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Efeito Placebo


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É interessante a forma como os placebos actuam, ou não, sobre nós.

Existem dois tipos de placebo: o inerte e o activo. O inerte é uma substância neutra, sem qualquer efeito fisico mas que muitas vezes tem efeitos muito positivos simplemente porque leva a pessoa a acreditar que realmente vai fazer o efeito desejado. O activo tem uma acção própria mas não especifica para a doença que está a ser administrada.

 

"Em uma pesquisa sobre o valor da cirurgia de ligação de uma artéria no tórax na angina de peito (dor provocada por isquemia cardíaca crônica), o placebo consistia apenas em anestesiar o paciente e cortar a pele. Pois bem: os pacientes operados ficticiamente tiveram 80% de melhora. Os que foram operados de verdade tiveram apenas 40%. Em outras palavras: o placebo funcionou melhor que a cirurgia."

 

"As crenças e esperanças de uma pessoa sobre um tratamento, combinadas com sua sugestibilidade, podem ter um efeito bioquímico significativo. Sabemos que a experiências sensoriais e pensamentos podem afetar a neuroquímica, e que o sistema neuroquímico do corpo afeta e é afetado por outros sistemas bioquímicos, inclusive o hormonal e o imunológico. Assim, há provavelmente uma boa dose de verdade na afirmação de que a atitude esperançosa e as crenças de uma pessoa são muito importantes para o seu bem estar físico e sua recuperação de lesões ou doenças."

 

O efeito placebo apesar de na maior parte das vezes se referir a casos clínicos e psicológicos também pode ser aplicado no nosso dia a dia. Faz-nos ver que somos capazes de coisas das quais pensavamos não ser, só temos que acreditar verdadeiramente nelas. É incrivel o que conseguimos fazer só com o poder da mente. :)

 

pla2.jpg

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Eu ainda não atingi o poder de que tanto se fala! :toosad:

 

Porquê?!

Está tudo tão perfeito...

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Se calhar o teu cérebro não está convencido o suficiente que é possível! ;)

 

Eu acredito que é esta "cura" que os místicos, curandeiros, xamãs usam para curar as pessoas! Basta acreditar!

 

Em cenários de guerra, por exemplo, foi muito utilizado o copinho de água com açucar como anestético! Não imaginam como os soldados caíam redondos depois dos médicos lhe dizerem que o que acabaram de tomar a mais potente das drogas do US army! :lol:

 

O cérebo, para alé de ter controle do corpo, têm do cérebro!

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Que engraçado...em Monchique, havia um primo da minha mãe que era médico e que ( acho eu) trabalhava p o Norte do país, mas o interessante é: ele aturava montes e montes de velhotas c as suas artrites e artroses e companhia Ilimitada :lol: e o que ele fazia era comprimidos de farinha que elas tomavam e ficavam "como novas Sr. doutor"...é engraçado...porque se as pessoas não confiarem no medicamento ou no médico, não se curam nem por nada...desacreditam tudo e mentalmente continuam doentes, por isso, sentem ainda os sintomas todos...por exemplo, tenho aqui na lojinha à venda essências florais, terapêuticas, que eu própria uso ( florais de bach) e é muito difícil encontrar pessoas (idosas) que adiram a este tipo de procutos...têm sempre aquela cena do "Atao eu que tenho tanta flor em casa e nunca senti nada..."para elas é difícil aceitar o natural, o fácil, tem que ser dificil de fazer para ser útil e importante...embora os florais tb sejam feitos em laboratorio, são 100% naturais, mas muitas pessoas preferem o tal comprimidinho do médico, que lhes faz bem a uma coisa e mal a outra, tipo tomas um comprimido p dormir e ficas c problemas de estomago, etc etc etc...mil e um efeitos secundarios que os medicamentos naturais não têm...mas mesmo assim ainda são muito desacreditados...eu prefiro sempre recorrer aos tratamentos naturais e só uso mesmo o médico em ultimo caso....cirurgias, etc...que ainda n tive que usar e espero não ter :baby:

