direitos.

 

Já agora, dizer q não a quê? Ao aborto??? Claro q digo Não, e vou sempre dizer!

Tu é que tavas a tentar arranjar maneira de legitimar o Sim!

 

B)

 

 

Já percebi.......afinal o que se passa é o seguinte.

 

tu podes até deixar de testamento toda a tua herança ao filho do teu tio solteirão caso ele venha a ter um filho......ele só terá direito à herança quando nasce e só poderá mexer-lhe quando completar 18 anos......não queiram pintar as coisas assim tão para o vosso lado.

 

Sim um feto tem capacidade sucessoria.....pode ser deixado algo em testamento para ele quer ele nasça ou não, quer venha algum dia a ser concebido ou não....nem preciso de estar concebido, apenas que seja uma hipotese.

 

Este argumento é daqueles que se arranjam mesmo ali só pra dizer que não....LOL

Veni, Vidi, Vici

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Não são direitos. são possibilidades. ele só adquire direitos quando nasce. eu fui ler o codigo civil e em nenhum artigo está a conceder-lhe direitos.....apenas numa eventualidade, caso nasça terá esse direito...LOL. Entretanto apenas lhe atribuem capacidade de sucessão....mas isso também ao espermatozoide e ao ovulo......ou seja a qualquer eventual filho de uma pessoa viva na altura do testamento.

 

Incrivel os argumentos que arranjam

 

Vai fazer-ne transcrever os artigos pra te provar por A+b?

 

E tu tás armada em parva?

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Este argumento é daqueles que se arranjam mesmo ali só pra dizer que não....LOL....foi o que verifiquei aquando da pesquisa que fiz em relação ao assunto, cada vez mais tenho consciencia que os do não pegam em tudo para a sua luta......quer faça ou não sentido, estando bem ou mal fundamentada

 

 

E tu não fizeste a mesma coisa? Tu é que começaste a dizer que o feto não tem personalidade jurídica, logo não tinha direitos.

Ou seja, tu é que pegaste por aí e cuidado, porque o MAIA pode dizer-te que isso é uma falácia!! :gap:

 

Os do Não são tão manipulativos e os do Sim são tão transparentes que até explicam às pessoas como são os processos de aborto.

 

Fala o roto para o nú, né?

 

lol

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Ouve lá....eu falei com conhecimento.....falei do que estou certo, caso contrário faria ressalva.

 

Pronto eu ponho aqui os artigos em questão

 

seccção III

 

capacidade sucessória

 

Art 2033

 

1- Têm capacidade sucessória, alem do estado todas as pessoas nascidas ou concebidas ao tempo de abertura da sucessão, não exceptuadas por lei.

 

2. Na sucessão testamentária ou contratual têm ainda capacidade:

 

a) os nascituros não concebidos, que sejam filhos da pessoa determinada, viva ao tempo da abertura da sucessão

 

Fala em capacidade até de uma provavel pessoa, que possa vir a adquirir direitos ou não...

 

Art. 66

Começo da personalidade

 

1- A personalidade adquire-se no momento do nascimento completo e com vida.

 

2-Os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem do seu nascimento

 

 

 

Sim diz que reconhece direitos aos nascituros.....mas apenas adquirem esses direitos quando nascem.....não faz sentido doutra maneira, tem de reconhece-los a alguem com personalidade

 

E acho que a lei não é pra decorar mas sim para saber consultar.....;)

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Avante os direitos dos animais.

 

Avante o comunismo! E os padres e os médicos!

Enfim, os conspurcadores da sociedade. :ph34r:

 

Ái, perdão...

 

Avante os direitos dos Animais!

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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Mesmo assim acho que o direito à vida deve ser protegido, mas não de uma forma em que os envolvidos sejam grandemente penalizados.

 

Grandemente penalizados? Quem e quando?

Quantas mulheres que praticaram abortos clandestinos foram realmente penalizadas? Quase nenhuma!

 

Muitas foram a julgamento mas acabaram por não ser penalizadas.

Foram expostas e isso foi uma forma de humilhação. Mas acho que é merecido, dado a natureza do crime.

 

Monny, na minha opinião "condenar" e "não apoiar" são coisas diferentes. É certo. Mas o facto de não condenar não leva a pessoa a votar "sim". Acho que isso era ir contra os seus princípios, ou não?

então achas que esta lei para além de tudo, nem sequer é cumprida... (também vi um politico na TV apoiante do não apresentar este argumento)

...e continuas a achar que deve continuar assim...lol... :lol::D (esta é o rir) este pais é uma festa :lol:

 

cada vez estou mais certa que não existe argumentos para o não...

if i had the chance, i'd ask the world to dance

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(...) Se alguém entende apoiar uma opinião razoável na história dos tempos passados, ou nos costumes de outros povos, logo outros concelheiros se mostram surpresos e atónitos. Alarma-se-lhes o amor próprio como se estivessem prestes a perder a fama de sábios e a passar por imbecis. Atormentam-se até encontrarem um argumento. e se a memória e a lógica lhes não assistem, entrincheiram-se no seguinte lugar comum: "Os nosso pais já fizeram assim e assim pensaram; ah!, queira Deus que nos seja dado igualar-lhes a sabedoria!" Dito o que, se sentam meneando-se muito como se acabassem de proferir um oráculo. Dir-se-ia ao ouvi-los que a sociedade está em perigo de desaparecer se acaso aparece um homem mais sábio que os antepassados. Permanecem, entretanto, indiferentes, deixando de pé as sagradas instituições que eles lhes transmitiram; e quando se lhes depara a possibilidade de uma transformação, agarram-se a velharias para não seguir novidades.(...)

 

 

In "A Utopia" de Tomás Morus.

"In the absence of light, darkness will prevail..."

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Muitas foram a julgamento mas acabaram por não ser penalizadas.

Foram expostas e isso foi uma forma de humilhação. Mas acho que é merecido, dado a natureza do crime.

 

E onde anda o homem no meio desta história???? :unsure: Ah! Esquecia-me q só a mulher é q deve ser humilhada... e pelos vistos julgada tb!!!!

Pype_Nomepreto.png

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No meu caso tava prai em espanha com um tiro na cabeça.....resumindo se a minha namorada ficasse grávida, dava um tiro na cabeça e fugia pra Espanha :gap:

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Olha lá, e eu alguma vez disse o contrário???

Eu n decoro a lei, mas conheço-a...

Ela é para ser consutada e interpretada....

 

Mas já agora, para ti o que é um embrião para a lei???

 

 

 

 

Ouve lá....eu falei com conhecimento.....falei do que estou certo, caso contrário faria ressalva.

 

Pronto eu ponho aqui os artigos em questão

 

seccção III

 

capacidade sucessória

 

Art 2033

 

1- Têm capacidade sucessória, alem do estado todas as pessoas nascidas ou concebidas ao tempo de abertura da sucessão, não exceptuadas por lei.

 

2. Na sucessão testamentária ou contratual têm ainda capacidade:

 

a) os nascituros não concebidos, que sejam filhos da pessoa determinada, viva ao tempo da abertura da sucessão

 

Fala em capacidade até de uma provavel pessoa, que possa vir a adquirir direitos ou não...

 

Art. 66

Começo da personalidade

 

1- A personalidade adquire-se no momento do nascimento completo e com vida.

 

2-Os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem do seu nascimento

 

 

 

Sim diz que reconhece direitos aos nascituros.....mas apenas adquirem esses direitos quando nascem.....não faz sentido doutra maneira, tem de reconhece-los a alguem com personalidade

 

E acho que a lei não é pra decorar mas sim para saber consultar.....;)

Veni, Vidi, Vici

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E onde posso consultar isso? Pensei que esses termos apenas eram relevantes para a ciencia....

 

de qualque forma penso que é embrião antes de se "agarrar" ás paredes do utero, logo até as 8/10 semanas apos fecundação...

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Isto é uma discussão q faz todo o sentido. Para alguns médicos o feto n tem vida, para outros tem. Para alguns juristas o feto tem direitos mas para outros n tem.

 

Para respoderes a esta questão, basta leres a lei, e interpretares, à luz dos princípios constitucionais, internacionais e comunitários em matéria de direitos, liberdades e garantias. Se és estudante de direito, já deves ter desenvolvido alguma capacidade crítica para apreciar matérias tão discutíveis como esta.

 

 

 

 

E onde posso consultar isso? Pensei que esses termos apenas eram relevantes para a ciencia....

 

 

Não foi isso q te perguntei. O que quero saber é:

Como qualificas juridicamente um embrião ou um feto???

 

 

 

 

E onde posso consultar isso? Pensei que esses termos apenas eram relevantes para a ciencia....

 

de qualque forma penso que é embrião antes de se "agarrar" ás paredes do utero, logo pelas 8/10 semanas apos fecundação...

Veni, Vidi, Vici

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Não sou estudante de direito e falaste de embrião e não de feto......a lei é clara na sua maioria

 

Já te disse que não sei onde consultar, podes dizer-me onde posso lêr o conceito e tirar as minhas conclusões?

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Claro,

existe em toda a legislação vigente disposições que podes ler e interpretar. podes tb procurar jurisprudência sobre isso, ler a DUDH imensas coisas.

 

Para a lei há coisas e pessoas. Há o Dto da coisas e o Dtos das pessoas. Quando no Código Penal se fala em Crimes contra a vida uterina, parece.me que a prerrogativa " vida uterina" assume que é uma vida que temos ali. É uma vida humana.

Havendo a classificação jurídica de coisas e pessoas, em qual inseres os embriões e os fetos ( é que para mim o feto é só um embrião mais desenvolvido- embrião/feto/bébé/criança/adolecente/adulto/idoso)- é só uma fase de desenvolvimento, pela qual todos nós passamos.

Se qualificas o feto como uma coisa para a lei, para mim isso n é válido, pq as coisas n têm capacidade sucessória, nem têm o Dto de ser representadas. Ou têm???

 

 

 

Não sou estudante de direito e falaste de embrião e não de feto......a lei é clara na sua maioria

 

Já te disse que não sei onde consultar, podes dizer-me onde posso lêr o conceito e tirar as minhas conclusões?

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spock eu tava na tanga contigo, não percebo nada de direito. :)

Acredito que tenhas razão e que a MataHari também tenha, mas não sei quem tem a razão maior. Acho que isso só um juiz poderia decidir. É para isso que existem os julgamentos, senão bastava ir aos Códigos para decidir um crime.

 

Morgaine não tava a dizer como um argumento, mas como um facto que constatei.

Mas não digas que o "Não" não tem argumentos. Se este tópico tem quase 90 páginas de certeza que não é por pura concordância.

 

Pype tens razão, o homem também devia estar implicado na lei. Sempre defendi isso, mas esqueci-me de referir isso desta vez, desculpa não queria ser mal entendido.

 

Hoje não sei porquê, estou-me um bocado a marimbar pa isto. Tou cansado desta discussão. Sinceramente já nem me interessa se o Sim ganhar. Consegui mudar algumas mentes (talvez não aqui, mas gostava que sim) e isso para mim já representa uma vitória. :)

 

Mas lembro que neste tópico a discussão desenvolveu-se numa luta de praticamente entre 20 pessoas contra 4 e isso só prova que o Não também tem peso, a avaliar pela sua duração, e, ao que parece está ainda pouco perto de terminar.

 

Aos poucos começo a aceitar que as pessoas (especificamente os apoiantes do Sim) têm o direito de decidir em consciência. E como diz a magadiba, cada um tem as suas experiências de vida e só isso é o suficiente para que as pessoas não encarem o mesmo problema da mesma forma. Acho que isso ninguém pode mudar. E não sou o pvo e os apoiantes do Não também não são o povo inteiro. Por isso se a vontade do povo for decidir democraticamente que o aborto deve ser despenalizado, então que o seja. Como disse num post anterior, este momento é um momento de ruptura na nossa sociedade. Ruptura no sentido de o povo querer reformular os valores pelos quais vivem e se regem. Espero que isso traga benefícios para nós e para as nossas mulheres como vocês esperam que venha a ser. Mas continuo e continuarei sempre a achar que este referendo é um erro.

