Satthyia Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Graffiti: um crime de arte? "Alguns nascem com ela. Outros nunca a encontrarão. Outros descobrem-na ao longo da vida. Para mim, foi uma estrada turtuosa que me levou a várias formas de vida: de 'hobby' em 'hobby', de "major" em "major", de trabalho em trabalho. No início dos anos noventa, dei-me finalmente conta da minha paixão." Taeko 170, graffiter nova-iorquino Quando nos final dos anos sessenta e princípio de setenta alguns miúdos começaram a rabiscar as paredes das casas de banho ou o interior das carruagens do metropolitano nova-iorquino, com os seus próprios nomes ou o nome dos 'gangs' ao qual pertenciam, mal podiam saber que estavam a criar uma nova disciplina no mundo da arte. Apesar do graffiti - do grego "graphein" e do latim "graffito" (desenho ou rabisco numa superfície) - ter já referências na Roma antiga, o termo contemporâneo designa a inscrição de mensagens clandestinas, sobretudo nas paredes e no mobiliário urbano, que podem ir de simples monogramas de uma cor até composições mais elaboradas e de diferentes matizes. Susan Phillips, investigadora da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA)1 , define o graffiti como uma transmissão de mensagens de carácter "secreto" ou "oculto" - dirigidas a uma comunidade já familiarizada com os seus códigos e símbolos estéticos próprios - e considera-o uma forma de arte pelo facto de possuir cargas simbólicas e formas estéticas baseadas num código de grupo que ultrapassam temporalmente a existência do próprio grupo ou dos indivíduos a ele ligados. Nesse sentido também, o graffiti não deve ser entendido isoladamente mas sim como parte integrante de uma cultura de rua mais vasta que inclui música - 'hip-hop' e 'rap' - e dança - 'breakdance'. Ainda de acordo com aquela investigadora, o graffiti é uma arte culturalmente cruzada que pode dar origem a três géneros de expressão: o graffiti político e social, que se pode combinar com outras formas de expressão gráficas como fanzines, murais ou mostras de arte, representando o trabalho de indivíduos ou grupos políticos contestatários; o graffiti dos "gangs", utilizado por estes grupos de rua como marcas territoriais nas áreas urbanas, associadas a outras formas acessórias de arte como tatuagens ou estilos de roupa que identificam "práticas sociais e económicas ilegítimas" que vão além do graffiti propriamente dito; e finalmente o género de graffiti mais difundido: o chamado "estilo Nova York", ou "Hip-Hop" (termo que deriva do género musical), que se espalhou pelas cidades norte-americanas e pelo resto do mundo, sobretudo na europa, a partir dos anos 70. Não se sabe exactamente quando o graffiti contemporâneo se tornou uma arte no sentido estrito do termo. Talvez a partir do momento em que transpôs as ruas e passou a poder ser apreciado nas galerias de arte ou em colecções particulares, mas o facto é que teve origem e se desenvolveu nas zonas degradadas da cidade de Nova York. No início eram apenas assinaturas ('tags') feitas em locais públicos com boa visibilidade, prática que originou o termo 'Writer' - não literalmente escritor, mas mais qualquer coisa como rabiscador. "Taki 183", pseudónimo de um nova iorquino de ascendência grega que se notabilizou por ter sido o primeiro a espalhar de forma sistemática o seu 'tag' pelo espaço urbano, chegou inclusivamente a ser entrevistado por jornais como o "New York Times". A partir dessa altura o movimento não parou e deu origem a formas aperfeiçoadas de 'tags', que foram evoluindo para formatos maiores, trabalhados em várias cores, até se chegar às autênticas telas ('pieces' - termo abreviado que deriva da palavra "masterpiece", ou obra de arte) de rua que se podem apreciar em várias cidades do mundo. Algumas delas podem ser vistas em sites como www.artcrimes.com, onde se percebe porque razão o grafitti, como argumenta Susan Phillips, pode ser entendido como uma forma de arte. Arte ou um crime? É neste contexto que, mais do que se legitimar como uma forma de arte - a partir do momento em que artistas como Keith Haring transpuseram as suas obras clandestinas para galerias e colecções