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Colapso económico, energético e de recursos


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Uma carta do futuro

por Richard Heinberg [*]

 

 

Saudações, povos do ano 2001! Vocês estão a viver no ano em que eu nasci; tenho agora cem anos, estou a escrever-vos no ano 2101. Estou a utilizar os últimos resíduos da física avançada que os cientistas aperfeiçoaram durante a vossa era, a fim de poder enviar esta mensagem electrónica para o passado, para uma das vossas redes de computadores. Espero que estejam a recebê-la, e que ela vos dê motivos para meditar e reflectir sobre o vosso mundo e para tomar medidas em relação a ele.

 

De mim próprio direi apenas o que é necessário dizer: sou um sobrevivente. Tive imensa sorte em muitas ocasiões e de muitas maneiras, e considero um verdadeiro milagre poder estar aqui a escrever esta mensagem. Passei a maior parte da minha vida tentando exercer a carreira de historiador, mas as circunstâncias obrigaram-me a aprender e a praticar as técnicas de agricultor, respigador, guerrilheiro, engenheiro – e actualmente físico. A minha vida foi longa e acidentada... mas não foi por isso que me dei a tanto trabalho para entrar em contacto convosco. Foi tudo o que eu testemunhei durante este último século que me levou a contactar-vos através deste meio extraordinário.

 

Vocês estão a viver no final de uma era. Talvez não consigam entender bem isso. Espero que, quando acabarem de ler esta carta, o entendam.

 

Quero dizer-vos o que é importante que saibam, mas pode ser que achem algumas destas informações difíceis de digerir. Tenham paciência. Sou um homem velho e não tenho muito tempo para subtilezas. Se aquilo que eu disser vos parecer inacreditável, considerem-no ficção científica. Mas por favor prestem atenção. O aparelho de comunicações que estou a utilizar é bastante instável e não tenho possibilidade de saber quanto da minha história irá chegar até vós. Por favor passem-na uns aos outros. Provavelmente será a única mensagem deste género que alguma vez virão a receber.

 

Como não sei que quantidade de informações vou ser capaz de transmitir, vou começar com os itens mais importantes, aqueles que serão de maior ajuda para a vossa compreensão sobre o destino do vosso mundo. A energia tem sido o princípio organizador – ou direi antes, desorganizador? – deste século. Na verdade, numa retrospectiva histórica, terei que dizer que a energia foi também o princípio organizador dos séculos XIX e XX. No século XIX as pessoas descobriram novas fontes de energia – o carvão, e depois o petróleo –, e a seguir inventaram toda a espécie de novas tecnologias para utilizar esta energia recém-descoberta. Transportes, indústria, agricultura, iluminação, aquecimento – tudo foi revolucionado, e os resultados entranharam-se na vida de toda a gente no mundo industrializado. Todos se tornaram extremamente dependentes dos novos inventos; da comida importada, fertilizada quimicamente; das drogas terapêuticas sintetizadas quimicamente e produzidas a partir do combustível fóssil; da própria ideia do crescimento perpétuo (afinal de contas, era sempre possível produzir mais energia para alimentar mais transportes e indústrias – não era?). Bom, mas se os séculos XIX e XX representaram a subida da curva de crescimento, este último século representa a descida dessa curva – o fosso. Deveria ter sido perfeitamente óbvio para todos que as fontes de energia em que se confiava não eram inesgotáveis. O que é verdade é que este pensamento nunca criou raízes. Suponho que as pessoas tendem normalmente a habituar-se a um certo estilo de vida, e com a continuação não pensam muito nisso. Ainda hoje isto acontece. Os jovens de hoje nunca conheceram um mundo diferente; consideram como certo o nosso modo de viver – revirando o lixo dos restos da civilização industrial à procura do que possa ser utilizado de imediato – como se fosse assim que as pessoas sempre viveram, como se fosse assim que nós devamos viver. É por isso que eu sempre me senti atraído pela história, para poder obter uma certa perspectiva sobre as sociedades humanas à medida que elas mudam através dos tempos. Mas estou a divagar. Onde é que eu ia?

 

Ah, sim – a crise da energia. Bom, tudo começou por volta da época em que nasci. As pessoas na altura pensavam que ela ia durar pouco, que era apenas um problema político ou técnico, que em breve tudo voltaria ao normal. Não pararam para pensar que “normal”, no sentido histórico a longo prazo, significava viver à conta da energia da luz solar e do crescimento vegetativo da biosfera. De uma forma perversa, pensavam que “normal” significava utilizar a energia fóssil como se não existisse o amanhã. E, penso eu, o amanhã de facto não existia. Não passava duma expectativa clássica de auto-confirmação.

 

Ao princípio, a maior parte das pessoas pensava que a escassez podia ser resolvida com “tecnologia”. Contudo, fazendo uma retrospectiva, isso era bastante ridículo. Afinal de contas, as suas aparelhagens modernas tinham sido inventadas para utilizar uma abundância temporária de energia. Mas não produzia energia. Claro, havia os reactores nucleares (credo, aquelas coisas transformaram-se em pesadelos!), mas gastava-se tanta energia na sua construção e desmantelamento, que a energia que produziam durante toda a sua vida útil quase não compensava em termos de energia. O mesmo acontecia com os painéis fotovoltaicos: parece que nunca ninguém se sentou para calcular quanta energia era realmente necessária para os fabricar, a começar pelas pastilhas de silicone produzidas como subprodutos da indústria dos computadores, e incluindo a construção das próprias instalações de produção. Em resultado, o fabrico dos painéis consumia quase tanta energia como aquela que os ditos painéis geravam durante toda a sua vida útil. Apesar disso ainda se construíram bastantes – e bem gostaria que tivessem sido mais! – e muitos deles ainda estão em funcionamento (são eles que estão a alimentar o aparelho que me permite transmitir este sinal do futuro para vocês). A energia solar foi uma boa ideia; o seu maior inconveniente foi ser incapaz de satisfazer os hábitos da gula energética das pessoas. Com o esgotamento dos combustíveis fósseis, não havia tecnologia capaz de manter o modo de vida a que as pessoas se tinham habituado. Mas muita gente levou bastante tempo até se aperceber disso. A fé patética na tecnologia assumia um aspecto quase religioso, como se as suas aparelhagens fossem objectos votivos que os ligassem a um deus invisível mas omnipotente capaz de alterar as leis da termodinâmica.

 

Claro que alguns dos primeiros efeitos da escassez de energia apareceram como recessões económicas, seguidas por uma depressão sem fim. Os economistas tinham trabalhado com base na sua própria religião – uma fé absoluta, inabalável no Deus Mercado, na oferta e na procura. Raciocinaram que, se o petróleo começasse a esgotar, o preço aumentaria, criando incentivos para a pesquisa de alternativas. Mas os economistas nunca se preocuparam em aprofundar este raciocínio. Se o tivessem feito, teriam percebido que a modernização de toda a infra-estrutura de energia da sociedade demoraria décadas, enquanto que o aviso do preço resultante da escassez dos recursos poderia aparecer apenas algumas semanas ou meses antes de ser necessária qualquer alteração. Mais ainda, teriam percebido que não havia substituição para os recursos básicos de energia.

 

Os economistas só conseguiam pensar em termos de dinheiro; as necessidades básicas tais como a água e a energia aparecem nos seus cálculos apenas em termos de custo dólar, o que as torna comodamente intermutáveis com tudo o resto que tenha preço – laranjas, aviões, diamantes, tacos de beisebol, o que quer que seja. Mas, em última análise, os recursos básicos não eram de todo intermutáveis com os outros bens económicos: não se pode beber tacos de beisebol, por muito grande e valiosa que seja a colecção, quando já não há água. Nem se podem comer dólares, se ninguém tem comida para vender. E assim, a partir de certa altura, as pessoas começaram a perder a fé no dinheiro. E quando isso aconteceu, deram-se conta de que a fé fora a única coisa que havia dado valor ao dinheiro, desde o primeiro dia. As moedas entraram em colapso – primeiro num país, depois noutro. Houve inflação, deflação, comércio por trocas, e roubalheira em todas as escalas imagináveis à medida que estes acontecimentos iam sucedendo.

 

Na era em que nasci, os comentadores costumavam comparar a economia global a um casino. Algumas pessoas ganhavam triliões de dólares, euros e ienes negociando no futuro das moedas, das grandes empresas e das mercadorias. Na verdade, nenhuma dessas pessoas fazia nada de útil; limitavam-se a fazer as suas apostas e, em muitos casos, a recolher lucros colossais. Se acompanharem a cadeia económica, verão que esse dinheiro todo estava a sair dos bolsos das pessoas comuns ... mas isso é outra história. De qualquer modo, o grosso desta actividade económica dependia da energia, do transporte e das comunicações globais, e da fé nas moedas. Nos princípios do século vinte e um, o casino global entrou em bancarrota. A pouco e pouco, tornou-se conhecida uma nova metáfora. Passámos do mercado do casino global para o mercado feira da ladra.