 

Não me sintirei derrotado se o Sim ganhar. Para mim a derrota seria levarem-me a questionar aquilo em que acredito. Mas isso nunca acontecerá. Como se costuma dizer, "não há machado que corte a raiz do pensamento". Eu tenho os meus valores e defendê-los-ei até ao fim da vida.

 

Há uma coisa que fiquei a sentir com esta experiência. Uma modificação algo profunda no sentido em que acho-me mais completo. Descobri em mim uma fé que não sabia existir. A fé na vida, mais forte do que a liberdade de escolha.

 

Descobri também que sinto um prazer imenso em refutar e ser refutado. Aprendi algumas coisas importantes e espero que todos também. Espero que outras problemáticas venham a ser discutidas como esta foi. Achei magnífico.

Aliás, tou a ser um bocado mentiroso. Já há algum tempo que comecei a aceitar que as pessoas têm direito de decidir. Mas o prazer que me dá vir aqui e contrariar as pessoas e ser contrariado por elas numa forma acesa de discussão é mais forte do que a vontade de transparecer o que realmente sinto.

 

Quero parar neste tópico porque, como disse há pouco, estou a arranjar atritos com algumas pessoas. E sei que mais cedo ou mais tarde vou frequentar os mesmos espaços que elas e não é agradável sentir um clima de hostilidade, até porque temos amigos em comum. Aliás, não tinha nada contra essas pessoas e gostaria de resolver as coisas pelo melhor.

 

Para finalizar, vou votar Não e mesmo que o Sim ganhe não vou ficar revoltado com isso. Com toda a certeza não vou apoiar as mulheres e homens que decidam abortar sem justa causa (justa causa no enquadramento da minha opinião), pois não mudo a visão de que quem faz as coisas assim é cobarde e egoísta.

Mas respeitarei o seu direito de escolha.

 

E juro que farei alguma coisa, se puder, pelas mulheres e homens que, apesar da falta de condições, queiram ter os filhos à mesma.

 

Não quero com isto dizer que deixe de escrever neste tópico. Simplesmente tou cansado de chover no molhado. Mas se vir que se levantam questões do meu interesse, podem bem contar com a minha opinião, por vezes algo grosseira. Mas eu gosto de ser assim. :gap:

 

Então até logo, ou até já!

 

Avózinha :akuma:

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Claro,

existe em toda a legislação vigente disposições que podes ler e interpretar. podes tb procurar jurisprudência sobre isso, ler a DUDH imensas coisas.

 

Para a lei há coisas e pessoas. Há o Dto da coisas e o Dtos das pessoas. Quando no Código Penal se fala em Crimes contra a vida uterina, parece.me que a prerrogativa " vida uterina" assume que é uma vida que temos ali. É uma vida humana.

Havendo a classificação jurídica de coisas e pessoas, em qual inseres os embriões e os fetos ( é que para mim o feto é só um embrião mais desenvolvido- embrião/feto/bébé/criança/adolecente/adulto/idoso)- é só uma fase de desenvolvimento, pela qual todos nós passamos.

Se qualificas o feto como uma coisa para a lei, para mim isso n é válido, pq as coisas n têm capacidade sucessória, nem têm o Dto de ser representadas. Ou têm???

 

 

 

Não sou estudante de direito e falaste de embrião e não de feto......a lei é clara na sua maioria

 

Já te disse que não sei onde consultar, podes dizer-me onde posso lêr o conceito e tirar as minhas conclusões?

 

Se me dizes o que interpreto da lei, acredito que exista um código que defina o termo feto/embrião para que possa utiliza-lo explicitamente....normalmente é assim que os códigos de lei funcionam. Explicam conceitos primeiro e depois utilizam-nos para os seus fins. Senão existe nada que o defina em termos de justiça então a linguagem é a cientifica e nesse caso universal. A resposta para a definição de embrião está então acima, mas posso repetir: embrião é um ovulo fecundado, que sofre transformações de multiplicação de células....não é considerado um orgão, mas sim isso mesmo , um conjunto de celulas independente, sem qualquer ligação á mulher em causa. Deixa de ser embrião quando se "agarra ás pardes do utero e inicia o processo de desenvolvimento de orgãos, desta vez ja dependente e alimentado pela mulher em questão. Nesta altura passa a feto.

 

 

Neste caso então temos três coisas para o direito....pessoas, coisas e fetos. Sendo que o feto faz parte de uma pessoa. Senão não haveria distinção entre assassinio e aborto ;)

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A pergunta do referendo

Iniciamos hoje um argumentário, em capítulos, que poderá servir de suporte ao debate sobre a IVG, nomeadamente no que respeita à fundamentação em matéria de direitos humanos e de saúde pública.

O primeiro capítulo do argumentário incide sobre a pergunta do referendo.

 

 

A pergunta do referendo: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

 

Justificações para a pergunta:

É despenalização porque o que se pretende não é suprimir o crime, mas incluir a interrupção voluntária da gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado, no conjunto de modos de interrupção voluntária da gravidez já considerados no Código Penal como comportamentos ilícitos mas não puníveis.

 

É interrupção voluntária da gravidez e não aborto porque, na linha da justificação anterior, na linguagem do Código Penal o aborto é crime punível e a interrupção voluntária da gravidez nas circunstâncias indicadas no art. 142º não é punível.

 

É opção porque a razão que justifica a interrupção voluntária da gravidez é a avaliação que, face aos seus direitos constitucionais a constituir família e a uma maternidade consciente, a mulher grávida faz relativamente ao estado de necessidade em que se possa encontrar para interromper a gravidez.

 

É nas primeiras 10 semanas porque este foi o prazo apresentado a referendo em 1998. E porque, por um lado, é o prazo mínimo que permite a reflexão e a decisão da grávida desde que tem conhecimento do seu estado até à concretização da decisão; por outro lado, até às 10 semanas, face aos actuais conhecimentos científicos, não é possível a autonomia do embrião/feto.

 

É em estabelecimento de saúde legalmente autorizado porque um dos objectivos da alteração legislativa que se pretende é prevenir e evitar o aborto clandestino com todos os perigos para a saúde das mulheres que decorrem da realização de interrupções de gravidez inseguras. A pergunta refere-se a qualquer estabelecimento de saúde que, nos termos da lei, esteja ou venha a estar autorizado para a realização de intervenções no domínio da saúde incluindo no domínio da ginecologia e da obstetrícia. Não se refere a estabelecimento legalmente autorizado só para interrupções voluntárias da gravidez. Aliás o artigo 142º do Código Penal sobre a interrupção da gravidez não punível já utiliza expressão parecida .

 

 

--------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

Artº 142º do Código Penal:

"Interrupção da gravidez não punível

1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina:

 

Estará a pergunta bem formulada?

Continuamos a publicação de um argumentário sobre o referendo à despenalização da IVG. Depois da análise da pergunta, vamos entrar no contraditório, apresentando as principais objecções apresentadas pelo Não e respectivas réplicas dadas pelo Sim

 

 

Objecção:

A pergunta apresentada a referendo não está bem formulada e pode induzir em erro.

 

Réplica:

O modo como se podem fazer as perguntas que se apresentam a referendo está indicado na Constituição e na lei. O Tribunal Constitucional aceitou a pergunta por ter entendido que a pergunta respeitava a Constituição e a lei. Por esse motivo, e conforme referiu na sua Mensagem ao País de 29 de Novembro, o Presidente da República entendeu que estavam reunidas as condições para convocar o referendo.

Assim, esta crítica perdeu a oportunidade.

 

Quando começa a vida?

Continuamos a publicação em capítulos de um argumentário sob a forma de contraditório, com as objecções do Não e as réplicas do Sim.

 

 

Objecções

A questão a debater é a de saber quando começa a vida.

 

Réplica

Não. Esse debate poderia fazer sentido se o Código Penal não previsse já a interrupção voluntária da gravidez. Nas situações em que esta não é punida ( veja-se o artigo 142º ) já existe vida intra-uterina. Manda a boa-fé e a recomendação do Presidente da República para “um debate sério, informativo e esclarecedor”, que não se introduzam nesse debate elementos que não tem a ver com a questão objecto de referendo.

A questão é jurídica e de política criminal, ou seja, as pessoas que têm direito a votar no referendo são chamadas a participar no processo legislativo que conduzirá ou não a uma alteração do Código Penal em matéria de alargamento das situações em que não será punível a interrupção voluntária da gravidez.

 

 

--------------------------------------------------------------------------------

 

 

Código Penal ( redacção actual )

Artigo 142º - Interrupção da gravidez não punível

1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando, segundo o estado dos conhecimentos e da experiência da medicina:

a) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou p síquica da mulher grávida;

B) Se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas de gravidez;

c) Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;

d) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.

2 - A verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez é certificada em atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, a interrupção é realizada.

3 - O consentimento é prestado:

a) Em documento assinado pela mulher grávida ou a seu rogo e, sempre que possível, com a antecedência mínima de 3 dias relativamente à data da intervenção; ou

B) No caso de a mulher grávida ser menor de 16 anos ou psiquicamente incapaz, respectiva e sucessivamente, conforme os casos, pelo representante legal, por ascendente ou descendente ou, na sua falta, por quaisquer parentes da linha colateral.

4 - Se não for possível obter o consentimento nos termos do número anterior e a efectivação da interrupção da gravidez se revestir de urgência, o médico decide em consciência face à situação, socorrendo-se, sempre que possível, do parecer de outro ou outros médicos.

 

 

O aborto e o direito à vida

No capítulo de hoje, a objecção do Não prende-se com o direito à vida e a réplica do Sim com a natureza jurídica desse direito.

 

 

Objecção:

A vida humana, desde a concepção à morte, é um direito absoluto.

“O aborto não é ... uma questão exclusivamente da moral religiosa; ele agride valores universais de respeito pela vida. ...

O aborto provocado, sejam quais forem as razões que levam a ele, é sempre uma violência injusta contra um ser humano, que nenhuma razão justifica eticamente.

... tirar a vida a um ser humano é, em si mesmo, criminoso.”

 

Réplica

Do ponto de vista jurídico, não há direitos absolutos, como evidencia, designadamente, o artigo 29º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Admitir esta tese, é pôr em causa, entre várias outras normas, o artigo 142º do Código Penal.

Os valores universais de respeito pela vida estão plasmados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que só reconhece direitos a indivíduos, a pessoas. O vício do raciocínio está em considerar que a vida intra-uterina está protegida do mesmo modo que a de uma pessoa sem recurso à Declaração Universal nem às Convenções internacionais pertinentes.

 

A protecção constitucional da vida humana não transforma uma forma embrionária ou fetal de vida humana numa pessoa titular de direitos. Se o embrião/feto fosse titular do direito à vida não era aceitável o método dos prazos em algumas formas legais de interrupção voluntária da gravidez.

A protecção jurídica progressivamente mais forte dessa forma embrionária nunca é suficiente para lhe dar primazia sobre os direitos de uma pessoa tal como a ordem jurídica do Estado de direito democrático os reconhece e garante.

Também se pode argumentar que a gravidez forçada, sejam quais forem as razões que levam a ela, é sempre uma violência injusta contra uma pessoa, titular do direito à inviolabilidade da sua integridade moral e física, que nenhuma razão justifica eticamente.

Em bom rigor, num Estado de direito democrático só é criminoso o que a lei diz que é crime. Não haver crime sem lei é uma garantia fundamental. Daí que nenhum comportamento seja ‘em si mesmo’ criminoso. E dizer o que é ou não criminoso, num Estado de direito democrático, depende da politica criminal desse Estado.

 

 

A única solução?

Neste capítulo do arumentário sobre o referendo à despenalização da IVG analisa-se, sob a forma de contraditório, a questão da definição do crime e do valor da vida humana na lei e discute-se o combate às causas do aborto.

 

 

Objecção:

O que está em causa é “o real valor de uma vida humana”.

"O aborto é um mal, e um mal irreparável,... não se deve nem se pode legitimar o direito de um julgar sobre a vida do outro e, mais do que simplesmente rejeitar a ideia da liberalização do aborto, o que é preciso é combater as suas causas. É a única solução possível.”