particulares dos Estados Unidos essa deixou de ser uma preocupação - a discussão se centre actualmente em questões mais particulares tais como se o vandalismo (como o graffiti é encarado do ponto de vista legal) pode ser considerado uma forma de arte ou se o graffiti poderá continuar a ser entendido como tal se for feito numa base legal. "Legalizar o graffiti através da criação de muros especificamente destinados para a pintura não é a solução, porque há-se haver sempre quem queira pintar em locais "ilegais", explica "Biph" (leia-se bif), pseudónimo de um 'writer' do Porto. Ao seu lado, "Odd", uma das poucas raparigas que na cidade integra um grupo de 'writers", ou 'crew', refere que a ilegalidade é a sua própria "essência" e que regulamentá-lo seria destrui-lo. Ou como argumenta "Neck", pseudónimo de um dos mais conhecidos graffiters alemães: "a pintura ilegal faz parte desta cultura". A apropriação do espaço público como meio de divulgar mensagens é em tudo semelhante aos murais de rua que se desenvolveram com a revolução russa de 1917, cujo "leit-motiv", porém, residia na mensagem política, e se estenderam ao longo das décadas a países como Portugal. Mas ao contrário do que acontecia nos anos anteriores e após a revolução do 25 do Abril, os murais em Portugal deixaram praticamente de ter uma conotação política e passaram a estar associados a imagens e mensagens generalistas e/ou individualistas, como é o exemplo do graffiti. "Essa mensagem política perdeu-se porque se calhar também se perdeu um pouco da consciência política que caracterizava esse período", opina odd. "Não faz sentido confundir grafitti com murais, nomeadamente políticos, já que o grafitti restringe-se habitualmente ao espaço que rodeia o "writer. A única semelhança é estarem pintados numa parede ", diz. Mas as diferenças entre os murais e o graffiti não se restringem apenas ao nível do conteúdo. As técnicas também mudaram: da tinta e do pincel passou-se ao 'spray', mais limpo, rápido e fácil de camuflar do que os primeiros. Com as latas de 'spray' desenvolveram-se igualmente os apetrechos que permitem criar diferentes estilos de pintura - em tudo semelhantes aos diferentes tipos de pincéis utilizados nos murais -, que se encontram incorporados nos vários aerossois à venda no mercado: os difusores de tinta, ou 'caps', que podem ser adaptados conforme se pretenda desenhar um traço mais largo ou mais fino. Em alguns países onde esta arte está mais divulgada, o mercado de 'caps' pode ser bastante lucrativo. Curiosamente, e de acordo com a definição que lhe dá Susan Phillips, usar tinta ou dispôr de uma parede não constitui uma limitação à produção de um graffiti. Um nome ou um ícone desenhados a dedo numa janela ou parede sujas pode igualmente ser entendido como tal, a partir do momento em que se faz uma "tentativa de criar uma composição coerente". Afinal, o objectivo primordial do grafitti é "ter um estilo", explica "Biph". "Não um estilo em vão, mas um estilo pessoal que se reflecte naquilo que se faz", "Odd", por seu lado, define o graffiti como uma "motivação" para "melhorar os espaços degradados das cidades" e "personalizar o espaço que nos rodeia". Então, porque razão proliferam mais 'tags' (vistos pela maioria das pessoas como apenas rabiscos) do que pinturas que acrescentem forma e cor à paisagem urbana? "As pessoas hoje em dia têm falta de senso comum e abusam do seu poder, neste caso do poder de transmissão de uma mensagem" explica biph. Uma "abuso de poder" com a qual Cândido Coutinho, escultor, projectista e entusiasta da arte pública, não concorda. "Um mural seria um bom pretexto para, no âmbito da arte pública, que agrupa diversas correntes e expressões, valorizar o património e a paisagem". Porém, "os rabiscos que se vêm pela cidade são tudo menos isso". Tal como acontece com os murais de azulejo, que são encomendados para embelezar o espaço público, a pintura, na sua opinião, poderia ser um excelente veículo de promoção estética do espaço urbano e não-urbano. Para tal, diz, seria tão só necessário regulamentar a actividade e dotá-la de regras, como concursos de ideias, e locais próprios para as executar. O