Akbal Posted February 29, 2020 Share Posted February 29, 2020 Num estudo do think-tank alemão ‘Centre for European Policy’, os economistas Alessandro Gasparotti e Matthias Kullas concluíram que a Alemanha foi o país que mais beneficiou do impacto do euro por habitante. No extremo oposto da tabela, logo atrás de Portugal, estão França e Itália. Nos 20 anos desde a entrada em vigor da moeda única europeia, cada português ficou cerca de 41 mil euros mais pobre (ou teve um impacto negativo nesse montante), de acordo com um estudo do think-tank alemão Centre for European Policy, publicado esta segunda-feira. No estudo “20 Years of the Euro: Winners and Losers”, os economistas Alessandro Gasparotti e Matthias Kullas concluíram que a Alemanha foi o país que mais beneficiou do impacto do euro por habitante, com cada alemão a ter beneficiado cerca de 23 mil euros. No extremo oposto da tabela e atrás de Portugal, estão França e Itália, com um impacto negativo de cerca de 56 mil e 74 mil euros por habitante, respetivamente. “Portugal beneficiou apenas marginalmente do euro nos primeiros anos após a sua introdução. Nos anos seguintes, o euro levou cada vez mais a perdas de prosperidade”, explicam os economistas, que apontam para uma maior perda global na zona euro. “Agregado, deu origem a uma queda na prosperidade de 424 mil milhões de euros no total ou 40.604 per capita”. Os economistas defendem ainda que Portugal deverá “realizar urgentemente reformas” para aumentar o PIB per capita para “beneficiar do euro a médio prazo”. Neste sentido, defendem quer uma melhoria das condições de enquadramento para o investimento, quer um maior investimento público. Os economistas sublinham ainda a disparidade de competitividade entre os países da zona euro. “Isto surge do fato de que os países da zona euro não podem desvalorizar a moeda para permanecer competitivos internacionalmente; um método muito utilizado antes da introdução do euro”, explicam.” Desde a introdução do euro, a erosão da competitividade internacional leva a um crescimento económico mais baixo, a um aumento do desemprego e à queda das receitas fiscais” 1 Link to comment Share on other sites More sharing options...
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