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ANTÓNIO SÉRGIO R.I.P.


Psiconauta
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:(

 

Morreu uma das pessoas responsáveis por aquilo que sou hoje.

 

Antes de mais, OBRIGADO! Pelos momentos inesquecíveis a ouvir os teus programas na rádio. Do Roll's Rock, à Hora do Lobo, passando pelo Som da Frente e pelo Lança Chamas.

 

Ainda tenho montes de cassetes gravadas com o "Som da Frente" que religiosamente gravávamos (ora eu, ora o meu irmão)todos os dias durante anos. Estou sem palavras. Foste um grande companheiro. Deste-me a conhecer tanta música que é-me difícil fazer contas. São tantas horas, tantos anos a ouvir o que tinhas para partilhar que te tornaste-te omnipresente. Agora até na SIC fazias uns "biscates". Foste muitas vezes injustiçado. Incompreendido. Mas sempre fiel ao bom gosto na música. Sem condescendências. Hoje ficámos mais "pobres".

 

Aqui fica a minha homenagem:

 

http://www.youtube.com/watch?v=E4VJAyu4KNI

 

Até sempre!

 

Antonio+S%C3%A9rgio+foto+BLITZ.jpg

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É com muita tristeza que recebo hoje esta noticia neste dia cinzento...

 

Conheci o António Sergio pessoalmente durante um concerto da banda do meu irmão no Rock Rendez Vous nos anos 80. Altura essa em que o Heavy Metal explodiu em Portugal e havia muito poucas bandas Portuguesas. As edições em Portugal eram escassas e para que tivessemos discos em Vynil das melhores bandas tinhamos que mandar vir do estrangeiro.

O António Sérgio foi uma peça fundamental para que este genero de musica e muitos outros fossem difundidos pela rádio.

A sua voz era inconfundível e o seu gosto musical do melhor mesmo.

 

É como disse e muito bem o Vicious, perdemos um dos nossos

 

Vais deixar muitas saudades

 

R.I.P.

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:(

 

Morreu uma das pessoas responsáveis por aquilo que sou hoje.

 

OBRIGADO!

 

 

 

R.I.P

I guess part of me or a part of who I am, a part of what I do

Is being a warrior - a reluctant warrior, a reluctant struggler

But... I do it because I'm committed to life

We can't avoid it, we can't run away from it

Because to do that is to be... cowardice-

To do that is to be subservient... to devils, subservient to

Evil and so that the only way to live on this planet

With any human dignity at the moment is to struggle.

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Chiça que mal que sabe esta noticia........... RIP meu caro amigo!!!!

A vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos.


"Never Argue with idiots… They will drag you down to their level and beat you by experience."

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Psiconauta, faço tuas as minhas palavras, quanto ás saudades de programas como o Lança-Chamas e o Som da Frente e acrescento as do Alien quanto ao ser, na minha opinião, a melhor voz de sempre na rádio portuguesa, e sua cultura musical então nem se fala... :closedeyes:

 

R.I.P. :(

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Disseram nas notícias de ontem que os programas desta semana já estavam gravados e que vão ser emitidos normalmente.

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É com sentimentos de tristeza que regresso, ao tomar conheçimento desta noticia.... já sinto nostalgia pois n ouço Aquela voz há alguns anos ...

 

Cumprimentos a todos e

 

que descanse em paz

"A verdade é única, embora os sábios a conheçam como muitas."

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É com sentimentos de tristeza que regresso, ao tomar conheçimento desta noticia.... já sinto nostalgia pois n ouço Aquela voz há alguns anos ...

 

Cumprimentos a todos e

 

que descanse em paz

 

Olha, olha! Grande abraço Pedro! :)

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Conhecia o nome mas confesso que não sabia quem era. :blush:

 

Fica aqui um link que alguém postou num outro fórum com várias faixas que passaram pelos programas do homem: http://www.ionline.pt/conteudo/30757-a-playlist-antonio-sergio

 

Eu também só conhecia de voz nos comerciais e de muito raramente ter calhado em sorte estar a ouvir na rádio. Isto no tempo em que mal havia internet aqui por estas bandas.

 

 

Olha... nesse link está a No Rain dos Blind Melon :flower:

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Eu também só conhecia de voz nos comerciais e de muito raramente ter calhado em sorte estar a ouvir na rádio. Isto no tempo em que mal havia internet aqui por estas bandas.