 

Réplica:

Não se está no campo da moral, mas no campo do direito. Face à moral, cada pessoa agirá em função da sua própria moral, à sua própria consciência ou à sua própria religião. Quem não interromperia uma gravidez por motivos da sua própria moral, consciência ou religião continuará a não o fazer qualquer que seja a lei em vigor. O referendo só pergunta se o Estado deverá - com a força de uma lei penal - obrigar uma mulher a ter uma criança quando ela, logo no início da gravidez, assume que a não desejou nem deseja, por motivos que só ela está em condições de avaliar.

 

É porque o direito reconhece o valor da vida humana, que esta tem protecção constitucional. É porque se entende que o aborto é um mal, que o direito o continua a considerar um crime. No caso da maioria vir a ser pelo sim, também a interrupção voluntária da gravidez – que, para a lei penal, não é o mesmo que o aborto - se manterá como crime, só que não punível até às 10 semanas. Não é a não punibilidade da interrupção neste que impede o juízo de desvalor da lei. O que acontecerá é que as consequências para a grávida deixarão de ser, por um lado, um processo crime com a inerente submissão a julgamento e risco de prisão, e, por outro, o aborto inseguro com graves riscos para a saúde da mesma grávida que a clandestinidade acarreta.

 

Acresce que também é um mal a desvalorização da vida da grávida, a gravidez forçada e o aborto inseguro. Não se trata de legitimar o direito de julgar sobre a vida do outro. Trata-se de entender que a responsabilidade do Estado é encontrar uma solução que corresponda ao menor mal.

Assim, até às 10 semanas de gravidez, reconhece-se como causa de justificação para a interrupção voluntária da gravidez, o estado de necessidade em que a grávida considera estar e que a leva a agir em defesa da sua própria vida, dando a lei prevalência à vida da pessoa grávida, que é titular de direitos – como aliás já se verifica nos casos de interrupção voluntária da gravidez não punível previstos no Código Penal - enquanto o embrião/feto beneficia apenas de protecção legal mas não de direitos.

Depois das 10 semanas, a lei continuará a dar prevalência à vida do embrião/feto, salvo por razões de saúde ou de violação, em que o período de despenalização pode ser mais longo, como determina o artigo 142º do Código Penal.

 

A causa do aborto é sempre uma gravidez indesejada. Mas o debate não é sobre o aborto. É sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 10 semanas. A única solução possível para o combate a essa interrupção é a abstinência sexual porque todos os métodos contraceptivos são susceptíveis de falhar.

 

Será o aborto um meio de contracepção?

O contraditório continua. O debate de hoje interroga até que ponto pode o aborto ser considerado um método anti-concepcional. Os argumentos são sobretudo jurídicos, mas vale a pena conhecê-los.

 

 

Objecção

Discorda-se da fundamentação que remete para a harmonização entre a vida intra-uterina, por um lado, e garantia de uma maternidade consciente, por outro, em termos de conduzir ao sacrifício geral desta durante as primeiras dez semanas.

Com efeito, subjacente à afirmação da licitude da interrupção voluntária da gravidez com base na garantia de uma maternidade consciente parece estar uma visão do aborto como meio de contracepção, ou, mesmo, de planeamento familiar, que não se considera constitucionalmente admissível (a garantia da maternidade consciente está, aliás, prevista na Constituição, a par do direito ao planeamento familiar).

E mesmo que se considerasse que a garantia da maternidade consciente tem uma dimensão subjectiva que vai além do planeamento familiar, podendo incluir o aborto, não se vê o que poderia este argumento acrescentar à invocação do direito à liberdade, em termos de prevalecer em geral, durante as primeiras dez semanas, sobre a garantia da vida intra-uterina, a qual, como condição de base de todos os outros direitos, assume uma posição-chave.

É inconstitucional o “défice” de tutela de um bem cuja protecção é constitucionalmente assegurada (sem que esta garantia seja afastada pela proposta compatibilização com outros interesses constitucionalmente protegidos). Isto, uma vez que, por outro lado, não se divisam outros meios a que o legislador possa recorrer para proteger esse bem, afirmando a sua dignidade ética para a comunidade jurídica, sendo a protecção penal, apesar de tudo, a única que se pode revestir de alguma eficácia jurídica.

 

Réplica

Não se pode estar e não estar, simultaneamente, no domínio do rigor jurídico. A lei penal já hoje distingue aborto de interrupção voluntária da gravidez. O referendo não coloca qualquer questão sobre o aborto. Não é juridicamente correcto trazer o tema do aborto, em si, para o debate do referendo. Assim, não é sequer susceptível de consideração o argumento segundo o qual se a resposta afirmativa à pergunta do referendo implicaria “uma visão do aborto como meio de contracepção, ou, mesmo, de planeamento familiar”.

Mas rebatendo o argumento, como se em vez de aborto a referência fosse à interrupção voluntária da gravidez, sublinha-se que, em sede de planeamento familiar, se apresentam às pessoas diversos métodos de contracepção para escolha do que melhor se ajuste ao respectivo caso concreto. Independentemente das vantagens e desvantagens de cada um desses métodos, eles têm uma natureza equivalente para o efeito de evitarem a concretização de uma gravidez. Esses métodos não passarão a incluir a interrupção voluntária da gravidez se a resposta à questão a referendar for afirmativa. Não só porque já não a evitam, mas também porque os projectos de lei que avançarão, se houver resposta maioritária ao sim, penalizarão quem fizer publicidade à interrupção voluntária da gravidez, designadamente como método. O que acontecerá, se a lei for alterada na sequência da resposta maioritária do sim, é a viabilização do último recurso para uma gravidez indesejada, através da despenalização da interrupção voluntária dessa gravidez até às 10 semanas, e do fim das causas de insegurança para a saúde da grávida que não quer essa gravidez.

O direito à maternidade consciente acrescenta à invocação do direito à liberdade a clarificação de que a maternidade consciente é um direito. A tomar o argumento invocado à letra, não haveria necessidade de explicitar nenhum dos direitos de liberdade consagrados nas cartas convenções ou normas constitucionais sobre direitos humanos. Esta clarificação torna óbvio que cada mulher que reúna as condições necessárias à procriação tem direito à maternidade, não têm dever de maternidade.

Na prática, pode não ter sido possível prevenir e a interrupção é o último recurso. Não se promove a interrupção como um método entre outros, mas ela pode surgir se já não for possível evitar.

Recusa-se o determinismo e o automatismo da maternidade, incompatível com o direito à dignidade das mulheres, que pressupõe a recusa da maternidade compulsiva.

Acresce que, pelo menos no projecto de lei do PS, se exige a ida a um Centro de Acolhimento Familiar - CAF - para assegurar o conhecimento informado.

O Estado não pode desinteressar-se da saúde das mulheres grávidas que não querem levar essa gravidez a termo. E não tem sido a lei que tem impedido as interrupções. Pelo que já demonstrou não ser eficaz na dissuasão.

 

 

Abortar é sempre crime?

A questão de hoje é simples e directa. Ouçamos os argumentos do Não e do Sim.

 

 

Objecção:

Abortar é matar um filho e isso tem que ser crime.

 

Réplica:

Estamos no domínio do direito e da racionalidade. Os argumentos de natureza emocional baseados em premissas erradas apelam à consciência ingénua e não à consciência crítica, pressupõem menoridade mental das pessoas a quem se destinam, revelam superioridade e arrogância por parte de quem os utiliza e devem ser banidos do debate.

Antes de mais abortar não é mater um filho. Matar um filho é infanticídio ou homicídio. Abortar é impedir o nascimento com vida de um feto. Mas o aborto não deixa de ser crime.

O que acontecerá se o sim for maioritário é que se deixará de penalizar a interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

A questão de consciência que essa interrupção provoca na mulher que interrompe a gravidez passa a ser com ela, e não também com o Estado, como é hoje.

 

 

Quando bate um coração

A quetsão de hoje centra-se na ideia de que não se quer "parar uma vida quando já bate um coração". A resposta esclarece que ninguém é obrigado a abortar, mesmo que a lei da despenalização seja aprovada.

 

 

Objecção:

Não queremos parar uma vida quando já bate um coração.

 

Réplica:

O argumento é manipulador, porque, se o sim ganhar e a lei for alterada, o Estado não passará a obrigar nenhuma grávida a interromper a sua gravidez. O que deixará é de obrigar uma mulher a ser mãe se não o quiser ser, se assim o declarar e se concretizar a sua intenção nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado. E deixará igulamente de perseguir e julgar as que decidem interromper uma gravidez nessas condições.

 

 

http://www.micportugal.org/index.htm?no=4500371

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Não li o texto com toda a atenção, mas ponho para já três objecções.

 

Acho que diferenciar IVG de aborto pode levar as pessoas a equivocarem-se e consequentemente não atribuir o mesmo grau de gravidade de acto em ambas as designações. Em termos legais pode não ser a mesma coisa, mas em termos práticos é.

 

 

A réplica e objecção não são igualmente fundamentadas (apesar de que a objecção é uma objecção e a réplica é uma resposta a essa objecção) e é visível a parcialidade(seria de boa fé contrastar os argumentos em posição de igualdade, não?) . Logo issso denuncia uma posição favorável a uma das partes.

Tem piada dizer que a objecção é de carácter manipulativo nalguns argumentos que dita, quando o próprio texto, dotado de uma retórica notável, é ele próprio manipulativo.

 

Quanto à parte que fala de abstinência sexual e da falha dos métodos contraceptivos, lembro que numa relação sexual é possível usar vários métodos contraceptivos reduzindo até à nulidade o risco de gravidez. Pode-se considerar que essa afirmação oculta a solução para o problema, solução essa que é bastante acessível. Ou seja expõe o problema da contracepção não ser eficaz, transparecendo a ideia de que a única forma de evitar esse risco é a abstinência sexual. Mais uma vez, manipulação.

 

Outra coisa, o facto de o texto apresentar erros ortográficos demonstra logo que não foi devidamente pensado e revisto, o que reduz logo a sua credibilidade e a do(s) seus(s) autores.

 

Como já havia dito ontem, se se pretende um referendo baseado num debate sério, informativo e esclarecedor é preciso as pessoas estarem atentas ao carácter manipulativo da retórica.

 

spock devias ter lido o texto primeiro. Apesar de ele estar bem fundamentado nalgumas partes, é visível a tentativa de sedução que ele contém. Criticaste a manipulação por parte do não mas acabaste por fazer a mesma coisa, mas acredito que tenha sido sem querer.

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Não......eu considero que ele é parcial. Não disse o contrário. Não consigo é vêr qualquer tipo de incoeêrencia na argumentação. Basta veres pela quantidade de argumentos a favor e contra para tirares as conclusões. Apesar de ter essa consciencia, considero que eles são objectivos e vão direitos ao que realmente interessa.

 

Em relação á diferenciação a distinção é fundamentada pela lei....IVG é legal em algumas situações, o aborto é crime ;)

 

sou de acordo com tudo o que dizem, mas não considero manipuladora, nem falsa. Não existe aqui nada que iluda. São confronto de ideias em favor do sim, sem dúvida, mas são também os mesmos argumentos que acho fazerem sentido.

 

Não estamos a discutir o aborto, mas sim uma questão de direito/justiça/lei.

 

 

ps: li o texto todo....não costumo transpor textos sem os ler.....senão não iria saber o que estava a postar ;)....aconselho a todos lerem, mais que não seja como forma de ganahar objectividade na discussão....independentemente de concordarem com os argumentos, são estes mesmos onde nos devemos focar e não noutro tipo de questões onde a pessoa se dispersa

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Basta veres pela quantidade de argumentos a favor e contra para tirares as conclusões.

 

É precisamente isso que te estou a dizer. Os argumentso do NAO estão somente enunciados e não fundamentados. Os do SIM estão fundamentados. Uma pessoa que não esteja dentro do assunto ou sem opinião formada, ao ler este texto é automaticamente seduzida a apoiar o SIM.

