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Paz ou Guerra:


Aerogel
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Paz ou Guerra:

Uma utopia ou uma realidade?

 

Apelo ao vosso raciocinio, pois as questões que coloco, fazem-me questionar a minha sanidade mental, e preciso de algum feedback...

 

Embora seja, indubitavelmente, contra a guerra sob qualquer forma, não posso deixar de acreditar que a mesma guerra que não desejo a ninguem, é uma constante da vida, um mal necessário.

 

Enquanto seres humanos, temos a capacidade de praticar o bem, de despromover a guerra, e eventualmente viver sem ela. Deviamos ser todos bonzinhos, e não lutar. Não fazer a guerra, sobre que forma fosse. Temos essa ferramenta, a capacidade, a consciência e o poder para o fazer. Claro que sim, mas por mais boa vontade que a humanidade tenha... seremos sempre humanos... e erraremos.

 

O que quero explicar, é o seguinte. A guerra é essencial. Existe. Não poderá nunca ser retirada da equação da vida, pois é tão humana quanto o amor, a consciência, a morte...

 

E com a guerra, a morte e a destruição, novas oportunidades são dadas à nossa especie, já que com a guerra, avançamos tecnologicamente, aprendemos eventualmente algumas lições...

 

Mas esse lado positivo será suficiente para achar uma guerra “boa”?

 

Não, claro que não. Mas é um facto que a evolução industrial, tecnológica, e outras, vêm da máquina da guerra.

 

Qual será a primeira manifestação de tecnologia que conhecemos, enquanto seres humanos, tal como nos conhecemos?

 

Terá sido a primeira vez que utlizamos um pau para afastar um predador ou um semelhante que tentava lutar pela posição hierarquica num grupo? Terá sido pela defesa da femea? Terá sido na tentativa de matar um alvo para depois o comer? Seria uma adaptação para sobreviver? E a primeira pedra utilizada para cortar? As primeiras armas, e ferramentas?

 

Desde os primordios da nossa condição humana, que temos vindo a lutar entre especies, para garantir a sobrevivencia, e também entre membros da nossa especie, garantindo um território de caça, as fémeas, a prol, etc.

 

Nessa altura, os confrontos era inevitáveis, no entanto, já eram actos de guerra. Havia sempre quem atacava, quem defendia... Só não havia guerra tal como a conhecemos agora.

 

Após esse primeiro periodo, em que humanos primitivos lutavam por pequenas coisas, mas que efectivamente eram imperativas da sua própria sobrevivência, vieram as guerras seguintes. A guerra pelo terreno mais uma vez, pela tribo, pela cultura, pelo controlo dos primeiros sinais de comercio e troca. Pelas primeiras trocas comerciais, etc.

 

Rapidamente podemos imaginar um periodo de guerras e confrontos entre vários povos primitivos, entre varias raças, entre tribos vizinhas, etc.

 

Depois, saltando mais um pouco na história, já no antigo Egipto, uma civilização já bem mais avançada, continuava-se a lutar pelos mesmos principios. O território, a raça, a comida, o dinheiro (que não deixa de ser um bem para troca e para facilitar trocas), etc.

 

Realmente, a unica coisa que muda, é o preciosismo da causa... se em tempos mais primitivos se lutava por um punhado de terra, alguma comida, e uma ou outra fémea, no Egipto, bem como em periodos posteriores, lutava-se pelas mesmas coisas... pelo país, pelo espaço ou imperio... pela comida e dinheiro... bens essenciais à sobrevivencia de uma tribo que apenas era maior e mais avançada.

 

Se a um primitivo dessem armas tecnologicamente mais avançadas, ele faria a guerra como os contemporaneos da tecnologia a fariam.

 

E podemos continuar a evoluir no tempo, com os Romanos, com a Idade Média e com os Reis e castelos. Todos eles, lideres de “tribos” enormes, queriam o melhor para o seu “reino”, para a sua tribo. E para isso, a única maneira de defender o que é “nosso” é lutar... pois sem luta, perdemos o que temos.