 

Com cada vez menos energia de ano para ano, e com moedas instáveis que contaminavam as transacções, a indústria e os transportes encolheram à mesma escala. Por muito pouco que a Nike pagasse aos seus trabalhadores na Indonésia, como os transportes marítimos se tornaram proibitivamente caros, os ganhos com a globalização destas operações esfumaram-se. Mas a Nike não podia simplesmente voltar a abrir fábricas nos Estados Unidos; todas elas haviam sido fechadas há duas décadas. O mesmo acontecia com todos os outros fabricantes de vestuário, fabricantes de electrónica, e por aí afora. Toda a infra-estrutura de fabrico local tinha sido destruída para dar lugar à globalização, para obter artigos mais baratos e lucros maiores. E agora, recriar essa infra-estrutura exigiria um investimento financeiro e energético colossais – numa altura em que o dinheiro e a energia eram cada vez mais escassos.

 

As lojas estavam vazias. As pessoas não tinham trabalho. Como é que iriam sobreviver? A única maneira de o conseguir era reciclando incessantemente todo o material usado que fora fabricado antes da crise de energia. A princípio, após as iniciais ondas de choque económicas, as pessoas começaram a vender os seus bens em leilões na internet – quando ainda havia electricidade. Depois, quando se tornou evidente que a falta de transporte fiável tornava problemática a entrega dos bens, as pessoas começaram a vender o material nas esquinas das ruas para poderem pagar as rendas e as hipotecas e comprar comida. Mas, depois do colapso da moeda, tudo isto deixou de fazer sentido, e então as pessoas começaram simplesmente a trocar os seus materiais, restaurando-os, utilizando-os como podiam por forma a sobreviverem. A grande ironia era que a maior parte dos seus haveres consistia em carros e aparelhos electrónicos que já ninguém conseguia pôr em funcionamento. Valor zero! Todos os que tinham ferramentas manuais que funcionavam a energia humana e sabiam utilizá-las é que eram os ricos. E ainda hoje assim é.

 

É verdade, a civilização industrial produziu o diabo de uma montanha de sucata durante a sua curta existência. Nos últimos cinquenta ou sessenta anos, as pessoas revolveram quase todo o território que encontraram, à procura de qualquer coisa que pudesse ter utilidade. Que confusão pavorosa! Com todo o respeito, sempre tive dificuldade em perceber porquê – e mesmo como – é que vocês puderam delapidar biliões de toneladas de recursos básicos antigos, inestimáveis, e transformá-los em montanhas de lixo fedorento, sem que aparentemente tenha havido um período apreciável de utilização prática pelo meio! Não podiam ao menos ter feito coisas duráveis, bem concebidas? Tenho que confessar que a qualidade das ferramentas, mobílias, casas e outras coisas que herdámos de vocês – e somos forçados a usar, dado que poucos de nós são capazes de as substituir – é bastante medíocre.

 

Bem, desculpem-me estas observações. Não pretendo ser desagradável nem malcriado. Na verdade algumas das ferramentas manuais que nos chegaram são bastante boas. Mas têm que perceber: o modo de vida industrial a que vocês se habituaram terá consequências horríveis para os vossos filhos e netos. Lembro-me vagamente de ver – quando era muito novo, talvez com cinco ou seis anos – alguns antigos programas de televisão dos anos 50: Ozzie e Harriet... O Pai É que Sabe... Lassie. Retratavam um mundo inocente, em que as crianças cresciam em pequenas comunidades rodeadas pelos amigos e pela família. Todos os problemas eram resolvidos facilmente pelos adultos que eram na sua maioria simpáticos e compreensivos. Tudo parecia tão estável e tão saudável..

 

Quando nasci, esse mundo, se é que alguma vez existiu, já havia desaparecido. Na época em que eu já era suficientemente crescido para saber bem o que estava a acontecer no palco maior, a sociedade estava a desfazer-se pelas costuras. Começou com os cortes de electricidade – no princípio, apenas algumas horas de cada vez. Depois foi a vez dos cortes do gás natural. Não só passávamos frio na maior parte do inverno, como os cortes se foram tornando dramaticamente piores pois grande parte da electricidade estava a ser produzida a partir do gás natural. E depois vieram os cortes do gasóleo e da gasolina. Nesta altura – acho que já era então um adolescente – a economia estava em farrapos e instalou-se o caos político.

 

Na época em que já era um adolescente mais velho, começou a desenvolver-se uma certa atitude entre os jovens. Era um sentimento do maior desprezo por toda a gente acima de uma certa idade – talvez trinta ou quarenta anos. Os adultos tinham consumido tantos recursos e nesta altura nada sobrara para os seus próprios filhos. Claro que, quando esses adultos eram mais novos, apenas tinham feito o que todos os outros faziam. Achavam que era normal derrubar vetustas florestas para pasta de papel para as suas agendas telefónicas, bombear até ao último galão de gasóleo para encher os depósitos dos seus Sport Utility Vehicles, ou carregar no botão do condicionador de ar quando estavam com um bocadinho de calor. Para os garotos da minha geração, todas essas coisas não passavam de uma vaga lembrança. O que conhecíamos era uma realidade muito diferente. Vivíamos na escuridão, com escassez de alimentos e de água, com tumultos nas ruas, com pessoas pedindo esmola pelas esquinas, com clima imprevisível, com poluição e lixo que já não era possível apanhar e esconder da vista. Para nós, os adultos eram o inimigo.

 

Nalguns locais, as guerras etárias mantinham-se em banho-maria apenas como um ressentimento. Noutros, havia ataques esporádicos às pessoas mais velhas. E noutros ainda, havia limpezas sistemáticas. Confesso envergonhado que, embora de facto nunca tenha atacado fisicamente qualquer pessoa mais velha, participei em humilhações e insultos. Essas pobres pessoas – algumas delas ainda bastante novas, na minha perspectiva actual! – sentiam-se tão confusas e tão traídas como nós nos sentíamos. Consigo pôr-me no lugar delas. Tentem fazer o mesmo: tentem lembrar-se da última vez que foram a uma loja comprar qualquer coisa e a loja não a tinha. (Este pequeno exercício mental é deveras penoso para mim, pois na verdade há várias décadas que não entro numa “loja” que tenha abundância do que quer que seja, mas estou a tentar pôr a questão em termos que sejam compreensíveis para vocês.) Sentiram-se frustrados? Sentiram-se irritados e pensaram “Vim a guiar até aqui por causa disto e agora vou ter que atravessar a cidade toda até chegar a outra loja para arranjar o que quero”? Bom, então multipliquem essa frustração e irritação por mil, por dez mil. Isto era o que acontecia com as pessoas todos os dias, em relação a qualquer artigo de consumo, serviço, ou necessidade burocrática a que estavam habituados desde pequenos. Pior ainda, estes adultos tinham perdido a maior parte do que possuíam no colapso económico. E agora havia bandos de miúdos a roubar o que restava e ainda por cima faziam pouco deles. Deve ter sido horrível. Insuportável.

 

Agora que eu próprio sou tão velho, tenho mais tolerância para com as pessoas. Todos estamos a tentar fazer pela vida, fazer o melhor que podemos.

 

Suponho que vocês devem querer saber mais sobre o que aconteceu durante este último século – a política, as guerras, as revoluções. Bom, vou dizer o que sei, mas há muita coisa que não sei. Durante os últimos sessenta anos, mais ou menos, não tivemos nada parecido com as redes de comunicações globais que existiam antigamente. Há uma grande parte do mundo sobre a qual eu quase não conheço nada. Mas vou fazer o que posso.

 

Como podem imaginar, quando os cortes dos recursos energéticos atingiram os Estados Unidos e a economia começou a entrar em tailspin [1] (é curioso que eu ainda use esta palavra: só os mais velhos de nós, tal como eu próprio, viram alguma vez um avião a fazer um tailspin ou um nose-drive [2] ou mesmo a voar), as pessoas ficaram irritadas e começaram a procurar alguém a quem deitar as culpas.

 

Claro, o governo não queria ser o culpado, e por isso esses sacanas no poder (desculpem, ainda hoje não tenho muita simpatia por eles) fizeram o que os lideres políticos fazem sempre – arranjaram um inimigo estrangeiro. Enviaram barcos de guerra, bombardeiros, mísseis e tanques pelos mares fora, sabe Deus com que fins tenebrosos. Disseram às pessoas que estavam a fazer tudo para proteger o seu “Modo de Vida Americano”. Mas não havia nada à superfície da Terra que pudesse ter conseguido isso. O Modo de Vida Americano é que era o verdadeiro problema!