 

sou de acordo com tudo o que dizem, mas não considero manipuladora, nem falsa. Não existe aqui nada que iluda. São confronto de ideias em favor do sim, sem dúvida, mas são também os mesmos argumentos que acho fazerem sentido.

 

Não existe nada que iluda? Fogo spock não gozes comigo. Está claramente visível a tentativa de manipular. Apesar de apenas te conhecer só no meio virtual, sei que és um gajo inteligente.

Ou então estás tão vidrado na tua posição que nem consegues ver que o texto é a favor do sim. Eu sei que para ti fazem sentido, mas é ilusória e já te dei o exemplo da parte da abstinência sexual e contracepção, e quiseres logo à noite leio tudo com atenção e de certeza que encontro alguns mais.

 

Sejamos sensatos caramba. Olha eu já não tou aqui para atacar os apoiantes do sim.Não sei se leste o testamento que deixei aqui de tarde. Agora quero é discutir com calma e sensatez. E gostava que também fosses. É que nota-se mesmo a ilusão criada pelo texto dado que, volto a repetir, somente enuncia as objecções (sem as fundamentar) e automaticamente as refuta na réplica de uma forma muito consistente.

 

Só o facto de ser parcial denuncia manipulação. Desculpa lá... :blink:

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Mas o texto é a favor do sim.....foste ao site? A fonte é a favor do sim claramente, mas aberta a discussão.

 

Eu considero argumentos válidos e coerentes. Eles apenas demonstram algumas das questões feitas pelo não que são mal fundamentadas e que não fazem sentido fazerem-se quando o teor da discussão é outro.

 

Eu não considero manipulação porque eles são claros em relação á sua posição e concordo com o que dizem....

 

Desculpa expliquei-me mal....disse em cima que baste veres pela quantidade de argumentos ao sim que eles são parciais....pus a outra frase a meio e nem me apercebi ;) sorry

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Deves ter ouvido a palavra falácia na novela ou assim. Sabes o que significa realmente?

 

Lol !

 

Se os outros valores servem de alguma coisa na ausência de vida, então explica-me como. Tou muito curioso em saber! lol

 

Pôr uma frase a negrito serve para enfatizar uma ideia. Desviei do argumento principal? E qual é o argumento principal? Também gostava de perceber em que parte isso é falacioso.

Mais uma vez, se é mentira o que eu disse, explica-me porquê.

 

O teu argumento implica que quem acredita primeiramente em valores como a liberdade de escolha e a auto afirmação do corpo, em suma quem votar no "sim", então não é a favor da vida. Esta falácia é chamada Non Sequitur, ou seja um argumento onde a conclusão deriva das premissas sem qualquer conexão lógica. Exemplo: Há pessoas que de facto votarão "sim" e no entanto são contra o aborto. Porquê ? - e aí encontra-se mais uma falácia de quem argumenta no "não": Dicto Simpliciter ou generalização absoluta, ou seja, quando uma regra geral é aplicada a uma situação em particular, mas as características da situação tornam a regra inaplicável. Isto quer dizer que a tua premissa falha no objectivo de se adequar à situação em particular, neste caso de quem vota "sim", pois acontece que a situação não reside na premissa de se impedir ou não o aborto - ele continuará a existir mesmo que o "não" ganhe - mas na premissa de criar uma possibilidade em que existe um enquadramento legal mais amplo para que ele, o aborto, possa ser feito.

 

Para alem destas duas falácias poderiamos incluir ad Misericordiam ou apelo à piedade, que embora seja usado pelos partidários do "sim" e do "não", ele reflecte-se no "não" como um argumento base baseado numa premissa abstarcta: "apelo à vida"; enquanto no "sim" ele assume uma premissa objecetiva e real : mulheres submentidas à prisão e à exclusão social.

 

Relativamente ao negrito, ela altera o real significado da questão atraves de uma enfatização de diferentes partes da afirmação. Como foi provado no primeiro parágrafo, a real questão não é sobre o valor da vida, mas sim sobre ampliar o enquadramento legal sobre o aborto.

 

Só disseste que eu digo mentiras, mas não te justificaste. Consegues?

 

Por favor, diz-me onde escrevi que tu dizes mentiras. Mas se o carapuço te serve, isso é uma história diferente ...

 

Quanto à sociedade, tens toda a razão, ela evolui. Mas também há a possibilidade de cair na estagnação.

Ora vamos lá ver o que disseste:

 

""Este argumento teu é mais uma falácia, pois ele baseia-se numa suposição sem relação directa. Para saberes o que a sociedade pensa, espera pelo resultado do referendo. Se o sim ganhar, espero que aceites que fazer um aborto não será mais uma coisa "má" aos olhos da sociedade."

 

Ou mandas muita droga, ou precisas de óculos. :gap:

Porque para além de não ser uma suposição (é um facto) a relação é perfeitamente directa.

Cá para mim queres é falar caro e não dizes coisas com sentido.

 

Relativamente a esta questão, eu provei a tua falácia: Dicto Simpliciter. Pelo contrário, para ti, provar o contrário resume-se a afirmar o contrário. Como tu o dirias: "mas não te justificaste. Consegues?" . Já agora não desço tão baixo para entrar em acusações de carácter pessoal (ad hominem, mais uma falácia, continuas a somar pontos lol). Quanto ao "falar caro", lol, mais uma falácia, desta vez tem um nome giro, chama-se "Olha o avião" e implica introduzir material irrelevante na discussão, só serve para fugir ao assunto e destroi qualquer objectividade no que pode a vir ser concluido. Muito bem ! ^_^

 

Mas já agora deixa-me clarificar as tuas ideias quanto à evolução da sociedade. Muito sucintamente.

Toda a sociedade traz em si no decurso da sua evolução todo um peso de uma tradição intrínseca a ela. Essa tradição é caracterizada por um conjunto de normas e valores adoptados pelos antepassados que deram corpo a essa sociedade e produziram cultura nela.

 

A sociedade evolui quando acontece uma ruptura na tradição. As normas e valores são questionados tendo a vista a modificação de alguns, ou mesmo a sua eliminação, bem como a adopção de novos.

Só com a ruptura eminente é que a evolução se proporciona e a sociedade sofre uma reformulação. A isso chama-se poética.

 

Se estas rupturas não acontecerem, o culto e cultura caem na estagnação e consequentemente a sociedade também. E tens razão no que disseste quando devo esperar pelo referendo. Com base no que disse, é visível a vontade das pessoas em introduzir alguma poética.

 

Portanto, se a lei diz que abortar é algo mau é porque põe em causa a integridade da sociedade. Embora se a vontade do povo for aprovar a lei,a norma modifica-se e alguns valores irão ser reformulados, o que significa que a sociedade vai sofrer alterações também. Logo não é mentira que é um atentado à sua integridade, muito embora com o tempo isso irá ser adoptado como algo bom (ou não), tendo em vista o conceito de evolução. Caso a alteração não seja considerada algo bom, mais uma vez haverá uma ruptura.

 

Razoavel ... Embora a ideia de evolução cultural exposta ser quase multilinear, ela falha em acentuar a ideia de que o desenvolvimeto de uma cultura é feito de uma forma simples para uma mais complexa, mas através de um processo continuo. No meu entender e nesta situação, é indiferente expor-lo multi ou unilinearmente pois existem relações intrinsecas e mais complexas do que simples poética.

 

Eu não ando aqui a enganar ninguém, e muito menos a escrever mentiras ou coisas em que não acredito.

 

Fracos e falaciosos arguementos são meio caminho andado para produzir confusão e decisões mal tomadas. Provavelmente só te andas a enganar a ti próprio, mas acho que isso não é importante para a discussão.

 

Sendo assim, arranja outra maneira de te armares em esperto porque a mim não me dás a volta.

 

Xauzinho! :gap:

 

Esquecendo mais outro ataque pessoal, eu não quero dar a volta a ninguem. No entanto, quero que as pessoas em geral, e não algumas pessoas em particular, tenham a possibilidade de rever a sua posição através de argumentos claros e não de desvios que só causam confusão.

 

Para o mês que vem, vamos votar e acabar com esta vergonha nacional de uma vez por todas !

 

MAIA

Sou um evadido. Logo que nasci, fecharam-me em mim. Ah, mas eu fugi ...

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Mas lembro que neste tópico a discussão desenvolveu-se numa luta de praticamente entre 20 pessoas contra 4 e isso só prova que o Não também tem peso, a avaliar pela sua duração, e, ao que parece está ainda pouco perto de terminar.

 

Aos poucos começo a aceitar que as pessoas (especificamente os apoiantes do Sim) têm o direito de decidir em consciência. E como diz a magadiba, cada um tem as suas experiências de vida e só isso é o suficiente para que as pessoas não encarem o mesmo problema da mesma forma. Acho que isso ninguém pode mudar. E não sou o pvo e os apoiantes do Não também não são o povo inteiro. Por isso se a vontade do povo for decidir democraticamente que o aborto deve ser despenalizado, então que o seja. Como disse num post anterior, este momento é um momento de ruptura na nossa sociedade. Ruptura no sentido de o povo querer reformular os valores pelos quais vivem e se regem. Espero que isso traga benefícios para nós e para as nossas mulheres como vocês esperam que venha a ser. Mas continuo e continuarei sempre a achar que este referendo é um erro.

 

Não me sintirei derrotado se o Sim ganhar. Para mim a derrota seria levarem-me a questionar aquilo em que acredito. Mas isso nunca acontecerá. Como se costuma dizer, "não há machado que corte a raiz do pensamento". Eu tenho os meus valores e defendê-los-ei até ao fim da vida.

 

Há uma coisa que fiquei a sentir com esta experiência. Uma modificação algo profunda no sentido em que acho-me mais completo. Descobri em mim uma fé que não sabia existir. A fé na vida, mais forte do que a liberdade de escolha.

 

Descobri também que sinto um prazer imenso em refutar e ser refutado. Aprendi algumas coisas importantes e espero que todos também. Espero que outras problemáticas venham a ser discutidas como esta foi. Achei magnífico.

Aliás, tou a ser um bocado mentiroso. Já há algum tempo que comecei a aceitar que as pessoas têm direito de decidir. Mas o prazer que me dá vir aqui e contrariar as pessoas e ser contrariado por elas numa forma acesa de discussão é mais forte do que a vontade de transparecer o que realmente sinto.

 

Quero parar neste tópico porque, como disse há pouco, estou a arranjar atritos com algumas pessoas. E sei que mais cedo ou mais tarde vou frequentar os mesmos espaços que elas e não é agradável sentir um clima de hostilidade, até porque temos amigos em comum. Aliás, não tinha nada contra essas pessoas e gostaria de resolver as coisas pelo melhor.

 

Para finalizar, vou votar Não e mesmo que o Sim ganhe não vou ficar revoltado com isso. Com toda a certeza não vou apoiar as mulheres e homens que decidam abortar sem justa causa (justa causa no enquadramento da minha opinião), pois não mudo a visão de que quem faz as coisas assim é cobarde e egoísta.

Mas respeitarei o seu direito de escolha.

 

E juro que farei alguma coisa, se puder, pelas mulheres e homens que, apesar da falta de condições, queiram ter os filhos à mesma.

 

Não quero com isto dizer que deixe de escrever neste tópico. Simplesmente tou cansado de chover no molhado. Mas se vir que se levantam questões do meu interesse, podem bem contar com a minha opinião, por vezes algo grosseira. Mas eu gosto de ser assim. :gap:

 

Então até logo, ou até já!

 

Avózinha :akuma:

 

 

:lol: pareces um politico .... o drama...o horror.... :panic:

 

 

Eu voto sim.

 

Acima de tudo se é para respeitar a vida, que seja respeitada a vida que já viveu, sentiu, cresceu, sorriu, chorou, cantou, amou....uma vida que já fez isto e muito mais também tem direitos, e está já ligada a outras vidas de maneira diferente de um embrião, no fundo tem mais a perder... o embrião é o inicio... mas ainda não a essência(na minha opinião!).

