Kagdila Records Portugal Posted March 13, 2005 Share Posted March 13, 2005 PEDRA BRANCA “ Do tupi guarani “itapuã”, caboclo invocado por Emerildo Ghirelli, entidade de cura e proteção, potencializadora dos sentidos selvagens e sabedoria ancestral, som dos trovões, uivo do vento, fluido das águas, raízes e seivas ”. A cultura do Brasil é um rico mosaico de muitas culturas do mundo. Não admira que o grupo Pedra Branca, de São Paulo, Brasil, toque instrumentos étnicos e timbres eletrônicos para criar música experimental brasileira. Este conceito surge em seus samplers, que foram gravados por Alfredo Bello, produtor do primeiro álbum da banda, diretamente de festas populares, cantos de tribos amazônicas, rituais típicos dos tempos de escravidão e rezas folclóricas. O grupo também afirma suas raízes nacionais através da execução de ritmos brasileiros com instrumentos de outras nações. Além do alaúde árabe, das indianas cítara e tabla, do samissen japonês, do didgeriddo aborígene, do udu africano e dos chocalhos indígenas, Pedra Branca utiliza instrumentos que foram arquitetados e construídos pelos próprios músicos, como o armesk de cordas, feito a partir de uma lata de biscoitos e um cabo de vassoura. Há, ainda, a flauta de cano PVC, que soa similar às flautas dos índios do Xingu; outra flauta de PVC com uma bexiga cheia d´água amarrada na extremidade; e um conduit amarelo, coberto com uma cabaça em forma de cabeça de elefante. No âmbito eletrônico, a banda desenvolve bases com sintetizadores analógicos, como o moog; texturas orgânicas com vozes pré-gravadas; e delays sobre os instrumentos, como acontece com a tabla, o didgeridoo ou com a própria voz. A identidade tradicional dos instrumentos étnicos de Pedra Branca são pulverizados em outros elementos musicais, de modo que, mais do que world music, eles tocam música experimental brasileira. É um conceito simples: por séculos o Brasil tem sido o novo lar de imigrantes de centenas de países; uma vez aqui, a maior parte deles formou família com pessoas de origens diversas das suas. Desta miscigenação está a singularidade do povo brasileiro Desde 2001 o grupo se apresenta para público diverso pelo Brasil, que vai dos apreciadores de música brasileira e world music aos sintonizados com as últimas tendências da música eletrônica. O live mais conhecido nos chill-outs dos principais festivais trance do Brasil, fazem isso com grande sintonia e entrega com o publico que está cada dia aumentando, festas e festivais como: Cave Raves de 2002 e 2003, Goa Gil 2002, Earthdance 2003, Trancerformation 2004, Orion Dance 2004, Universo Paralelo 2005 e Solaris Festival 2005 O álbum de estréia, 2005, lançado pela gravadora WFC (Brasil), foi produzido por Luciano Sallun e Alfredo Bello, masterizado por Guilherme Simonsen, já chegando a Europa e Japão. A capa é assinada pelo VJ Charlie, um dos principais nomes dos telões de festas eletrônicas no Brasil e projetando na ultima edição do Boom Festival. Não só na capa o Vj actua, mas também participa de alguns shows fazendo toda concepção estética do grupo ao vivo. Da primeira à 13a faixa, as músicas encadeiam-se em esquema continuous play, intervaladas por vinhetas experimentais – imagem e semelhança das apresentações do grupo e garantia de uma breve, mas intensa, viagem pelo binômio tempo-espaço. Lojas: http://www.psyshop.com/shop/CDs/wfc/wfc1cd001.html http://www.amboworld.com/ CONTATO: contatopedrabranca@yahoo.com.br SITE OFICIAL: http://www.pedrabranca.mus.br Link to comment Share on other sites More sharing options...
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