 

Qualquer pessoa pode dizer ser contra a guerra. Mas o que é a guerra?

 

A definição para guerra, segundo um dicionario, será esta:

 

guerra

do Gót. *wirro, confusão

s. f.,

conflito armado entre nações ou partidos;

hostilidades;

luta;

arte militar;

campanha;

oposição;

perseguição sanguinária.

 

Então, qualquer confronto armado, será mesmo uma guerra! E no caso de um defensor da paz, ser confrontado com uma situação em que se tenha que defender? Sim, porque numa guerra, nem sempre há dois atacantes. Muitas vezes há apenas a necessidade de defesa, numa das partes.

 

Um certo dia, estava o tal activista da paz em casa, descançado. Entram pela porta, varias pessoas que simplesmente para lá foram morar. Perplexo, e sem saber de nada, a cara de espanto do activista era visivel. Seria este activista da paz, capaz de abdicar da sua paz, da sua liberdade, só porque alguem se tinha lembrado de interferir?

 

Acho que por mais pacificos que sejamos, a nossa liberdade acaba onde a dos outros começa. Mas isto não é facto suficiente para fazer com que a guerra deixe de ter sentido. Devia ser, claro. Mas somos humanos. Temos todos consciências diferentes, valores diferentes.

 

Se para mim é claro que as mulheres devem ter os mesmos direitos que um homem, e eu seria capaz de lutar por isso, para um extremista islãmico, esta visão das mulheres, além de ser contrária à sua religião, nunca seria aceite. A cultura é diferente.

 

Neste caso, alguem estará mal? E se por acaso, tal como este exemplo, houver outros pontos em que diferentes crenças e religiões colidem? Quem terá mais razão? Alguem terá menos?

 

E se não for possível chegar a um meio termo, por ambas as partes, ou apenas uma, não cederem das suas crenças e realidades?

 

Vai sempre haver conflitos, sejam eles a uma escala mundial, seja a uma escala mais reduzida.

 

Actualmente, vemos guerras tecnológicas, entre paises super-desenvolvidos e países pobres e de terceiro mundo. Luta-se pelo petróleo e pelo dinheiro, mas continua-se a lutar pelo mesmo que se lutava à 10 mil, 5 mil anos, 200 anos atrás... pela tribo.

 

Não sou a favor das politicas dos Estados Unidos, nem do Presidente Bush, por exemplo. Mas consigo olhar para ele e ver nele um “patriota”.

Alguem que até pode estar a fazer jogadas pessoais, mas que tenta fazer com que os Estados Unidos se afirmem, e que se tornem na nação que tentam parecer.

 

Se há um país que tem a ideologia, a força de vontade e a capacidade, económica e intelectual para se tornar na maior super potencia, será certamente os Estados Unidos. Se vão ser ou não, é uma outra questão.

 

O que quero dizer, é que no pensamento do Bush, talvez a ideia seja tormar melhor o país dele. Talvez a ideia seja marcar a posição de que são estanques, e que não precisam do resto do planeta.

 

Podem ser ideias erradas, mas isso também é apenas problema de gestão e politica.

 

Mas a politica de outras entidades ou países, não será muito melhor...

 

Vejamos os grupos terroristas, como a ETA ou o IRA... provocam conflitos terroristas, guerras “privadas” que matam inocentes e culpados de qualquer coisa que assenta na falta de liberdade e de escolha.

 

Vemos países fundamentalistas, que se pudessem, destruiam todos os países que não pensam da mesma maneira, paises onde os costumes são crime aos seus olhos, onde se praticam actos infames e discrentes. Alá deve ser grande, e não permite outras religiões. Será que eles estão errados? Será que estão certos? Será que o “certo” ou “errado” existe? Ou serão apenas conceitos individuais, resultantes de uma seleção de ideias, de pensamentos, de conclusões?

 

O que é bom para mim, não terá que ser bom para uma terceira pessoa e pode ser muito ofensivo para uma outra.

