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DSP Vs CPU


Paleta
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Sei que: "As aplicações mais usuais em que se empregam DSP são o processamento de áudio e vídeo" mas por exemplo, um processador DSP integrado num interface audio, por exemplo na Motu UltraLite, que diz:

"CueMix FX™ - flexible 10 input/14 bus mixer with on-board DSP effects, including reverb with sends/returns, plus EQ and compression on every input and output. " O seu processamento só tem a ver com o input audio\efeitos?

 

Assim como a M-Audio, diz: " MX Core DSP technology" mas os benefícios desta, apenas fazem referencia às gravações audio... valerá apena ter em conta a escolha do processador DSP na hora da compra, tendo em conta que NÂO me interessam as funcionalidades de audio?

 

 

Não falando obviamente da memória ram, de um potente CPU ou de um Macintosh como obvias alternativas, quais os outros fatores que permitem aumentar o número VSTi e efeitos abertos numa sessão, e ao mesmo tempo garantir uma melhor estabilidade do CPU? Para este efeito é determinante um interface audio com processador DSP?

 

Quais as dinâmicas de performance entre um processador dps interface audio e um intel core i7?

 

Bom, já são perguntas a mais... mas resumindo, a minha dúvida principal é se um processador DSP integrado num interface audio pode realmente reduzir a percentagem de uso do CPU ao trabalhar com paletes de VSTi ao mesmo tempo?

o5cooxugxv_goabase4.gif
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Boas,

 

Não deves comparar DSP com CPU, pois são coisas diferentes. DSP não impede a card de usar o CPU na mesma para alguns processos rotineiros. DSP basicamente existe para usar filtros digitais e acabar com o ruído proveniente de vários dispositivos como os teclados, que se reflecte depois na qualidade do som, video, etc. É algo para processar o sinal digital. Em questão de processamento de audio, há inclusive gamas de CPU que batem o DSP, portanto não vejo razões suficientes para isso ser um factor de escolha crucial numa máquina.

 

A estabilidade do CPU diz realmente respeito ao CPU em si. AMD por exemplo não é muito estável quando queres correr software pesado ou que puxe por ele, pois tanto te corre bem como empenca todo. AMD é mais para serviços, montes de serviços, que consomem poucos recursos cada um. Intel é mais para quem precisa de trabalhar em sofware pesado, pois lida melhor com isso, mas empenca a correr serviços pequenos. Um está mais preparado para uma coisa e outro para outra, basicamente. Acho que a escolha deve partir disto. Tenho AMD e Intel em casa e pode-se ver as diferenças a olho nu, nenhum deles é melhor que o outro, foram concebidos apenas para funções diferentes.

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Sempre pensei que o DSP pudesse aliviar recursos do CPU. Obrigado yoda.pt pelo esclarecimento ;)

o5cooxugxv_goabase4.gif
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a minha dúvida principal é se um processador DSP integrado num interface audio pode realmente reduzir a percentagem de uso do CPU ao trabalhar com paletes de VSTi ao mesmo tempo?

 

Opa os vsts para funcionarem num dsp tem que estar preparados para isso, como na powercore tem vsts que so funcionam em dsp...e nesse caso da ultralite o dsp e so para

efeitos processar alguns efeitos directamente na placa de som, nao podes ligar isso a vsts

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Sempre pensei que o DSP pudesse aliviar recursos do CPU. Obrigado yoda.pt pelo esclarecimento ;)

 

Ele alivia, se for realmente uma boa peça de hardware. Mas tudo passa pelo CPU na mesma, precisarias de uma boa máquina para atingir bons resultados na mesma. Se consegues arranjar uma boa máquina para obter esses resultados, não precisas realmente do DSP. Estamos a falar de valores que não são assim nada de extraordinário, digamos assim, por isso é que acho que não há grandes ganhos (tendo em conta que o que ganhas em desempenho gastas do bolso).

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  • 2 months later...