 

Os generais conseguiram matar alguns milhões de pessoas. Podem ter sido dezenas ou centenas de milhões tanto quanto sei, os meios de informação nunca foram muito explícitos sobre isso, pois eram censurados pelos militares. Houve protestos anti-guerra nas ruas, e perseguições aos protestantes anti-guerra — alguns foram cercados e postos em campos de concentração. No fim o governo tornou-se absolutamente fascista nos seus métodos. Houve revoltas locais e repressões brutais. Mas tudo em vão. As guerras apenas delapidaram os poucos recursos ainda disponíveis, e após cinco anos horríveis, o governo central acabou por entrar em colapso. Por falta de combustível.

 

Por falar de acontecimentos políticos, convem notar que nos primeiros anos dos cortes as filosofias políticas existentes tinham muito pouco a oferecer que tivesse utilidade. Os direitistas estavam completamente devotados a proteger a riqueza das culpas e a desviar todo o sofrimento para cima dos povos pobres e dos bodes expiatórios de além-mar – os árabes, os norte-coreanos, e outros que tais. Enquanto isso, a esquerda estava tão habituada a combater a mesquinhez das grandes corporações que não conseguia entender o facto de que os problemas agora enfrentados pela sociedade já não podiam ser resolvidos com uma simples redistribuição económica. Pessoalmente, enquanto historiador, tendo a ser muito mais compreensivo para com a esquerda porque acho que a acumulação de riqueza que se verificava era mesmo obscena. Acredito que grande parte do sofrimento poderia ter sido evitada se toda aquela riqueza tivesse sido distribuída mais cedo, quando o dinheiro ainda valia alguma coisa. Mas pelo que se ouvia de alguns lideres da esquerda, poderíamos ser levados a pensar que, se as grandes empresas fossem controladas e se aos plutocratas bilionários fossem retiradas as suas posses, tudo ficaria bem. Na verdade, nada poderia ficar bem, não havia possibilidade.

 

Então aqui estavam estas duas facções políticas lutando até à morte, culpando-se mutuamente, enquanto todos à sua roda morriam de fome ou entravam em paranóia. Do que as pessoas realmente precisavam era de alguma informação básica com bom senso e de conselhos, de alguém que lhes dissesse a verdade – que o seu estilo de vida tinha chegado ao fim – e que lhes fornecesse algumas estratégias sensatas de sobrevivência colectiva .

 

Muito do que aconteceu durante o século passado foi exactamente aquilo que se esperava que acontecesse, com base nas previsões dos vossos cientistas: assistimos a mudanças de clima dramáticas, extinções de espécies, e epidemias horríveis, tal como os ecologistas avisaram que iria acontecer, no virar do último século. Penso que os descendentes desses ecologistas não se devem sentir muito satisfeitos. Na situação actual é um fraco consolo dizer “eu bem os avisei”. Os tigres e as baleias desapareceram, e provavelmente dezenas de milhares de outras espécies; mas a nossa falta de comunicações globais fiável torna difícil sabermos quais as espécies e onde. Para mim, as aves canoras são uma lembrança terna mas distante. Calculo que os meus contemporâneos na China ou em África tenham longas listas. A mudança do clima tornou-se num verdadeiro problema para a plantação de alimentos, e mesmo até para continuar a viver. Nunca se sabe de um ano para o outro que pragas ou insectos desconhecidos irão aparecer. Durante um ano ou dois ou três, só temos chuva. Depois, há seca nos cinco ou seis anos seguintes. Não é um simples contratempo; é uma ameaça de morte. Este é mesmo um dos factores que levou à dramática redução da população humana durante este último século.

 

Muita gente chama-lhe "A Morte" ("The Die-off"). Outros chamam-lhe “A Poda,” “A Purificação” ou “A Limpeza”. Alguns termos são mais agradáveis que outros, mas na verdade não há uma maneira simpática de descrever os actuais acontecimentos – as guerras, as epidemias e as fomes.

 

A comida e a água têm sido factores importantes em tudo isto. Nas últimas décadas tornou-se escassa a água potável e limpa. Uma das maneiras de enfurecer os jovens é contar-lhes histórias de como nos velhos tempos as pessoas despejavam milhões e milhões de litros de água em cima dos relvados. Quando lhes descrevo como é que funcionavam os autoclismos, nem querem ouvir. Alguns julgam que eu estou a inventar! Hoje em dia a água é um assunto sério. Se desperdiçamos um pouco, é provável que alguém venha a morrer por causa disso.

 

Já há muitas décadas que as pessoas começaram – por necessidade – a aprender como cultivar os seus próprios alimentos. Nem todos foram bem sucedidos, e houve muita fome. Uma das coisas frustrantes era a falta de boas sementes. Muito poucas pessoas sabiam como guardar sementes de uma estação para a seguinte, por isso os stocks de sementes existentes esgotaram-se muito rapidamente. Houve também um grande problema com todas as modernas variedades híbridas: poucos dos vegetais hortícolas que eram plantados produziam boas sementes para o ano seguinte. As plantas de engenharia genética ainda eram piores, provocando todo o tipo de problemas ecológicos com que ainda hoje lidamos, principalmente a morte de abelhas e outros insectos benéficos. As sementes das boas plantas alimentícias polinizadas ao ar livre são ouro para nós.

 

Fiz algumas viagens a pé e a cavalo quando era mais novo, pelos cinquenta e sessenta anos, e obtive algumas informações sobre o mundo exterior. Pelo que vi e ouvi, parece que as pessoas em diferentes locais optaram por caminhos diferentes e com graus de êxito muito variáveis. Ironicamente, os povos indígenas que mais foram perseguidos pela civilização são talvez os que provavelmente se estão a sair melhor. Ainda mantêm uma grande quantidade de conhecimentos sobre como viver apenas do campo. Em alguns locais, as pessoas vivem em conjunto em comunas rurais provisórias; outros grupos tentam sobreviver no que resta dos grandes centros urbanos, esventrando o cimento e produzindo o que podem enquanto reciclam e comercializam todo o antigo lixo que ficou abandonado quando as pessoas abandonaram as cidades nos anos vinte. Enquanto historiador, uma das minhas maiores frustrações é o rápido desaparecimento do conhecimento. Vocês tinham a mania de guardar a maior parte das vossas informações importantes em suportes de gravação electrónicos e em papel carregado de ácido – que estão a desintegrar-se muito rapidamente. Em relação à maioria dessas informações, tudo o que temos são fotografias desbotadas, livros dispersos e revistas aos pedaços.

 

Alguns dos nossos jovens vêem revistas antigas e interrogam-se como seria viver num mundo com aviões a jacto, electricidade, e carros desportivos. Devia ser uma utopia, um paraíso! Mas outros não são tão confiantes quanto ao passado. Penso que essa é uma parte do meu trabalho como historiador: lembrar a todos que as imagens publicitárias eram apenas um dos lados da medalha; foi o reverso da medalha – a exploração desenfreada da natureza e das pessoas, a cegueira quanto às suas consequências – que levou aos horrores do último século.

 

Provavelmente vocês estarão a pensar se há algumas boas notícias, alguma coisa encorajadora sobre o futuro do vosso mundo. Bom, como com a maior parte das coisas, tudo depende da vossa perspectiva. Muitos dos sobreviventes aprenderam lições valiosas. Aprenderam o que é que é importante na vida e o que é que o não é. Aprenderam a considerar um tesouro uma boa terra, sementes viáveis, água limpa, ar não poluído, e amigos com quem se pode contar. Aprenderam a tomar conta das suas próprias vidas, em vez de ficar à espera de serem protegidos por um governo ou uma sociedade anónima qualquer. Hoje em dia não há “empregos”, por isso o tempo das pessoas é todo delas. Pensam mais por elas próprias. Em parte como resultado disso, as velhas religiões foram em grande medida postas de lado e as pessoas redescobriram a espiritualidade na natureza e nas suas comunidades locais. Os jovens hoje são mais ávidos em aprender e criar a sua própria cultura. Os traumas do colapso da civilização industrial pertencem ao passado, hoje em dia são história. Vivemos um novo dia.

 

Será que vocês podem mudar o futuro? Não sei. Existe todo o tipo de contradições lógicas inerentes nesta pergunta. Mal consigo compreender os princípios da física que me permitem transmitir-vos este sinal. Talvez que, em resultado da leitura desta carta, vocês possam fazer qualquer coisa que possa mudar o meu mundo. Talvez vocês possam salvar uma floresta ou uma espécie, ou preservar algumas sementes tradicionais, ou possam preparar-se e ao resto da população para os cortes de energia que virão. A minha vida pode vir a ser alterada com isso. E então, acho que esta carta poderá vir a ser alterada também, assim como a vossa experiência em a ler. E em resultado disso, vocês poderão tomar acções diferentes. Criaremos assim uma espécie de pescadinha-de-rabo-na-boca cósmica entre o passado e o futuro. É interessante pensar nisso.

