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O Jardim do Éden


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Vivemos neste momento uma das épocas mais belas do ano. A Natureza em triunfante profusão, acordando para a descoberta da vida num bouquet multicolor de fragrâncias e texturas sublimes.

 

Ah, quão singular é celebrar esta sinfonia. Senti-la, cheirá-la, ouvi-la, saboreá-la, vê-la, renascendo do ventre da Terra, após o longo sono do Inverno.

 

É a época criativa por excelência, também para nós humanos, parte intrínseca da Natureza.

 

Ao observar as fantásticas plantas que agora desabrocham, cada qual com contornos e características diferentes, mas nenhuma mais real que a outra, assim senti a variedade única de cada ser humano.

 

Somos, cada um de nós, como uma planta de inúmeras flores. Todos nós nascemos do solo do Todo que Era, mas já não é mais, pois quando esse solo, esse Todo, quis experienciar-se, criando Aspectos de si, Aspectos totalmente livres e criativos, únicos, mas com todas as qualidades do Todo de onde brotaram, o Todo deixou de Ser o que Era, para Ser mais; para conhecer todas as faces da experiência, desde o subtil e diáfano, até à matéria sólida e densa.

 

Assim as plantas nascem do solo, e as que florescem criam inúmeras flores, cada uma especial, e embora idênticas, diferentes. Cada flor tem em si o claro e o escuro, tal como o resto da planta.

 

Assim são os nossos Aspectos. As inúmeras faces da nossa personalidade e da nossa expressão enquanto seres humanos. Nenhuma dessas expressões de nós próprios é menos flor que a outra, ainda que haja algumas que rejeitamos e outras que aceitamos.

 

Também na planta há por vezes botões que não abrem, mas ainda assim, cada um desses botões tem em si o potencial total da flor, e por sua vez da planta. E a planta tem muitas flores. E todas as flores são uma flor em si própria, ainda que façam parte da planta. A planta não impede nenhuma flor de sê-lo, ou não.

 

Ainda mais além, o nosso Ser, essa essência primordial que brotou do Todo que Era, é o solo de onde têm nascido muitas plantas, vida após vida uma planta única, cada qual com as suas flores únicas.

 

E mesmo quando a flor murcha, as suas pétalas caem secas na Terra, para alimentá-la com a sua essência, fundindo-se de novo no todo, que agora é mais do que era porque nutrido com a essência da experiência da flor, a sabedoria de ser matéria. E as sementes aparentemente inertes e mortas, logo germinarão nessa Terra mais fértil, criando muitas mais plantas e muitas mais flores. Cada flor, trazendo incontáveis sementes de novas possibilidades. Assim é o nosso Ser Criativo, de onde todas as partes de nós nascem e para onde todas elas retornam.

 

Este é um convite para enfim aceitares todas as tuas flores, as que vês como maiores e as que vês como menores, as que vês melhores e as que vês piores, as que consideras capazes e as que rejeitas porque não desabrocharam. E também todas as plantas que foste, por sua vez com as suas próprias flores.

 

Só a compaixão, a aceitação plena de tudo em Amor realmente Incondicional, pode levar-te nesta viagem, em que não pesas o mais e o menos, o melhor e o pior, o claro e o escuro. A compaixão é esse Amor absoluto que tudo abraça e integra, para logo criar de novo, em Celebração pela Vida.

 

Cada planta é um exemplo dessa compaixão. Tão delicada e forte ao mesmo tempo. Cada planta de ti, ainda que tenha espinhos, não é menos por tê-los.

 

Cada cor das tuas flores, das mais claras, ás mais escuras, não é menos de ti por não gostares da sua cor ou do seu cheiro. Tudo isso é a fantástica profusão da tua criatividade.

 

Consegues ver quão belo é o todo de ti?

 

Consegues ver quão belo é cada ser humano?

 

Vê uma plante em flor...e logo verás o teu esplendor.

 

Com Amor

 

Tânia Castilho

"Advirto-te, quem quer que sejas.

Oh tu! que desejas sondar os Mistérios da Natureza,

que se não encontras dentro de ti mesmo aquilo que procuras,

tampouco o poderás encontrar fora.

Se tu ignoras as excelências da tua própria casa,

como pretendes encontrar outras excelências?

Em ti se encontra oculto o tesouro dos tesouros.

Oh, Homem! conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses."

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"Advirto-te, quem quer que sejas.

Oh tu! que desejas sondar os Mistérios da Natureza,

que se não encontras dentro de ti mesmo aquilo que procuras,

tampouco o poderás encontrar fora.

Se tu ignoras as excelências da tua própria casa,

como pretendes encontrar outras excelências?

Em ti se encontra oculto o tesouro dos tesouros.

Oh, Homem! conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses."

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O Karma Nacional. :lol2:

 

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"Advirto-te, quem quer que sejas.

Oh tu! que desejas sondar os Mistérios da Natureza,

que se não encontras dentro de ti mesmo aquilo que procuras,

tampouco o poderás encontrar fora.

Se tu ignoras as excelências da tua própria casa,

como pretendes encontrar outras excelências?

Em ti se encontra oculto o tesouro dos tesouros.

Oh, Homem! conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses."

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