Sempre pensei que o DSP pudesse aliviar recursos do CPU. Obrigado yoda.pt pelo esclarecimento ;)

 

Ele alivia, se for realmente uma boa peça de hardware. Mas tudo passa pelo CPU na mesma, precisarias de uma boa máquina para atingir bons resultados na mesma. Se consegues arranjar uma boa máquina para obter esses resultados, não precisas realmente do DSP. Estamos a falar de valores que não são assim nada de extraordinário, digamos assim, por isso é que acho que não há grandes ganhos (tendo em conta que o que ganhas em desempenho gastas do bolso).

 

eh obvio que tendo um DSP card vai aliviar o teu cpu,todas aquelas ´´continhas´´ que o teu cpu teria q fazer sao lhe facultadas pelo dsp card :acute:

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Olhem para um DSP(Digital Signal Processor) como sendo um CPU(Central Processing Unit) dedicado.

 

Um DSP não passa de um CPU dedicado, ou seja, ter um CPU genérico como encontramos em qualquer computador actual (p.e. x86) obriga-nos a utilizar as instruções do mesmo, enquanto que num DSP se precisarmos, nós definimos se for preciso as nossas próprias instruções(podemos utilizar um FPGA ou CPLD para criar um DSP).

 

Imaginem um efeito de echo, num CPU comum eu sou obrigado a utilizar as instruções disponiveis, podendo ir á centena de instruções rapidamente, agora desenhando um DSP eu posso ter o efeito de echo em apenas uma instrução.

 

Um exemplo muito prático foi o surgimento do GPU (Graphics Processing Unit), há uns anos atrás estava-mos limitados ao que o processador central poderia fazer, isto ocupava recursos preciosos do sistema, ao retirar a carga de processamento do processador central pudemos então ter acesso a coisas tal como largura de banda enorme e processamento gráfico puro, ou seja o GPU não passa de um processador dedicado a gráficos (apesar de dar para mais umas coisinhas), e os recursos dantes utilizados pelo CPU estão agora disponiveis para outras coisas.

 

Podem ver também aqui uma boa implementação de um DSP com um Atmel (Cpu programavel), Tal como um DSP dedicado (SID).

 

Como alguém disse em cima e muito bem, para que um DSP seja efectivo, é necessário que o software saiba que ele existe, saiba utilizá-lo e que o programador inclua as rotinas necessárias. Ora meia tarefa é concluida pois geralmente quem desenvolve um DSP é porque tenciona desenvolver também o software que o controla, pois se não fosse utilizar o DSP em software nem se daria ao trabalho de criá-lo .Significa isto que, não adianta andarem a comprar máquinas xpto com dsp xyz se depois não tem software para utilizá-lo pois este será "invisivel" aos sistemas.

 

 

Yoda: E se eu te disser que o CPU ... pasma-te ... é um DSP ? Olha só para o nome de um e de outro, ambos processam não é ? :) Quanto á tua filosofia de AMD para uma coisa, Intel para outra, permite-me discordar também, pelo simples facto que amabas partilham a mesma tecnologia base, o truque está em optimizar o binário para utilizar função x, ou y, se estará ou não disponivel no processador que estás a usar.(Por exemplo, porque é que no GCC defines a arquitectura para o qual estás a compilar mesmo sendo na maioria todas x86?) Do ponto de vista do programador, o que me interessa é que o software que desenvolvo corra no maior número de plataformas, evitando assim utlizar funções "esotéricas" existentes só em processador Y, um bom exemplo disso, porque razão achas que existem codecs de compressão de video com várias versões dependendo do CPU que utilizares.Tens que espreitar melhor essas aulas de desenho de sistemas ...

Stuff ... http://blol.org/ ... that matters !

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ou seja,

 

so para simplificar, se fores um produtor agricola, apanhas mais tomates se tiveres mais mao de obra!

 

 

hehehehe

 

gostei do teu post johnydapaz... da para ver que sabes do que falas...

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