 

Por isso é que digo que a guerra existe, porque faz parte do ser humano. Começamos por criar conflitos pela sobrevivencia, pela comida, e ainda hoje continuamos a ter guerras pelo poder de compra, pelo valor da moeda de troca de alimento, de bens, e no final, de paz.

 

Era muito bonito ter um planeta perfeito, e qualquer pessoa com um minimo de imaginação consegue conceber um planeta perfeito, sem guerras, sem doenças... mas não será esta imaginação, utópica demais para ser posta como hipotese? Como alternativa?

 

É como acredita no Pai-Natal... todos nós sabemos como ele “é”, todos podemos descrever o seu vestido vermelho, as suas barbas brancas... mas quem é que acredita mesmo nele?

 

Sei que ainda não explorei bem esta minha ideia sobre a guerra, mas espero que com os vossos comentários, posso alargar a minha perspectiva, mostrando-vos mais pormenores das minhas conclusões.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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Muito fixe o teu texto Aerogel.

 

Estou com pouco tempo para comentar, talvez mais tarde, por agora só queria dizer que partilho de quase todas as ideias expostas.

 

Deixo aí o link para dois textos, sobre guerra, sobre paz, que são, quanto a mim, brilhantes e duma percepção muito clara e abrangente, para quem quiser entreter-se.

 

 

Um

 

Dois

 

 

 

Abraços

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Já imprimi, vou ler, e depois comento!

 

Obrigado!

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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Não se luta pela paz fazendo guerra....... mas k raio, onde é k nós (humanidade) vamos parar????

 

Enfim... pra mim as questões politicas/economicas/religiosas k estão envolvidas em quase todas as guerras metem nojo!!!

 

NÃO Á GUERRA :upyours: :toosad: :upyours:

 

PLUR forever :wub:

 

Já agora uma curiosidade:

 

Sabiam k Hitler :hitler: dava-lhe bem nas anfetaminas?!?!?! (Ganda Maluko!)

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Já agora uma curiosidade:

 

Sabiam k Hitler :hitler: dava-lhe bem nas anfetaminas?!?!?! (Ganda Maluko!)

E não damos todos?

 

:dance:

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

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deixo aki em primeiro o meu abraço para ti 2 parabens por este topiko:

 

o ke eu penso e muito simples guerra e o ke passamos todos os dias des ke nos levantamos ate ke nos deitamos so o facto de ter ke enkarar mos esta sociadade ke ja e 1 exercito bem montado...paz e sabermos komo nao pactoarmos k eles ja ai vai 1 pekeno kontributo...nos somos 1 pekena grande tribo da kual temos 1s raizes muito solidas...

 

 

 

ps:isto e 1 tipo de guerra deskulpa se nao era bem isto ke pertendiam mas esta e a ninha guerra pela kual e unika eide lutar.

 

VIDA LONGA OS NOSSOS INIMIGOS PARA KE ASISTAO DE PE AS NOSSAS VITORIAS.

 

o tal abraço :protest::peace::protest::peace:

Respect.

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...e já agora... em relação ao texto... (mais uma vez) tá excelente... só não posso concordar qd chamas ao bush patriota... pois as jogadas desse senhor em nada são em prol do país dele... aliás, os estados unidos só s tem afundado politica e económicamente c a sua administração e todo o dinheiro é retirado das acções sociais (num país tão desenvolvido como é possível q tanta gente morra à fome e d frio) para a guerra... guerra essa q só vai ao encontro dos seus (administração bush) interesses, quer através do petrólio, quer através da venda e experimentação d armas na guerra... nem a economia americana tem ganho nada c esta guerra...

 

qt à guerra... concordo ctg... faz parte da condição humana... animal, primata... pois na minha opinião... a defesa d bens, e tribo não passa d uma posição materialista (tv não seja bem materialista a palavra, mas...) e so prova q não evoluímos nada desde os tempos primitivos q falaste... só aumentámos a tribo... qt a guerras religiosas, não creio q haja certo ou errado... como disseste... " serão apenas conceitos individuais, resultantes de uma seleção de ideias, de pensamentos, de conclusões?" e cada tribo tem a sua, e só o respeito por uma outra crença é prova d superioridade...