factor adrenalina Ao longo dos tempos, só um aspecto se manteve inalterável nas pinturas murais, independentemente do seu género: a perseguição das autoridades - baseada, claro está, na legislação vigente - a quem não procura mais do que trazer um pouco de arte ao quotidiano cinzento das cidades. Foi o que se verificou numa noite em que surgiu o convite para acompanhar a realização de uma pintura. O cenário era um muro de quase vinte metros numa das ruas mais movimentadas do Porto, e, portanto, onde seria difícil camuflar a actividade. O grupo encontrou-se às três da manhã com elementos de um outro colectivo que tinha pintado o muro ao lado na semana anterior. O motivo era comum: chamar a atenção para a progressiva degradação de uma casa do início do século XX, que estará, ao que tudo indica, prestes a sucumbir à pressão imobiliária. Ao todo, reunem-se para cima de vinte pessoas no pequeno largo fronteiro ao local da realização do trabalho. Cerca de metade irá vigiar as ruas circundantes de forma a poder alertar, via telemóvel, da passagem da polícia. Um dos elementos do grupo percorrerá de mota cada um dos postos de observação para garantir que nada falhe. Outros ainda vão filmar a pintura, cuja mensagem ("Um dia a cultura vem abaixo") alude ao facto de a preservação do património - numa altura em que o Porto é uma das cidades capitais da cultura - também poder ser uma forma de cultura. Por volta das 03,30 dá-se início ao trabalho. Tudo está perfeitamente organizado: enquanto um desenha os contornos das letras, outros dois preenchem o interior e um quarto dá o contorno definitivo a negro. Dá a impressão de se tratar de operários numa fábrica de imagens, tal é o método e a precisão com que trabalham. A certa altura um dos telemóveis toca. "Vem aí a polícia!", alguém alerta. Nessa altura cada um foge para onde pode e atira-se as latas de spray para o interior do quintal da casa como forma de fazer desaparecer as "armas do crime". Depois da adrenalina, retoma-se o trabalho como se nada se tivesse passado. Quase no final, acertam-se os pormenores e dão-se os toques finais na autêntica tela em que se transformou um muro cinzento e gasto. A operação poderia ter sido mais simples não fosse o facto de os artistas terem sido alertados durante seis vezes para a passagem das autoridades policiais, duas das quais se revelaram ser falsos alarmes. No Porto, conta Biph, a polícia não é tão incisiva como na capital. Em Lisboa, explica, "têm um ficheiro com os murais e os nomes dos autores". A arte desenvolveu-se a tal ponto na capital que existem artistas estrangeiros a apreciar o trabalho que por lá se faz e haja quem, como o líder do partido Popular, Paulo Portas, proponha a criminalização desta actividade. Se no princípio era difícil, senão quase impossível, comprar latas de 'spray' em quantidade e em diferentes tonalidades - "por vezes era necessário encomendar e esperar durante semanas para que chegasse material", refere Biph - e a alternativa era recorrer aos sprays de automóvel que se vendem nas drogarias e hipermercados, a partir de meados dos anos noventa, e principalmente em Lisboa, o mercado de aerossois destinados à pintura de rua começou a vulgarizar-se e é hoje um negócio em ascenção. E que prova que o graffiti está longe de acabar. De facto, é crescente o número de clientes que utilizam esta técnica para embelezar o interior ou o exterior de estabelecimentos comerciais. Muitos 'writers' fazem dela, inclusivamente, uma actividade remunerada e lucrativa. Mas o reconhecimento público não se fica por aqui. Recentemente, "Biph", "Odd" e outro amigo pintaram, sob encomenda do conselho directivo, uma parede lateral de um pavilhão pré-fabricado de uma escola secundária da cidade. "Foi uma sensação fantástica saber que podíamos estar à vontade e que não estávamos a fazer nada de errado". 1 "Graffiti Definition: The Dictionary of Art", Phillips, Susan, London: Macmillan Publishers 'Sites' recomendados: * www.artcrimes.com * www.taeko.170.com * http://skillz.no.sapo.pt ..]एकम् सत्. . *ąĥïmşą* ॐ Illusion World - Let The Cosmic Dance Begin ॐ Link to comment Share on other sites More sharing options...