 

Por falar de física, talvez deva mencionar que acabei por aceitar um conceito de história baseado naquilo que li sobre a teoria do caos. De acordo com essa teoria, nos sistemas caóticos as pequenas mudanças nas condições iniciais podem levar a grandes mudanças nos resultados. Ora, a sociedade e a história humanas são sistemas caóticos. Embora a maior parte do que as pessoas fazem esteja determinado por circunstâncias materiais, elas ainda têm uma certa margem de manobra, e o que podem fazer pode constituir uma diferença significativa. Olhando para trás, parece que a sobrevivência humana no século vinte e um se articulou em imensos pequenos e aparentemente insignificantes esforços de indivíduos e grupos marginalizados no século vinte. O movimento anti-nuclear, o movimento pela conservação das espécies, o movimento contra as biotécnicas, os movimentos a favor da alimentação orgânica e da horticultura, os movimentos de resistência dos povos indígenas, as pequenas organizações dedicadas à preservação de sementes — todos tiveram um impacto profundo e positivo nos acontecimentos posteriores.

 

Suponho que, segundo a lógica, se conseguirem alterar a relação causa efeito que conduziu à minha existência presente, é possível que se desenrolem acontecimentos que me impeçam de estar aqui. Nesse caso, esta carta constituiria a mais bizarra nota de suicídio da história! Mas é um risco que estou disposto a correr. Façam o que puderem. Mudem a história! E enquanto metem mãos à obra, sejam amáveis uns com os outros. Não considerem nada nem ninguém como garantido.

 

http://resistir.info/energia/carta_do_futuro.html

 

 

O que pensam acerca deste assunto? Estaremos á beira deste colapso ou estamos já a vive-lo?

 

Como encaram esta situação? A que se deve ? Como poderemos ultrapassa-la?

Random Mode @ Beatport

http://soundcloud.com/spock/straight-flush

Groove Technology Records

A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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Como se pode ultrapassar?¿ Acho que ja nada se pode fazer ... ja a vivemos ...

 

Cultivadores de opio trocam os cultivos para produzir trigo para bio-diesel(ethanol) ...

 

Os EUA nos ultimos anos antes deste "boom" bio diesel adquiriram largas hectareas de terreno em paises mais pobres que nao valiam nada na altura ... mas hoje em dia sao ouro !

 

50 Anos para pagar uma hipoteca ?¿ Nao ganhar ja o suficiente sequer para pagar so a habitacao ?¿ (Ha dias entrevistavam um senhor colombiano que declarou banca rota, fiquei realmente a pensar na cara de tristeza do homem e uma frase que me marcou"No meu pais, construi a minha casa com as minhas proprias maos, vim para espanha a procura de melhor pois e um pais "avancado" e ... acabei na miseria".

 

Reciclagem ?¿ Ha uma grande confusao na cabeca das pessoas em relacao a isto ... procurem por ai empresas de reciclagem de computadores por exemplo ... sim ... o termo reciclar nao consiste voltar a trabalhar os materiais e fazer um produto novo?¿ E que o que eu vejo e "renovar" computadores, reciclar e como muito bem dizem na carta seria re-transformar em silicio e trabalhar a partir dai ...

 

Quando vos avaria a batedeira, o secador, o ... o que fazem ?¿ Lixo ... pelo preco que custam nao vale a pena arranjar nao e ... pois bem ... e como tambem se diz na carta os paises que actualmente reparam este tipo de equipamentos ja vai estar "habituado" (nao e por nada ... mas em electronica e informatica .. Ucrania RoX!!!!)

 

 

O litro de leite custa 200 Escudos ou 1€

A barra de pao custa perto do 1.20€

3/4 Fatias de fiambre como minimo outro 1€

3/4 Fatias de queijo ...

 

Simplesmente estamos cada vez mais a aproximar-nos de paises que ja vivem com condicoes dispor de 80% do ordenado somente para alimentacao.

 

 

Como muito bem diz a "carta" a unica maneira e tornar-se auto-multi-formado, o que quero dizer com isto ?¿ Estudem a maneira que possa garantir a sobrevivencia a nivel energetico (afinal ... este e o mundo), nao se "isolem" e recusem qualquer tipo de informacao por mais ma ou descabida que possa parecer.

 

 

So umas opinioes gostava de ver alguem desenvolver mais isto :) Aproveito tambem para recapitular outro post por ai perdido sobre o projecto N55 que se baseia exactamente num "manual" para a auto sobrevivencia e completissimo digo desde ja no meu ponto de vista !

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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onde esta esse post do projecto n55 do manual para auto sobrevivência?

 

Como poderemos ultrapassa-la?

 

não se pode ultrapassar o destino! LOL

'O AMOR é o circulo INFINITO, de BRINCAR com a MAGIA da VIDA...'

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IMPERATIVO CÓSMICO

 

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quarta-feira, 20 de Setembro de 2006

 

DOMINGO, 23 DE DEZEMBRO DE 2012

 

Domingo, 23 de Dezembro de 2012, é a data para mudança de ciclo, segundo o calendário maya: princípio, fim ou princípio e fim de ciclo.

Sensível ou subtil passagem, pouco mais se sabe desta profecia, embora sobre ela já se tenham escrito centenas de palavras. Words, words, words...

Se chegarmos vivos ao dia 23 de Dezembro de 2012, talvez possamos perceber algo do que irá passar-se: muito, pouco ou nada.

Se chegarmos vivos, talvez seja o momento cósmico propício para acelerar o novo ciclo cósmico iniciado nessa data e de que já temos, em 2006, sinais cada vez mais evidentes e óbvios, à medida que a data se aproxima.

Neste file vou inserir, a pouco e pouco, os livros e autores que me parecem corresponder ao que chamei de imperativo cósmico da era de Aquário.

Espero viver o suficiente para organizar a Biblioteca organizada de acordo com o projecto Alexandria 2012, pois assim cognominei, nos meus apontamentos, o conjunto de matérias básicas a transmitir à geração – a que já chamei do apocalipse e a que hoje chamo geração da esperança – irá assumir a condução da viagem para depois de 2012.

Em quantidade de obras, é apenas o embrião do que vai ser necessário para ajudar à dádiva cósmica. O germe. Mas no germe é suposto estar contida a vida de muitas vidas: a nascer, a florir, a crescer.

É uma esperança.

É, para mim, desesperado crónico, a grande esperança.

E não ignoro todos os epígonos do apocalipse – inclusive as elites pensantes e até alegados adeptos da New Age – elites que, enfatizando tudo o que é entropia, tudo fazem para deprimir e desesperar a deprimida humanidade.

Seitas religiosas cultivam, como negócio, a ameaça de um apocalipse catastrófico que lhe trará adeptos e proventos.

Mas os intelectuais burgueses, porque cultivam o negativismo e se fazem militantes da auto-destruição planetária?

O apocalipse ecológico serve hoje para tentar eleger presidentes, caso de Al Gore que, mais uma vez, talvez não consiga vencer a mediocridade reinante daquele país de Bush & Cª.

 

Postado por abel campos artigot que edita o blog de afonso cautela às 00:13

 

Quinta-feira, 1 de Maio de 2008

OLHO NELE

 

infinito-11-pa> quinta-feira, 18 de Outubro de 2007

 

SOCIEDADE ABERTA OU ECOLOGIA ALARGADA

 

Chama-se Tarcisio Bertone é o actual secretário de Estado do Vaticano e foi o que disse basta aos gangs de geneticistas que queriam clonar Jesus a partir do Sudário de Turim.

É um nome a memorizar no disco rígido das nossas almas e vale a pena reter o que ele disse em Fátima:

«O mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos apóstolos.»

Falando na homilia da missa de encerramento da peregrinação de 13 de Outubro, o cardeal visou «os pretensos senhores destes tempos que exigem e estão prontos a comprar, se não mesmo a impor, o silêncio dos cristãos, invocando imperativos de uma sociedade aberta, quando na verdade, lhe fecham todas as entradas e saídas para o transcendente; e que, em nome de uma sociedade tolerante e respeitosa, impõe como único valor comum a negação de todo e qualquer valor real e permanente válido.»

Na opinião do cardeal Bertone, os pretensos senhores destes tempos estão «no mundo da cultura e da arte, da economia e da política, da ciência e da informação.»