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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"Para mim a derrota seria levarem-me a questionar aquilo em que acredito. "

 

Avózinha,

penso completamente o contrário. Sem questionar o que nós pensamos vamos estagnar, mesmo nos conceitos mais básicos! Acreditar demasiado que estás certo não é nada bom..em vez de leres e tentar por-te na pele de outrém estás mais preocupado em contrariar aquela ideia!

 

Ahh..e também acho que é escusado ter assim tanto medo de arrufos com os outros amigos ou colegas porque quem é merecedor de tal nome nunca se vai chatear só por haver divergências em alguns assuntos...eu penso assim1 :)

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Então! Mas nada do q eu disse é mentira. Por isso não sei onde está a tua "aflição"...

Aconcelho-te a estudares bem essa matéria antes de te pores aí armado em jurista... O que a lei faz é conceder certos direitos aos nascituros, logo eles têm direitos, certo? Só falei do ponto de vista legal para provar que de facto, os fetos têm direitos.

 

 

 

e o que é que isto tem a ver com a vontade ou não de uma mulher ter um filho???

Que fixe o puto se nascer tem direito a heranças... e assim já é auto-suficiente porque se tem uma herança tem dinheiro, ou bens que se podem converter em dinheiro... o que deita por terra todo e qualquer argumento para a mãe poder decidir se ker ter o filho ou não. O puto tem direito a uma herança....coollllll :beach:

 

Tanta palha tanta palha quando na verdade, ganhe o sim ou o não, os abortos continuarão a ser feitos e ninguém o vai impedir. Deixem-se de falsos moralismos....ai e tal ela fez um aborto não merece viver.... ganhem juízo... agora andam a dar uma de Deus... a lei, a lei,..... a lei proibe o consumo de substâncias ilicitas e no entanto é o que se vê!!! Que moral.... :ph34r:

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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Exacto...já está mais que visto que ninguém vai mudar de opinião!

nina acho que ninguem aki, a excepcao do avozinha, esta com ideias de mudar a opiniao de quem quer k seja.....ao menos na opiniao ainda se pode ter liberdade.... :glare:

 

Então! Mas nada do q eu disse é mentira. Por isso não sei onde está a tua "aflição"...

Aconcelho-te a estudares bem essa matéria antes de te pores aí armado em jurista... O que a lei faz é conceder certos direitos aos nascituros, logo eles têm direitos, certo? Só falei do ponto de vista legal para provar que de facto, os fetos têm direitos.

 

Já agora, dizer q não a quê? Ao aborto??? Claro q digo Não, e vou sempre dizer!

Tu é que tavas a tentar arranjar maneira de legitimar o Sim!

 

B)

 

 

Já percebi.......afinal o que se passa é o seguinte.

 

tu podes até deixar de testamento toda a tua herança ao filho do teu tio solteirão caso ele venha a ter um filho......ele só terá direito à herança quando nasce e só poderá mexer-lhe quando completar 18 anos......não queiram pintar as coisas assim tão para o vosso lado.

 

Sim um feto tem capacidade sucessoria.....pode ser deixado algo em testamento para ele quer ele nasça ou não, quer venha algum dia a ser concebido ou não....nem preciso de estar concebido, apenas que seja uma hipotese.

 

Este argumento é daqueles que se arranjam mesmo ali só pra dizer que não....LOL

 

matahari tu e k te devias informar melhor dakilo que dizes...o spock tem razao sim.....um feto nao tem quaisquer direitos, ele so os adquire quando o seu nascimento e completo e com vida, disso tenho eu a certeza....

......."Tu é que tavas a tentar arranjar maneira de legitimar o Sim!"...........tal como tu estavas a tentar arranjar maneira de legitimar o nao!

 

 

 

Este argumento é daqueles que se arranjam mesmo ali só pra dizer que não....LOL....foi o que verifiquei aquando da pesquisa que fiz em relação ao assunto, cada vez mais tenho consciencia que os do não pegam em tudo para a sua luta......quer faça ou não sentido, estando bem ou mal fundamentada

 

 

E tu não fizeste a mesma coisa? Tu é que começaste a dizer que o feto não tem personalidade jurídica, logo não tinha direitos.

Ou seja, tu é que pegaste por aí e cuidado, porque o MAIA pode dizer-te que isso é uma falácia!! :gap:

 

Os do Não são tão manipulativos e os do Sim são tão transparentes que até explicam às pessoas como são os processos de aborto.

 

Fala o roto para o nú, né?

 

lol

 

............?!....

 

Então! Mas nada do q eu disse é mentira. Por isso não sei onde está a tua "aflição"...

Aconcelho-te a estudares bem essa matéria antes de te pores aí armado em jurista... O que a lei faz é conceder certos direitos aos nascituros, logo eles têm direitos, certo? Só falei do ponto de vista legal para provar que de facto, os fetos têm direitos.

 

 

 

e o que é que isto tem a ver com a vontade ou não de uma mulher ter um filho???

Que fixe o puto se nascer tem direito a heranças... e assim já é auto-suficiente porque se tem uma herança tem dinheiro, ou bens que se podem converter em dinheiro... o que deita por terra todo e qualquer argumento para a mãe poder decidir se ker ter o filho ou não. O puto tem direito a uma herança....coollllll :beach:

 

Tanta palha tanta palha quando na verdade, ganhe o sim ou o não, os abortos continuarão a ser feitos e ninguém o vai impedir. Deixem-se de falsos moralismos....ai e tal ela fez um aborto não merece viver.... ganhem juízo... agora andam a dar uma de Deus... a lei, a lei,..... a lei proibe o consumo de substâncias ilicitas e no entanto é o que se vê!!! Que moral.... :ph34r:

 

nao teria dito melhor............faco minhas as tuas palavras.....

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Boas.

Eu votei sim aqui no forum e vou voltar a faze-lo no referendo.

Infelizmente há a necessidade de os (abortos) fazer, devido à falta de civismo de alguns (o que é o planeamento familiar ?) e também à falta de eficácia da assistência pré-natal (sei de um caso em que um diagnóstico mal efectuado tornou o aborto a única saída possível pois a vida que lá estava nunca teria possíbilidades de sobreviver, como se resolveu o caso ? é claro que o sistema de saúde português fechou as portas... telefonando para Espanha obteve-se a seguinte resposta. Esteja cá depois de amanhã na clínica X que 'resolve-se o assunto').

Os abortos legais existem, apenas não para os que têm menos possibilidades económicas. Basta dar um saltinho para o país de nuestros hermanos.

Gostava ainda de assinalar que se irá votar acerca da liberalização do aborto, e não da obrigatoriedade do mesmo.

 

 

Cumps.

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Mas o texto é a favor do sim.....foste ao site? A fonte é a favor do sim claramente, mas aberta a discussão.

 

Eu considero argumentos válidos e coerentes. Eles apenas demonstram algumas das questões feitas pelo não que são mal fundamentadas e que não fazem sentido fazerem-se quando o teor da discussão é outro.

 

Eu não considero manipulação porque eles são claros em relação á sua posição e concordo com o que dizem....

 

Desculpa expliquei-me mal....disse em cima que baste veres pela quantidade de argumentos ao sim que eles são parciais....pus a outra frase a meio e nem me apercebi ;) sorry

 

Ok. :)

Não fui ao site ainda. Agora com os exames e trabalhos à porta fico sem cabeça e sem tempo.

 

Olha mas o que eu queria dizer é que ao inserires o texto noutro contexto (como aki no ET) sem referirres que ele faz parte da campanha do SIm, qualquer pessoa que não tenha opinião formada sobre o referendo é levada a acreditar que o Não é "o mau da fita".

 

Hoje ouvi na rádio que a plataforma Não-Obrigada lançou um livro com testemunhos na primeira pessoa de mulheres que abortaram e depois sentiram os efeitos secundários físicos e psicológicos.

 

Uma mulher dizia que é um perigo abortar, seja em condições boas ou não, porque há um risco bastante grande de sofrer de Símdroma Pós-Aborto.

Antes já tinha lido no jornal que o SIM desmetiu essa afirmação dizendo que é baseada num estudo americano nos anos 50 e que o risco não é assim tão grande.

 

Estão também a levantar-se outras questões relacionadas com o aborto que poderão surgir com a despenalização do aborto. Ainda não sei bem quais, tenho que me informar. Mas a frase que ouvi foi que o aborto é apenas a ponta do iceberg.

war2ji0.jpg

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Gostava ainda de assinalar que se irá votar acerca da liberalização do aborto, e não da obrigatoriedade do mesmo.

 

Desculpa, sem querer ofender, mas esse é o argumento mais estúpido que já ouvi desde sempre.

Mas cabe na cabeça de alguém que se irá obrigar uma mulher a abortar?

 

Isso é uma estratégia do Sim para revoltar as pessoas contra o Não. Porque levam-nas a acreditar que o Não afirma que com a despenalização algumas pessoas irão ser obrigadas a abortar.

 

Isso é tipo a polémica que se gerou no Mundial 2006 com a Inglaterra a lançar afirmações nos jornais e imagens ilustrativas de que os jogadores de Portugal eram indisciplinados e só cometiam faltas feias. Isso tudo para levar os árbitros a não serem benevolentes com os jogadores nacionais.

 

Acho isso jogo sujo.

A afirmação abortar por opção sabendo que já bate um coração não tem implícita qualquer mensagem de obrigatoriedade. Muito pelo contrário, a palavra opção fala por si.

war2ji0.jpg

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para os apoiantes do não aconselho sinseramente a ver um programa que é o Choque ideologico à 2ª feira com a presença de "Cristina Azevedo"

pela 1ª vez podemos usufruir de argumentos pelo não " rasoaveis" , sinseros e desprovidos de truques e insinuações... foi um prazer e os proximos programas prometem aquecer....

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Uma mulher dizia que é um perigo abortar, seja em condições boas ou não, porque há um risco bastante grande de sofrer de Símdroma Pós-Aborto.

 

 

 

:rolleyes: então tb deviam adverter as mulheres grávidas que, se decidirem ter o filho, podem vir a sofrer de Depressão pós-parto..... :glare::blink: e agora em quê que ficamos?

 

 

Desculpa, sem querer ofender, mas esse é o argumento mais estúpido que já ouvi desde sempre.

Mas cabe na cabeça de alguém que se irá obrigar uma mulher a abortar?

 

Isso é uma estratégia do Sim para revoltar as pessoas contra o Não. Porque levam-nas a acreditar que o Não afirma que com a despenalização algumas pessoas irão ser obrigadas a abortar.

 

 

Não Mantas...isto és tu a não compreendero que foi escrito.... :glare:

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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o unico argumento valido é ...

 

 

considero um feto uma PESSOA humana logo acho que a devemos proteger desde a concepção...

 

ou não considero o feto uma PESSOA humana logo acho que não devemos penalizar quem faz um aborto...

 

simples...

 

tudo o resto são argumentos da treta...

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Uma mulher dizia que é um perigo abortar, seja em condições boas ou não, porque há um risco bastante grande de sofrer de Símdroma Pós-Aborto.

 

 

 

:rolleyes: então tb deviam adverter as mulheres grávidas que, se decidirem ter o filho, podem vir a sofrer de Depressão pós-parto..... :glare::blink: e agora em quê que ficamos?

 

 

Desculpa, sem querer ofender, mas esse é o argumento mais estúpido que já ouvi desde sempre.

Mas cabe na cabeça de alguém que se irá obrigar uma mulher a abortar?

 

Isso é uma estratégia do Sim para revoltar as pessoas contra o Não. Porque levam-nas a acreditar que o Não afirma que com a despenalização algumas pessoas irão ser obrigadas a abortar.

 

 

Não Mantas...isto és tu a não compreendero que leste.... :glare:

 

E uma mulher grávida ou que pretende engravidar não deve saber isso à partida?

Quanto às questões legais que tu criticaste, não vejo qual é o mal em se falar disso. Nunca é demais aprender algo novo. Acvho eu...

 

 

Sónita talvez tenha compreendido mal. Faz o favor de me explicar então. :)

 

Uber compreendo o teu ponto de vista. Não queria parecer extremista (e não tava a ser), mas mantenho o que disse. Abraço!