Aerogel Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 O graffiti não é crime. É arte. Fazer um graffiti num local improprio, sim, pode ser crime. Da mesma maneira que ninguem ia achar piada a eu fazer um desenho por cima de um quadro do picasso, também temos que olhar para o graffiti em cima de obras de arquitectura (que serão sempre obras, na sua expressão máxima). Nesse caso, estamos a destruir. Não estamos a fazer arte. Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda... E que rica prenda! In the 60's people took acid to make the world weird. Now the world is weird and people take prozac to make it normal. Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões. Ignorando activamente: 9 users! Link to comment Share on other sites More sharing options...
uber Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Eu gosto de Graffs mas é só de ver nos Morangos! A becas e o Manel Partem tudo! Link to comment Share on other sites More sharing options...
Aerogel Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Pena o Manel ainda ser virgem. Alguem acredita nisso? Um matulão daqueles, com um K na cabeça e tudo? Cá para mim ele sabe-la toda, à pois!!! Conversinha de desentendido, e traz!!! Papa-as todas. Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda... E que rica prenda! In the 60's people took acid to make the world weird. Now the world is weird and people take prozac to make it normal. Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões. Ignorando activamente: 9 users! Link to comment Share on other sites More sharing options...
uber Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 (esse não é o Manel) Link to comment Share on other sites More sharing options...
Aerogel Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Pois... senão tinha um M na cabeça... Não vejo muitas vezes os morangos... geralmente fico-me pelo champagne e pelo chantily. Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda... E que rica prenda! In the 60's people took acid to make the world weird. Now the world is weird and people take prozac to make it normal. Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões. Ignorando activamente: 9 users! Link to comment Share on other sites More sharing options...
white.dove Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Está quase a começar... :diabo: Se não houver frutos, valeu pela beleza das flores. Se não houver flores, valeu pela sombra das folhas. Se não houver sombra, valeu pela intenção da semente. Link to comment Share on other sites More sharing options...
pimpas Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 crime crime, pa mim...são aqueles cagalhotos escarrapachados nas paredes portuguesas que ninguém percebe...mas...EXISTE Arte feita em grafitti...e como ficam lindas aquelas fachadas velhas cobertas c bons trabalhos...agora pelo nosso amor próprio...aqueles "tags" de merda deviam ser todos cobertos... ...e acho k tb deviam ( as camaras) deixarem o pessoal fazer projectos e estudos p possiveis graffitis em zonas a decidir...e assim deixavam "os jovens" exprimir o que lhes vai na alma, sem terem k fugir a 7 pés da bofia e deixarem os tais cagalhotos artisticos a meio...assim era fixe...mas como este país ainda n está aberto a novos projectos, assim ficamos... ...olha eu por exemplo: tenho uma loja mística e fizeram-me uma cena à porta da loja a dizer: "Karma a 1€" e outra que diz " queres-te confessar vai à igreja"... mas que é isto???? o pior é k tenho k ser eu a limpar e voltar a pintar s quiser...mas é caro pa caraças porque foi feito na mármore <_< Era apanhá-los, espeta-los num pau :analprobemovie: bem grosso... atear fogo por baixo, cortar fatias bem fininhas qd eles jah tivessem cheirinho a churrasco e dp dizer-lhes...tás a ver esta fatia? :death: É o karma que tens pa acrescentar... -_- tava a brincar falo falo mas dp.... Se queres que a Vida te Sorria, que tal começares por sorrir...?!? Link to comment Share on other sites More sharing options...
uber Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Lembrei-me!!!! É o KIKO o nome dele!!! (por isso o K) Em relação aos Tags, acho que é igual oas graffitis! Se deixarem fazer graffiti têm que deixar fazer tags! Também são filhos de Deus e correspondem a uma forma de expressão.. Link to comment Share on other sites More sharing options...