Quando a cabeça não tem juízo....como jah dizia o nosso Amigo...... :D

 

 

:)

...é tão curioso como a gravidez ficticia...a barriga e as mamas crescem...até deixam d ter menstruação e dp......nada!!! :lol:

 

Tenho uma cadelinha linda ( isto a titulo d curiosidade), a Twiggy, uma caniche castanhinha cor d mel, castrada que jah tem 16 anos...eu há muitos anos ofereci uma gatinha à minha mammy no dia da mãe, levamos a gatinha pa casa, cuja mãe tinha morrido no parto....e a Twiggy amamentou-a d verdade...a miau mamava e a Twiggy tinha mesmo leitinho, eu apertava-lhe as mamocas e via-se umas pintinhas brancas...isto tudo em 2 dias... ;):wub: a natureza é liiiiinda :oops::D

Se queres que a Vida te Sorria, que tal começares por sorrir...?!?

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Se calhar o teu cérebro não está convencido o suficiente que é possível! ;)
Acho que é mesmo por aí uber, mas existem várias explicações diferentes para o efeito placebo. Uma delas refere-se aos reflexos condicionados como principal razão para o que acontece.

 

Uma pequena curiosidade. A palavra placebo deriva do latim, do verbo "placere", que significa "agradar". :)

 

"Entretanto, pode ser que muito do efeito placebo não seja uma questão da mente controlando moléculas, mas sim controlando o comportamento. Uma parte do comportamento de uma pessoa "doente" é aprendida. Assim como o é parte do comportamento de uma pessoa que sente dor. Em resumo, há uma certa quantidade de representação de papéis pelas pessoas doentes ou feridas. Representação de papéis não é o mesmo que falsidade, é claro. Não estamos falando de fingimento. O comportamento de pessoas doentes ou com lesões tem bases, até certo ponto, sociais e culturais. O efeito placebo pode ser uma medida da alteração do comportamento, afetado por uma crença no tratamento. A mudança no comportamento inclui uma mudança na atitude, na qual uma pessoa diz como se sente, ou como esta pessoa age. Ela também pode afetar a química do corpo da pessoa.

 

A explicação psicológica parece ser aquela em que as pessoas mais acreditam. Talvez seja por isso que muitas pessoas fiquem consternadas quando são informadas de que a droga eficiente que estão tomando é um placebo. Isso a faz pensar que o problema está "todo em sua cabeça" e que não há nada realmente errado com elas. Além disso, há muitos estudos que descobriram melhoras objetivas na saúde com o uso de placebos para apoiar a noção de que o efeito placebo é inteiramente psicológico."

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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controlz1.jpg

 

Que coincidencia, aluguei este filme ontem e tem mesmo a ver com o topico.

 

Aconselho mesmo, ilustra muito bem as proporcoes do efeito placebo.

 

Desculpa para quem ainda nao viu, agora ja sabem mais ou menos o fim... :mellow:

* * * portugal owns my heart * * *

 

* * trance music owns my soul * *

 

* * * * * B O O O O O M * * * * * *

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Sim, o filme tá engraçado. Aborda mesmo esse tema dos placebos, só é mesmo pena

é quem for ver agora já ter uma ideia do fim. :lol:

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Uma pequena curiosidade. A palavra placebo deriva do latim, do verbo "placere", que significa "agradar". :)

Que engraçado maninho...falaste nesta curiosidade e eu lembrei-me duma cena que o meu querido Alberto Alvim, professor de Reiki, me disse um dia...as pessoas ao estarem doentes, têm maior atenção por parte dos outros...e isso espiritualmente, simboliza a nossa carência afectiva, a necessidade do nosso Ego de ter atenção...não quero com isto dizer que todas as pessoas ao estarem doentes, o fazem inconscientemente para obterem mais atenção, mas...aquelas pessoas que estão constantemente doentes, ou das costas, ou das pernas, ou da cabeça, etc etc etc...o fazem interiormente, como uma forma de receberem mais atenção, ou por parte do médico, ou por parte da família e amigos... -_- podem não concordar comigo, e eu também não estou a generalizar...pode como é óbvio e existem, excepções a esta regra...mas...acredito mto que a maior parte dos nossos doentinhos o fazem como modo de obter mais carinho, atenção, cuidados redobrados, sentirem-se especiais, enfim, agradar o seu EU. Porque muitas vezes a doença é psicológica, no entanto eles sentem mesmo as dores todas...e para eles são reais. Daí muitas vezes tomarem comprimidos de farinha, por exemplo, e ficarem comno novos :D;)