 

MAIA olha tá tudo. Tive quase pa te responder, mas não vale a pena tarmos aqui à batatada.

Desculpa mas que só te queres armar com o teu palavreado. Ao menos põe tradução nas coisas que escreveste em latim.

Era fixe escreveres numa linguagem que todos percebessem. Fazes lembrar aqueles intelectuais que escrevem opiniões em revistas e quase ninguém percebe nada. Não há mal nenhum em escrever com simplicidade.

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kitsale só mais uma coisa. Isso do síndroma pós aborto.. não estava a usá-lo como argumento. Sinceramente nem acredito muito nisso.

 

Sem querer atacar ninguém em específico, acho que há aqui uma tendência muito grande para entender, de forma geral, que qualquer afirmação de qualquer uma das partes serve para atacar a outra parte.

 

Acho isso muito mau.

 

Quanto ao facto de sermos um dos últimos países europeus a adoptar a lei despenalização, isso para mim não é argumento. Como o MAIA disse, a evolução não se dá por unilateralidade (eu diria unidirecionalidade) ou paralelismo em todos os casos.

Se fosse assim, talvez um dia queiramos todos ser como os EUA, já que é um dos países mais desenvolvidos do mundo.

 

Lembro que o desenvolvimento económico nem sempre é sinónimo de desenvolvimento sócio-cultural.

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Kitsale:

A opção das mulheres em terem ou não um filho deve ser feita antes de engravidarem, n quando a vida já está em desenvolvimento. Mas se achas isso bem...

 

Karoxa:

Para mim, e para grande parte da doutrina jurídica o nascituro tem direitos, é uma vida e precisa de defesa. Secalhar é isso que nós fazemos!

 

 

Maia:

....nem digo nada.Tb sei muitas expressões em latim...se quiseres até te ensino. Só acho q perdeste tempo a escrever uma coisa cansativa de se ler e que grande parte das pessoas n entendem, n pq são inferiores a ti

(de forma nenhuma), mas pq nem toda a gente percebe de todas as linguagens técnicas...

Não devemos expôr os nossos complexos assim....fica um bocado mal, sabes???

 

 

Em relação a ser sim ou não, isso depende dos principios de cada um. Se o sim ganhar, acho q vai ser legalizada um crime contra a vida! Eu nunca faria um aborto por opção. NUNCA!!!

Quem o fez ou faria que lide com a sua consciência.

 

P:S-Que n vos veja aqui a protestar contra as touradas e contra os caçadores, acho q quem é a favor do aborto, ser contra a caça e as touradas é um bocado contradição, n acham???

 

Deixem-se desses " manifestos" esquerdistas e sindicalistas...È que está um bocado démodé!

lol

 

 

 

kitsale só mais uma coisa. Isso do síndroma pós aborto.. não estava a usá-lo como argumento. Sinceramente nem acredito muito nisso.

 

Sem querer atacar ninguém em específico, acho que há aqui uma tendência muito grande para entender, de forma geral, que qualquer afirmação de qualquer uma das partes serve para atacar a outra parte.

 

Acho isso muito mau.

 

Quanto ao facto de sermos um dos últimos países europeus a adoptar a lei despenalização, isso para mim não é argumento. Como o MAIA disse, a evolução não se dá por unilateralidade (eu diria unidirecionalidade) ou paralelismo em todos os casos.

Se fosse assim, talvez um dia queiramos todos ser como os EUA, já que é um dos países mais desenvolvidos do mundo.

 

Lembro que o desenvolvimento económico nem sempre é sinónimo de desenvolvimento sócio-cultural.

 

 

Exactamente, porque se fosse assim, Angola e os países árabes eram os mais desenvolvidos, pq no fundo são os mais ricos !!!

Veni, Vidi, Vici

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para os apoiantes do não aconselho sinseramente a ver um programa que é o Choque ideologico à 2ª feira com a presença de "Cristina Azevedo"

pela 1ª vez podemos usufruir de argumentos pelo não " rasoaveis" , sinseros e desprovidos de truques e insinuações... foi um prazer e os proximos programas prometem aquecer....

 

 

Não sei onde é que os nossos argumentos n foram razoáveis...Durante todo o fórum, fomos questionados por vocês! Vocês apenas questionavam e punham em causa! Nunca usamos truques, apenas factos! E apelamos à vossa consciência.

Nós não, sempre soubermos justificar os nossos pontos de vista...

 

Já agora :

razoáveis escreve-se com Z

Sinceros com C

Veni, Vidi, Vici

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Gostava ainda de assinalar que se irá votar acerca da liberalização do aborto, e não da obrigatoriedade do mesmo.

 

Desculpa, sem querer ofender, mas esse é o argumento mais estúpido que já ouvi desde sempre.

Mas cabe na cabeça de alguém que se irá obrigar uma mulher a abortar?

 

Isso é uma estratégia do Sim para revoltar as pessoas contra o Não. Porque levam-nas a acreditar que o Não afirma que com a despenalização algumas pessoas irão ser obrigadas a abortar.

 

Isso é tipo a polémica que se gerou no Mundial 2006 com a Inglaterra a lançar afirmações nos jornais e imagens ilustrativas de que os jogadores de Portugal eram indisciplinados e só cometiam faltas feias. Isso tudo para levar os árbitros a não serem benevolentes com os jogadores nacionais.

 

Acho isso jogo sujo.

A afirmação abortar por opção sabendo que já bate um coração não tem implícita qualquer mensagem de obrigatoriedade. Muito pelo contrário, a palavra opção fala por si.

 

Com a tão cerrada oposição ao 'sim' parece que se está a tentar obrigar as mulheres a fazerem o aborto...

Penso agora ter conseguido esclarecer o meu ponto.

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Kitsale:

A opção das mulheres em terem ou não um filho deve ser feita antes de engravidarem, n quando a vida já está em desenvolvimento. Mas se achas isso bem...

 

 

:huh:

 

Não devias limitar assim tanto a visão "da coisa"... portanto, tu partes do principio que as mulheres devem tomar precauções contra uma gravidez indesejada( é o que dizes em cima) e se não o fizerem e engravidarem, paciência, pensavam nisso mais cedo! ^_^ Ou andas desatenta, ou só vês para um lado. -_- Há as violações, a juventude e as suas hormonas saltitantes aliadas à falta de informação/acesso dos meios contraceptivos, há a deficiente que não tem noção dos abusos que sofreu.... Para conceber um filho não tem necessariamente que haver amor... por isso nem todas as mulheres estão a contar que lhes saltem "à espinha" (passo a expressão), e tomam a pílula, ou carregam as suas camisinhas para evitar uma gravidez. ;)

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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[

E apelamos à vossa consciência.

 

 

):lol: Parece que te estou a perseguir, mas não é :D . )

 

Eu tenho consciência. Tenho consciência, por exemplo, que NÃO SEI o que pensar em relação a um aborto. Embrião ou não, com sentimentos ou sem eles, entendo que é um ser que está em desenvolvimento e entendo o valor sentimental que desperta. Não fazia um aborto se engravidasse nesta altura. Acredito que apartir do momento em que soubesse que estava gravida, passava a olhar para o embrião/feto como um ser.

 

O que quero que entendas é que não é por votar sim que estou a contribuir para a "abolição" da raça humana, ou para o "infanticídio embrionário" que vai começar( :lol: ) a aparecer em Portugal. Voto sim porque tenho a obrigação de dar a toda a gente a liberdade de opção, que foi o que me ensinaram neste país democrático à beira mar plantado.

 

 

:)

 

 

 

PS. se por acaso tenho para aí algum erro ortográfico, peço-te que não o corrijas. É que ser corrigida por alguém que ainda não conseguiu interpretar correctamente a pergunta do referendo....acabava comigo!!! :hang1:

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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Acho que são situações n comparáveis... A mulher q é violada, a deficiente que é abusada n quiseram sê-lo, n optaram! É diferente...;)

 

Qto aos adolescentes.....n são informados pq n querem...

Nas escolas e em todo o lado se fala disso. O problema está nas mentalidades ;)

 

 

 

 

Kitsale:

A opção das mulheres em terem ou não um filho deve ser feita antes de engravidarem, n quando a vida já está em desenvolvimento. Mas se achas isso bem...

 

 

:huh:

 

Não devias limitar assim tanto a visão "da coisa"... portanto, tu partes do principio que as mulheres devem tomar precauções contra uma gravidez indesejada( é o que dizes em cima) e se não o fizerem e engravidarem, paciência, pensavam nisso mais cedo! ^_^ Ou andas desatenta, ou só vês para um lado. -_- Há as violações, a juventude e as suas hormonas saltitantes aliadas à falta de informação/acesso dos meios contraceptivos, há a deficiente que não tem noção dos abusos que sofreu.... Para conceber um filho não tem necessariamente que haver amor... por isso nem todas as mulheres estão a contar que lhes saltem "à espinha" (passo a expressão), e tomam a pílula, ou carregam as suas camisinhas para evitar uma gravidez. ;)

 

 

Minha querida,

Eu sei interpretar perfeitamente a pergunta do referendo. Encaro a correcção de erros ortográficos como uma crítica construtiva :)

Eu gosto q me corrijam, pq gosto de melhorar :)

A liberdade de opção deve ser concedida a quem a sabe usar. E não creio que a despenalização da IVG em Portugal tenha os resultados que teve na holanda. Só isso :)

É uma questão de adaptar as leis ao desenvolvimento cultural de cada país.

 

 

 

 

[

E apelamos à vossa consciência.

 

 

):lol: Parece que te estou a perseguir, mas não é :D . )

 

Eu tenho consciência. Tenho consciência, por exemplo, que NÃO SEI o que pensar em relação a um aborto. Embrião ou não, com sentimentos ou sem eles, entendo que é um ser que está em desenvolvimento e entendo o valor sentimental que desperta. Não fazia um aborto se engravidasse nesta altura. Acredito que apartir do momento em que soubesse que estava gravida, passava a olhar para o embrião/feto como um ser.

 

O que quero que entendas é que não é por votar sim que estou a contribuir para a "abolição" da raça humana, ou para o "infanticídio embrionário" que vai começar( :lol: ) a aparecer em Portugal. Voto sim porque tenho a obrigação de dar a toda a gente a liberdade de opção, que foi o que me ensinaram neste país democrático à beira mar plantado.

 

 

:)

 

 

 

PS. se por acaso tenho para aí algum erro ortográfico, peço-te que não o corrijas. É que ser corrigida por alguém que ainda não conseguiu interpretar correctamente a pergunta do referendo....acabava comigo!!! :hang1:

Veni, Vidi, Vici

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Qto aos adolescentes.....n são informados pq n querem...

Nas escolas e em todo o lado se fala disso. O problema está nas mentalidades ;)

Não é porque tu tens acesso à informação, que toda a gente tem.

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"A liberdade de opção deve ser concedida a quem a sabe usar" ............................ :unsure: fiquei confusa. Elucida-me: quais são os critérios para "kem sabe" e "kem não sabe" usar a liberdade de opção? :unsure:

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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Quem não pode optar é quem não conhece as duas opções. e n é só em relação ao aborto que a população portuguesa n conhece as opções. Este povo n tem cultura nem formação para tomar opções válidas a meu ver!

 

 

 

 

"A liberdade de opção deve ser concedida a quem a sabe usar" ............................ :unsure: fiquei confusa. Elucida-me: quais são os critérios para "kem sabe" e "kem não sabe" usar a liberdade de opção? :unsure:

Veni, Vidi, Vici

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Quem não pode optar é quem não conhece as duas opções.

 

 

 

Estar vivo é o contrário de estar morto.

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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Quem não pode optar é quem não conhece as duas opções. e n é só em relação ao aborto que a população portuguesa n conhece as opções. Este povo n tem cultura nem formação para tomar opções válidas a meu ver!

Coff, coff... Fiquei na dúvida se te incluis no povo português ou não...