Náná Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 Eu olho p o graffiti como sendo uma arte... por sinal uma bela arte! O graffiti é uma arte como outra qualquer... é uma forma de transmitir cá p fora o k lhes vai na alma, uma forma de se exprimirem! há k haver igualdade de direitos...nem tds somos obrigados a gostar do mesmo e isso é como td na vida... Aliás, penso k já há locais próprios p graffitis... Está tudo tão perfeito... Link to comment Share on other sites More sharing options...
gypsia Posted March 8, 2006 Share Posted March 8, 2006 que me viessem fazer taggs na loja que logo viam... vinham limpar com a lingua até sair. descobrir de quem são as tags não é assim tão dificil... basta perguntar a quem pertençe ao mundo... graffiti é arte... mal utilizada é crime... e saber distinguir uma coisa da outra por vezes é complicado para os putos. já existem espaços proprios para isso... ou seja... por vezes alguns têm a sorte de conseguir legalmente fazer os seus desenhos... basta mandar os projectos... não sei muito bem quem e quando ou mesmo onde... mas vou ver se me informo... sei que o meu irmão já fez isso... infelizmente não foi o projecto dele o escolhido quem inventou a distância não sabia o que era a saudade Link to comment Share on other sites More sharing options...
Satthyia Posted March 8, 2006 Author Share Posted March 8, 2006 eu adoro grafitti..tenhu um amigo k faz ate na roupa k usa..brutalissimo.boa onda!! ..]एकम् सत्. . *ąĥïmşą* ॐ Illusion World - Let The Cosmic Dance Begin ॐ Link to comment Share on other sites More sharing options...
Crust_Girl Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 eu adoro grafitti..tenhu um amigo k faz ate na roupa k usa..brutalissimo.boa onda!! Os morangos tambem andam agora a fazer graffitis nas roupas... Acho que o graffiti é uma arte desde que nao estraguem muros de residencias e locais publicos, que aproveitem essa arte para embelezar locais nao atractivos! Em espinho ha um grupo de pessoas que pintam graffitis a beira da praia, com temas sobre a agua, o mar, a praia...por acaso tem la uns bem bonitos! "Não há cura para o nascimento e a morte, a não ser usufruir o intervalo" Link to comment Share on other sites More sharing options...
Snot cutebreakz Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 Viva os graf e tags Curto é alvos em movimento! ahah Link to comment Share on other sites More sharing options...
JonHerer Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 eu adoro grafitti..tenhu um amigo k faz ate na roupa k usa..brutalissimo.boa onda!! Acho que o graffiti é uma arte desde que nao estraguem muros de residencias e locais publicos, Poia a cena do graffiti é mesmo essa... Provém da Cultura HipHop e ao ser feito em locais publicos e do estado mostra os ideiais e as revoltas de quem os faz... não tem sentido nenhum fazer um graff na casa da vizinha, mas na parede da junta de freguesia faz todo o sentido.. e se realmente esta arte é uma arma só deve ser feito nesses determinados sítios... isso sim é o Street Graff... agora para verdadeiras obras de arte temos os Hall of Fame.. em Portugal o mais conhecido é sem duvida o das Amoreiras.. e aí não é qq um que lá pinta.. podes fazer o teu sim sr... mas tem de ser melhor que o que lá estava por baixo e com o consentimento de quem o fez... Tags... são apenas uma assinatura.. não demonstram revolta nem arte.. e essas bostas que vemos espalhadas pelas nossas cidades a que chamam de tags e mais parecem pinturas rupestres é puro vandalismo.... Tamos a anos de luz de o povo português ver o Graffiti como uma forma de arte,,, Um conselho a quem pinta e a quem não deixa pintar... vão a barcelona e digam lá se aquelas belezas não dão vida á cidade.... Happiness is like peeing your pants...everyone can see it, but only you can feel its warmth! Link to comment Share on other sites More sharing options...