Se queres que a Vida te Sorria, que tal começares por sorrir...?!?

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Acredito que quase todas as doenças antes de serem fisicas são psicológicas. É claro que não podemos levar isto à letra mas de certa forma faz sentido. O nosso cérebro tem uma grande influência sobre o nosso corpo e só o facto de pensarmos que estamos a ficar doentes ou termos medo de ficar doentes pode fragilizar a nossa "parte fisica" de modo a ficarmos mesmo.

 

Concordo com o que disseste manita. Muitas doenças e dores são criadas pelo nosso cérebro para "justificar" ou nos fazer sentir melhor em relação a outras necessidades. :)

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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Tenho uma cadelinha linda ( isto a titulo d curiosidade), a Twiggy, uma caniche castanhinha cor d mel, castrada que jah tem 16 anos...eu há muitos anos ofereci uma gatinha à minha mammy no dia da mãe, levamos a gatinha pa casa, cuja mãe tinha morrido no parto....e a Twiggy amamentou-a d verdade...a miau mamava e a Twiggy tinha mesmo leitinho, eu apertava-lhe as mamocas e via-se umas pintinhas brancas...isto tudo em 2 dias... ;):wub: a natureza é liiiiinda :oops::D

:wub::wub:

A serio?Que historia tao linda...mesmo! :)

O cerebro é um instrumento poderoso...

"Não há cura para o nascimento e a morte, a não ser usufruir o intervalo"

 

Nature_Lover_MiniSig.jpg

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o efeito placebo é tudo o que a minha cabeça consegue ou não gerir, certo?

 

 

Muitos acreditam que o efeito placebo seja psicológico, devido a um efeito real causado pela crença ou por uma ilusão subjectiva. Se eu acreditar que a pílula ajuda, ela vai ajudar. Ou a minha condição física não muda, mas eu sinto que ela mudou.

 

Bem, pelo que percebi... o efeito placebo pode não ser uma questão de controlar a mente, mas sim o comportamento, ou seja, há uma quantidade de representação por parte das pessoas, o que não quer dizer dizer que seja falsidade ou fingimento!

A mudança do comportamento iclui uma mudança na atitude, na qual uma pessoa diz como se sente ou como age.

 

O exemplo da pimpas explica bem o efeito placebo! ;)

Está tudo tão perfeito...

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o efeito placebo é tudo o que a minha cabeça consegue ou não gerir, certo?

Não propriamente. O efeito placebo só o é se não tiveres consciência dele, caso contrário é lógico que não terá nenhum efeito. Quando estamos doente se acreditarmos conscientemente que não estamos talvez até ajude um pouco mas não vai ter qualquer efeito porque de qualquer das maneiras sabes que não é só isso que te vai ajudar. Quer queiramos quer não há doenças fisicas que precisam de tratamente adequado.

 

Por isto é que o efeito placebo é bastante associado aos reflexos condicionados. O teu corpo reage condicionadamente a uma coisa que o teu cérebro está totalmente convicto de ser verdade de tal forma que é mesmo capaz de te fazer melhorar fisicamente devido a criar naturalmente as substâncias quimicas das quais necessitas.

 

«Reflexos Condicionados

Segundo a teoria de Pavlov, podemos compreender o funcionamento do sistema nervoso como dependente de reflexos, ou seja, respostas a estímulos provenientes do meio externo ou do interno. Um estimulo sensorial, venha de dentro ou de fora do organismo, atinge um receptor e provoca modificação das condições orgânicas e, em conseqüência, uma resposta que pode ser motora, secretora ou vegetativa.