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Quem não pode optar é quem não conhece as duas opções. e n é só em relação ao aborto que a população portuguesa n conhece as opções. Este povo n tem cultura nem formação para tomar opções válidas a meu ver!

Coff, coff... Fiquei na dúvida se te incluis no povo português ou não...

 

 

A MataHari generalizou, mas nem é assim tão errado o que ela disse.

Acho que ela se estava a referir à população mais velha. Moony tens que admitir que tu, eu ou outra pessoa que tenha um mínimo de eloquência, vai para as zonas interiores do país com o seu paleio de saco e as pessoas vão atrás.

 

Por exemplo, quando aqueles burlistas foram para essas zonas pedirem às pessoas para lhes darem o seu dinheiro em escudos para trocar por euros.

 

Entendes o ponto de vista? E não só, basta o padre usar o sermão na missa para fazer propaganda a favor do não para que muita gente vá atrás dele sem questionar o porquê.

 

Por isso concordo que o povo (ou grande parte dele) não está em condições de votar neste referendo.

Mas pode acontecer o mesmo que em 1998, com uma percentagem de abstenção incrível.

 

 

 

 

 

OBcecado eu não estava a falar de ti particularmente. No texto que o spock inseriu na página anterior diz a mesma coisa. Mas respondo-te que a crítica contra ao SIM é menos cerrada do que aquela feita ao NÃO.

Basta ver por aqui, estão cerca de 20 pessoas a debater contra 3.

 

 

Kitsale podias ao menos ter respondido à minha pergunta. É por essas e por outras que eu caguei para este tópico. A MataHari tem razão, vocês só sabem questionar e muitas vezes esquecem-se de responder ás nossas questões. Estamos constantemente a ser atacados e numa proporção de completa desigualdade.

Este debate devia ser feito de 3 contra 3. Assim é que dava pica.

Agora temos 20 pessoas a mandar postas contra nós e nós procuramos responder a todas ao mesmo tempo que levantamos as nossas questões e vocês muitas vezes ignoram-nas.... Já tinha dito isto algumas vezes nas páginas anteriores.

 

Assim não dá pica. :(

 

Olhem sabem que mais? Vou abrir outro tópico! :lol:

Mas quero que saibam que achei este de debate altamente, foi do best mesmo!!

E conseguiram mudar um pouco a minha opinião, pelo menos a minha mente está um pouco mais aberta.

 

Beijosss :gap::akuma:

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Quem não pode optar é quem não conhece as duas opções. e n é só em relação ao aborto que a população portuguesa n conhece as opções. Este povo n tem cultura nem formação para tomar opções válidas a meu ver!

Coff, coff... Fiquei na dúvida se te incluis no povo português ou não...

 

 

Nasci em portugal. por isso sou portuguesa.

 

Posso ter generalizado, mas se fores minimamente informada sabes qual ]e o n]ivel m]edio de educa;'ao em portugal. E era a isso que eu me referia.

Sabes argumentar não me questionando??? É que defender um ponto de vista a criticar o outro é muito fácil realmente!

Veni, Vidi, Vici

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Sinceramente, já estou cansada disto. Não pq sejam muitos contra poucos, mas pq vocês simplesmente n argumentam, o que sabem fazer é atacar e batem no ceguinho com uma convicção desenfriada! Não há condições assim...

 

 

Engraçado que me apercebi duma coisa, são poucos os tópicos que desenvolvem neste fórum, e porquê??Porque vocês têm uma particular tendência para concordar uns com os outros! Assim, não há nada a discutir... Mas acho que expôr aquilo que sentimos realmente só nos faz melhorar, porque muitas vezes há questões q nem sequer nos passam pela cabeça, e ouvir outros pontos de vista aumenta o nosso campo de visão! E ha coisas que vocês disseram que me fizeram repensar o assunto.

 

Volto a repetir,

Eu sou CONTRA a alteração da lei. Há casos em que se justifica haver aborto, se pesquisarem até poderão encontrar a expressão " aborto terapêutico". Há países onde a liberalização foi muito positiva, e digo que se fosse holandesa tb seria pelo Sim, até pq a despenalização de qq prática ajuda a acabar com os "mercados negros".

Mas basta olhar para a história de cada país para ver o seu grau de desenvolvimento e a sua adaptabilidade ao desenvolvimento global. Portugal ainda n tem maturidade para lidar com liberalizações tão sérias. Na minha opinião, a despenalização do aborto em portugal, n vai mudar nada, pq vão continuar a existir abortos clandestinos, a única coisa q vai mudar é que se vai perder um valor, pq nem a lei o está a proteger.

São estas as minhas razões. e não é uma falsa moralidade. è a minha moralidade!

 

Eu sei que a despenalização n vai obrigar nenhuma mulher a abortar. mas acho que isso vai deixar com que o valor da vida se banalize. E enquanto, abortar sendo o aborto crime, deixa as mulheres com a consciência que fizeram algo de errado, com a sua despenalização, elas n vão sentir peso nenhum, pq afinal essa prática passa a ser livre!

 

É aquilo que acho.

Beijinhos.

Veni, Vidi, Vici

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para os apoiantes do não aconselho sinseramente a ver um programa que é o Choque ideologico à 2ª feira com a presença de "Cristina Azevedo"

pela 1ª vez podemos usufruir de argumentos pelo não " rasoaveis" , sinseros e desprovidos de truques e insinuações... foi um prazer e os proximos programas prometem aquecer....

 

 

Não sei onde é que os nossos argumentos n foram razoáveis...Durante todo o fórum, fomos questionados por vocês! Vocês apenas questionavam e punham em causa! Nunca usamos truques, apenas factos! E apelamos à vossa consciência.

Nós não, sempre soubermos justificar os nossos pontos de vista...

 

Já agora :

razoáveis escreve-se com Z

Sinceros com C

 

 

chamar criminosos às mulheres, associar o acto do aborto ao do terrorismo, trazer para a discução argumentos económicos.... etc....

 

mais uma vez te aconselho e ver o programa....

e por favor nao nos chames burros..

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anjuna cada um vê as coisas da forma que quer. Vocês defendem que cada um age em consciência, logo isso legitima que qualquer pessoa possa encarar como uma criminosa a mulher que aborta. Outros não vêm assim.

Mas com a lei actual, ou seja, em termos legais a mulher que aborta é uma criminosa.

Por isso, o argumento é razoável.

 

Quanto a associar o aborto ao terrorismo, não é algo ridículo. Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

 

Quanto á economia, a despenalização do aborto vai ter os seus efeitos na economia do país. Parece-me perfeitamente relevante falar nisso. Lembro-te que tu afirmaste mais do que uma vez que Portugal està entre os 10 países mais ricos. Sinceramente nunca percebi como isso pode ser verdade, mas se achas essa temática tão irrelevante não terias referido isso tantas vezes.

 

E a MataHari não chamou burro a ninguém, muito menos a ti.

O facto de ela te ter corrigido não foi pa te humilhar. Acho que sabes disso.

 

E não é "discução", mas sim discussão. ;)

war2ji0.jpg

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para os apoiantes do não aconselho sinseramente a ver um programa que é o Choque ideologico à 2ª feira com a presença de "Cristina Azevedo"

pela 1ª vez podemos usufruir de argumentos pelo não " rasoaveis" , sinseros e desprovidos de truques e insinuações... foi um prazer e os proximos programas prometem aquecer....

 

 

Não sei onde é que os nossos argumentos n foram razoáveis...Durante todo o fórum, fomos questionados por vocês! Vocês apenas questionavam e punham em causa! Nunca usamos truques, apenas factos! E apelamos à vossa consciência.

Nós não, sempre soubermos justificar os nossos pontos de vista...

 

Já agora :

razoáveis escreve-se com Z

Sinceros com C

 

 

 

chamar criminosos às mulheres, associar o acto do aborto ao do terrorismo, trazer para a discução argumentos económicos.... etc....

 

mais uma vez te aconselho e ver o programa....

e por favor nao nos chames burros..

 

 

Desculpa se te ofendi, n era essa a minha intenção. Não vos acho burros.

Sim vou ver o debate, como acho q toda a gente devia ver.

Toda a prática feita contra o que vai na lei, é ilícita. E que eu saiba, o aborto ainda se considera crime, logo quem o faz é criminoso.

Veni, Vidi, Vici

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anjuna cada um vê as coisas da forma que quer. Vocês defendem que cada um age em consciência, logo isso legitima que qualquer pessoa possa encarar como uma criminosa a mulher que aborta. Outros não vêm assim.

Mas com a lei actual, ou seja, em termos legais a mulher que aborta é uma criminosa.

Por isso, o argumento é razoável.

 

Quanto a associar o aborto ao terrorismo, não é algo ridículo. Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

 

Quanto á economia, a despenalização do aborto vai ter os seus efeitos na economia do país. Parece-me perfeitamente relevante falar nisso. Lembro-te que tu afirmaste mais do que uma vez que Portugal està entre os 10 países mais ricos. Sinceramente nunca percebi como isso pode ser verdade, mas se achas essa temática tão irrelevante não terias referido isso tantas vezes.

 

E a MataHari não chamou burro a ninguém, muito menos a ti.

O facto de ela te ter corrigido não foi pa te humilhar. Acho que sabes disso.

 

E não é "discução", mas sim discussão. ;)

 

isso não são argumentos.. são comparações feitas do pelos apoiantes não com a finalidade de chocar e eventualmente influenciar as pessoas..

 

como por exemplo o bispo “de não sei onde” que comparou o acto de aborto ao de terrorismo..isto contra indicações da propria igreja católica que pediu moderação nas posições...

 

avozinha.. não percebi essa do terrorismo ter a ver com hitler e lenine … eles não foram terroristas.. acho eu...

 

aqueles argumentos do custo dos abortos, da saude da mulher pos aborto etc. são um nulidade...

 

 

eu acho perfeitamente legitimo e concordo que quem acha que um feto é uma pessoa humana e repito pessoa considere normal penalizar uma mulher por fazer um aborto...

mas ficamos por aqui.. dizer que custa muito dinheiro , que faz mal à mulher etc... são coisas paralelas que a mim não me fazem sentido.. a mim e muitos que inclusive apoiam o não..

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...

Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

...

 

 

Avozinha.... só se forem pais do aborto dito legal! O aborto tem barbas, e por mais incrível que pareça, continua a ser efectuado de forma tão percária como antigamente :(

 

"La aparición del aborto se confunde con los inicios de la humanidad. En la historia de la medicina aparecen informes desde el Antiguo Testamento y en la literatura de los primeros siglos se hace referencia a él. Uno de los documentos más antiguos sobre materiales y métodos para producir el aborto, data de los tiempos del Emperador Sheng-Nung en la China Legendaria, 23 siglos aC.

El código de Hamurabi permitía el aborto a las solteras pero no a las casadas. Los griegos y los romanos legislaron acerca del aborto; Sócrates admitía el aborto por voluntad de la madre; Aristóteles lo aceptaba en los casos de un excesivo número de hijos; Platón en Grecia, insistía en el aborto en toda mujer mayor de 40 años; sin embargo Hipócrates prohibía el aborto de manera categórica en los términos de su juramento. El cristianismo proclamó el derecho a la vida, no sólo del niño sino también del feto, haciéndose cada vez más rigurosas las sanciones penales contra el delito del aborto1. En Colombia el aborto es un delito contemplado en el Artículo 122 del Código Penal."

 

Só um cheirinho... -_-

Nothing happens unless there is first a dREAM

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anjuna cada um vê as coisas da forma que quer. Vocês defendem que cada um age em consciência, logo isso legitima que qualquer pessoa possa encarar como uma criminosa a mulher que aborta. Outros não vêm assim.

Mas com a lei actual, ou seja, em termos legais a mulher que aborta é uma criminosa.

Por isso, o argumento é razoável.

 

Quanto a associar o aborto ao terrorismo, não é algo ridículo. Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

 

Quanto á economia, a despenalização do aborto vai ter os seus efeitos na economia do país. Parece-me perfeitamente relevante falar nisso. Lembro-te que tu afirmaste mais do que uma vez que Portugal està entre os 10 países mais ricos. Sinceramente nunca percebi como isso pode ser verdade, mas se achas essa temática tão irrelevante não terias referido isso tantas vezes.