Só faltou dizer: no mundo do ambiente, do meio ambiente e da sofismologia do ambiente.

Mas digo eu, repetindo as palavras de Bertone:

« Devemos rebelar-nos, mesmo respeitando as regras de uma sociedade autenticamente democrática.»

Sou budista mas subscrevo letra por letra as afirmações do Secretário de Estado do Vaticano, transcrito num belíssimo artigo de um grande jornalista, o António Marujo, do jornal «Público». (14.Outubro.2007)

Obrigado a ambos por este reencontro.

 

Postado por abel campos artigot que edita o blog de afonso cautela às 04:37

'O AMOR é o circulo INFINITO, de BRINCAR com a MAGIA da VIDA...'

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Por acaso... hoje em dia as pessoas caminham para a especificidade, para o individualismo num mundo cada vez mais global. Estamos num mundo de distrações. Televisão, shopping, video-jogos, cinema, sexo, festividades. Hoje em dia não temos tempo para nada. Saímos do trabalho e queremos descansar ou divertirmo-nos.

 

Voltemos algum temp atrás. Quando não havia televisão nem nada destas coisas que não temos de procurar nunca, pois são elas que nos encontram, que vêm até nós. As pessoas antigamente provavelmente faziam duas coisas quando não estivessem a trabalhar: Sexo. E quando não estavam a fazer sexo, estavam a aprender coisas novas. Eram pessoas polivalentes, mais dinâmicas, eram gente de sete ofícios.

 

Hoje em dia, cada qual escolhe a sua especialização e trabalha nela até ao fim. Estuda, investiga, aprende e ensina. Mas só sabe da sua arte. E como dizia um médico famoso: "Quem só sabe de medicina, nem medicina sabe.".

A maior consequência desta condição de especificidade é que toda a gente necessita do outro para sobreviver. Mas com a falta de recursos naturais e energéticos, já nem o outro nos pode valer.

 

Não tenho uma visão negra do futuro próximo. Acho que a consciência ecológica global está a crescer de um forma que eu não imaginaria possível há uns 4 ou 5 anos atrás. Acho que muitas soluções boas estarão para vir. Acredito que às vezes um problema aparece e o homem ao tentar solucioná-lo encontra outra solução para outro problema qualquer. Grandes descobertas assim o foram porque o homem tropeçou nelas quando procurava outra coisa.

 

O facto de a Noruega ter criado aquele armazem no Pólo Norte com sementes congeladas para a eventualidade de acontecer uma catástrofe e os recursos desaparecerem, deixou-me assustado porque, pensando bem, esse dia já esteve realmente mais longe

 

Estamos num mundo cada vez mais fodido. Temo que um dia o homem já não seja o lobo do homem. Um dia o homem vai ser o alimento do homem.

war2ji0.jpg

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N55

 

Juju ... respeita ao menos este topico, nao se discute aqui influencias "comicas" e estares a repetir posts nao ajuda em nada em minha opiniao, mas tu e que sabes :)

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

#!/bin/ssh

#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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Pra ja, ninguem repetiu posts! tambem não pretendo com isto ajudar em nada a tua opinião... cada um sabe de si!

 

E eu faço o que bem me apetecer, desde que não desrespeite ninguem... todos os meus posts referem-se á transformação citada nesta carta!!

 

não gostas, poe na borda do pratinho!!

 

N55

 

Juju ... respeita ao menos este topico, nao se discute aqui influencias "comicas" e estares a repetir posts nao ajuda em nada em minha opiniao, mas tu e que sabes :)

'O AMOR é o circulo INFINITO, de BRINCAR com a MAGIA da VIDA...'

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Claro ....tás no teu direito.....apenas me parece um pocuo descontextualizado o teu post "comico", qual é a parte que tem a vêr com o colapso económico?

 

 

ps: mais logo estico-me um bocado acerca deste assunto ;)

Random Mode @ Beatport

http://soundcloud.com/spock/straight-flush

Groove Technology Records

A VENCER TITULOS DA TRETA DESDE 1893 - FUNDADOS POR UMA NOTICIA DE UM JORNAL DE LISBOA

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Domingo, 23 de Dezembro de 2012, é a data para mudança de ciclo, segundo o calendário maya

 

maya.jpg:rolleyes:

"A hippie is someone who looks like Tarzan, walks like Jane, and smells like Cheetah".

 

 

foi pena os croquetes de soja estarem sempre esgotados

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Juju calma nao disse para nao comentares ou disse?¿ Tal como o spock diz o texto nao tem consenso com o topico e sim desculpa que te diga mas repetis-te ... copia parte do texto no campo de pesquisa ;) Mas adiante tas a vontade desabafa para ai o que te apetecer, eu a nivel pessoal se vir um post teu com uma citacao de um blog do genero vou ignorar :)

O que eu ficava contente mesmo sabes o que era?¿ Era ver palavras mesmo tuas em relacao ao assunto nao um copy paste de um qualquer site, porque amigo nao sei se te apercebeste mas nao es o unico com net :D Pronto sem rancores sem nada e adiante com o baile ;)

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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Por acaso... hoje em dia as pessoas caminham para a especificidade, para o individualismo num mundo cada vez mais global. Estamos num mundo de distrações. Televisão, shopping, video-jogos, cinema, sexo, festividades. Hoje em dia não temos tempo para nada. Saímos do trabalho e queremos descansar ou divertirmo-nos.

 

Voltemos algum temp atrás. Quando não havia televisão nem nada destas coisas que não temos de procurar nunca, pois são elas que nos encontram, que vêm até nós. As pessoas antigamente provavelmente faziam duas coisas quando não estivessem a trabalhar: Sexo. E quando não estavam a fazer sexo, estavam a aprender coisas novas. Eram pessoas polivalentes, mais dinâmicas, eram gente de sete ofícios.

 

Hoje em dia, cada qual escolhe a sua especialização e trabalha nela até ao fim. Estuda, investiga, aprende e ensina. Mas só sabe da sua arte. E como dizia um médico famoso: "Quem só sabe de medicina, nem medicina sabe.".

A maior consequência desta condição de especificidade é que toda a gente necessita do outro para sobreviver. Mas com a falta de recursos naturais e energéticos, já nem o outro nos pode valer.

 

Não tenho uma visão negra do futuro próximo. Acho que a consciência ecológica global está a crescer de um forma que eu não imaginaria possível há uns 4 ou 5 anos atrás. Acho que muitas soluções boas estarão para vir. Acredito que às vezes um problema aparece e o homem ao tentar solucioná-lo encontra outra solução para outro problema qualquer. Grandes descobertas assim o foram porque o homem tropeçou nelas quando procurava outra coisa.

 

O facto de a Noruega ter criado aquele armazem no Pólo Norte com sementes congeladas para a eventualidade de acontecer uma catástrofe e os recursos desaparecerem, deixou-me assustado porque, pensando bem, esse dia já esteve realmente mais longe

 

Estamos num mundo cada vez mais fodido. Temo que um dia o homem já não seja o lobo do homem. Um dia o homem vai ser o alimento do homem.

 

 

Nem mais ...

 

O que gostei mais do teu texto?¿

 

Recordaste-me uma velha maxima "Porque dantes as familias tinham tantos filhos?¿ Nao havia TV!!"

 

A TV e um lixo autentico actualmente, falo por mim pois na TDT espanhola os canais que nao sao de televendas teem programas mediocres ou sem algum sentido, conto com os dedos de uma so mao os programas que consigo "tolerar".

 

 

Ocorreu-me agora mesmo fazer duas perguntas a toda a gente que quiser responder:

 

Se neste momento vivesses o autentico "colapso" economico, o que sabes tu fazer para te auto-sustentar ?¿

Achas realmente que a "internet" e um veiculo de informacao publica, ou um meio mais de controlo por parte dos governos?¿

 

Cheers :)

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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bem agora fizes te 2 perguntas uma beka dificies de responder :protest::protest:

Tacere nescit idem qui nescit loqui

drag

 

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As tres sugestoes de um responsavel de uma entidade bancaria quando nao se pode cumprir o credito, e a minha "resposta":

 

1 - Pedir a familiares ou amigos

 

E impressao minha ou simplesmente estariamos adiar mais, e possivelmente a criar um ponto de divida ?¿

 

2 - Renegociar um novo prazo com o banco, estendendo em 10 anos o prazo actual

 

Sobre uma base de credito de 133.000€(360 meses), recalculei sobre as taxas actuais e analisando o crescimento medio dos ultimos anos, a reducao estaria perto dos 197€ mensais, mas se olharmos para o ultimo ano devido a subida do euribor, esse foi o crescimento a mensalidade, como resultado desta re-negociacao o banco iria ganhar um extra nada mais pequeno que 44.000€.(se acharem necessario passo para aqui as minhas contas).Resumindo se segue assim em menos de um ano estariamos novamente com a mesma mensalidade e com mais 10 anos de hipoteca a perna :)

 

3 - Tentar vender a casa o mais depressa possivel pois se o banco levar a leilao o dinheiro ganho pode nem sequer chegar para pagar o credito.