Existem dois tipos de reflexos: condicionados e incondicionados.

 

Os reflexos incondicionados são aqueles com os quais os animais nascem, adquiridos ao longo da evolução de sua espécie, ou filogênese. Por exemplo, se colocarmos comida na boca de um cão, ele começa a salivar. Isso está determinado dentro do seu próprio sistema nervoso.

 

Os reflexos condicionados são aqueles que os animais adquirem durante suas vidas, ou ontogênese. Eles são um dos tipos de aprendizado de que o sistema nervoso é capaz. À medida que determinados estímulos ambientais vão agindo sobre eles, formam respostas condicionadas a esses estímulos. Logicamente, para que essas respostas condicionadas surjam, elas têm que se basear em respostas incondicionadas. No experimento clássico de Pavlov, tocar o sino não causava nenhuma salivação no cão, mas depois dele apresentar o sino repetidamente em conjunto com o estímulo incondicionado (a comida), o cão começou a salivar em resposta ao sino, apenas.

 

Pavlov definiu o reflexo condicionado como uma conexão nervosa temporária entre um dos inumeráveis fatores do ambiente e uma atividade bem determinada do organismo.

Ou seja, o reflexo é uma conexão temporária entre um estímulo qualquer do meio ambiente e um reflexo incondicionado do organismo, que passará, assim, a ser condicionado, despertado por aquele estímulo ambiental, até então previamente indiferente.

 

Modificando a Reação a Medicamentos Pelo Condicionamento

Este é um tópico importante para podermos entender o efeito placebo. Vamos entendê-lo através de um experimento simples:

experimento.gif

Após fazer soar um estímulo sonoro, aplica-se, em um cão, uma injeção de acetilcolina. Em resposta à acetilcolina o cão tem hipotensão (queda da pressão arterial). Se, depois de diversas combinações do som com a injeção, substituirmos a acetilcolina por adrenalina, o cão continuará a ter hipotensão. Deveria ter hipertensão (aumento da pressão arterial), portanto o condicionamento mudou completamente a resposta ao segundo agente. A ação farmacológica da adrenalina foi anulada. Seria de se esperar que o cão, ao recebê-la, tivesse aumento da pressão arterial; mas como está recebendo aquela injeção temporalmente associada ao estímulo sonoro, que para ele é sinal de hipotensão, sua pressão continua a baixar. O organismo do cão ignora o efeito farmacológico da adrenalina e obedece ao sinal de hipotensão, registrado no sistema nervoso central.

 

Fato muito importante é que diversos estímulos ambientais podem conjugar-se entre si, formando uma verdadeira cadeia, e qualquer desses estímulos pode agir como sinal e por em marcha o reflexo condicionado. Outros estímulos do ambiente podem apresentar o mesmo efeito, como, por exemplo, a entrada na sala onde a experiência se realiza, a visão do experimentador, a audição de sua voz (mesmo fora da sala), etc.

 

O Efeito Placebo como Condicionamento

Chegamos, então, a uma explicação fisiológica bastante convincente sobre o efeito placebo: trata-se de um efeito orgânico causado no paciente pelo condicionamento pavloviano ao nível de estímulos abstratos e simbólicos.

Segundo essa explicação, o que conta é a realidade presente no cérebro, não a realidade farmacológica. A expectativa do sistema nervoso em relação aos efeitos de uma droga pode anular, reverter ou ampliar as reações farmacológicas desta droga. Pode também fazer com que substâncias inertes provoquem efeitos que delas não dependem.

 

Poderíamos então definir efeito placebo como o resultado terapeuticamente positivo (ou negativo) de expectativas implantadas no sistema nervoso dos pacientes por condicionamento decorrente do uso anterior de medicação, contatos com médicos e informações obtidas por leituras e comentários de outras pessoas.»

"Só os que procuram o absurdo atingem o impossível."

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