 

 

Olha... nesse link está a No Rain dos Blind Melon :flower:

 

...esse link apresenta uma lista que tenta resumir uma carreira de mais de 40 anos de rádio. É "só" a minha idade actualmente. Falta aí muuuuuuuuuuuuuuuuuuita coisa. Para já não tem metal. E o "Lança Chamas" foi mesmo pioneiro nesse aspecto. O "Som da Frente" também foi pioneiro, mas foi sendo acompanhado (e bem) por outros programas de autor como "A ilha dos encantos" (embora de registo mais downtempo :lol: e com transmissão semanal na Rádio Renascença) e do mítico programa da Manuela Paraíso "O crepusculo dos deuses" na R.U.T. (Rádio Universidade Tejo)uns aninhos mais tarde, onde travei conhecimento com o som mais darque :lol: e experimental e caótico e techno e industrial dos Einsturzende Neubauten, Virgin Prunes, Coil, Diamanda Galas, Front Line Assembly, Front 242, Nitzer Ebb... endless list

 

Não havia internet, nem MTV nessa altura e ainda bem... o único meio de divulgação (extra concerto) eram as rádios. Os discos demoravam a chegar (isto se tivesses a sorte de ter uma loja que fizesse importação perto de casa; eu tinha duas em Almada :)) e eram caros (bem, hoje em dia são mais). Os discos eram emprestados na escola para se gravar* em casa. E era uma coisa do caraças... andar com os discos debaixo do braço... de alguma forma, era uma maneira de marcar uma identidade. "Epá aquele gajo gosta de Smiths, deve ser um tipo porreiro. Olha também fuma "berlaites", vamos lá cravar-lhe uma seda e pedir-lhe o disco emprestado." As redes-socias eram bem diferentes do que são hoje em dia com facebooks e myspaces e o sei-lá-quê-mais-que-vão-inventar...

 

*gravar nunca substituía ter o original. Uma cassete nunca se podia comparar a ter o disco. E nisto o cd foi um tiro que "saiu pela culatra" à indústria discográfica.

 

...vou ali ver de umas cassetes e tentar colocar aqui uns separadores e uns bitaites dos programas do António Sérgio... venho já...

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Claro que falta aí muita coisa, penso que é uma homenagem simbólica. :)

 

Psiconauta falaste aí do metal, um colega doutro fórum postou o alinhamento do 1o Lança-Chamas de 23 de Outubro de 1983:

 

Led Zeppelin (tema desconhecido)

Judas Priest - Heading Out To The Highway

Black Sabbath - Disturbing The Priest

Black Sabbath - Mob Rules

Aerosmith - Chiquita

AC/DC - High Voltage

AC/DC - Let There Be Rock

Deep Purple - Black Knight

Dio - Stand Up And Shout

Ted Nugent - Free For All

Judas Priest - Pain And Pleasure

Black Sabbath - Trashed

 

O homem pelos vistos tocou a vida de muita gente, não fazia ideia que a rádio nesses tempos tinha tido este tipo de impacto em tanta gente. Faz todo o sentido claro, e as coisas deviam mesmo ter outro valor. :)

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Não havia internet, nem MTV nessa altura e ainda bem... o único meio de divulgação (extra concerto) eram as rádios. Os discos demoravam a chegar (isto se tivesses a sorte de ter uma loja que fizesse importação perto de casa; eu tinha duas em Almada :)) e eram caros (bem, hoje em dia são mais). Os discos eram emprestados na escola para se gravar* em casa. E era uma coisa do caraças... andar com os discos debaixo do braço... de alguma forma, era uma maneira de marcar uma identidade. "Epá aquele gajo gosta de Smiths, deve ser um tipo porreiro. Olha também fuma "berlaites", vamos lá cravar-lhe uma seda e pedir-lhe o disco emprestado." As redes-socias eram bem diferentes do que são hoje em dia com facebooks e myspaces e o sei-lá-quê-mais-que-vão-inventar...

 

*gravar nunca substituía ter o original. Uma cassete nunca se podia comparar a ter o disco. E nisto o cd foi um tiro que "saiu pela culatra" à indústria discográfica.

 

 

bem resumido...que nostalgia me fizeste ter agora a ler isso... ;)

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O homem pelos vistos tocou a vida de muita gente, não fazia ideia que a rádio nesses tempos tinha tido este tipo de impacto em tanta gente. Faz todo o sentido claro, e as coisas deviam mesmo ter outro valor. :)

 

nem tenhas a menor dúvida! ;)

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Lança Chamas!! afinal ainda ouvi muitos, pois ficam gravados na mesma cassete do Planeta-E que dava na hora antes.

 

Nunca pensei muito em quem fazeria aquele programa. Imaginava uma pessoa assim como António Freitas do Alta Tensão na Sic, altas gadelhas, gótico e tal.

 

Mas afinal aquela voz não era nada estranha. Só nunca me passou pela cabeça que fosse a mesma pessoa que já tinha ouvido em programas musicais de sonoridades tão diferentes, tipo coisas em downtempo, etc. Assim como anúncios comerciais.

 

Uma voz inigualável!!

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daqueles raros caso em que me senti realmente triste e abatido ao saber do falecimento de uma figura pública da comunicação social.

Mas também porque era muito muito mais que isso. A minha paixão pela rádio e o sonho da locução num programa de autor vêm em muito deste Senhor.