Aerogel Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 Mais giro era mandar a malta toda para o canadá, pintar focas bebés, estragando assim a sua valiosa pele, evitando o seu barbaro massacre, a sangue frio. Protegia-mos animais indefesos e bebés, bem como os embelezavamos com peças unicas da ultima moda polar. Mas com os problemas dos outros, podemos nós bem, não é? Um dia ia eu na floresta, e apareces tu! Resolvi dar-te uma prenda... E que rica prenda! In the 60's people took acid to make the world weird. Now the world is weird and people take prozac to make it normal. Vamos todos tomar o ácido às 23:59 e não se esqueçam dos toalhetes húmidos para limpar as mãos depois dos camarões. Ignorando activamente: 9 users! Link to comment Share on other sites More sharing options...
Snot cutebreakz Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 Um conselho a quem pinta e a quem não deixa pintar... vão a barcelona e digam lá se aquelas belezas não dão vida á cidade.... LINDO, ao pé daquele terreno de basket, tem la muito loucos, barcelona é mesmo a capital da cultura, e da arte! até nos graff's PS: nao confundir tags, e "joao ama ana" ou "cabrao" "paneleiro" etc etc isso nao é nada, isso é apenas merdas sem geito nenhum, e feito por frustaditos. Eu depois ponho aqui fotos de graffs meus (e se ha aqui povo que faz, bem que podiam por tb ) Link to comment Share on other sites More sharing options...
WereBear Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 Existe um livro na fnac, na secção de design que mostra design misturado com grafiti. Ainda não o comprei, mas não tarda muito. Vale a pena. Link to comment Share on other sites More sharing options...
JonHerer Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 Tb o vi... tá muito bacano,,, Pena é o preço... no Vasco da Gama tá a 22 euros salvo erro Happiness is like peeing your pants...everyone can see it, but only you can feel its warmth! Link to comment Share on other sites More sharing options...
pimpas Posted April 3, 2006 Share Posted April 3, 2006 Tags... são apenas uma assinatura.. não demonstram revolta nem arte.. e essas bostas que vemos espalhadas pelas nossas cidades a que chamam de tags e mais parecem pinturas rupestres é puro vandalismo.... Tamos a anos de luz de o povo português ver o Graffiti como uma forma de arte,,, Um conselho a quem pinta e a quem não deixa pintar... vão a barcelona e digam lá se aquelas belezas não dão vida á cidade.... Era aí mesmo que eu queria chegar....jah estive em Barcelona e em outros países, onde aí sim...vêem-se obras de arte a sério!!! Uma coisa são graffittis, outra coisa são nódoas horriveis d quem n sabe o k está a fazer...faz porque tá na moda e é dread fazer tags ranhosos por aí espalhados... realmente n percebo quem gosta disso...e aí sim, acho k é crime andar a cagar as paredes todas de sítios que até são cuidados pelos donos ( casos de lojas como a minha e outras casas privadas)...isso é mto feio!!! <_< Mas até aqui nas Caldas há um sítio onde s fez uma especie de concurso, onde se fizeram verdadeiras obras de arte...um muro todo colorido, mto mto fixe... O importante é as pessoas tomarem a noção de que nem em todos os sitios ficam bem graffittis...o ideal é começar-se por decorar velhas fachadas e criar murais decorados e lindos...aí sim, íamos dar uma lição a quem quer tudo cinzento e branco...agora se querem que o trabalho dos "graffiters" seja reconhecido, usem-no bem e nos sitios onde vêem k n vão prejudicar ninguém, muito pelo contrário, vão colorir o que fica feio...e quem sabe aí ouçam a "vossa mensagem" Eu adoro bons graffittis ...agora NÒDOAS...por favor!!! Se queres que a Vida te Sorria, que tal começares por sorrir...?!? Link to comment Share on other sites More sharing options...
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