 

Muito bem meu senhor analista bancario ... e vai-se viver para debaixo da ponte ?¿ :)

 

Pum :) "O dinheiro nao existe no teu bolso ... o governo so to empresta"

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Se neste momento vivesses o autentico "colapso" economico, o que sabes tu fazer para te auto-sustentar ?¿

Achas realmente que a "internet" e um veiculo de informacao publica, ou um meio mais de controlo por parte dos governos?¿

 

 

1 - Sei plantar canabis.

 

2 - Eu acho que a invenção da internet foi um grande golpe de marketing da Ana Malhoa.

 

Mariana3_-_29-10-2007-Copy-Copy-Cop.jpg

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Pronto e melhor rir um pouco ... Hahahahahaha :)

 

Edit: Agora que ja rimos um pouco ... psico realmente e uma mais valia saberes plantar cannabis, mas, o que poderiamos extrair desta planta, o que nos ajudaria a ser mais auto-suficientes ?¿

 

Pensando por alto vejo estas vantagens:

 

A cannabis em qualquer das suas variantes, e uma planta "gulosa" pelo nosso tao "odiado" Co2, chegando inclusive a suportar concentracoes de 1800 ppm (partes por milhao) na atmosfera, dai se usar muitas vezes sistemas artificiais de producao de co2 nos cultivos de interior. E perguntam-se ... consome Co2 em quantidades "industriais" mas o que me ajudaria a melhorar a minha auto-suficiencia?¿ As plantas consomem Co2 ... e em proporcoes iguais produz O2, sera uma forma de "criar" mais O2, e segundo apontam alguns estudos a cannabis e uma verdadeira "rainha" neste aspecto.

 

As fibras extraidas da planta sao das fibras "naturais" mais resistentes do mundo, dai terem sido utilizadas em massa na producao das famosas jeans levis (era o sonho de qualquer "Vacaboi", calcas que aguentavam por vezes anos), estiveram presentes nas velas de barcos ate ha bem pouco tempo (creio hoje a grande maioria ja utilizar so sinteticos).Poderiamos utiliza-la para fazer roupa e basicamente tudo o que necessite "tecido"

 

Para quem nao produza somente sinsemilia (sem semente), as mesmas sementes fornecem um dos compostos "oleosos" mais complexos do mundo vegetal, poderiamos usa-la para hidratar a pele(corpo) em caso de racionamento de agua, para produzir desde oleo para cozinhar, manteiga, semola (pao), cerveja (podemos ser auto suficientes e pelo caminho beber uns copos :P), bem creio que se investigarmos um pouco mais creio que esta lista se alargaria enormemente.

 

Efeito medicinal (ou ludico), nas suas variantes mais conhecidas sativa/indica encontramos dois extremos em termos mais "comuns" poderemos classifica-las como excitantes/calmantes, podemos utiliza-la (fumada, vaporizada, cozinhada) como um auxiliar medicinal com aplicacoes contra dores pequenas/medias, ganho de apetite em caso de transtorno alimentar (digam o que disserem se nao se come decentemente ha uma altura que o proprio corpo rejeita a comida, e em caso de escassez alimentar nao sera muito dificil atingir estes transtornos).

 

O resto do TPC deixo para voces, como poderiamos manter um sistema auto-sustentavel de cultivo de cannabis biologico e com "quimicos" provenientes de fontes abundantes/reciclaveis ?¿

 

Quanto a Ana Ma(ma)lhoa nao sei que utilidade me teria, no entanto achei curioso duas coisas nessa foto, o Cristiano por detras, sem camisa e com uma expressao facial que ... e de seguida a pontuacao do menino ser "69", confessa la, era um "find wally" a maneira fritalhoka que so um psiconauta sabe fazer :)

 

 

Bem avancemos entao :)

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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" Antigamente o medico levava milho e ficava todo contente "

Tiago

Fala com as pessoas.

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" Antigamente o medico levava milho e ficava todo contente "

 

Antigamente o medico trabalhava onde e quando lhe apetecia, e a maior parte "resignava-se" a alta sociedade, os outros que atendiam toda a gente geralmente desempenhavam funcoes paralelas tais como sapateiro/dentista/alcolico profissional ... o mais estranho e que em alguns paises isto nao mudou muito como e o caso dos EUA onde se nao tens $$$ nao tens direito a saude, pais civilizado HEIN! (Nao quero dizer que o sistema de saude dos restantes paises esteja muito melhor).

 

Recordei-me do "Sapateiro" porque a minha primeira visita a um "dentista" foi mesmo a um sapateiro e entre coser solas la me deu o jeitinho para tirar o dente :) (Nota em tempos nao muito longiquos um problema num dente era resolvido SEMPRE com retirar mesmo que fosse uma simples infeccao que hoje em dia a tua pasta de dentes pode basicamente resolver).

 

Agora sim, ignora(em) tudo o que disse em cima se te referias a "medico" como figura expressiva, os que eu "considero" verdadeiros medicos, os proprios que estudavam as plantas e passavam de geracao em geracao a informacao de como curar, que eram respeitados de tal modo dentro da comunidade que nao se tinham de preocupar com comida ou alojamento (ainda hoje em dia em terras mais "pequenas" e habitual as pessoas levarem a casa do "Sor Doutor" ofertas apos um "servico").

 

Nao ha maus medicos ... ha maus professores/pessoas ;) (claro que compreendo que as vezes com turnos duplos ou triplos o minimo que lhes apeteca seja dizer "bom dia".)

 

Aproveito para lancar outra pergunta:

 

Se toda a base de medicamentos actuais esta baseada nestes "senhores" que estudavam as plantas, porque nos e omitida esta informacao de como fazer as coisas ?¿ Nao sera uma maneira de criar dependencia de uma "entidade" ?¿ Criar um problema para que possam oferecer uma solucao($$) ?¿ Aproveitando o topico em cima da cannabis, e nao indo para caminhos de legalizacao, tentem apontar 3 coisas mas que o "consumo" de cannabis provoque (quero coisas com base, nada de barbaridades como .. "se fumares muito vai-te cair a pilinha" ou "e prejudicial a saude do meu frigorifico").

 

Esta pergunta vem na base que muitas pessoas hoje em dia gastam grande parte do seu ordenado em medicamentos que na "origem" por vezes nao passa do par de centimos ... e a grande maioria dos processops laboratoriais pode ser perfeitamente desempenhada em casa (os "medicos" fazem-no ha anos sem problemas).

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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O gajo que escreveu essa carta deve gostar de darkpsy, the cure e joy division.

 

Um verdadeiro emo

Já se deve ter mandado do alto de um 34 andar, tal a sensação se inútilidade que deve sentir de ele próprio, enquanto pensa "eu avisei".

 

Não percebo porque é que o pessoal é tão dramático, nem quem lhe deu os poderes dos búzios do professor Karamba, para fazer adivinhação, é extraordinário.

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Ninguem diz que seja real ou nao ... nao e a questao que se coloca aqui acho(?), a questao que se coloca é " e se ... " ...

 

Mas já percebi :) divirtam-se

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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" e se ... "

http://www.oism.org/news/s49p1352.htm

 

According to the eco-alarmists of the Seventies, there wasn't supposed to be any oil industry to be a stooge of by now. The oil was meant to run out by 2000. Being in the pocket of the oil companies should be about as lucrative as being in the pocket of the buggy-whip manufacturers. But somehow the environmental doom-mongers never learn - so concerned about reducing everybody else's toxic emissions, but determined to keep their own going at full blast.

 

 

depois estou certo que brevemente chegará o dia em que conseguiremos fazer fusão do hidrogénio de uma forma relativamente acessível, e onde o gasto de energia para a sua produção será muito menor, e quando esse dia chegar, TODAS as necessidades de energia serão satizfeitas, porque será inesgotável.

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Ufff ddddddddddddddddddd----teeecccttttooorrrr ... vou fazer um pouco de Orson Wells ...

 

 

Tas no meio da cidade, acordas e estas num colapso economico (imagina-te a divagar estilo freak dos oculinhos da twilight zone), o que sabes fazer para te auto-sustentar ?