 

E a MataHari não chamou burro a ninguém, muito menos a ti.

O facto de ela te ter corrigido não foi pa te humilhar. Acho que sabes disso.

 

E não é "discução", mas sim discussão. ;)

 

isso não são argumentos.. são comparações feitas do pelos apoiantes não com a finalidade de chocar e eventualmente influenciar as pessoas..

 

como por exemplo o bispo “de não sei onde” que comparou o acto de aborto ao de terrorismo..isto contra indicações da propria igreja católica que pediu moderação nas posições...

 

avozinha.. não percebi essa do terrorismo ter a ver com hitler e lenine … eles não foram terroristas.. acho eu...

 

aqueles argumentos do custo dos abortos, da saude da mulher pos aborto etc. são um nulidade...

 

 

eu acho perfeitamente legitimo e concordo que quem acha que um feto é uma pessoa humana e repito pessoa considere normal penalizar uma mulher por fazer um aborto...

mas ficamos por aqui.. dizer que custa muito dinheiro , que faz mal à mulher etc... são coisas paralelas que a mim não me fazem sentido.. a mim e muitos que inclusive apoiam o não..

 

 

Não anjuna, o facto de o aborto ser crime, é um facto, n um argumento.

Quanto a ser terrorismo, o aborto é de facto um acto de terrorismo. Um acto de terrorismo contra o feto. Hitler e Lenine, só podem n ser considerados terroristas na medida em que o poder deles foi legitimado pelas populações. Mas o que consideras o Holocausto Nazi, n foi um acto de terrorismo???

E por falar nisso, Hitler matou 6 milhões de Judeus. Por ano em todo o mundo se fazem, mais de 50 milhões de abortos...Assim realmente, Hitler nem é tão mau assim...

 

 

 

 

 

 

 

...

Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

...

 

 

Avozinha.... só se forem pais do aborto dito legal! O aborto tem barbas, e por mais incrível que pareça, continua a ser efectuado de forma tão percária como antigamente :(

 

"La aparición del aborto se confunde con los inicios de la humanidad. En la historia de la medicina aparecen informes desde el Antiguo Testamento y en la literatura de los primeros siglos se hace referencia a él. Uno de los documentos más antiguos sobre materiales y métodos para producir el aborto, data de los tiempos del Emperador Sheng-Nung en la China Legendaria, 23 siglos aC.

El código de Hamurabi permitía el aborto a las solteras pero no a las casadas. Los griegos y los romanos legislaron acerca del aborto; Sócrates admitía el aborto por voluntad de la madre; Aristóteles lo aceptaba en los casos de un excesivo número de hijos; Platón en Grecia, insistía en el aborto en toda mujer mayor de 40 años; sin embargo Hipócrates prohibía el aborto de manera categórica en los términos de su juramento. El cristianismo proclamó el derecho a la vida, no sólo del niño sino también del feto, haciéndose cada vez más rigurosas las sanciones penales contra el delito del aborto1. En Colombia el aborto es un delito contemplado en el Artículo 122 del Código Penal."

 

Só um cheirinho... -_-

 

 

Não querida,

São os pais do Aborto Legal, feito em Clinicas e por médicos.

Aborto Legal no sentido de ser despenalizado, mediante certas condições.

 

 

 

"A Alemanha de Adolf Hitler foi o segundo estado no mundo que legalizou o aborto - nas nações ocupadas pelos alemães. O próprio Hitler sublinhou que "face à existência de famílias numerosas na população nativa, é para nós muito vantajoso que as raparigas e mulheres façam o maior número de abortos possível", ameaçando fuzilar "o idiota que quisesse introduzir legislação proibitiva do aborto nos territórios ocupados de leste". E Martin Borman acrescentava que "a fecundidade dos eslavos é indesejável. Que usem preservativos ou raspagens - quanto mais, melhor"."

 

"Mas o primeiro estado do mundo a liberalizar o aborto foi a União Soviética de Vladimir Lenine, em 1920. Apresentado como o grande bem da história da humanidade, o aborto foi, portanto, pela primeira vez legalizado graças a estas "duas grandes figuras modernas", verdadeiros símbolos do "progresso e da justiça": Hitler e Lenine. Desde aí, esta "conquista do povo" foi ganhando lugar nas legislações de outros estados, através principalmente de mentiras, falsificações e manipulações."

Veni, Vidi, Vici

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anjuna cada um vê as coisas da forma que quer. Vocês defendem que cada um age em consciência, logo isso legitima que qualquer pessoa possa encarar como uma criminosa a mulher que aborta. Outros não vêm assim.

Mas com a lei actual, ou seja, em termos legais a mulher que aborta é uma criminosa.

Por isso, o argumento é razoável.

 

Quanto a associar o aborto ao terrorismo, não é algo ridículo. Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

 

Quanto á economia, a despenalização do aborto vai ter os seus efeitos na economia do país. Parece-me perfeitamente relevante falar nisso. Lembro-te que tu afirmaste mais do que uma vez que Portugal està entre os 10 países mais ricos. Sinceramente nunca percebi como isso pode ser verdade, mas se achas essa temática tão irrelevante não terias referido isso tantas vezes.

 

E a MataHari não chamou burro a ninguém, muito menos a ti.

O facto de ela te ter corrigido não foi pa te humilhar. Acho que sabes disso.

 

E não é "discução", mas sim discussão. ;)

 

isso não são argumentos.. são comparações feitas do pelos apoiantes não com a finalidade de chocar e eventualmente influenciar as pessoas..

 

como por exemplo o bispo “de não sei onde” que comparou o acto de aborto ao de terrorismo..isto contra indicações da propria igreja católica que pediu moderação nas posições...

 

avozinha.. não percebi essa do terrorismo ter a ver com hitler e lenine … eles não foram terroristas.. acho eu...

 

aqueles argumentos do custo dos abortos, da saude da mulher pos aborto etc. são um nulidade...

 

 

eu acho perfeitamente legitimo e concordo que quem acha que um feto é uma pessoa humana e repito pessoa considere normal penalizar uma mulher por fazer um aborto...

mas ficamos por aqui.. dizer que custa muito dinheiro , que faz mal à mulher etc... são coisas paralelas que a mim não me fazem sentido.. a mim e muitos que inclusive apoiam o não..

 

 

Não anjuna, o facto de o aborto ser crime, é um facto, n um argumento.

Quanto a ser terrorismo, o aborto é de facto um acto de terrorismo. Um acto de terrorismo contra o feto. Hitler e Lenine, só podem n ser considerados terroristas na medida em que o poder deles foi legitimado pelas populações. Mas o que consideras o Holocausto Nazi, n foi um acto de terrorismo???

E por falar nisso, Hitler matou 6 milhões de Judeus. Por ano em todo o mundo se fazem, mais de 50 milhões de abortos...Assim realmente, Hitler nem é tão mau assim...

 

 

é um facto que voces usam na vosssa argumentação... ;)

 

mata-hari

 

não vou entar por ai.. não quero falar nem de hitler nem de lenine.. não faz parte da discução.. porque este tipo de discurso idiota.... o bispo que fez essa comparação nem sequer estava a pensar nisso.... mas sim no terrorismo actual...

desisto.. não consigo mesmo passar a mensagem....

 

voces só provam uma coisa... a malta do não é de facto mal intencionada.... aproveitam-se da estupidez das pessoas fazem comprações idiotas , associações ridiculas com a finalidade de influenciar as pessoas...

 

e esquecem-se do essencial.... que consideram um feto uma pessoa humana.. consideram isto paciencia, é uma interpretação valida e ninguém vos pode dizer nada e inclusive apoio-vos nesta batalha.. tudo o resto é lixo..

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Por falar em bispos e igrejas, lembrei-me do recente caso do uso do preservativo e da sua aceitação por parte do Vaticano e da Igreja Católica.

 

Se a Igreja era contra o uso, só marginalizava ainda mais quem continuava a ser Cristão e a ser infectado pelo virus do HIV. Não ajudava nem apoiava, não criava meios para que os "crentes" pudessem praticar sexo seguro e assim, proteger-se da doença que é a SIDA.

 

O referendo sobre o aborto ou a interrupção involuntaria da gravidez, não está a acontecer para que às mulheres possa ser dada alguma dignidade e segurança? Estamos a defender pontos de vistas, mais uma vez, pessoais, quando deviamos estar a defender as mulheres do nosso país. Preferimos culpá-las?

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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Ok anjuna aceito a tua opinião. Mas já apelei para que não se encare como argumento tudo o que se diz.

Facto e argumento são coisas bastante distintas.

 

O que eu quis dizer foi que para esta discussão, é relevante falar de todos os aspectos sociais, culturais, económicos, legais, morais que possam estar relacionados com a problemática.

Mas falar de factos não implica que se esteja a argumentar em favor daquilo que eles possam efectivamente sustentar. Entendeste?

 

Mas agora peço-te uma coisa e gostava que me cedesses essa resposta.

Falas das estratégias manipuladoras do Não.

 

Qual é a tua opinião acerca das estratégias do Sim? Qual a sua relação com as estratégias utilizadas pelo Não? São diferentes? Igualmente manipuladoras? São transparentes?

war2ji0.jpg

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...

Se fizeres uma pesquisa histórica, muitos historiadores e teóricos afirmam que Hitler e Lenine são os "pais do aborto". Baseiam essa afirmação no facto de Hitler incentivar o aborto para facilitar o apuramento da raça ariana. E Lenine incentivava essa prática para travar a explosão demográfica.

...

 

 

Avozinha.... só se forem pais do aborto dito legal! O aborto tem barbas, e por mais incrível que pareça, continua a ser efectuado de forma tão percária como antigamente :(

 

"La aparición del aborto se confunde con los inicios de la humanidad. En la historia de la medicina aparecen informes desde el Antiguo Testamento y en la literatura de los primeros siglos se hace referencia a él. Uno de los documentos más antiguos sobre materiales y métodos para producir el aborto, data de los tiempos del Emperador Sheng-Nung en la China Legendaria, 23 siglos aC.

El código de Hamurabi permitía el aborto a las solteras pero no a las casadas. Los griegos y los romanos legislaron acerca del aborto; Sócrates admitía el aborto por voluntad de la madre; Aristóteles lo aceptaba en los casos de un excesivo número de hijos; Platón en Grecia, insistía en el aborto en toda mujer mayor de 40 años; sin embargo Hipócrates prohibía el aborto de manera categórica en los términos de su juramento. El cristianismo proclamó el derecho a la vida, no sólo del niño sino también del feto, haciéndose cada vez más rigurosas las sanciones penales contra el delito del aborto1. En Colombia el aborto es un delito contemplado en el Artículo 122 del Código Penal."

 

Só um cheirinho... -_-

 

 

"A Alemanha de Adolf Hitler foi o segundo estado no mundo que legalizou o aborto - nas nações ocupadas pelos alemães. O próprio Hitler sublinhou que "face à existência de famílias numerosas na população nativa, é para nós muito vantajoso que as raparigas e mulheres façam o maior número de abortos possível", ameaçando fuzilar "o idiota que quisesse introduzir legislação proibitiva do aborto nos territórios ocupados de leste". E Martin Borman acrescentava que "a fecundidade dos eslavos é indesejável. Que usem preservativos ou raspagens - quanto mais, melhor"."

 

"Mas o primeiro estado do mundo a liberalizar o aborto foi a União Soviética de Vladimir Lenine, em 1920. Apresentado como o grande bem da história da humanidade, o aborto foi, portanto, pela primeira vez legalizado graças a estas "duas grandes figuras modernas", verdadeiros símbolos do "progresso e da justiça": Hitler e Lenine. Desde aí, esta "conquista do povo" foi ganhando lugar nas legislações de outros estados, através principalmente de mentiras, falsificações e manipulações."

 

tal como disse, aborto legal

e o mais incrível é k temos filósofos como Sócrates ou Aristóteles k já na altura defendiam a legalização do mesmo...

Nothing happens unless there is first a dREAM

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