 

em jeito d conclusão... um mundo sem guerras é bastante utópico... e enquanto houverem ofensores... por mtos pacifistas q haja, haverá sempre guerra... mas isso só demonstra a nossa condição primata... como no outro tópico... quem sabe qd aproveitarmos uma percentagem decente do cérebro (tv uns 35%) nos possamos aperceber q haverão coisas bem mais importantes q as q nos levam à guerra... seja ela a enorme guerra no golfo ou a guerrazita entre irmãos lá em casa... :hammer:

 

espero ter ajudado qq coisa ;)

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Recomendo a leitura dos dois textos aqui colocados à disposição pelo feger, pois penso serem importantes para solidificar tanto a minha ideia, como as vossas!

 

De qualquer maneira, floating_machine, também não acho o Bush um "patriota"... mas o que é um americano patriota? Quais foram os primeiros verdadeiros americanos patriotas? Estariam eles interessados no país? Ou num espaço para poder realizar o sonho americano? E esse sonho não passava por singrar, mesmo passando por cima de tudo e todos? Matando os indios, expulsando os ingleses, matando e saqueando aquando do tempo dos "cow-boys"?

 

O Bush é um patriota no sentido que está a fazer o melhor que consegue para defender os seus ideias, sejam eles para o pais, ou para ele. Está a aproveitar o que o "americanismo" dá. A possibilidade para subverter o sistema, ganhar pipas de massa no processo, e no fim, sair de fininho de tudo, com as costas limpas.

 

Já em relação às guerras religiosas, as santas e todas as menos "santas"... só acontecem, mais uma vez, por causa de um bando de extremistas inconscientes, que não pensam por si, que não querem tirar conclusões. Regem-se por regras ultrapassadas, por ideiais que nunca chegam a entender. É como ler a Biblia e tentar usar aquilo como receita para uma vida longe do pecado e do inferno. Mas aí reside todo o erro. A Biblia, O Corão, e tantos outros "testamentos" de fé e de conduta, deve ser lidos e interpretados, e nunca copiados.

 

Não sou contra quem se rege por um livro, por uma ideologia, por uma religião, que no seu amago, tem boas intenções, bons ensinamentos e uma abertura para a consciência superior e a paz da alma. No entanto, são dicas, são passagens, são pequenas fabulas, que tal como os proverbios chineses, devem ser entendidos e descodificados, e não usados "tal & qual".

 

O que me deixa com a ideia... toda a manifestação de extremismo, provoca conflito. Quanto maior esse extremismo, mais perigoso se torna o movimento, mais volatil e ofensivo. Tanto para quem dá a liberdade para existir, como para quem se rege por esses principios.

 

Aposto na neutralidade, nos cinzentos, em deterimento dos extremos, do preto ou do branco. Melhor do que tomar qualquer partido, é ver o que cada um tem de bom, e tentar conciliar os dois. Temos que exercitar a mente, e todas as escolhas que fazemos podem ter consequências humanas e sociais mais delicadas, não minimizando a liberdade e o espaço dos outros.

 

Só com uma atitude pacifica, (não como a dos activistas dos direitos humanos, etc) poderemos dar a volta a esta situação. Acho realmente que enquando civilização, ainda não estamos preparados. Haverá mentes que já estão, mas a sociedade, movida pela crescente globalização, está ainda muito afastada da utópica paz.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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- Mike, queres paz ou guerra?

- Paz! Paz! Paz! Paz!

 

(private joke, sorry 4 the inconvenience)

Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente.

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Parece que queres que me chateie contigo, ó mana!

Vens para aqui mexer nas minhas coisas, já te disse que não te quero no meu quarto!! Ai ai...

