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Invernos Mais Frios...


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Atlântico: mudanças no sistema de correntes podem afectar clima europeu

 

 

O sistema de correntes que percorre o Atlântico e garante temperaturas moderadas ao noroeste da Europa poderá estar a alterar-se, de acordo com os resultados de uma investigação publicada na revista “Nature”, amanhã nas bancas.

 

O estudo afirma que a corrente tépida que banha as costas europeias perdeu, em meio século, 30 por cento do seu caudal.

 

O sistema de correntes do Atlântico é formado por uma parte "ascendente" quente, a Corrente do Golfo, prolongada pela deriva norte-atlântica, e dois ramos "descendentes", que levam, para leste e oeste, as suas águas arrefecidas até ao equador, onde aquecem novamente.

 

O autor do estudo, Harry Bryden, do Centro Nacional de Oceanografia da Universidade de Southampton (Reino Unido), compara essas correntes a um "tapete rolante", em que cada componente é indispensável ao bom funcionamento do conjunto.

 

As suas conclusões - as primeiras que sustentam a velha hipótese dos climatologistas sobre um bloqueio das correntes atlânticas - partem de observações fornecidas por uma série de sensores posicionados ao nível do 25/0 paralelo, que corta a Corrente do Golfo e as duas correntes "descendentes".

 

Embora a parte "ascendente" pareça continuar estável, os investigadores notaram uma evolução preocupante dos dois ramos "descendentes" do sistema.

 

"O calor que a corrente transporta dá uma contribuição substancial ao clima moderado da Europa marítima e continental, pelo que qualquer diminuição da circulação oceânica teria implicações profundas nas alterações climáticas", indica o estudo.

 

"Os estudos anteriores, feitos nos últimos 50 anos, mostravam uma circulação oceânica e um transporte de calor relativamente constante de ambos os lados do 25/0 paralelo. Por isso nos surpreendeu que os números da circulação oceânica de 2004 sejam tão diferentes das estimativas anteriores", disse Bryden.

 

O fenómeno de circulação oceânica é muito dependente do nível de salinidade, que deverá baixar no Atlântico Norte com a intensificação das precipitações, o aumento do caudal dos rios e a fusão das calotes glaciares causados pelo aquecimento do planeta.

 

A interrupção da circulação oceânica no Atlântico poderá fazer baixar quatro graus centígrados as temperaturas médias na Europa.

 

"Não será uma coisa instantânea, mas da ordem de uma década", disse Meric Srokosk, do Instituto Britânico para Investigação sobre Ambiente. "Não estamos a falar de uma nova era glaciar, mas de Invernos mais extremos e mais frios".

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eu tb já vi um documentário sobre as marés à uns anos atrás e já previam grandes alterações :(

quem inventou a distância não sabia o que era a saudade

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Fica mesmo bom para agasalhar o croquete. :diabo:

Podes crer ... sabe bem é ficar em casa debaixo dos cobertores ;)

 

E este inverno tenho mais calor humano lá em casa :D

 

Tadinha da Sara que vai nascer com este frio horrivel, mas tou cá eu e o giliu para a aquecer :wub:

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