 

Depois de A Hora do Lobo perdi-lhe infelizmente o rasto.

 

Bem antes disso, imaginário infantil: o meu sotão de cores quentes, o rádio portátil que me acompanhava nos relatos imperdíveis de Domingo à tarde & e na descoberta musical do restante tempo. A voz cavernosa que fazia a ponte entre músicas tão estranhas como irresistíveis tinha qualquer coisa de mágica para um puto como eu. Som da Frente, chamavam-lhe. Se há nome justo, é esse.

 

tenho-o, a par de Henrique Amaro mas num patamar diverso, como referência incontornável no panorama musical e naquilo que sou. Sim, porque sem a música que ouço não seria eu, antes outro qualquer.

 

Apercebo-me agora um pouco melhor da importância que este homem teve para milhares de pessoas por este País e isso acaba por dar algum conforto na perda deste Lobo.

 

 

 

Associava-lhe por tudo a música 'Remar, Remar' na despedida.

 

 

- já tinha escrito este texto noutro sítio, copio-o para aqui.

Este post não foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

 

Terapia 66 2010-08-04

http://soundcloud.com/terapia_66/t66-2010-08-04

 

 

Última faixa escutada:

karmaceutical.png

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Não havia internet, nem MTV nessa altura e ainda bem... o único meio de divulgação (extra concerto) eram as rádios. Os discos demoravam a chegar (isto se tivesses a sorte de ter uma loja que fizesse importação perto de casa; eu tinha duas em Almada :)) e eram caros (bem, hoje em dia são mais). Os discos eram emprestados na escola para se gravar* em casa. E era uma coisa do caraças... andar com os discos debaixo do braço... de alguma forma, era uma maneira de marcar uma identidade. "Epá aquele gajo gosta de Smiths, deve ser um tipo porreiro. Olha também fuma "berlaites", vamos lá cravar-lhe uma seda e pedir-lhe o disco emprestado." As redes-socias eram bem diferentes do que são hoje em dia com facebooks e myspaces e o sei-lá-quê-mais-que-vão-inventar...

 

 

Pelo que tenho visto, a "tendência" agora, é ter As Coisas divulgadas em Blogs pessoais na "Enternet" :)

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...porque as únicas pessoas autênticas, para mim, são as loucas, as que estão loucas por viver, loucas por falar, loucas por serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, as que não bocejam nem dizem nenhum lugar-comum, mas ardem, ardem, ardem como fabulosas grinaldas amarelas de fogo-de-artifício a explodir, semelhantes a aranhas, através das estrelas, e no meio vê-se o clarão azul a estourar e toda a gente exclama Aaaah!

Jack Kerouac, Pela Estrada Fora

Kerouac, Ginsberg & friends 

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Claro que falta aí muita coisa, penso que é uma homenagem simbólica. :)

 

Psiconauta falaste aí do metal, um colega doutro fórum postou o alinhamento do 1o Lança-Chamas de 23 de Outubro de 1983:

 

Led Zeppelin (tema desconhecido)

Judas Priest - Heading Out To The Highway

Black Sabbath - Disturbing The Priest

Black Sabbath - Mob Rules

Aerosmith - Chiquita

AC/DC - High Voltage

AC/DC - Let There Be Rock

Deep Purple - Black Knight

Dio - Stand Up And Shout

Ted Nugent - Free For All

Judas Priest - Pain And Pleasure

Black Sabbath - Trashed

 

O homem pelos vistos tocou a vida de muita gente, não fazia ideia que a rádio nesses tempos tinha tido este tipo de impacto em tanta gente. Faz todo o sentido claro, e as coisas deviam mesmo ter outro valor. :)

 

E que grande alinhamento :)

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Não havia internet, nem MTV nessa altura e ainda bem... o único meio de divulgação (extra concerto) eram as rádios. Os discos demoravam a chegar (isto se tivesses a sorte de ter uma loja que fizesse importação perto de casa; eu tinha duas em Almada :)) e eram caros (bem, hoje em dia são mais). Os discos eram emprestados na escola para se gravar* em casa. E era uma coisa do caraças... andar com os discos debaixo do braço... de alguma forma, era uma maneira de marcar uma identidade. "Epá aquele gajo gosta de Smiths, deve ser um tipo porreiro. Olha também fuma "berlaites", vamos lá cravar-lhe uma seda e pedir-lhe o disco emprestado." As redes-socias eram bem diferentes do que são hoje em dia com facebooks e myspaces e o sei-lá-quê-mais-que-vão-inventar...

 

 

Pelo que tenho visto, a "tendência" agora, é ter As Coisas divulgadas em Blogs pessoais na "Enternet" :)

 

 

grande entrevista..

grandes relatos do antigamente...

é engraçado constactar que era um rebelde mas que respeitava a diferença..

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