 

Eu por acaso vou mexer nas tuas barbies psicadélicas? Eu dou-lhes drogas? Pois é... se não o faço, não venas para aqui brincar com os meus action-men. (esta dos action-man é pela não ser off-topic, como é um boneco militar, pode ser que passe...)

 

E isto que não se volte a repetir!!

 

UPS, pensava que tava com o meu user (Aerogel) e afinal estou com o da aNushka... sorry!!

nxkatirab.jpg
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Agora é que sou mesmo eu, ehehe....

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

Ignorando activamente: 9 users!

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(lançando confusão)

 

aNushka, minha querida cunhada, não percebi o teu post...

Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente.

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Achei este excerto particularmente interessante (está no 2º link que o Feger deu):

 

«Having a war to be against makes us feel so self-righteous and superior and so inflates our own egos. And that's what it's really all about, isn't it?... Our own self-important, self-existent, selfish little Self. And we'd never, ever dream of giving that up no matter how many little kids get burnt alive for the cause.»

 

Dos conhecimentos que adquiri com os ensinamentos de Castañeda, isto cai que nem luvas... ;) vai de encontro ao conceito da auto-importância, enquanto dermos demasiada importância a nós próprios, o que implica levar a peito o que nos dizem / fazem, ter um ego demasiado activo, não seremos «impecáveis».

 

Também considero que a sociedade está ainda numa fase bastante imatura para que terminem as guerras... como poderá haver um fim para a guerra motivada por ideologias contrárias, por causas de ordem económica e social, se nós a nível individual e falo de uma forma geral, vivemos constantemente em pequenas «guerrinhas» pessoais??? Continuo a acreditar que a atitude a título individual é um contributo para uma mudança a nível global, as coisas começam do nada, um agora, outro depois... se a nível individual existem tantos stresses e tantos conflitos, é simples entender que existam a uma escala muito maior... a base é a mesma... :mellow:

«Nada, senão o instante, me conhece...»

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A guerra foi sempre algo natural e instintivo na nossa história, e se por um lado nós somos também animais (e consequentemente movidos por instintos) por outro somos mais que animais...ou deveriamos ser...

 

É um tema complicado...

 

Os valores que nos regem determinam o sentido para onde vamos.

Há hoje em dia e talvez devido á revolução industrial, uma histeria coletiva, em que praticamente tudo é possivel obter, mas sobretudo tudo se poderá obter rapidamente. É necessário ser-se mais esperto que alguns, ter alguns recursos...

Isto é assustador, e se no passado tinhamos impérios que conquistavam grandes extenções de território isso acontecia durante perídos grandes de tempo e as invasões eram sempre diretas...

Esta guerra ao terrorismo só acontece por sede de vingança, porque alguem teve o desplante de pisar a relva do jardim dos EUA.

Os EUA sabem bem que activam muitas frentes quando entram numa guerra, empresas, industrias para não falar do petroleo.

Mas voltando ao raciocinio, a guerra que me preocupa hoje em dia e que será mais decisiva em relação ao que penso eu se tratar aqui, é a económica, e essa está bem nas mãos dos EUA.

Caso não tenham reparado as multinacionais estão a comprar de tudo em todo o lado, e como o que conta REALMENTE para ti, para mim e para qualquer pessoa é a quantidade de €s que recebes para pagares as tuas cenas a coisa tornar-se-á mais lá para a frente negra!

O sentido para onde vamos é já automatico, ou alguém pensa deixar tudo e ir ter com os indios?

Não me é facil conseguir desenvolver bem este raciocinio mas podia-se talvez resumir assim:

Todas as coisas têm ciclos, a religião foi liberadora mas tornou-se opressora, igual estamos agora, temos tudo e não temos nada...

As forças que o ser humano tem são muito opostas...

Se antes era normal haver guerra hoje em dia já me é dificil destinguir o que é e o que não é!

O terrorismo é horrivel, sim é, e o facto de 90% do planeta ter de trabalhar no que não gosta, para pagar contas, carro, casa, roupa, tecnologia etc etc etc sabendo que todo esse dinheirinho vai todo direitinho para as mesmas mãozinhas, e que essas mãozinhas é que determinam tudo...