 

 

Claro que mais de metade do texto tao pouco acho factivel, ate mais completo e menos, como tu dizes "Emo" existem melhores textos ... acho que estamos na secçao "tertulias" ou nao ? ,,, Entao "tertuliemos" por ai fora :)

 

 

(640KB sao mais que sufientes para correr um "PC" caseiro")

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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" e se ... "

http://www.oism.org/news/s49p1352.htm

 

According to the eco-alarmists of the Seventies, there wasn't supposed to be any oil industry to be a stooge of by now. The oil was meant to run out by 2000. Being in the pocket of the oil companies should be about as lucrative as being in the pocket of the buggy-whip manufacturers. But somehow the environmental doom-mongers never learn - so concerned about reducing everybody else's toxic emissions, but determined to keep their own going at full blast.

 

 

depois estou certo que brevemente chegará o dia em que conseguiremos fazer fusão do hidrogénio de uma forma relativamente acessível, e onde o gasto de energia para a sua produção será muito menor, e quando esse dia chegar, TODAS as necessidades de energia serão satizfeitas, porque será inesgotável.

 

:closedeyes:

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muito jeitosa a carta do futuro sim sr...

 

então e os Aliens pa? não ha aliens? B)

 

* pena ele se ter esquecido de enviar os numeros do euromilhoes dos ultimos 100 anos,

eu tornar-me ia podre da rico e salvaria a humanidade...

 

agora asério: eu detectei um certo padrão... anti-globalização e anti-americanos no autor desta carta, o que embora

eu tambem concorde com o conteudo, e isto serve essencialmente para alarmar as pessoas... a verdade é que a evolução é isto mesmo...

é impossivel alterar o que está a ser feito... por mais que as pessoas sejam todos os dias confrontadas com isto, mantem a sua postura consumista,

e de vida boemia... que tanto gostam!

 

pegando nos argumentos principais... o que eu faria se fosse daqui a 100 anos com estas condições a nivel de sociedade no mundo...

 

eu julgo que o melhor seria viver numa especie de ilha... afastada de tudo o resto de mau que a sociedade se tornara e ser autosuficiente com um grupo de pessoas intelectualmente evoluidas a volta...

 

uns paineis fotovoltaicos... para a musica a noite... uma horta para a maria do piercing plantar coives, e uma palmeira para o quim rasta estar a sombra

:rolleyes:

 

a casa podia ser de madeira e a cama de palha!

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" Antigamente o medico levava milho e ficava todo contente "

 

Antigamente o medico trabalhava onde e quando lhe apetecia, e a maior parte "resignava-se" a alta sociedade, os outros que atendiam toda a gente geralmente desempenhavam funcoes paralelas tais como sapateiro/dentista/alcolico profissional ... o mais estranho e que em alguns paises isto nao mudou muito como e o caso dos EUA onde se nao tens $$$ nao tens direito a saude, pais civilizado HEIN! (Nao quero dizer que o sistema de saude dos restantes paises esteja muito melhor).

 

Recordei-me do "Sapateiro" porque a minha primeira visita a um "dentista" foi mesmo a um sapateiro e entre coser solas la me deu o jeitinho para tirar o dente :) (Nota em tempos nao muito longiquos um problema num dente era resolvido SEMPRE com retirar mesmo que fosse uma simples infeccao que hoje em dia a tua pasta de dentes pode basicamente resolver).

 

Agora sim, ignora(em) tudo o que disse em cima se te referias a "medico" como figura expressiva, os que eu "considero" verdadeiros medicos, os proprios que estudavam as plantas e passavam de geracao em geracao a informacao de como curar, que eram respeitados de tal modo dentro da comunidade que nao se tinham de preocupar com comida ou alojamento (ainda hoje em dia em terras mais "pequenas" e habitual as pessoas levarem a casa do "Sor Doutor" ofertas apos um "servico").

 

Nao ha maus medicos ... ha maus professores/pessoas ;) (claro que compreendo que as vezes com turnos duplos ou triplos o minimo que lhes apeteca seja dizer "bom dia".)

 

Aproveito para lancar outra pergunta:

 

Se toda a base de medicamentos actuais esta baseada nestes "senhores" que estudavam as plantas, porque nos e omitida esta informacao de como fazer as coisas ?¿ Nao sera uma maneira de criar dependencia de uma "entidade" ?¿ Criar um problema para que possam oferecer uma solucao($$) ?¿ Aproveitando o topico em cima da cannabis, e nao indo para caminhos de legalizacao, tentem apontar 3 coisas mas que o "consumo" de cannabis provoque (quero coisas com base, nada de barbaridades como .. "se fumares muito vai-te cair a pilinha" ou "e prejudicial a saude do meu frigorifico").

 

Esta pergunta vem na base que muitas pessoas hoje em dia gastam grande parte do seu ordenado em medicamentos que na "origem" por vezes nao passa do par de centimos ... e a grande maioria dos processops laboratoriais pode ser perfeitamente desempenhada em casa (os "medicos" fazem-no ha anos sem problemas).

 

Ninguém sabe o que está a fazer neste mundo, não sabe do que faz parte, não consegue imaginar o que está a ser perpetuado. Não procura.

 

Ninguém quer pensar. A maquina patrocina o prazer, e quando alguém se rí estupidamente alguém do outro lado está a sofrer com esse riso. Espera-lhe o mesmo.

 

 

 

Esta mulher tem um conhecimento muito fora do comum. Tenho o titulo deste livro, mas ainda não o vi.

 

Naomi Klein - La miseria planeada

Tiago

Fala com as pessoas.

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... acho que estamos na secçao "tertulias" ou nao ? ,,, Entao "tertuliemos" por ai fora

 

calma eu não estou a criticar o texto, acho k está no sítio certo, só questiono o conteúdo, ou esta táctica de intimidação. Não há que ter medo.

Este planeta já sofreu um embate de um meteoro que dizimou toda a vida animal e vegetal, e no entanto, cá estamos. Se há uma coisa que temos de aprender deste facto é que a natureza é infinitamente mais poderosa que nós seres humanos.

E esta mania de acharmos que somos uma ameaça para a natureza tem que ter limites, só pode ser um complexo de superioridade nosso, porque a vida ou natureza encontra sempre um caminho, não há nada a temer.

Num espaço de 100 anos passou-se da descoberta da electricidade, a uma viagem á Lua por mais incrível e discutível que isso possa parecer.

Não podemos é cair nesta paranóia do medo, porque é a mãe de todas as desgraças, basta lembrar os tempos da inquisição.

 

o que sabes fazer para te auto-sustentar ?

 

Aprendo e adapto-me, como toda a gente, não interessam as circunstâncias, o ser humanos adapta-se ás condições mais duras, ás temperaturas mais exigentes ou ás condições sociais mais difíceis, mas adapta-se.

Mas é um erro premeditar as coisas e viver num jugo de desgraça e medo senão damos por nos como aquele grupo de russos que sairam agora de um buraco ao fim de 30 anos porque pensavam que o mundo tinha acabado.

Tudo bem são opções, cada um sabe de sí, mas acho que não se deve cair na tentação do medo, porque pode-nos paralizar.

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Assim gosto mais D-tector :) Desculpa tambem se nao me expliquei bem hummm ;)

 

Hoje a pensar nisto decidi fazer duas coisas:

 

Ir ao supermercado. e que poderia comprar só com 1€ para fazer 1 refeiçao ?» Cheguei á conclusao que 1€ (ja quase de si obvia) que nao podemos ter uma refeiçao "completa" por 1€, minimo que consegui "organizar" rondava mais perto dos 4€.

Isto sao perto dos 800 antigos escudos, apesar de jovem eu cheguei ainda a comer em restaurantes por menos :)

 

O segundo ponto foi que hoje quando ia para o centro da cidade ao passar ali junto a uma churrasqueira o cheirinho de um bom franguinho fez eco aqui pelo estomago, e perguntei-me, qual será a diferença entre preparar um prato completo comprando as coisas no supermercado, ou indo simplesmente a churrasqueira?

 

O prato consistiu em:

 

Salada: Alface, tomate, ovo, cebola, uma pisca de atum, azeitonas verdes sem caroço

Meio franguito assado.

Uma "dose" de batatas fritas.

 

No supermercado:

 

Alface: Quantidade minima 1 unidade - Aproximadamente 2€

Tomate: 2 tomatinhos para salada - Aproximadamente 1.5€

Ovo: So 1 Ovo (cozido) - 1.80€ Meia duzia - Aproximadamente 0.30 Cent

Cebola: - Aproximadamente 0.5€

Uma pisca de atum: (Bem so se pode comprar uma latinha nao e?) 1.10€

Azeitonas (Idem uma latinha) : 1.10€

Meio franquito: 4.8€/kg estimemos um pequenino e dividimos pela metade: Perto dos 2.5€

Batatas fritas: 1Kg pre-fritas 0.90€

 

11.40€ Mas pomos 12.00€, afinal sempre vamos gastar agua, gas e condimentos para cozinhar :)

 

Na churrasqueira (onde terminei por comprar porque perdi a vontade de cozinhar):

 

Salada (suficiente para o resto do fim-de-semana): 2.30€

Meio franquito: 4€ (tres peças cortadas)

1 Dose de batatas fritas: 1.5€ (que enche na totalidade um pequeno "tupper")

 

7.80€ E fico, depois de comer com outras tres refeiçoes completas para mim sozinho :D ...

 

 

E quem diria que comer fora sai mais economico e pratico em alguns tipos de alimentos ? :D

"Todo termina un dia, quedaras para siempre en mis recuerdos mas wapos hermano, has luchado conmigo campeon." Miguel C. 1980-2008

 

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#The Unix Guru's View of Sex

unzip ; strip ; touch ; grep ; finger ; mount ; fsck ; more ; yes ; umount ; sleep

 

Tenho uma dor na zona bolsal e uma "artrose ciática" no neurónio esquerdo ... so PISS OFF ^-^

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  • 1 month later...
... acho que estamos na secçao "tertulias" ou nao ? ,,, Entao "tertuliemos" por ai fora

 

calma eu não estou a criticar o texto, acho k está no sítio certo, só questiono o conteúdo, ou esta táctica de intimidação. Não há que ter medo.

Este planeta já sofreu um embate de um meteoro que dizimou toda a vida animal e vegetal, e no entanto, cá estamos. Se há uma coisa que temos de aprender deste facto é que a natureza é infinitamente mais poderosa que nós seres humanos.

E esta mania de acharmos que somos uma ameaça para a natureza tem que ter limites, só pode ser um complexo de superioridade nosso, porque a vida ou natureza encontra sempre um caminho, não há nada a temer.

Num espaço de 100 anos passou-se da descoberta da electricidade, a uma viagem á Lua por mais incrível e discutível que isso possa parecer.

Não podemos é cair nesta paranóia do medo, porque é a mãe de todas as desgraças, basta lembrar os tempos da inquisição.

 

 

 

o que sabes fazer para te auto-sustentar ?

 

Aprendo e adapto-me, como toda a gente, não interessam as circunstâncias, o ser humanos adapta-se ás condições mais duras, ás temperaturas mais exigentes ou ás condições sociais mais difíceis, mas adapta-se.

Mas é um erro premeditar as coisas e viver num jugo de desgraça e medo senão damos por nos como aquele grupo de russos que sairam agora de um buraco ao fim de 30 anos porque pensavam que o mundo tinha acabado.

Tudo bem são opções, cada um sabe de sí, mas acho que não se deve cair na tentação do medo, porque pode-nos paralizar.

 

Num espaço de 100 anos inventaram as bombas atómicas, de hidrogénio, a internet muitas coisas e outras que ainda de que não ouvimos falar... à lua nunca lá foi ninguém, e o "dinheiro" gasto para por astronautas no espaço, assim como o utilizado para fazer guerra é o nosso fim. O espaço é muito frio e a guerra é uma tortura para modificar o ser e transforma-lo em algo ainda mais diferente.

 

É "importante" não cair no medo, mas mais importante é perceber se ele é real, ou não.

 

O colapso não é só económico ohoh, antigamente se havia um fogo as pessoas punham-se todas ao trabalho a apaga-lo.

Hoje, uma parte das pessoas são meros espectadores de televisão. Tudo o que lhes mete minimamente medo, deixa-os imóveis fisicamente e no pensamento.

 

A poluição infiltra-se dentro de todos os humanos, logo esqueçam as "raças perfeitas" dos "ricos", no futuro.... só se for a maquilhagem perfeita....

 

O sistema de ilusões está tão enrredado que a resposta das pessoas aos acontecimentos vai ser imprevisível, não faço a mínima ideia até que ponto as pessoas confiam na "verdade" que lhes é dita...

 

a taxa de inflação é de 5-6% ao ano, não porque as coisas aumentem de preço, mas porque o dinheiro perde valor à medida que é "impresso em excesso" para os ricos o usarem....

 

 

As drogas são um monopólio das farmacêuticas, e as que andam não rua estão cheias de lixo para mais tarde ou mais cedo levarem os putos para o hospital.

 

Um livro do Noam Chomsky fala deste conceito " O controlo da dor por parte do estado ". O estado (farmacêuticas... é tudo igual) reserva para sí a produção de tudo o que possa tirar a dor.....

 

O colapso, a decadência dos seres é forçada, são desorientados por todo o tipo de barreiras, e ao ser humilde e simples tentam convencer com a maior das simpatias o que vemos, nem sequer falam do meio para chegar ao fim à maioria, mas o fim é mesmo o meio, é viver a vida com todos em paz e pensar em não destruir para os seus filhos o que o mundo lhe deu para sí, pelo menos...

 

" Tanto pensamento humano, e o rio está poluído. Nele crescem apenas ervas desprovidas de beleza e fruto. "

Será necessário saber pensar ?

 

As casas são sem duvida mais confortáveis, podemos viajar mais facilmente, mas temos o mesmo teatro em todo o lado e a beleza querem que seja propriedade sua, ou que seja destruída para ninguém a ver.

 

Manter as pessoas na ignorância sobre o que acontece realmente no mundo é bom para alguém ?

Tiago

Fala com as pessoas.

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Bom texto Spock.

Não deixa de conter bons argumentos para justificar como tudo chegou ao tempo dele...Do Richard Heinberg !!

Fiquei a pensar nisso...

E nos posts seguintes..

Bom Tópico.

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Boas

 

Estive a ler com atenção e encontrei muita "ficção científica", algumas "verdades" "intenções" e um "alvo".

Esta é a minha interpretação... E poderá não ser a mais correcta.

 

Vejamos

 

"Passei a maior parte da minha vida tentando exercer a carreira de historiador, mas as circunstâncias obrigaram-me a aprender e a praticar as técnicas de agricultor, respigador, guerrilheiro, engenheiro – e actualmente físico."

 

Acredito...

 

"Claro, havia os reactores nucleares (credo, aquelas coisas transformaram-se em pesadelos!), mas gastava-se tanta energia na sua construção e desmantelamento, que a energia que produziam durante toda a sua vida útil quase não compensava em termos de energia."

 

Hummm...

Será ??? Pois a mim parece-me uma das vias possíveis!! Com sistemas de segurança como deve ser...

 

"A energia solar foi uma boa ideia; o seu maior inconveniente foi ser incapaz de satisfazer os hábitos da gula energética das pessoas."

 

É uma observação razoável.

 

"Na era em que nasci, os comentadores costumavam comparar a economia global a um casino. Algumas pessoas ganhavam triliões de dólares, euros e ienes negociando no futuro das moedas, das grandes empresas e das mercadorias.

Na verdade, nenhuma dessas pessoas fazia nada de útil; limitavam-se a fazer as suas apostas e, em muitos casos, a recolher lucros colossais. Se acompanharem a cadeia económica, verão que esse dinheiro todo estava a sair dos bolsos das pessoas comuns ... mas isso é outra história."

 

Será que não tem razão?? E se sim, quem serão ??

 

 

"Disseram às pessoas que estavam a fazer tudo para proteger o seu “Modo de Vida Americano”. Mas não havia nada à superfície da Terra que pudesse ter conseguido isso. O Modo de Vida Americano é que era o verdadeiro problema!"

 

Aqui denunciou-se!!

 

"Durante um ano ou dois ou três, só temos chuva. Depois, há seca nos cinco ou seis anos seguintes. Não é um simples contratempo; é uma ameaça de morte. Este é mesmo um dos factores que levou à dramática redução da população humana durante este último século."

 

Novamente a falar de situações possíveis.

 

"Façam o que puderem. Mudem a história! E enquanto metem mãos à obra, sejam amáveis uns com os outros. Não considerem nada nem ninguém como garantido."

 

Quanto a isto não tenho nada a acrescentar

 

É um texto interessante sem dúvida, e na minha opinião não está completamente desfasado das tendencias actuais da sociedade...

Dá que pensar!!

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  • 4 months later...

Isto de achar os melhores recursos sem destruir tudo à volta é muito importante. Mais actividades económicas menos destrutivas e que criem bem estar e consciência, melhor aproveitamento da energia que a natureza dá e melhores formas de transformação da mesma.. ... muitas mudanças e em todo o mundo..

 

...mas só dá mesmo para ajudar os outros se nos conseguir-mos ajudar a nós próprios também.. as ideias têm que surgir. A fabrica de cimento deve continuar a trabalhar, mas podíamos "especializar" muito bem as pessoas para fazerem tudo melhor... pelo menos neste país....

 

... os professores que façam uns "brainstormings " com os alunos..

Tiago

Fala com as pessoas.

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