Não quero parecer maluco, mas se tantos como nós, que estamos contra a globalização, a exploração a todos os niveis parece-me que os unicos com tomates suficientes para fazer a diferença são aqueles que aos olhos do mundo são os maus da fita.

Conhecendo um pouco da cultura musulmana entendo perfeitamente porque chamam aos EUA e aliados o grande Satã!

Desviei-me um pouco do tópico mas acho ter aberto mais umas portas nesta discussão.

 

:wacko:

"INTERVAL" . ELECTRONIC, CINEMATIC & ACUSTIC AMBIENT

 

http://soundcloud.com/m-ms/interval-origami-sound

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O terrorismo é horrivel, sim é, e o facto de 90% do planeta ter de trabalhar no que não gosta, para pagar contas, carro, casa, roupa, tecnologia etc etc etc sabendo que todo esse dinheirinho vai todo direitinho para as mesmas mãozinhas, e que essas mãozinhas é que determinam tudo...

Não quero parecer maluco, mas se tantos como nós, que estamos contra a globalização, a exploração a todos os niveis parece-me que os unicos com tomates suficientes para fazer a diferença são aqueles que aos olhos do mundo são os maus da fita.

Isto sim, é o verdadeiro terrorismo. Andamos aki impávidos e serenos a ser completamente oprimidos ao mesmo tempo em que acreditamos que somos cada vez mais livres. :angry:

Pagamos para tudo, alimentamos um sistema que sabemos ser corrupto, protestamos mas cumprimos sempre o que nos é ordenado, como cordeirinhos mansos. :malvado: Isto não me entre na cabeça. :wacko: Qual liberdade qual carapuça?? Lembro-me de um post do DIT no antigo elastik onde ele dizia que já está mais do que visto que a democracia não é a solução! Ou melhor, seria se fosse devidamente regida. Só que o poder corrompe e carrega o "fardo" do egocentrismo. Para quem tá no topo, os meios justifikam o fim(seja lá como fôr...) :angry:

 

Vês, o facto de me sentir chulada e encurralada por um sistema, que ainda por cima me mostra á cara podre a qualidade de vida dakeles que supostamente deveriam tar a tratar da nossa, é completamente desproporcional á realidade mais abrangente, dá-me vontade de desencadear uma guerra, algum tipo de conflito, uma disputa...partir akela sala do parlamento toda!!!!!! :nhak:

 

Portanto, tá-nos no sangue a guerra, até porque como seres mais á frente intelectualmente( :huh: quanto mais conheço o homem mais gosto dos animais) temos a capacidade individual de criar uma opinião...que consequentemente chocará com a de outro ser igual e gera-se assim mais um conflito....

 

Estamos numa tômbola á qual decidimos chamar Terra. Por isso vivemos de ciclos...acaba»» começa»»acaba»»»começa.

 

Se não fôr pelo petróleo é por um amor(Tróia por exemplo).

Mas será assim tão impossivel conseguirmos encontrar um equilibrio que nos permita viver em harmonia? :(

"Vive tudo o que puderes; é um erro não o fazeres. Não interessa tanto o que faças em particular, desde que tenhas a tua vida. Se não a tiveste, então o que tiveste? ... O que se perdeu, perdido está, podes ter a certeza... A altura certa é qualquer altura que tenhas a sorte de ainda ter... Vive!"

 

Henry James

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  • 2 weeks later...

Não... até porque o equilibrio está mesmo à mão.

 

Mas só falta a cada um, ser menos radical... estar no meio... nem ser contra bem a favor... não querer impor regras, e aceitar as dos outros, desde que não entrem em conflito com as nossas próprias, e com a nossa liberdade.

Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda...

E que rica prenda!

 

In the 60's people took acid to make the world weird.

Now the world is weird and people take prozac to make it normal.

 

Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões.

 

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  • 2 months later...

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